Telescópio Espacial Hubble
O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio que foi levado para uma órbita baixa por um ônibus espacial em abril de 1990. Recebeu seu nome em honra ao astrônomo Edwin Hubble.
Apesar de não ser o primeiro telescópio espacial, o Hubble é um dos
maiores e mais versáteis, e é conhecido ao mesmo tempo como uma
ferramenta fundamental de pesquisa e como uma espécie de relações
públicas para a divulgação da astronomia.
O Hubble é uma colaboração entre a NASA e a Agência Espacial Europeia, e
é um dos grandes observatórios da NASA, juntamente com o Compton Gamma Ray Observatory, o Chandra X-ray Observatory e o Spitzer Space Telescope.[33]
O Hubble foi criado com um orçamento relativamente baixo de 2 bilhões
de dólares e tem funcionado desde 1990, encantando cientistas e o
público. Algumas de suas imagens, obtidas com o inovador Hubble Deep Field, tornaram-se famosas. [34]
[editar] Sonda Magellan
A sonda Magellan, enviada ao planeta Vênus, foi a primeira das três
sondas de espaço profundo a ser lançada no Space Shuttle e a primeira
nave espacial a utilizar técnicas de frenagem a ar para reduzir a sua órbita. A Magellan criou o primeiro (e atualmente o melhor) mapeamento em alta resolução com radar
da superfície do planeta, equiparando-se a outros mapeamentos
planetários em fotografia convencional. Missões anteriores para Vênus
tinham produzido imagens de baixa resolução, identificando somente
formações de dimensões continentais.
[editar] Sonda Galileu
A Galileu foi uma sonda enviada pela missão STS-34
do Ônibus Espacial em 18 de outubro de 1989, para estudar o planeta
Júpiter e suas luas, chegando ao seu destino em 7 de dezembro de 1995.
Apesar de problemas na antena, a Galileu realizou o primeiro sobrevoo a
um asteroide, descobriu a primeira lua de um asteroide, foi a primeira
nave espacial em órbita de Júpiter, e lançou a primeira sonda na sua
atmosfera. A sonda orbitou ao redor de Júpiter em elipses alongadas,
cada órbita durando cerca de dois meses. As diferentes distâncias
oferecidas por essas órbitas permitiram à Galileu a captação de amostras
de diferentes partes da extensa magnetosfera
do planeta. As órbitas foram planejadas também para sobrevoar as
maiores luas de Júpiter. Uma vez concluída a missão principal de
Galileu, sua operação foi prolongada a partir de 7 de dezembro de 1997,
fazendo uma série de ousados voos rasantes sobre as luas Europa e Io. A maior aproximação foi 180 km em 15 de outubro de 2001.
Em 21 de setembro de 2003, após 14 anos no espaço e oito anos de
serviço no sistema joviano, a missão Galileu foi encerrada destruindo-se
a sonda, fazendo-a mergulhar na atmosfera de Júpiter a uma velocidade
de quase 50 km/s, para evitar qualquer possibilidade de contaminação das
luas locais com micróbios
da Terra. De particular interesse foi a documentação da crosta de gelo
de Europa, que, graças à Galileu, os cientistas agora suspeitam abrigar
um oceano de água salgada sob a superfície.
[editar] Mars Global Surveyor
O Mars Global Surveyor foi desenvolvido pelo Jet Propulsion
Laboratory da NASA e lançado em novembro de 1996. Ele assinalou o
retorno dos Estados Unidos a Marte depois de uma ausência de 10 anos.
Completou a sua missão principal em janeiro de 2001 e estava em sua fase
de missão estendida quando, em 2 de novembro de 2006, deixou de
responder aos comandos. Em janeiro de 2007 a NASA oficialmente anunciou o
fim da missão.
O Surveyor usou uma série de câmeras de alta resolução para explorar a
superfície de Marte, retornando mais de 240.000 imagens ao longo de 4,8
anos marcianos, de setembro de 1997 a novembro de 2006.[35]
As câmeras utilizaram três instrumentos: uma câmera de ângulo estreito
que tomou em preto-e-branco imagens de alta resolução, uma grande
angular em vermelho e azul na dimensão de 240 m por pixel, e outra
câmera para fazer um registro global diário em 7,5 km por pixel.[36]
[editar] Programa Discovery
Discovery é um programa permanente e aberto que oferece à comunidade
científica, composta por pessoas de universidades, laboratórios
governamentais e das pequenas empresas, a possibilidade de montar uma
equipe e planejar experimentos que complementam as investigações maiores
da NASA em ciência planetária. O objetivo é alcançar resultados de
qualidade através de várias missões pequenas, usando menos recursos e
menos tempo. Os objetos do programa são por conseguinte variados,
explorando os planetas, suas luas e pequenos corpos como cometas e
asteroides. Cada experimento individual é coordenado por um investigador
principal (IP), que desenvolve os objetivos científicos e os
instrumentos necessários. O IP é responsável por assegurar que o custo,
cronograma e os objetivos de desempenho sejam cumpridos.[37]
O programa procura manter um alto desempenho a baixo custo, no máximo
425 milhões de dólares. Nisto deve ser incluído o custo de toda a
missão: concepção, desenvolvimento, veículos de lançamento, instrumentos
e aparelhos espaciais, lançamento, operações de missão, análise de
dados, educação e divulgação pública. O tempo de desenvolvimento da
missão do começo ao lançamento pode ser no máximo 36 meses, lançando-se
em tese uma missão a cada 12 a 24 meses.[37]
Discovery já lançou várias sondas, entre elas a NEAR Shoemaker, a Lunar Prospector, o Mars Pathfinder, a Deep Impact, a Stardust e a Genesis. Ainda estão em andamento as missões MESSENGER, Dawn e Kepler.
O Mars Pathfinder, mais tarde rebatizado como Carl Sagan Memorial
Station, foi lançado no dia 4 de dezembro de 1996, apenas um mês após o
lançamento do Mars Global Surveyor. A bordo do lander (aterrissador) seguia um pequeno rover (veículo explorador) chamado Sojourner,
que executou muitas experiências na superfície marciana. Foi o segundo
projeto do Programa Discovery. Esta missão foi a mais importante desde o
programa Viking, e também a primeira missão bem-sucedida a enviar um rover
a outro planeta. Para além dos objetivos científicos, a missão Mars
Pathfinder foi também um teste para várias novas tecnologias, tais como o
airbag para pouso e o contorno automatizado de obstáculos, ambos mais tarde aproveitados pelo Mars Exploration Rover.
[editar] Mars Exploration Rovers
O programa Mars Exploration Rovers levou duas sondas a explorar o
planeta Marte. A missão é gerida pelo Jet Propulsion Laboratory, que
projetou, construiu e opera os robôs. A missão começou em 2003 com o
envio de dois rovers – Spirit e Opportunity
- para explorar a superfície e geologia marciana, pesquisando e
caracterizando uma ampla gama de rochas e solos que podem dar pistas
sobre a atividade da água em Marte. A missão faz parte do Programa de
Exploração de Marte da NASA, que inclui três sondas anteriores de
sucesso: o programa Viking e o Mars Pathfinder.[38]
O custo total da construção, lançamento, pouso e operação dos rovers
na superfície para os 90 primeiros dias marcianos foi de 820 milhões
dólares.[39]37452 Spirit e 39382 Opportunity.
Uma vez que os robôs continuam a funcionar muito além de sua missão
inicial de 90 dias (eles têm funcionado na superfície de Marte há quase
sete anos), cada um vêm recebendo várias extensões de missão. Em
reconhecimento à grande quantidade de informações científicas acumuladas
pelos robôs, dois asteroides foram nomeados em sua homenagem:
Opportunity continua atualmente seguindo em direção ao seu objetivo
imediato, a cratera Santa Maria, estando a 26 km de sua localização
inicial, e continua a enviar dados para a Terra.[40]
A Spirit, porém, desde 22 de março de 2010 teve suas comunicações
interrompidas com a Terra, tendo chegado a fundo de uma crise de
energia, impedindo que opere os sistemas adequadamente. O maior temor da
equipe que conduz a missão é que a energia - e consequentemente a
disponibilidade de calor interno contra o gelado inverno marciano -
atinja um nível baixo a ponto de parar o relógio interno da sonda e
impedir sua ressuscitação automática na primavera. Estão sendo
desenvolvidas ideias para contornar o problema, pois antes de março de
2011 não haverá muita luz solar no local para recarregar as baterias.
Outro drama que aflige a Spirit é que ela se encontra atualmente atolada
em um terreno de granulação muito fina e solta, as rodas derrapam e não
exercem a tração necessária para tirá-la do lugar, além de algumas
rodas não estarem funcionando bem.[41]
A equipe em dezembro de 2010 ainda não perdeu a esperança de livrar a
Spirit do atoleiro, mas se isso não ocorrer, dizem estar preparando uma
adaptação na missão de forma a conceber a sonda como uma estação fixa,
como outras que existem, continuando a efetuar pesquisas de solo,
atmosfera, fotografia e outras, estendendo a vida útil do artefato mesmo
com as recentes limitações funcionais.[42]
[editar] Sonda New Horizons
New Horizons é uma missão atualmente em rota para Plutão. Espera-se que seja a primeira espaçonave a sobrevoar e estudar Plutão e suas luas, Caronte, Nix e Hydra.
Uma vez que a New Horizons deixe o Sistema Solar, a NASA pode vir a
executar com ela voos rasantes sobre um ou mais objetos do Cinturão de Kuiper.
Foi lançada no dia 19 de janeiro de 2006. Passou por Júpiter em 28 de
fevereiro de 2007 e a órbita Saturno em 8 de junho de 2008. Vai chegar a
Plutão em 14 de julho de 2015 e depois continuar no Cinturão de Kuiper.
[editar] Projetos futuros
[editar] Orion
É uma nave espacial que deverá substituir os atuais ônibus espaciais. Faz parte do Programa Constellation assim como o foguete Ares I, que tem como meta então mandarem uma nave espacial para Marte em 2020
[editar] Sonda Kepler
O telescópio da NASA tem o objetivo de investigar se existe
vida em outros planetas. Seu fotômetro ultrassensível será capaz de
medir as mudanças no brilho dos corpos celestes. Já está em
funcionamento.
[editar] Space Interferometry Mission (SIM)
O interferômetro (conjunto de pequenos telescópios espacias) da NASA2015.
consegue determinar com precisão a posição das estrelas e suas
distâncias da Terra, por isso será útil para estudar os planetas mais
afastados da Terra. Será lançado em
[editar] Instalações
O Quartel-general da NASA está localizado em Washington, DC, supervisionando todas as suas atividades.[43] Outras instalações incluem:
- Pesquisa
- Ames Research Center, Mountain View, California
- Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology, Pasadena, California
- Goddard Institute for Space Studies, New York City
- Goddard Space Flight Center, Greenbelt, Maryland
- Glenn Research Center, Cleveland, Ohio
- Langley Research Center, Hampton, Virginia
- Áreas de testes
- Glenn Research Center
- Ames Research Center
- Dryden Flight Research Center, Edwards Air Force Base, Condado de Los Angeles, California
- Independent Verification and Validation Facility, Fairmont, West Virginia
- John C. Stennis Space Center, perto da Baía de St. Louis, Mississippi
- Langley Research Center
- Construção e lançamento
- Marshall Space Flight Center, Huntsville, Alabama
- Kennedy Space Center, Florida
- Lyndon B. Johnson Space Center, Houston, Texas
- Michoud Assembly Facility, New Orleans, Louisiana
- Wallops Flight Facility, Wallops Island, Virginia
- White Sands Test Facility, Las Cruces, New Mexico
- Canberra Deep Space Communication Complex, Canberra, Austrália
- Goldstone Deep Space Communications Complex, Barstow, California
- Madrid Deep Space Communication Complex, Madrid, Espanha
[editar] Administradores
- Keith Glennan (1958 - 1961)
- James Webb (1961 - 1968)
- Thomas Paine (1969 - 1970)
- James Fletcher (1971 - 1977)
- Robert Frosch (1977 - 1981)
- James Beggs (1981 - 1985)
- James Fletcher (1986 - 1989)
- Richard Truly (1989 - 1992)
- Daniel Goldin (1992 - 2001)
- Sean O'Keefe (2001 - 2005)
- Michael Griffin (2005 – 2009)
- Charles Bolden Jr. (2009 - Atualmente)
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário