25/04/2011
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17h01
Jovem que estuda música protege cérebro em idade avançada
DE SÃO PAULO
As muitas horas dedicadas ao aprendizado de música trazem benefícios a
longo prazo, mostra um estudo publicado na versão on-line do jornal
"Neuropsychology", da Associação Americana de Psicologia.
A pesquisa indica que aqueles que tocaram instrumentos musicais por
muitos anos parecem formar uma proteção natural contra perdas cognitivas
que costumam ocorrer durante a terceira idade.
Mesmo que essas pessoas tenham largado o instrumento em algum momento
das suas vidas, a mente ainda se mostra afiada na idade avançada, se
comparada àqueles que nunca aprenderam música.
Um grupo formado por 70 musicistas com idade entre 60 e 83 anos se
submeteu a variados testes de memória e habilidade para captar
informações novas, entre outras situações.
O resultado é que se saíram melhor nas provas quem tocou música durante
nove e dez anos. O que sugere que quanto mais as pessoas tocam, mais
benefícios terão no futuro.
O piano ficou como o instrumento mais popular entre os músicos, seguido
dos instrumentos de sopro. Todos eram amadores e tinham em comum terem
iniciado aulas de música por volta dos dez anos.
O estudo também considerou o preparo físico e o nível educacional dos
participantes. E, o que chamou a atenção, é que havia igualmente a
relação entre a capacidade cognitiva e os anos de atividade musical se
os voluntários estavam ou não envolvidos com música atualmente.
A descoberta mostra que o funcionamento cerebral pode ser alterado e a
música pode ser um assunto para considerações futuras porque envolve uma
combinação de capacidades motoras, leitura, audição e ações
repetitivas.
FONTE: Folha.com/Ciências
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