Opuntia cochenillifera
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Opuntia cochenillifera | ||||||||||||||
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Palmas e flores da O. cochenillifera
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Opuntia cochenillifera (L.) Mill. |
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Sinónimos | ||||||||||||||
Nopalea cochenillifera, Nopalea coccinellifera, Cactus cochenilliferus e Cactus cochenillifer |
Opuntia cochenillifera (ou: Nopalea cochenillifera, Nopalea coccinellifera, Cactus cochenilliferus e Cactus cochenillifer) é o nome científico da cactácea forrageira e comestível, de origem mexicana, largamente difundida no Nordeste brasileiro - recebendo o nome genérico de palma
(é, ainda, conhecida por: urumbeta, cacto, cacto-de-cochonilha,
palma-de-engorda, palma-miúda, palma-forrageira, palma-doce,
palmatória-doce, nopal, cardo-de-cochonilha, cacto-sem-espinhos).[1]
Seu uso varia desde a alimentação ao gado e humana, paisagístico e
cerca-viva, como para a produção de corante natural, extraído de inseto
parasita.
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[editar] Características
Planta xeromorfa, possui caule cilíndrico e seus ramos (cladódios), conhecidos como palmas (ou raquetes[2]), são achatados, carnosos e em formato oval.[1]
Os ramos (palmas ou cladódios) são os responsáveis pela fotossíntese, uma vez que as folhas foram transmutadas nos espinhos que, nesta espécie, são esparsos e pequenos, e até ausentes.[1]
Seus cladódios são menores que a espécie O. ficus-indica (figueira-da-índia), sendo esta comumente chamada de palma-grande, enquanto a cochenillifera é chamada de palma-pequena.[3]
A floração ocorre durante todo o ano, com preferência ao período de setembro a março. As flores possuem tom avermelhado, com estames longos e róseos. Sua reprodução dá-se por estaquia ou sementes.[1]
[editar] Cultivo
Possui ciclo de vida perene, devendo ser cultivada em solos preferencialmente drenado, como o arenoso, e fértil (embora resista bem à infertilidade). Além do uso forrageiro, a palma também se presta à alimentação humana, e à jardinagem. Neste último caso pode ser plantada individualmente ou em grupos, como cerca-viva nas variedades mais dotadas de espinhos, ou mesmo em vasos para decoração. Deve ser cultivada a pleno sol ou a meia-sombra.[1]
Em plantações no México, onde é nativa, a produção atinge quatrocentas toneladas por hectare, dez vezes maior que a do Nordeste brasileiro.[4]
[editar] Uso zootécnico
A palma apresenta uma boa digestibilidade pelos ruminantes, sendo uma alternativa de forragem durante as estiagens nas regiões sujeitas a esta situação climática, nos Estados Unidos da América, México, África do Sul, Austrália
e Nordeste do Brasil. Embora adaptável a estes lugares, suas qualidades
nutritivas são inferiores às de outras forrageiras, como sorgo, capim-elefante e milho, por exemplo.[2]
Seus valores nutricionais são, em média: matéria seca 6,38%; proteína
bruta (11,44%), com altos valores de extrato etéreo e carboidratos
não-estruturais, observando-se ainda matéria mineral. As raquetes
possuem, segundo pesquisas, valor nutricional similar à silagem de milho.[2]
[editar] Uso humano
Além do uso forrageiro, a palma tem como praga a cochonilha (Dactylopius coccus) produtora de importante corante vermelho,[1] chamado de carmim (derivado do ácido carmínico,
produzido pela cochonilha como defesa contra outros insetos). O combate
ao ataque por cochonilhas somente é possível com a introdução de
predadores naturais.[3]
Também na culinária humana os cladódios novos e os frutos são usados, tanto na América Central[1] como do Nordeste brasileiro.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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