Osama bin Laden
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Osama bin Laden أسامة بن محمد بن عود بن لادن |
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Osama em entrevista ao Daily Pakistan, do Paquistão (1997) |
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Nome completo | Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin |
Nascimento | 10 de Março de 1957 (53 anos) Riad Arábia Saudita |
Osama bin Laden[1] (em árabe أسامة بن محمد بن عود بن لادن, transl. Usāmah Bin Muhammad bin 'Awæd bin Lādin; 10 de Março de 1957) é um alegado terroristasaudita,
e um dos homens mais procurados do mundo. Também é conhecido pelos
seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin,
The Prince, The Emir, Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director.[1]
Filho de Muhammed Awad bin Laden, um imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio rei. Era o filho único da décima esposa de Muhammed bin Laden, Hamida al-Attas;
seus pais se divorciaram logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama se
casou com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos).
Índice[esconder] |
[editar] Biografia
[editar] Juventude
Quando jovem e inexperiente, participou de forma voluntária na década de 1980 do esforço jihadista no Afeganistão,
financiando e organizando grupos de árabes e acampamentos de milícias
armadas no combate aos invasores soviéticos. Existem controvérsias
quanto à ligação dos estadunidenses com Bin Laden nesse confronto.
Contudo, em entrevista em 2001, exibida no documentário Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, o príncipe Bandar Bin Sultan,
embaixador saudita nos EUA na época, afirmou ter conhecido Osama Bin
Laden na década de 80, durante o citado conflito, quando o líder
guerrilheiro veio lhe agradecer por toda a ajuda que a Arábia e os EUA
estavam dando contra os soviéticos. Posteriormente estabeleceu-se como
importante investidor no Sudão, onde iniciou, em paralelo às suas atividades empresariais, a organização que mais tarde viria a se denominar Al Qaeda,
originalmente destinada a combater a família real saudita. Bin Laden
detestava os modos ocidentalizados, perdulários, corruptos e "pouco
islâmicos" da família real. Tinha como objetivo alijá-la do poder e
implantar no país a semente do que sempre sonhou - o novo califado
islâmico. A família real, por ironia do destino, possuía grande
consideração para com a família de Bin Laden.
[editar] Repercussão
No Sudão, em
contato com outros grupos islâmicos, notadamente os de origem egípcia,
foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos,
passando a considerar também o combate ao xiitas, judeus
e ocidentais de uma forma em geral. Nesta mesma época passou igualmente
a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando,
de forma inicialmente discreta, algumas ações na Argélia e no Egito. Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do Sudão,
sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, não sem antes
apropriar-se do seu patrimônio, dilapidando as suas empresas e fazendas.
Bin Laden foi então para o Afeganistão,
quebrado, com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta
ocasião foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.
No Afeganistão,
sem as condições financeiras de outrora, passou a dedicar-se
integralmente à causa islâmica, reconstruindo gradualmente a
organização, unindo esforços com outros grupos islâmicos refugiados no
país (destaque para o grupo egípcio "Al Jihad", liderado por Ayman
al-Zawahri, que viria a se tornar o braço-direito de Bin Laden). Na caça
cada vez mais delirante aos "infiéis", elegeu então os Estados Unidos
como o grande inimigo a ser combatido - "a força maior dos cruzados".
Aproximou-se dos Talibãs, grupo ironicamente financiado pelos Estados Unidos da América e Arábia Saudita. Tornou-se amigo e confidente do seu chefe, o Mulá Omar.
Do Afeganistão planejou e coordenou ataques de grande repercussão às embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, em 1998, e ao navio de guerra USS Cole, em 2000. Em decorrência destes atentados, tornou-se o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da América. Em 2001, foi acusado pelos governo dos Estados Unidos de cometer os atentados de 11 de Setembro.
[editar] Atentados de 7 de Agosto de 1998
Em 7 de Agosto de 1998 a Al Qaeda utilizou carros-bomba para explodir duas embaixadas estadunidenses, uma no Quênia e outra na Tanzânia, matando no total 256 pessoas e ferindo 5100 pessoas. Ao ser apontado no mesmo dia pelo governo dos Estados Unidos da América, e depois pelos governos do Quênia e Tanzânia, como o principal suspeito, Osama bin Laden se tornou o terrorista mais procurado pelos Estados Unidos da América. Até esta data, era desconhecido no mundo.
[editar] Atentado de 12 de Outubro de 2000
Em 12 de Outubro de 2000 a Al Qaeda voltou a cena, perpetrando outro ataque de grande repercussão contra o navio da marinha americana USS Cole, que se encontrava atracado para reabastecimento no porto de Aden, no Iêmen. O ataque provocou a morte de 17 militares americanos, além dos dois terroristas suicidas.
[editar] Atentados de 11 de Setembro de 2001
Em 11 de Setembro de 2001 a Al Qaeda realizou um ataque terrorista , lançando aviões sequestrados contra as torres gêmeas em Nova York e contra o Pentágono, na capital americana,
provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas, oriundas de 90
países distintos. Até esta data, a Al Qaeda era um grupo terrorista
pouco conhecido pelo mundo.
Uma semana antes das eleições americanas de 2 de Novembro de 2004, no vídeo em que aparece, Bin Laden assumiu formalmente os ataques.
Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas ao
governo americano sobre a autoria dos ataques por Bin Laden, caso fossem
apresentadas estas provas este iria detê-lo e entregá-lo às autoridades
americanas. O governo estadunidense nunca apresentou publicamente tais
provas.[2] [3]
Após os ataques de 11 de setembro de 2001, o Afeganistão foi escolhido
como primeiro alvo da "cruzada contra o terror", conduzida pelo governo
de George W. Bush(filho). O suposto objetivo da operação era desmantelar
a organização terrorista Al-Quaeda, liderada pelo saudita Osama Bin
Laden.
[editar] Busca
Acredita-se que esteja escondido em algum lugar da fronteira montanhosa entre o Afeganistão e o Paquistão. O jornal francês L'Est Republicain de 23 de Setembro de 2006, baseado em informações não confirmadas do serviço secreto francês, chegou a afirmar que Bin Laden teria morrido de Tifo durante o mês de Agosto de 2006.
Em 8 de Setembro de 2007, no entanto, um novo vídeo de 30 minutos de
duração foi divulgado, demonstrando que Bin Laden está vivo e bem de
saúde. Neste vídeo ele aparece, pela primeira vez, com a barba tingida.
O governo dos Estados Unidos oferecia a recompensa de US$25 milhões de dólares a quem desse informações relevantes da localização do terrorista[2].Em 13 de Julho de 2007, a recompensa foi dobrada para US$50 milhões.[3]
[editar] Supostos vídeos
Desde 2001, diversos vídeos foram apresentados aos americanos
dizendo-se que eram atribuídos a Bin Laden. Acontece que muitos
desacreditam que seja realmente ele. [4]
13 de Dezembro - No final de Novembro, é encontrado um vídeo no leste do Afeganistão que é divulgado pelo Pentágono.
Bin Laden declara, satisfeito: "Calculamos de antemão o número de
vítimas mortais do inimigo, em função de sua posição na torre.
Calculamos que três ou quatro andares seriam atingidos. Eu era o mais
otimista de todos, devido à minha experiência".
27 de Dezembro
- A Al-Jazeera divulga um vídeo em que Bin Laden considera que "o
terrorismo contra os Estados Unidos é louvável porque está destinado a
responder à injustiça e a forçar os Estados Unidos a deixar de apoiar
Israel, que nos mata".
31 de Janeiro - A CNN
divulga fragmentos de uma entrevista feita pela Al-Jazeera em Outubro
de 2001 com Bin Laden: "A batalha já se moveu para o interior da América
do Norte. Continuaremos com esta luta até a vitória ou até que nos
reencontremos com Deus".
9 de Setembro - Osama bin Laden reivindica os atentados de 11 de Setembro, revela os nomes dos 19 autores suicidas dos atentados e lhes presta homenagem em um áudio divulgado pela Al-Jazeera.
11 de Fevereiro
- Em uma gravação de áudio divulgada pela Al-Jazeera, Laden pede apoio
ao regime iraquiano, apesar de ser "ímpio", frente à iminente invasão
americana.
16 de Fevereiro
- Bin Laden classifica o presidente George Bush de "faraó do século" e
diz que os muçulmanos têm a "possibilidade de derrotar os americanos",
em uma gravação de áudio divulgada pela Al-Jazeera.
4 de Janeiro - Al-Jazeera apresenta um gravação sonora atribuída a Osama Bin Laden na qual ele alude à captura de Saddam Hussein, em 13 de Dezembro, pelo Exército americano. Promete às monarquias do Golfo a mesma sorte que o do ex-presidente iraquiano.
29 de Outubro - Osama Bin Laden acusa o presidente George W. Bush
de negligência no dia dos atentados de 11 de Setembro de 2001 e ameaça
os Estados Unidos com mais atentados, em uma fita de vídeo difundida
pela televisão Al-Jazeera.
19 de Janeiro:
Bin Laden ameaça os Estados Unidos com novos atentados e afirma que há
operações em preparação em seu solo, mas também oferece uma "trégua de
longa duração" ao povo americano (áudio).
30 de Junho
- Bin Laden exige o presidente americano George Bush que entregue o
corpo de Abu Musab Zarqawi, morto em um bombardeio americano, à sua
família e promete que a Jihad no Iraque continuará mesmo sem ele
(áudio).
15 de Julho
- Bin Laden faz um elogio aos mártires, declarando: "Feliz aquele que
foi escolhido por Alá para ser um mártir" (extraído de vídeo cuja data
não foi determinada)
16 de Maio
- Bin Laden apelou à continuação da luta contra os Israelitas e os seus
aliados e a que os muçulmanos não desistam do território palestiniano.
Segundo noticia a Reuters, a mensagem áudio, de dez minutos, foi
difundida pela internet, num site islamita, e é atribuída ao líder do
grupo terrorista al-Qaeda, «Nós vamos continuar, se Deus permitir, a luta contra os israelitas e os seus aliados, e não vamos abdicar de um simples centímetro da PalestinaEstado de Israel, e em que o presidente dos Estados Unidos concluiu a sua visita ao país.
enquanto existir um verdadeiro muçulmano na Terra», afirma bin Laden.
Esta mensagem surgiu bem no dia em que se comemora os 60 anos de criação
do
[editar] Aparência
Em 2010, o FBI
divulgou uma imagem que seria a representação imaginada da aparência de
Bin Laden à época. Descobriu-se que se tratava da manipulaçãoGaspar Llamazares. de uma fotografia do político espanhol
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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