Hipótese
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Uma hipótese é uma formulação provisória, com intenções de
ser posteriormente demonstrada ou verificada, constituindo uma
suposição admissível.
É a evolução da intuição à teorização e da teoria que levará à
prática, a testar as hipóteses firmadas pelo raciocínio dedutivo
implícito à teorização, com freqüência, e por motivos vários, que segue
por vias aparentemente obscuras.
As hipóteses primeiras nem sempre são definitivas e estas, quando
firmadas, nem sempre são as ideais, ainda que satisfaçam condições
momentâneas.
Na matemática, é o conjunto de condições para poder iniciar uma demonstração. Surge no pensamento científico
após a recolha de dados observados (fatos) e da conseguinte necessidade
de explicação da interrelação destes e dos fenómenos a estes
associados. É normalmente seguida de experimentação, que pode levar à
verificação ou refutação da hipótese. Assim que verificada, a hipótese
passa a se chamar postulado, podendo alcança o status de lei. O uso de "hipótese" (ou "lei") e "teoria" [1]
como sinônimos mastra-se entretanto incorreto, sendo a última definida
por conceito bem mais abrangente, no qual incluem-se as hipóteses e/ou
as leis como partes integrantes mas estas não o fazem de forma a definir
a mesma em sua íntegra.
Em outro sentido mais específico, a hipótese pode ser considerada
como um instrumento de pesquisa que medeia a teoria e a metodologia.
Formulada a partir de uma determinada ambiência teórica e diante de um
problema científico a ser resolvido, a hipótese implica a necessidade de
demonstração a partir da metodologia e da pesquisa. Deve-se ter em
vista, contudo, que, neste sentido metodológico mais restrito, a
hipótese é apenas uma formulação provisória, destinada a colocar a
pesquisa em andamento. No decorrer do processo de pesquisa ela pode ser
confirmada ou não, o que não desqualifica o papel que terá exercido para
impulsionar a pesquisa para a frente.
As hipóteses também são utilizadas amplamente nas ciências humanas, e
não apenas nas ciências exatas e nas ciências da natureza (BARROS,
2008).
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[editar] Dicas
- Observar (pontuar) não é o mesmo que elaborar hipóteses
- Não é possível provar ou refutar uma hipótese, mas confirmá-la ou invalidá-la: provar e confirmar são coisas diferentes embora divisadas por uma linha tênue. Entretanto, para as questões mais complexas, lembre-se, podem existir muitas explicações possíveis, uma ou duas experiências talvez não provem ou refutar uma hipótese.
- Existem vários testes de hipóteses. O teste de hipótese também pode tomar a forma de estudos duplo-cego, tal como saber se realmente um remédio tem efeito indutor do sono e separar os pacientes que apresentam o efeito placebo, ou seja, aqueles que, mesmo tomando pílulas de farinha, apresentaram a indução do sono. Para isso, é importante utilizar o método estatístico e também coletar dados com outros métodos de coleta. O fator que aumenta a consistência de uma experiência é que ela possa ser testada com outros métodos de coleta de dados ou informações que possam ser utilizados para testar a hipótese.
- Entenda a diferença entre uma correlação e uma relação causal. Se você confirmar a sua hipótese, que encontrou uma correlação (um relacionamento entre duas variáveis). Se outras pessoas também confirmam a hipótese, a correlação é mais forte. Mas só porque existe uma correlação não significa necessariamente que uma variável cause a outra.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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