quarta-feira, 10 de novembro de 2010

REINO VEGETAL OU PLANTAE ( Botânica ) "Segunda Parte"

Diversidade

Existem cerca de 350.000 espécies de plantas, definidas como plantas com semente, briófitas, fetos e seus semelhantes. Por volta de 2004, cerca de 287.655 espécies tinham sido identificadas, das quais 258.650 são plantas com flor, 16.000 briófitas, 11.000 fetos e 8.000 algas verdes.
Diversidade das divisões de plantas existentes
Grupo Divisão Nome comum No. de espécies vivas
Algas verdes Chlorophyta algas verdes (clorófitas) 3,800 [8]
Charophyta algas verdes (desmídeas & carófitas) 4,000 - 6,000 [9]
Briófitas Marchantiophyta hepáticas 6,000 - 8,000 [10]
Anthocerotophyta antocerotas 100 - 200 [11]
Bryophyta musgos 12,000 [12]
Pteridófitas Lycopodiophyta selaginelas 1,200 [4]
Pteridophyta fetos e cavalinhas 11,000 [4]
plantas com sementes Cycadophyta cicas 160 [13]
Ginkgophyta ginkgo 1 [14]
Pinophyta coníferas 630 [4]
Gnetophyta gnetófitas 70 [4]
Magnoliophyta plantas com flor 258,650 [15]

[editar] Filogenia das Plantas

Abaixo situa-se uma proposta de árvore filogenética para o o reino Plantae, segundo Kenrick e Crane em 1997,[16] com as alterações introduzidas para as Pteridophyta por Smith et al. em 2006.[17] As Prasinophyceae podem corresponder a um grupo basal parafilético a todas as algas verdes.
 
 

[editar] Reprodução das plantas


Inflorescência de uma Asteraceae, uma das mais evoluídas
Na maioria das espécies de plantas verdes, os indivíduos podem reproduzir-se tanto assexuada (agâmica) como sexuadamente (reprodução gâmica, ou por meio de gâmetas).[18]
Assexuadamente, as plantas se reproduzem através da separação de partes do indivíduo que podem dar origem a novos indivíduos. Neste processo, não há recombinação genética, e portanto os descendentes são geneticamente iguais aos "pais", podendo ser considerados clones de um indivíduo. A reprodução assexuada nas plantas ocorre de várias maneiras: por brotamento (ou gemulação), por fragmentação, pela formação de estolhos, e por esporulação. Na esporulação podem se formar células especiais os esporos que podem ser aplanósporos (normalmente transportados pelo vento ou por animais) ou zoósporos (móveis) com dois ou mais flagelos.
O homem tirou partido desta capacidade de reprodução assexuada nas plantas, desenvolvendo métodos especializados de multiplicação, como a estaquia, alporquia e enxertia.[19]
A reprodução sexuada nas plantas verdes ocorre normalmente com alternância de gerações, em que ocorre um esporófito (o indivíduo "adulto" nas plantas vasculares) e um gametófito – o indivíduo que produz os gâmetas – que pode ser "parasita" do esporófito, como nas espermatófitas ou ter vida independente. Nas plantas verdes aquáticas (por exemplo, as Chlorophyta e Charophyta, ou algas verdes) existe a produção de gâmetas móveis, podendo o processo ser por isogamia (gâmetas iguais) ou oogamia (gâmetas "femininos" grandes e imóveis e masculinos, móveis).

[editar] Nutrição nas plantas

Com excepção das plantas carnívoras, a maioria das plantas verdes necessita apenas de sais minerais dissolvidos em água, de dióxido de carbono e luz solar como sua nutrição. Com esses ingredientes e sua capacidade de fotossíntese, estes seres vivos autotróficos conseguem a energia e matéria necessárias para viver.[20]
Entre os elementos químicos essenciais para as plantas, chamados macronutrientes, encontram-se o nitrogénio, o fósforo, o magnésioclorofila), o cálcio, o potássio e o enxofre. Além destes elementos principais, há outros que, apesar de serem absorvidos em pequenas quantidades, são igualmente indispensáveis à saúde das plantas, como o borocobalto; estes minerais são chamados micronutrientes[21] (constituinte da e o

[editar] Biologia celular vegetal

[editar] Ecologia vegetal


Um estranho exemplar de Juniperus phoenicea
As plantas são o elo produtor de matéria orgânica da cadeia alimentar nos meios marinho, aquático e terrestre. São, portanto, o primeiro elo da cadeia, que sustenta todos os elos subseqüentes. Além de fornecer alimento a animais, fungos, bactérias e protistas, as plantas também fornecem abrigo a estes seres e a seus ovos e filhotes.
No entanto, a predação não é a única relação ecológica a que as plantas estão submetidas, existindo também relações benéficas, como as observadas entre plantas e polinizadores. Em algumas espécies, existem associações com certos insetos, como formigas, que recebem abrigo ou alimento da planta, protegendo-a, em troca, contra predadores.
Há mesmo plantas que dependem de outras plantas. Algumas famílias botânicas, constituídas por plantas parasitas, dependem da seiva de outras espécies para obter nutrientes. Existem também milhares de espécies epífitas que dependem de plantas maiores para se alojar, normalmente não causando qualquer dano ao hospedeiro.

[editar] Relações ecológicas


A dioneia, uma espécie de planta carnívora.
Inúmeros animais evoluíram junto com as plantas. Muitos animais polinizamflores em troca de alimentos sob a forma de pólen ou néctar. Muitos animais dispersam sementes, muitas vezes por comer frutos e passar as sementes em suas fezes. Mirmecófitas são plantas que evoluíram com formigas. A planta fornece uma casa e às vezes comida para as formigas. Em troca, as formigas defendem as plantas dos herbívoros e em algumas vezes das plantas concorrentes. Os resíduos dasa formigas fornecem fertilizantes orgânicos.
A maioria das espécies de plantas têm vários tipos de fungos associados aos sistemas de sua raiz em uma espécie de simbiose mutualística conhecida como micorriza. Os fungos ajudam as plantas a obterem água e nutrientes minerais do solo, enquanto a planta fornece aos fungos carboidratos produzidos na fotossíntese. Algumas plantas servem como residências para fungos endófitosNeotyphodium coenophialum, em uma espécie de festuca (Festuca arundinacea) causa danos econômicos enormes para a indústria de gado nos Estados Unidos. que protegem a planta de herbívoros através da produção de toxinas. O fungo endófito
Várias formas de parasitismo também são bastante comuns entre as plantas, desde o semi-parasitário visco, que se limita a alguns nutrientes de seu hospedeiro, mas ainda tem as folhas fotossintetizantes, até as inteiramente parasitárias orobanche e Lathraea, que adquirem todos os seus nutrientes por meio de conexões com as raízes de outras plantas, e assim não tem clorofila. Algumas plantas, conhecidas como mico-heterótrofos, parasitam fungos micorrízicos e, portanto, atuam como epiparasitas em outras plantas.
Muitas plantas são epífitas, o que significa que crescem sobre outras plantas, geralmente árvores, sem parasitá-las. Epífitas podem indiretamente prejudicar a sua planta hospedeira, interceptando nutrientes minerais e luz que a anfitriã em outra situação receberia. O peso de um grande número de epífitas pode quebrar galhos de árvores. Hemiepífitas como o estrangulador de figueiraorquídeas, broméliass, samambaias e musgos geralmente crescem como epífitas. Bromélias epífitas acumulam água nas axilas das folhas para formar um fitotelmo, complexa cadeia alimentar aquática.[22] começam como epífitas, mas acabam estabelecendo suas próprias raízes e dominando e matando seu hospedeiro. Muitas

FONTE:  Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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