RN terá inverno rigoroso este ano
Previsão da Emparn é de fortes chuvas no
estado, abrindo a possibilidade de inundações, como em 2009
Júlio César Rocha // juliorocha.rn@dabr.com.br
Júlio César Rocha // juliorocha.rn@dabr.com.br
O Rio Grande do Norte deverá ter um inverno rigoroso como o ocorrido em 2009, quando milhares de pessoas ficaram desabrigadas e cidades inteiras foram alagadas, além de prejuízos em pontes e estradas. O alerta veio do meteorologista da Emparn, Gilmar Bistrot, durante audiência pública, realizada ontem, na Assembléia Legislativa sobre os riscos de enchentes. "Evidenciamos nos últimos 15 dias aquecimento das águas do Atlântico Sul e um esfriamento nas águas do Atlântico Norte, o que garante chuvas fortes", disse.
 Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
A
região do Vale do Açú que compreende municípios como Assu, Jucurutu,
Ipanguaçu e Alto do Rodrigues, segundo os relatórios da Emparn,
apresentam grandes possibilidades de enchentes e sangria dos
reservatórios, o que pode gerar alagamentos e inundações nos municípios.
Segundo o prefeito de Assu, Ivan Júnior, medidas paliativas para evitar
maiores danos estão sendo tomadas.
"Após as enchentes de 2008 e 2009 temos um trabalho constante com a defesa civil domunicípio e já retiramos muitas famílias que moravam em áreas de risco. Estamos com o apoio dos Bombeiros e governo do estado. Porém, só uma grande obra para conter o assoreamento que alarga as margens do rio Piranhas evitaria essa situação de risco que se repete todo ano", disse o prefeito.
Em 2008 e 2009 os municípios de Assu e Ipanguaçu, por exemplo, sofreram com as chuvas e viram mais de quatro mil pessoas ficarem desabrigadas. Além disso, centenas de casas foram destruídas ou danificadas e a agricultura, principal fonte econômica da região, foi praticamente perdida. Segundo Gilmar Bristot, as informações indicam que as autoridades governamentais, população e produtores devem iniciar o planejamento para evitar ou reduzir as consequências de um inverno rigoroso e que esse debate veio na hora certa.
O coordenador estadual da Defesa Civil, tenente coronel Josenildo Aciolly, afirmou que não se pode evitar os prejuízos causados pelas chuvas, porém medidas preventivas para minimizar possíveis danos estão sendotomadas. "Estamos atuando em trabalho conjunto com a Defesa civil dos municípios e as prefeituras. Após essa etapa, enviamos relatórios para o Corpo de Bombeiros e Secretaria de Justiça, para que sejam tomadas as devidas providências", afirmou.
O coronel explicou que nos municípios que apresentam riscos e foram visitados pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, são mapeadas as áreas de risco, cadastramento das famílias que moram nesses locais, identificação de áreas para abrigo das famílias que sofrerem danos pelas chuvas, entre outros mecanismos de alerta.
"Após as enchentes de 2008 e 2009 temos um trabalho constante com a defesa civil domunicípio e já retiramos muitas famílias que moravam em áreas de risco. Estamos com o apoio dos Bombeiros e governo do estado. Porém, só uma grande obra para conter o assoreamento que alarga as margens do rio Piranhas evitaria essa situação de risco que se repete todo ano", disse o prefeito.
Em 2008 e 2009 os municípios de Assu e Ipanguaçu, por exemplo, sofreram com as chuvas e viram mais de quatro mil pessoas ficarem desabrigadas. Além disso, centenas de casas foram destruídas ou danificadas e a agricultura, principal fonte econômica da região, foi praticamente perdida. Segundo Gilmar Bristot, as informações indicam que as autoridades governamentais, população e produtores devem iniciar o planejamento para evitar ou reduzir as consequências de um inverno rigoroso e que esse debate veio na hora certa.
O coordenador estadual da Defesa Civil, tenente coronel Josenildo Aciolly, afirmou que não se pode evitar os prejuízos causados pelas chuvas, porém medidas preventivas para minimizar possíveis danos estão sendotomadas. "Estamos atuando em trabalho conjunto com a Defesa civil dos municípios e as prefeituras. Após essa etapa, enviamos relatórios para o Corpo de Bombeiros e Secretaria de Justiça, para que sejam tomadas as devidas providências", afirmou.
O coronel explicou que nos municípios que apresentam riscos e foram visitados pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, são mapeadas as áreas de risco, cadastramento das famílias que moram nesses locais, identificação de áreas para abrigo das famílias que sofrerem danos pelas chuvas, entre outros mecanismos de alerta.
FONTE: Diário de Natal.
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