segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

NASA ( Agência Espacial Americana ) "Parte 3"

Telescópio Espacial Hubble

O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio que foi levado para uma órbita baixa por um ônibus espacial em abril de 1990. Recebeu seu nome em honra ao astrônomo Edwin Hubble. Apesar de não ser o primeiro telescópio espacial, o Hubble é um dos maiores e mais versáteis, e é conhecido ao mesmo tempo como uma ferramenta fundamental de pesquisa e como uma espécie de relações públicas para a divulgação da astronomia. O Hubble é uma colaboração entre a NASA e a Agência Espacial Europeia, e é um dos grandes observatórios da NASA, juntamente com o Compton Gamma Ray Observatory, o Chandra X-ray Observatory e o Spitzer Space Telescope.[33] O Hubble foi criado com um orçamento relativamente baixo de 2 bilhões de dólares e tem funcionado desde 1990, encantando cientistas e o público. Algumas de suas imagens, obtidas com o inovador Hubble Deep Field, tornaram-se famosas. [34]

[editar] Sonda Magellan


Imagem da Eistla Regio de Vênus, obtida pela Magellan

Imagem do asteroide 243 Ida obtida pela Galileu. O diminuto ponto ao seu lado é a lua do asteroide, Dactyl

Levantamento topográfico de Marte realizado pela Mars Global Surveyor
A sonda Magellan, enviada ao planeta Vênus, foi a primeira das três sondas de espaço profundo a ser lançada no Space Shuttle e a primeira nave espacial a utilizar técnicas de frenagem a ar para reduzir a sua órbita. A Magellan criou o primeiro (e atualmente o melhor) mapeamento em alta resolução com radar da superfície do planeta, equiparando-se a outros mapeamentos planetários em fotografia convencional. Missões anteriores para Vênus tinham produzido imagens de baixa resolução, identificando somente formações de dimensões continentais.

[editar] Sonda Galileu

A Galileu foi uma sonda enviada pela missão STS-34 do Ônibus Espacial em 18 de outubro de 1989, para estudar o planeta Júpiter e suas luas, chegando ao seu destino em 7 de dezembro de 1995. Apesar de problemas na antena, a Galileu realizou o primeiro sobrevoo a um asteroide, descobriu a primeira lua de um asteroide, foi a primeira nave espacial em órbita de Júpiter, e lançou a primeira sonda na sua atmosfera. A sonda orbitou ao redor de Júpiter em elipses alongadas, cada órbita durando cerca de dois meses. As diferentes distâncias oferecidas por essas órbitas permitiram à Galileu a captação de amostras de diferentes partes da extensa magnetosfera do planeta. As órbitas foram planejadas também para sobrevoar as maiores luas de Júpiter. Uma vez concluída a missão principal de Galileu, sua operação foi prolongada a partir de 7 de dezembro de 1997, fazendo uma série de ousados voos rasantes sobre as luas Europa e Io. A maior aproximação foi 180 km em 15 de outubro de 2001.
Em 21 de setembro de 2003, após 14 anos no espaço e oito anos de serviço no sistema joviano, a missão Galileu foi encerrada destruindo-se a sonda, fazendo-a mergulhar na atmosfera de Júpiter a uma velocidade de quase 50 km/s, para evitar qualquer possibilidade de contaminação das luas locais com micróbios da Terra. De particular interesse foi a documentação da crosta de gelo de Europa, que, graças à Galileu, os cientistas agora suspeitam abrigar um oceano de água salgada sob a superfície.

[editar] Mars Global Surveyor

O Mars Global Surveyor foi desenvolvido pelo Jet Propulsion Laboratory da NASA e lançado em novembro de 1996. Ele assinalou o retorno dos Estados Unidos a Marte depois de uma ausência de 10 anos. Completou a sua missão principal em janeiro de 2001 e estava em sua fase de missão estendida quando, em 2 de novembro de 2006, deixou de responder aos comandos. Em janeiro de 2007 a NASA oficialmente anunciou o fim da missão.
O Surveyor usou uma série de câmeras de alta resolução para explorar a superfície de Marte, retornando mais de 240.000 imagens ao longo de 4,8 anos marcianos, de setembro de 1997 a novembro de 2006.[35] As câmeras utilizaram três instrumentos: uma câmera de ângulo estreito que tomou em preto-e-branco imagens de alta resolução, uma grande angular em vermelho e azul na dimensão de 240 m por pixel, e outra câmera para fazer um registro global diário em 7,5 km por pixel.[36]

[editar] Programa Discovery

Discovery é um programa permanente e aberto que oferece à comunidade científica, composta por pessoas de universidades, laboratórios governamentais e das pequenas empresas, a possibilidade de montar uma equipe e planejar experimentos que complementam as investigações maiores da NASA em ciência planetária. O objetivo é alcançar resultados de qualidade através de várias missões pequenas, usando menos recursos e menos tempo. Os objetos do programa são por conseguinte variados, explorando os planetas, suas luas e pequenos corpos como cometas e asteroides. Cada experimento individual é coordenado por um investigador principal (IP), que desenvolve os objetivos científicos e os instrumentos necessários. O IP é responsável por assegurar que o custo, cronograma e os objetivos de desempenho sejam cumpridos.[37]
O programa procura manter um alto desempenho a baixo custo, no máximo 425 milhões de dólares. Nisto deve ser incluído o custo de toda a missão: concepção, desenvolvimento, veículos de lançamento, instrumentos e aparelhos espaciais, lançamento, operações de missão, análise de dados, educação e divulgação pública. O tempo de desenvolvimento da missão do começo ao lançamento pode ser no máximo 36 meses, lançando-se em tese uma missão a cada 12 a 24 meses.[37]

O rover Sojourner em Marte

Pôr do sol em Marte fotografado pela Spirit em 2005
Discovery já lançou várias sondas, entre elas a NEAR Shoemaker, a Lunar Prospector, o Mars Pathfinder, a Deep Impact, a Stardust e a Genesis. Ainda estão em andamento as missões MESSENGER, Dawn e Kepler. O Mars Pathfinder, mais tarde rebatizado como Carl Sagan Memorial Station, foi lançado no dia 4 de dezembro de 1996, apenas um mês após o lançamento do Mars Global Surveyor. A bordo do lander (aterrissador) seguia um pequeno rover (veículo explorador) chamado Sojourner, que executou muitas experiências na superfície marciana. Foi o segundo projeto do Programa Discovery. Esta missão foi a mais importante desde o programa Viking, e também a primeira missão bem-sucedida a enviar um rover a outro planeta. Para além dos objetivos científicos, a missão Mars Pathfinder foi também um teste para várias novas tecnologias, tais como o airbag para pouso e o contorno automatizado de obstáculos, ambos mais tarde aproveitados pelo Mars Exploration Rover.

[editar] Mars Exploration Rovers

O programa Mars Exploration Rovers levou duas sondas a explorar o planeta Marte. A missão é gerida pelo Jet Propulsion Laboratory, que projetou, construiu e opera os robôs. A missão começou em 2003 com o envio de dois rovers – Spirit e Opportunity - para explorar a superfície e geologia marciana, pesquisando e caracterizando uma ampla gama de rochas e solos que podem dar pistas sobre a atividade da água em Marte. A missão faz parte do Programa de Exploração de Marte da NASA, que inclui três sondas anteriores de sucesso: o programa Viking e o Mars Pathfinder.[38]
O custo total da construção, lançamento, pouso e operação dos rovers na superfície para os 90 primeiros dias marcianos foi de 820 milhões dólares.[39]37452 Spirit e 39382 Opportunity. Uma vez que os robôs continuam a funcionar muito além de sua missão inicial de 90 dias (eles têm funcionado na superfície de Marte há quase sete anos), cada um vêm recebendo várias extensões de missão. Em reconhecimento à grande quantidade de informações científicas acumuladas pelos robôs, dois asteroides foram nomeados em sua homenagem:
Opportunity continua atualmente seguindo em direção ao seu objetivo imediato, a cratera Santa Maria, estando a 26 km de sua localização inicial, e continua a enviar dados para a Terra.[40] A Spirit, porém, desde 22 de março de 2010 teve suas comunicações interrompidas com a Terra, tendo chegado a fundo de uma crise de energia, impedindo que opere os sistemas adequadamente. O maior temor da equipe que conduz a missão é que a energia - e consequentemente a disponibilidade de calor interno contra o gelado inverno marciano - atinja um nível baixo a ponto de parar o relógio interno da sonda e impedir sua ressuscitação automática na primavera. Estão sendo desenvolvidas ideias para contornar o problema, pois antes de março de 2011 não haverá muita luz solar no local para recarregar as baterias. Outro drama que aflige a Spirit é que ela se encontra atualmente atolada em um terreno de granulação muito fina e solta, as rodas derrapam e não exercem a tração necessária para tirá-la do lugar, além de algumas rodas não estarem funcionando bem.[41] A equipe em dezembro de 2010 ainda não perdeu a esperança de livrar a Spirit do atoleiro, mas se isso não ocorrer, dizem estar preparando uma adaptação na missão de forma a conceber a sonda como uma estação fixa, como outras que existem, continuando a efetuar pesquisas de solo, atmosfera, fotografia e outras, estendendo a vida útil do artefato mesmo com as recentes limitações funcionais.[42]

[editar] Sonda New Horizons


Animação mostrando atividade vulcânica com emissão de plumas na lua joviana Io, imagens capturadas pela New Horizons
New Horizons é uma missão atualmente em rota para Plutão. Espera-se que seja a primeira espaçonave a sobrevoar e estudar Plutão e suas luas, Caronte, Nix e Hydra. Uma vez que a New Horizons deixe o Sistema Solar, a NASA pode vir a executar com ela voos rasantes sobre um ou mais objetos do Cinturão de Kuiper. Foi lançada no dia 19 de janeiro de 2006. Passou por Júpiter em 28 de fevereiro de 2007 e a órbita Saturno em 8 de junho de 2008. Vai chegar a Plutão em 14 de julho de 2015 e depois continuar no Cinturão de Kuiper.

[editar] Projetos futuros

[editar] Orion

É uma nave espacial que deverá substituir os atuais ônibus espaciais. Faz parte do Programa Constellation assim como o foguete Ares I, que tem como meta então mandarem uma nave espacial para Marte em 2020

[editar] Sonda Kepler

O telescópio da NASA tem o objetivo de investigar se existe vida em outros planetas. Seu fotômetro ultrassensível será capaz de medir as mudanças no brilho dos corpos celestes. Já está em funcionamento.

[editar] Space Interferometry Mission (SIM)

O interferômetro (conjunto de pequenos telescópios espacias) da NASA2015. consegue determinar com precisão a posição das estrelas e suas distâncias da Terra, por isso será útil para estudar os planetas mais afastados da Terra. Será lançado em

[editar] Instalações

O Quartel-general da NASA está localizado em Washington, DC, supervisionando todas as suas atividades.[43] Outras instalações incluem:
Pesquisa

Sala de controle do Jet Propulsion Laboratory

Astronauta sendo treinado no Neutral Buoyancy Laboratory do Johnson Space Center
Áreas de testes
Construção e lançamento
Deep Space Network

[editar] Administradores

  1. Keith Glennan (1958 - 1961)
  2. James Webb (1961 - 1968)
  3. Thomas Paine (1969 - 1970)
  4. James Fletcher (1971 - 1977)
  5. Robert Frosch (1977 - 1981)
  6. James Beggs (1981 - 1985)
  7. James Fletcher (1986 - 1989)
  8. Richard Truly (1989 - 1992)
  9. Daniel Goldin (1992 - 2001)
  10. Sean O'Keefe (2001 - 2005)
  11. Michael Griffin (2005 – 2009)
  12. Charles Bolden Jr. (2009 - Atualmente)
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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