Pico da Neblina
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Pico da Neblina | |
Pico da Neblina | |
Altitude | 2.994 m (9.822 pés) |
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Proeminência | 2.886 m Posição: 112 Cume-pai: Ritacuba Blanco |
Localização | Brasil (município de Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas) |
Cordilheira | Serra do Imeri, Planalto das Guianas |
Primeira ascensão | 1965 por expedição do Exército Brasileiro |
Rota mais fácil | De São Gabriel da Cachoeira ao rio Iazinho por estrada, e via fluvial pelo Iazinho, rio Ia, rio Caburaí e rio Tucano, e vereda na selva pelos campos Tucano, Bebedouro Novo e Garimpo do Tucano), escalada final |
O Pico da Neblina, localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil com 2993,78 metros de altitude (medição revista por satélite/GPS pelo IBGE em 2004). Dá nome ao Parque Nacional do Pico da Neblina, onde está situado. Localiza-se no município de Santa Isabel do Rio Negro, mas a cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira. O ponto mais alto propriamente dito situa-se a meros 687 metros da fronteira com a Venezuela no Pico 31 de Março, conforme determinado por uma comissão demarcadora de fronteiras em 1962.[1]
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[editar] O pico
Em 1965 o topógrafo José Ambrósio de Miranda Pombo mediu a altitude do pico da Neblina como sendo de 3.014 metros e a do vizinho pico 31 de Março em 2.992 metros. Em 2005 o cartógrafo Marco Aurélio de Almeida Lima, membro da expedição do Projeto Pontos Culminantes do IBGE e do Instituto Militar de Engenharia (IME), tirou as novas medidas após 36 horas de medição usando um aparelho de GPS. A nova medição determinou que o pico era aproximadamente 20 metros mais baixo do que se pensava.
O início da trilha acontece na boca do Igarapé Tucano, próximo à aldeia ianomâmi de Maturacá, a cerca de 800 km de Manaus. É necessário subir o rio Cauaburi em voadeiras (velozes canoas de alumínio com motor de popa), até o Igarapé Tucano, início da caminhada. Depois de quatro dias de caminhada, andando uma média de 4 a 5 horas por dia, chega-se ao ponto mais alto do relevo brasileiro, onde se encontram várias espécies endêmicas, principalmente plantas de pequeno porte. O nome "Pico da Neblina" deve-se ao fato do mesmo se encontrar praticamente o ano todo coberto de nuvens.
O Pico da Neblina teria sido descoberto na década de 1950 pelo então comandante Mário Jucá, da Panair do Brasil, ao sobrevoar o pico num raro momento em que ele não estava encoberto pela neblina, numa época que se acreditava ser o Pico da Bandeira o ponto mais alto do Brasil. Na época não existiam instrumentos de precisão como o GPS, porém o comandante teria chegado a essa conclusão baseado apenas no altímetro de sua aeronave. Porém, se para os brasileiros o pico era desconhecido, para os venezuelanos ele já era conhecido anteriormente como Cerro Jimé, e a área da montanha já tinha sido visitada em 1954 numa expedição do eminente ornitologista venezuelano (filho de americanos) William H. Phelps, Jr. Em sua homenagem, o pico às vezes é chamado de Cerro Phelps na Venezuela.
[editar] Clima e vegetação
Plantas de grande porte e vegetação mais fechada (floresta equatorial) só são comuns até os 1000 m de altitude; dos 1000 m até aos 1700 m há arvores de médio e pequeno porte, onde a vegetação é mais aberta, e a partir dos 1800 m só há vegetação rasteira (vegetação de altitude).
No topo do pico, a temperatura chega a 20 °C durante o dia e cai para 6 °C à noite.[2]
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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