James E. Lovelock
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James Ephraim Lovelock | |
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James Lovelock em 2005 |
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Nascimento | 26 de julho de 1919 (91 anos) |
Campo(s) | Ambientalismo |
Prêmio(s) | Medalha Wollaston (2006) |
James Ephraim Lovelock (26 de julho de 1919) é um pesquisador independente e ambientalista que vive na Cornualha (oeste da Inglaterra).
A hipótese de Gaia foi sugerida por Lovelock, com base nos estudos de Lynn Margulis, para explicar o comportamento sistêmico do planeta Terra. A Terra é vista, nesta teoria, como um superorganismo.
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[editar] Curriculum
Após estudar química e matemática na University of Manchester obteve um cargo no Medical Research Council do Institute for Medical Research em Londres.
Em 1948 obteve um Ph.D. em medicina no London School of Hygiene and Tropical Medicine. Tem conduzido pesquisas em Yale, Baylor University College of Medicine, e Harvard University.
Lovelock inventou muitos instrumentos científicos utilizados pela NASA para análise de atmosferas extraterrestres e superfície de planetas. Para Lovelock o contraste entre o equilíbrio estático da atmosfera de Marte
(muito dióxido de carbono com pouquissímo oxigênio, metano e
hidrogênio) e a mistura dinâmica da atmosfera da Terra é forte indicio
da ausência de vida naquele planeta.
Em 1958 inventou o Detector de Captura de Elétrons, que auxiliou nas descobertas sobre a persistencia do CFC e seu papel no empobrecimento da camada de ozônio.
[editar] Energia Nuclear
Em 2004, Lovelock surpreendeu ambientalistas ao afirmar que "só a energia nuclear pode deter o aquecimento global". Para ele, apenas a energia nuclear é uma alternativa realista aos combustíveis fósseis para suprir a enorme necessidade de energia da humanidade sem aumentar a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Atualmente, o cientista propõe que sejam instalados enormes tubos no
fundo do oceano. A proposta inclui um intercambio hídrico de temperatura
nos oceanos, usando as águas profundas dos golfos como agente de
transferência, procedimento que resultará no aquecimento do fundo e
esfriamento da superfície, como a água fria é mais pesada, mesmo que a
circulação do agente transferência esteja ao próprio nível do mar, a
única energia disponível, além da energia eólica, é fissão nuclear controlada.
Não existe, no mundo, nenhum parecer de biólogos em resposta ao projeto, nem a quantidade de urânio enriquecido que seria necessária.
[editar] Extinção da humanidade
Escrevendo no jornal britânico "The Independent" em janeiro de 2004, Lovelock afirma que como resultado do aquecimento global no final do século 21:
"Bilhões de nós morrerão e os poucos casais férteis de pessoas que sobreviverão estarão no Ártico onde o clima continuará tolerável"
Ele afirma que, pelo final do século, a temperatura média nas regiões temperadas aumentarão 8°C e nos trópicos até 5°C, tornando a maior parte das terras agriculturáveis do mundo inabitáveis e impróprias para a produção de alimentos.
"Temos que ter em mente o assustador ritmo da mudança e nos darmos conta de quão pouco tempo resta para agir, e então cada comunidade e nação deve achar o melhor uso dos recursos que possui para sustentar a civilização o máximo de tempo que puderem".
[editar] Ponto de não retorno
Em janeiro de 2006 afirmou no "The Independent" que "o mundo já ultrapassou o ponto de não retorno quanto às mudanças climáticas e a civilização
como a conhecemos dificilmente irá sobreviver". Ele acredita que os
esforços para conter o aquecimento global já não podem obter sucesso
completo e a vida na Terra nunca mais será a mesma.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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