Maior cajueiro do mundo
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O maior cajueiro do mundo, também conhecido como cajueiro de Pirangi, está localizado na Praia de Pirangi do Norte no município de Parnamirim, à 12 km ao sul da capital Natal, no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500 m²,[1] com um perímetro de aproximadamente 500 m e produz cerca de oitenta mil cajus por ano.[2] O cajueiro foi plantado em 1888, por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
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[editar] Crescimento da árvore
O crescimento da árvore é explicado pela conjunção de duas anomalias genéticas. Primeiro, em vez de crescer para cima, os galhos
da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio
peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo.
Observa-se, então, a segunda anomalia: ao tocar o solo, os galhos
começam a criar raízes,
e daí passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra
árvore. A repetição desse processo causa a impressão de que existem
vários cajueiros, mas na realidade trata-se de dois cajueiros. O maior,
que sofre da mencionada anomalia, cobre aproximadamente 95% da área do
parque; existe também um outro cajueiro, plantado alguns poucos anos
antes, que não sofre da anomalia.
O tronco principal divide-se em cinco galhos; quatro desses galhos
sofreram a alteração genética, e criaram raízes e troncos que deram
origem ao gigantismo da árvore. Apenas um dos galhos teve comportamento
normal, e parou de crescer após alcançar o solo; os habitantes do local
apelidaram esse galho de "Salário Mínimo". As raízes do cajueiro podem
chegar a 10m de profundidade.
Em 1955, a histórica revista O Cruzeiro
batizou o cajueiro de "O Polvo" e definiu o fenômeno como uma "sinfonia
inacabada" de "galhos lançados em progressão geométrica". À época, a
planta tinha 2 mil m2 de área. Em 1994, o cajueiro entrou para o Guiness Book.[3]
Existe um mirante no próprio cajueiro que é muito frequentado por turistas. Dele, se tem uma visão panorâmica do cajueiro e da praia de Pirangi do Norte.
[editar] Poda
Questão polêmica, a poda
do cajueiro divide a opinião da população. Há os que são a favor, com o
principal argumento de que com a poda realizada, o transito da Rota do Sol
(um dos acessos ao litoral sul) iria fluir melhor, já que o cajueiro
está invadindo a pista e criando congestionamento de transito em
horários de pico. Há também os que são contra, pois defendem que se a
poda for realizada, o cajueiro poderá ter comportamento inesperado e
morrer, causando prejuízos ao turismo do estado.[4]
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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