terça-feira, 29 de junho de 2010

PICO DA NEBLINA ( Brasil - AMÉRICA DO SUL)

Pico da Neblina

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Pico da Neblina
Pico da Neblina

Pico da Neblina
Altitude 2.994 m (9.822 pés)
Proeminência 2.886 m
Posição: 112
Cume-pai: Ritacuba Blanco
Localização Brasil (município de Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas)
Cordilheira Serra do Imeri, Planalto das Guianas
Primeira ascensão 1965 por expedição do Exército Brasileiro
Rota mais fácil De São Gabriel da Cachoeira ao rio Iazinho por estrada, e via fluvial pelo Iazinho, rio Ia, rio Caburaí e rio Tucano, e vereda na selva pelos campos Tucano, Bebedouro Novo e Garimpo do Tucano), escalada final
O Pico da Neblina, localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil com 2993,78 metros de altitude (medição revista por satélite/GPS pelo IBGE em 2004). Dá nome ao Parque Nacional do Pico da Neblina, onde está situado. Localiza-se no município de Santa Isabel do Rio Negro, mas a cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira. O ponto mais alto propriamente dito situa-se a meros 687 metros da fronteira com a Venezuela no Pico 31 de Março, conforme determinado por uma comissão demarcadora de fronteiras em 1962.[1]

Índice

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[editar] O pico

Em 1965 o topógrafo José Ambrósio de Miranda Pombo mediu a altitude do pico da Neblina como sendo de 3.014 metros e a do vizinho pico 31 de Março em 2.992 metros. Em 2005 o cartógrafo Marco Aurélio de Almeida Lima, membro da expedição do Projeto Pontos Culminantes do IBGE e do Instituto Militar de Engenharia (IME), tirou as novas medidas após 36 horas de medição usando um aparelho de GPS. A nova medição determinou que o pico era aproximadamente 20 metros mais baixo do que se pensava.
O início da trilha acontece na boca do Igarapé Tucano, próximo à aldeia ianomâmi de Maturacá, a cerca de 800 km de Manaus. É necessário subir o rio Cauaburi em voadeiras (velozes canoas de alumínio com motor de popa), até o Igarapé Tucano, início da caminhada. Depois de quatro dias de caminhada, andando uma média de 4 a 5 horas por dia, chega-se ao ponto mais alto do relevo brasileiro, onde se encontram várias espécies endêmicas, principalmente plantas de pequeno porte. O nome "Pico da Neblina" deve-se ao fato do mesmo se encontrar praticamente o ano todo coberto de nuvens.
O Pico da Neblina teria sido descoberto na década de 1950 pelo então comandante Mário Jucá, da Panair do Brasil, ao sobrevoar o pico num raro momento em que ele não estava encoberto pela neblina, numa época que se acreditava ser o Pico da Bandeira o ponto mais alto do Brasil. Na época não existiam instrumentos de precisão como o GPS, porém o comandante teria chegado a essa conclusão baseado apenas no altímetro de sua aeronave. Porém, se para os brasileiros o pico era desconhecido, para os venezuelanos ele já era conhecido anteriormente como Cerro Jimé, e a área da montanha já tinha sido visitada em 1954 numa expedição do eminente ornitologista venezuelano (filho de americanos) William H. Phelps, Jr. Em sua homenagem, o pico às vezes é chamado de Cerro Phelps na Venezuela.

[editar] Clima e vegetação

Plantas de grande porte e vegetação mais fechada (floresta equatorial) só são comuns até os 1000 m de altitude; dos 1000 m até aos 1700 m há arvores de médio e pequeno porte, onde a vegetação é mais aberta, e a partir dos 1800 m só há vegetação rasteira (vegetação de altitude).
No topo do pico, a temperatura chega a 20 °C durante o dia e cai para 6 °C à noite.[2]

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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