Arqueano
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P r é - C a m b r i a n o |
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éon Proterozoico |
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• Neoproterozoico | |
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éon Arqueano |
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éon Hadeano |
Na escala de tempo geológico, o Arqueano ou Arcaiqueano (antes Arqueozóico) é o éon que está compreendido aproximadamente entre 3,85 bilhões de anos e 2,5 bilhões de anos atrás. O éon Arqueano sucede o éon Hadeano e precede o éon Proterozóico.
Índice[esconder] |
[editar] Subdivisões
Divide-se nas Eras (da mais antiga para a mais recente).
Éon | Era | M. anos |
---|---|---|
Arqueano | Neoarqueano | 2.800 |
Mesoarqueano | 3.200 | |
Paleoarqueano | 3.600 | |
Eoarqueano | 3.800 |
[editar] A Terra Arqueana
No começo do Arqueano, o fluxo de calor da Terra era aproximadamente três vezes maior que é hoje, e era ainda duas vezes o nível corrente no começo do Proterozóico.
O calor extra pode ter sido remanescente da acreção planetária, da
formação do núcleo de ferro, e parcialmente causado pela maior produção
radioativa de núcleos atômicos de vida curta, tais como urânio-235.
Apesar de alguns poucos grãos minerais conhecidos serem mais antigos,
as mais velhas formações rochosas expostas na superfície da Terra são
arqueanas. As rochas arqueanas são provenientes da Groenlândia,
do Escudo Canadense, Austrália ocidental e África meridional. Apesar de
os primeiros continentes terem se formado durante este éon, rochas
dessa idade compõem apenas 7% dos crátons atuais do mundo; mesmo
considerando a erosão e a destruição de formações passadas, a evidência
sugere que apenas 5-40% da crosta continental atual formou-se durante o
Arqueano.
A maioria das rochas arqueanas que existem são metamórficas e ígneas,
o grosso das últimas intrusivas. A atividade vulcânica era
consideravelmente maior que hoje, com numerosos pontos quentes e vales
de rachadura, e erupção de lavas incomuns como as comatitas. Rochas
ígneas intrusivas como as grandes fatias fundidas e volumosas massas
plutônicas de granito e diorito, intrusões em camadas máficas a
ultramáficas, anortositos e monzonitos conhecidos como sanuquitóides
predominam por todos os remanescentes cratônicos cristalinos da crosta
arqueana que existem hoje.
Em contraste com o Proterozóico, as rochas arqueanas são com
freqüência sedimentos de água profunda pesadamente metamorfizados, tais
como grauvacas, lamitos, sedimentos vulcânicos e formações de ferro em
bandas. Rochas carbonadas são raras, indicando que os oceanos eram mais
ácidos do que durante o Proterozóico, devido ao dióxido de carbono
dissolvido. Cintos de pedra verde são típicos das formações arqueanas,
consistindo de rochas metamórficas alternadamente de alto e baixo grau.
As rochas de alto grau eram derivadas de arcos de ilhas vulcânicas,
enquanto as de baixo grau representam sedimentos do fundo do mar
erodidos de arcos de ilhas vizinhas e depositados numa bacia adjacente.
Em suma, cintas de pedra verde representam protocontinentes suturados.
Não houve grandes continentes até tarde no Arqueano; pequenos
protocontinentes eram a norma, impedidos de coalescer em unidades
maiores pela alta taxa de atividade geológica. Esses protocontinentes
félsicos provavelmente se formaram em pontos quentes ao invés de zonas
de subdução, a partir de uma variedade de processos: diferenciação ígnea
de rochas máficas para produzir rochas intermediárias e félsicas, magma
máfico fundindo mais rochas félsicas e forçando a granitização de
rochas intermediárias, fusão parcial de rochas máficas, e alteração
metamórfica de rochas sedimentares félsicas. Tais fragmentos
continentais podem não ter sido preservados se eles não eram flutuantes
ou afortunados o bastante para evitar zonas de subdução energéticas.
As temperaturas parecem ter sido próximas dos níveis modernos, com águadióxido de carbono. A atmosfera era então rica desse gás, e praticamente sem oxigênio.
líquida presente, devido à presença de rochas sedimentares dentro de
certos gneisses altamente deformados. Astrônomos pensam que o sol era
cerca de um terço menos quente, o que contribuiria para baixar as
temperaturas globais em relação ao que de outra forma seria esperado.
Pensa-se que esse efeito era contrabalançado por quantidades de gases de
efeito estufa maiores do que as verificadas mais tarde na história da
Terra. A ausência de grandes continentes impediria o consumo elevado de
dióxido de carbono, através do intemperismo das rochas. A falta de
organismos clorofilados também evitaria o consumo de
[editar] Vida Arqueana
A vida provavelmente esteve presente por todo o Arqueano, mas deve ter sido limitada a simples organismos unicelulares não nucleados, chamados procariontes, pois não há fósseis de eucariotos tão antigos. Fósseis de tapetes de cianobactérias (estromatólitos)
são encontrados por todo o Arqueano, tornando-se especialmente comum
mais tarde no éon, enquanto uns poucos fósseis prováveis de bactérias
são conhecidos de certos depósitos de chert. Em adição ao domínio Bactéria, microfósseis de extremófilos do domínio Arquena também têm sido identificados. Não se conhecem fósseis de eucariontes, apesar de que eles podem ter evoluído durante o Arqueano e simplesmente não ter deixado quaisquer fósseis.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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