Soja
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Soja | ||||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Glycine max L. |
Soja é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento tanto para humanos quanto para animais. A soja pertence à família Fabaceaefeijão, a lentilha e a ervilha. A palavra soja vem do japonês shoyu. A soja é originária da China e do Japão. (leguminosa), assim como o
O maior produtor de soja do mundo são os Estados Unidos(32%), seguido do Brasil(28%), Argentina(21%), China(7%) e Índia(4%).[1] A produção mundial de soja em 2004 foi de 190 milhões de toneladas.
O óleo
de soja é o mais utilizado pela população mundial no preparo de
alimentos. Também é extensivamente usado em rações animais. Outros
produtos derivados da soja incluem óleos, farinha, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel.
No Brasil até o século XIX a soja era plantada na Bahia,[2] em pequena escala, mas, sua disseminação pelo Brasil se deu graças aos imigrantes japoneses.[2]
A soja é uma das plantações que estão sendo geneticamente modificadas em larga escala, e a soja transgênica
está sendo utilizada em um número crescente de produtos. Atualmente,
80% de toda a soja cultivada para o mercado comercial é transgênica. A Monsanto é a empresa líder na soja geneticamente modificada.
A soja é considerada uma fonte de proteína completa, isto é, contém quantidades significativas da maioria dos aminoácidos[carece de fontes] essenciais que devem ser providos ao corpo humano através de fontes externas, por causa de sua inabilidade para sintetizá-los.
Como ilustração do poder nutritivo da soja, saliente-se o fato de que
ela é o único alimento protéico fornecido por organizações humanitárias
a africanos famélicos. Com uma alimentação exclusivamente baseada em
soja, crianças à beira da morte recuperam todo o seu peso em poucas
semanas. Esse fenômeno ocorreu em larga escala nas crises humanitárias
de Biafra (Década de 1970), Etiópia (Década de 1980) e Somália (Década de 1990). [carece de fontes]
O processo de beneficiamento da soja, incia-se com o esmagamento, no
qual basicamente se separa o óleo bruto (aproximadamente 20% do conteúdo
do grão) do farelo, utilizado largamente como ração animal.
O óleo bruto passa por um processo de refino até assumir propriedades ideais ao consumo como óleo comestível.
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[editar] Nódulos radiculares
Os nódulos radiculares são associações simbióticas entre bactérias e plantas superiores. A mais conhecida é a Rhizobium
com espécies de Leguminosas. A planta proporciona à bactéria compostos
carbonados como fonte de energia e um entorno protetor, e recebe
nitrogênio em uma forma utilizável para a formacão de proteínas. A
simbiose entre cada espécie de leguminosa e de Rhizobium é específica. Por exemplo, Glycine max, a soja,associa-se com a bactéria Bradyrhizobium japonicum.
Os rizóbios (bactérias) entram nos pêlos radicais (=da raiz), os quais
se deformam. A bactéria degrada a parede e penetra por ela; o
crescimento do pêlo é alterado, e forma-se, para dentro, uma estrutura
tubular chamada hebra de infeccão. A hebra dirige-se à base do pêlo, e
através das paredes celulares vai ao interior do córtex. As bactérias
induzem a divisão celular nas células corticais, que se tornam
meristemáticas, com alto poder de divisão celular. Quando os rizóbios
são liberados das hebras de infeccão e penetram nas células radicais,
ficam envoltos por invaginaçoes da membrana plasmática dos pêlos
radicais. Devido à continua proliferação de bacteróides (rizóbios
desenvolvidos) e células corticais, formam-se uns crescimentos tumorais
que constituem os nódulos (Raven 2003).
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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