Carvão mineral
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O carvão mineral é um combustível fóssil natural extraído do subsolo por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésiobetumes[1].
Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a
forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante. sob a forma de
Com o coque e o alcatrão de hulha, seus subprodutos, é vital para muitas indústrias modernas.
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[editar] Formação do carvão
O carvão mineral foi formado pelos restos soterrados de plantas tropicais e subtropicais, especialmente durante períodos Carbonífero e Permiano.
As alterações climáticas registradas no mundo explicam por que o carvão ocorre em todos os continentes, mesmo na Antártida. Segundo a visão tradicional, os depósitos carboníferos se formaram de restos de plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir as camadas de turfa.
A elevação do nível das águas do mar ou o rebaixamento da terra
provocaram o afundamento dessas camadas sob sedimentos marinhos, cujo
peso comprimiu a turfa, transformando-a, sob elevadas temperaturas, em
carvão. Apenas o carvão de cor marrom (linhitos) têm origem estritamente
a partir de plantas.[2]
Empregam-se, em geral, dois métodos para determinar a composição dos
carvões: a "análise elementar", estabelece as porcentagens totais dos
elementos presentes (carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre e nitrogênio);
e a "análise aproximada" fornece uma estimativa empírica das
quantidades de umidade, cinza e materiais voláteis, e de carbono fixo.
Os carvões classificam-se ou ordenam-se de acordo com o seu conteúdo de
carbono fixo, cuja proporção aumenta à medida que o minério se forma. Em
ordem ascendente, os principais tipos são: linhito, que se desgasta
rapidamente, pode incendiar-se espontaneamente e tem baixo valor
calorífico; é usado sobretudo na Alemanha e na Austrália;
carvão sub-betuminoso, utilizado principalmente em estações geradoras;
carvão betuminoso, o tipo mais comum e que, transformado frequentemente
em coque tem amplo emprego industrial; o antracito, um carvão lustroso,
de combustão lenta, excelente para uso doméstico.
[editar] Consequências do uso do carvão
Embora utilizado como combustível, em Gales, na Grã-Bretanha, desde o segundo milênio a.C., o carvão só começou a ser minerado de forma mais ou menos sistemática na Europa por volta do século XIII, época em que já era conhecido dos índios norte-americanos. A primeira mina comercial de carvão da América foi aberta em Richmond.
EUA (1745), e o antracito era extraído na Pensilvânia por volta de
1770. A revolução industrial ampliou a demanda do minério, que só
reduziu no século XX, com a difusão do emprego do petróleo
como combustível. As reservas mundiais de carvão são estimadas em cerca
de sete trilhões de toneladas, o suficiente para atender a demanda
durante alguns séculos, nas taxas de consumo atuais.
A queima de carvão para obtenção de energia produz efluentes altamente tóxicos como por exemplo o mercúrio e outros metais pesados como vanádio, cádmio, arsênio e chumbo. Além disso, a libertação de dióxido de carbonopoluição na atmosfera, agravando o aquecimento global e contribuindo para a chuva ácida. Na década de 1950, a poluição atmosférica devido ao uso do carvão causou elevado número de mortes e deixou milhares de doentes em Londres, durante "o grande nevoeiro de 1952". causa
[editar] Entrepostos de carvão no Brasil
Existem doze entrepostos instalados com capacidade de armazenar 8 milhões de toneladas de carvão mineral, sendo que o de Tubarão, Santa Catarina, é para seis milhões de toneladas, ocupando uma área de 120 hectares.[3]
[editar] Maiores produtores
Os maiores produtores de carvão mineral são a China, os Estados Unidos, a Austrália, a Rússia e a Indonésia. Os maiores exportadores são a Austrália, a Indonésia, o Canadá, os Estados Unidos e a Rússia[4]
A República Popular da China, sozinha, produz quase metade do carvão
mineral do mundo, tendo produzido em 2008, 2,761 bilhões de toneladas.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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