Megatsunami
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Um megatsunami é um raro tsunami com mais de 100 metros (325 pés) de altura. Deixando de lado alguns grandes tsunamis no Alasca,
incluindo aí um de 520 m de altura, acredita-se que o último tsunami
que atingiu uma área com população ocorreu há 4000 anos. Geólogos dizem
que tal evento é causado por gigantescos deslocamentos de terra,
originados por uma ilha em colapso, por exemplo, em um vasto corpo d'água como um oceano ou um mar.
Megatsunamis podem atingir alturas de centenas de metros, viajar a 890 km/h ao longo do oceano, potencialmente alcançando 20 km ou mais terra adentro em regiões de baixa altitude.
Em oceanos profundos, um megatsunami é quase invisível. Move-se em um
deslocamento vertical de aproximadamente um metro, com um comprimento
de ondas de centenas de quilômetros. Porém, a enorme quantidade de
energia dentro deste movimento de gigantesca massa produz uma onda muito
mais alta, à medida que a onda se aproxima de águas rasas.
Terremotos
geralmente não produzem tsunamis desta escala, a não ser que eles
possam causar um grande deslocamento de terra debaixo d' água,
tipicalmente tais tsunamis têm uma altura de dez metros ou menos.
Deslocamentos de terras que são grandes comparadas à profundidade
atingem a água tão rapidamente que a água que foi deslocada não pode se
estabelecer antes que as rochas atinjam o fundo. Isto significa que as
rochas deslocam a água em velocidade total em todo seu caminho ao fundo.
Se o nível da água é profundo, o volume de água deslocado é grande e as
partes baixas estão sob alta pressão. Isto resulta numa onda que contém
grande quantidade de energia.
Algumas pessoas assumem que megatsunamis pré-históricos varreram antigas civilizações,
como um castigo do(s) deus(es), comum em muitas culturas ao redor do
mundo. Porém, isto é improvável, considerando que megatsunamis
usualmente acontecem sem qualquer aviso, atigindo apenas áreas costeiras
e não necessariamente ocorrendo após uma chuva.
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[editar] Megatsunamis históricos
A hipótese de megatsunamis foi criada por geólogos buscando por petróleo no Alasca. Eles observaram evidência de ondas altas demais em uma baía próxima. Cinco anos depois, uma série de deslocamentos de terra foi revelada como a causa destas altas ondas no Alasca.
O histórico geológico mostra que megatsunamis são muito raros, mas
que devastam qualquer coisa próxima à costa atingida. Alguns podem
devastar costas de continentes inteiros. O último evento conhecido desta
magnitude aconteceu há 4 mil anos na Ilha de Reunião, leste de Madagascar.[1]
Um megatsunami de menor magnitude aconteceu na Baía de Lituya, no Alasca, em 1958.
Tal baía possui uma profundidade de 220 metros tendo apenas 10 metros
de largura. A topologia da baía é adequada para a produção de um
megatsunami local. Um terremoto de magnitude 7.5 em 8 de julho
gerou um deslocamento de terra dentro da baía, que produziu uma onda
que varreu árvores 200 metros acima do nível normal do mar. Comparações
com fotografias anteriores ao acontecimento indicaram que várias
centenas de pés de gelo foram removidos da frente de uma geleira próxima, por uma onda de 520 metros de altura.
[editar] Ameaças de Megatsunamis
Ilhas vulcânicas como as de Reunião e as Ilhas do Havaí
podem causar megatsunamis porque elas não são mais do que grandes e
instáveis blocos de material mal agrupado por sucessivas erupções.
Evidência de grandes deslocamentos de terra foram encontradas na forma
de grande quantidade de restos subaquáticos, material terrestre que caiu
oceano adentro. Em anos recentes, cinco de tais restos foram
encontrados somente nas ilhas havaianas.
Alguns geólogos acreditam que o maior candidato para a causa do próximo megatsunami é a ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias. Em 1949, uma erupção causou o cume de Cumbre Vieja cair vários metros adentro do Oceano Atlântico. Acredita-se que a causa disto foi causada pela pressão do magmaágua
vaporizando-se presa dentro da estrutura da ilha, causando um
deslocamento da estrutura da ilha. Durante uma erupção, que estima-se
acontecerá em algum tempo nos próximos milênios, irá causar un novo
deslocamento da ilha, fazendo a metade ocidental, pesando talvez 500
bilhões de toneladas, deslocar-se catastroficamente em direção ao
oceano. Isto irá automaticamente gerar um megatsunami com ondas locais
com alturas de centenas de metros. Depois que o tsunami cruzar o
Atlântico, provavelmente irá gerar uma onda com 10 a 25 metros de altura
no Caribe e na costa
leste da América do Norte várias horas depois, gerando grandes problemas
econômicos e sociais para as populações dos países envolvidos e para a
economia global como um todo. Enquanto que potencialmente não tão
destruidor como um super-vulcão, um megatsunami seria um desastre sem
precedentes em quaisquer regiões em que esta evento ocorra. em aquecimento e
Além de pequenas vilas no Alasca, muitos lugares enfrentam a ameaça
de megatsunamis regionais, mas ainda assim potencialmente perigosos. Por
exemplo, em 1963, uma parte enorme do Monte Toc, nas montanhas ao norte de Veneza, Itália,
deslocou-se dentro de um reservatório (a represa de Vajont), produzindo
ondas de 250 metros de altura, destruindo várias vilas e matando cerca
de 2 mil pessoas. Alguns geólogos acreditam que uma grande rocha,
instável, ao norte do Lago Harrison no Vale Fraser, no sul da Colúmbia Britânica,
poderia deslocar-se dentro do lago, criando uma grande onda que
possivelmente destruiria a cidade de Harrison Hot Springs, ao sul do
lago.
No Mar da Noruega,
o deslocamento de Storegga causou um megatsunami 7 mil anos atrás.
Intensas investigações mostraram que o a probabilidade de um novo
megatsunami é mínima.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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