Cumbre Vieja
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Cumbre Vieja | |
Imagem de satélite da caldeira dos vulcões Taburiente e Cumbre Vieja, La Palma, nas Ilhas Canárias. (sul está acima, norte está abaixo). |
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Altitude | 1 949 m |
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Coordenadas | 28° 34′ N 17° 50′ W |
Localização | La Palma, Ilhas Canárias |
Última erupção | 1971[1] |
Cumbre Vieja é um vulcão activo situado na ilha de La Palma, arquipélago das Canárias (Espanha), com 1 949 metros de altura.[2]
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[editar] História vulcânica
La Palma é uma ilha vulcânica oceânica. Atualmente é a maior atividade vulcânica das Ilhas Canárias.[carece de fontes] Erupções históricas do Cumbre Vieja ocorreram em 1470, 1585, 1646, 1677, 1712, 1949 e 1971.
A sua última erupção
ocorreu em 1971. O vulcão encontra-se atualmente sob monitoramento
constante pelo fato de haver falhas na estrutura da ilha que o sustenta,
o que implica numa possível catástrofe, caso ocorra uma forte erupção,
que poderia causar o colapso ou desmoronamento desta ilha no leito
oceânico, provocar um super terremoto e a formação de um megatsunami de caráter global, que poderá atingir toda costa leste das Américas, a costa oeste africana e todo litoral europeu ocidental.
[editar] Ameaça futura
A British Broadcasting Corporation (BBC2 Channel) transmitiu o documentárioMegatsunami; Onda da Destruição",[3] que sugeriu que um colapso futuro do flanco ocidental da Cumbre Vieja poderia causar um "megatsunami". "
Day et al. (1999)[4] e Ward e Day (2001)[5] formularam a hipótese de que durante uma erupção em um futuro indeterminado, a metade ocidental do Cumbre Vieja - cerca de 500 km³, com uma massa de cerca de 1,5 x 1015 kg - vai colapsar catastroficamente em um enorme deslizamento gravitacional e entrar no Oceano Atlântico, gerando um fenômeno chamado de "megatsunami".
Os destroços vão continuar a viajar - como um fluxo de detritos, ao
longo do leito do oceano. A modelagem por computador indica que a onda
resultante inicial pode atingir uma amplitude local (altura) acima de
600 metros e um pico inicial de pico de altura que se aproximaria de 2 km, e viajaria a cerca de 1.000 quilômetros por hora (aproximadamente a velocidade de um avião a jato), inundando o litoral da África em cerca de uma hora, o litoral sul do Reino UnidoAmérica do Norte
em cerca de seis horas, altura em que a onda inicial teria diminuído em
uma sucessão de pequenas ondas, cada uma com cerca de 30 a 60 metros de
altura. Estas podem
aparecer algumas centenas de metros de altura e vários quilômetros de
distância, mas mantendo a sua velocidade original. Os modelos de Day et al.[4] e Ward e Day[5]
sugerem que poderia inundar até 25 km do interior dos continentes. Isso
iria prejudicar gravemente ou destruir as cidades ao longo de toda a costa leste da América do Norte. Os danos físicos levariam dezenas, se não centenas anos, para serem reparados e restaurados. As economias dos países afetados igualmente levaria vários anos para retornar aos níveis pré-inundação. em cerca de 3,5 horas, e a costa leste da
O mapeamento geológico detalhado mostra que a distribuição e a
orientação das aberturas e diques de alimentação dentro do vulcão
mudaram de um sistema de fenda tríplice (típicos da maioria dos vulcões
em ilhas oceânicas), para um composto por uma fenda única norte-sul.[6][7][8]
Afirma-se que esta reorganização estrutural é uma resposta a padrões de
estresse, associados com o desenvolvimento de uma falha de
desprendimento possível, sob a oeste do flanco do vulcão.[4][5] Siebert (1984)[9]
mostrou que tais falhas são devidas à intrusão de diques paralelos e
sub-paralelos à rachadura. Eventualmente, a estrutura se torna instável e
a falha catastrófica. Não há evidências de que a rachadura de 1949
estende-se em uma direção norte-sul ou que existe um plano de
desligamento em desenvolvimento. A pesquisa ainda está em curso.
Há controvérsias no entanto, sobre a ameaça apresentada pelo Cumbre Vieja.[10] Indicações atuais são de que os deslizamentos recentes podem ter sido graduais e, portanto, não podem gerar tsunamis, a menos que aumentem em magnitude.
Estudos de possíveis "megatsunamis" locais nas ilhas havaianas,
estabeleceram diferenças entre os períodos da onda tsunami causada por
deslizamentos de terra e pelas causadas por terremotos em zona de subducção, argumentando que um colapso similar no Havaí não comprometeria as costas da Ásia ou da América do Norte.[11]
Pesquisas de sonar em torno de muitas ilhas oceânicas vulcânicas, incluindo as Ilhas Canárias,[12] Havaí, Ilha da Reunião, entre outras, têm mapeados os fluxos de detritos no fundo do mar. Muitos destes fluxos de detritos de cerca de 100 km de comprimento e de até 2 km de espessura, e contém mega-blocos misturados com detritos mais finos.
Moore (1964)[13] foi o primeiro geólogo a interpretar tais características descritas em uma carta batimétrica para a Marinha dos Estados Unidos. O gráfico mostrou duas características que parecem se originar nas ilhas havaianas de Oahu e Molokai.
Na história, a erupção do Krakatoa
gerou um tsunami devastador, mas o dano foi local e não se propagou por
longas distâncias. Isso pode ter sido devido à geografia das áreas
confinantes da região.
Cerca de 3615 anos atrás, o vulcão de Santorini explodiu em um VEI estimado em 6. Pesquisas sugerem que a erupção gerou um tsunami que inundou a ilha de Creta, possivelmente, provocando a queda da civilização minóica.
Em 9 de julho de 1958, um terremoto e deslizamentos em na Baía de Lituya, no Alasca, gerou um "megatsunami"
com uma amplitude inicial (altura) de aproximadamente 524,256 metros,
que retirou as árvores e o solo a frente e inundou toda a baía,
destruindo três barcos de pesca ancorados lá e matando duas pessoas
(ver: Megatsunami da Baía de Lituya). Uma vez que a onda atingiu o mar aberto, no entanto, rapidamente se dissipou.
Eventos de colapso lateral em estratovulcões, semelhante à atual ameaça representada pelo flanco ocidental do Cumbre Vieja, poderiam aumentar devido aos efeitos físicos do aquecimento global sobre a Terra, enquanto o tamanho ema frequência das erupções também tendem a aumentar.[14][15]
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
2 comentários:
Eu já tinha lido sobre isso, em 2010, pois um Pesquisador da UFPB vem estudando essa possível ameaça. No entanto, só hoje vi o seu blog, que achei muito interessante.Voltarei mais vezes. Prazer em conhecê-lo!
Nota dez para vc criador do blog, esse assunto chama muito minha tenção, e pesquiso bastante, adorei !
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