AVES DE RAPINA
A ave ganhou a injusta fama de caçadora de galinhas. Hoje é caçada por fazendeiros e se encontra ameaçada de extinção
por Afonso Capelas Jr.
Eduardo Pio Carvalho
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Eduardo Pio Carvalho</p>
A preferência por habitats abertos torna a águia-cinzenta (Urubitinga coronata) mais vulnerável à caça
Com mais de 1,80 metro de envergadura nas asas, a incrível força da
águia-cinzenta – ela pode voar grandes distâncias com um tatu adulto em
suas garras – não tem sido suficiente para salvar a espécie da extinção.
A ave de rapina já foi encontrada desde o Rio Grande do Sul até o norte
do Brasil.
Hoje, é raro avistá-la – estima-se uma população menor que mil
indivíduos. “A fragmentação dos ecossistemas é a causa de seu declínio,
além da perseguição humana”, diz o engenheiro ambiental Eduardo Pio
Carvalho, da S.O.S. Falconiformes.
No interior, as águias-cinzentas são mortas por fazendeiros que temem a
captura de suas galinhas por essas aves. “Nunca foram registrados
ataques”, esclarece Carvalho. “São confundidas com gaviões comuns.” Ao
contrário, as águias-cinzentas são úteis: predadoras de serpentes,
controlam as populações de cascavéis, que atacam rebanhos, galinheiros e
até pessoas.
FONTE: Revista National Geographic Brasil
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