segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ÁRVORES NOTÁVEIS DA FLORA MUNDIAL ( O Maior Cajueiro do mundo /Praia de Pirangi do Norte/Parnamirim- Rio Grande do Norte/BRASIL )

Maior cajueiro do mundo

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Tronco principal do cajueiro.
O maior cajueiro do mundo, também conhecido como cajueiro de Pirangi, está localizado na Praia de Pirangi do Norte no município de Parnamirim, à 12 km ao sul da capital Natal, no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500 m²,[1] com um perímetro de aproximadamente 500 m e produz cerca de oitenta mil cajus por ano.[2] O cajueiro foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.

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[editar] Crescimento da árvore

Galhos do cajueiro, produzindo novas raízes.
Vista panorâmica da árvore, cobrindo 8.500 m².
O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas. Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo. Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos começam a criar raízes, e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore. A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de dois cajueiros. O maior, que sofre da mencionada anomalia, cobre aproximadamente 95% da área do parque; existe também um outro cajueiro, plantado alguns poucos anos antes, que não sofre da anomalia.
O tronco principal divide-se em cinco galhos; quatro desses galhos sofreram a alteração genética, e criaram raízes e troncos que deram origem ao gigantismo da árvore. Apenas um dos galhos teve comportamento normal, e parou de crescer após alcançar o solo; os habitantes do local apelidaram esse galho de "Salário Mínimo". As raízes do cajueiro podem chegar a 10m de profundidade.
Em 1955, a histórica revista O Cruzeiro batizou o cajueiro de "O Polvo" e definiu o fenômeno como uma "sinfonia inacabada" de "galhos lançados em progressão geométrica". À época, a planta tinha 2 mil m2 de área. Em 1994, o cajueiro entrou para o Guiness Book.[3]
Existe um mirante no próprio cajueiro que é muito frequentado por turistas. Dele, se tem uma visão panorâmica do cajueiro e da praia de Pirangi do Norte.

[editar] Poda

Questão polêmica, a poda do cajueiro divide a opinião da população. Há os que são a favor, com o principal argumento de que com a poda realizada, o transito da Rota do Sol (um dos acessos ao litoral sul) iria fluir melhor, já que o cajueiro está invadindo a pista e criando congestionamento de transito em horários de pico. Há também os que são contra, pois defendem que se a poda for realizada, o cajueiro poderá ter comportamento inesperado e morrer, causando prejuízos ao turismo do estado.[4]

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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