sábado, 30 de junho de 2012

NAVE ESPACIAL CHINESA FAZ HISTÓRIA AO RETORNAR Á TERRA ( Espaço )

29/06/2012 - 02h35

Nave espacial chinesa faz história ao retornar à Terra

DA EFE
A nave espacial chinesa Shenzhou-9, lançada ao espaço no último dia 16, retornou nesta sexta-feira (29) à Terra após completar com sucesso o primeiro acoplamento espacial manual realizado pela China, informou a agência de notícias Xinhua.
A nave aterrissou por volta das 10h locais (23h de Brasília) no condado de Siziwang, ao norte da região autônoma da Mongólia Interior (norte da China).
Após 13 dias de missão, os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang --esta última a primeira mulher chinesa a viajar ao espaço-- voltaram para casa em "boas condições", segundo indicou a equipe médica que os atendeu após o pouso.
Os astronautas foram recebidos com uma breve cerimônia, depois de se adaptarem à gravidade da Terra e saírem da nave, uma hora depois da aterrissagem.

Wang Jianmin/Associated Press
Astronauta Liu Yang deixa nave Shenzhou-9 após pousar no norte da China
Astronauta Liu Yang deixa nave Shenzhou-9 após pousar no norte da China
A tripulação da Shenzhou-9 entrará para a história da China por completar com sucesso a quarta missão tripulada produzida pelo país asiático e realizar o primeiro acoplamento manual entre uma nave chinesa e o módulo espacial Tiangong-1, embrião da futura base espacial do gigante asiático.
"Esta conquista teve um significado muito importante para a corrida espacial chinesa", destacou o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim.
A China quer demonstrar com seu programa espacial que está capacitada tecnologicamente para trabalhar em bases permanentes espaciais, em resposta à reserva de países como os Estados Unidos quanto à sua participação na ISS (Estação Espacial Internacional).
O país asiático espera instalar seu primeiro laboratório em 2016 e dispor de uma base permanente até o final desta década. 

FONTE: Folha.com/Ciência

CATÓLICOS PASSAM DE 93,1% PARA 64,6% DA POPULAÇÃO EM 50 ANOS, APONTA IBGE ( Religião )

29/06/2012 - 10h00

Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos, aponta IBGE


DENISE MENCHEN
FABIO BRISOLLA
DO RIO
Entre 1960 e 2010, o Brasil viu a parcela de sua população que se declara católica cair de 93,1% para 64,6%. A queda foi constatada com a divulgação, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de novas informações do Censo 2010.
Em 2000, segundo dados do censo daquele ano, os católicos representavam 73,6% da população. Em seguida vinham evangélicos (15,4%), pessoas sem religião (7,4%), pessoas de outras religiosidades (1,8%), espíritas (1,3%) e umbandistas e candomblecistas (0,3%).
População de baixa renda é maioria entre evangélicos
Piauí é o Estado mais católico; Rondônia, o mais evangélico
A pesquisa mostra que a queda na proporção de católicos foi acompanhada pelo crescimento dos evangélicos, que em 1960 eram apenas 4% da população e em 2010 alcançaram 22,2%. O número de pessoas sem religião também teve aumento expressivo, passando de 0,6% para 8% nos mesmos cinquenta anos.
No caso dos evangélicos, o crescimento foi puxado pelas igrejas de origem pentecostal, como a Assembleia de Deus ou a Universal do Reino de Deus, que atingiram 13,3% do total da população. Os chamados evangélicos de missão, pertencentes a religiões mais tradicionais, como a luterana e a batista, tiveram menos oscilações.
O censo incluiu uma única pergunta sobre religião (Qual a sua religião ou culto?), que estava no questionário aplicado a parte da população. Para chegar aos resultados nacionais, o IBGE utilizou métodos estatísticos.
Segundo a pesquisa, os católicos somavam 123,3 milhões de pessoas no país em 2010, e os evangélicos, 42,3 milhões. Outras religiões que também foram citadas foram o espiritismo (2,8 milhões), a umbanda (407,3 mil), o candomblé (167,4 mil), o budismo (244 mil), o judaismo (107,3 mil), o islamismo (35,2 mil) e o hinduismo (5,6 mil).
Do total de evangélicos, 7,7 milhões eram de religiões de missão, 25,4 milhões eram de religiões de origem pentecostal e 9,2 milhões de religiões não determinadas -- como a pergunta feita pelos recenseadores tinha resposta aberta (ou, seja, não apresentava opções dentre as quais a pessoa tinha que escolher sua resposta), alguns só responderam que a religião era evangélica, sem dar mais detalhes.
Da mesma forma, 15,3 milhões de pessoas disseram não ter religião. Desses, 615,1 mil afirmaram expressamente ser ateus e 124,4 mil, agnósticos. 

FONTE: Folha.com/Ciência

Editoria de Arte/Folhapress

sexta-feira, 29 de junho de 2012

ILHAS GALÁPAGOS SÃO ELEITAS O MELHOR ARQUIPÉLAGO DA AMÉRICA LATINA ( Turismo Mundial )

27/06/2012 - 07h05

Ilhas Galápagos são eleitas o melhor arquipélago da América Latina

DE SÃO PAULO
As Ilhas Galápagos foram eleitas pelos leitores da revista "Travel + Leisure" como o melhor arquipélago da América Latina. A premiação ocorreu no World's Best Awards, celebração anual que seleciona os melhores do mundo em relação a destinos turísticos, companhias aéreas, cruzeiros e hotéis.
No concurso deste ano Galápagos aparece ainda na lista de melhores ilhas do mundo em 3º lugar, um salto considerável em relação ao ano passado, quando havia ficado em 10º.
A "Travel + Leisure" é uma publicação mensal com base em Nova York, nos EUA. A premiação é considerada um guia de referência importante para turistas e membros da indústria de turismo do mundo todo.
Os resultados oficiais da votação serão publicados na edição impressa de agosto da revista, e também estarão disponíveis no site www.travelandleisure.com

FONTE: Folha.com/Turismo

Jaime Borquez/Folhapress
Iguanas sobre pedra no arquipélago de Galápagos, que conta com 19 ilhas e 40 ilhotas
Iguanas sobre pedra no arquipélago de Galápagos, que conta com 19 ilhas e 40 ilhotas

quinta-feira, 28 de junho de 2012

ESTUDO REVELA COMO INSETOS MINÚSCULOS CONSEGUEM SOBREVIVER À CHUVA ( Curiosidades )

Estudo revela como insetos minúsculos sobrevivem à chuva

DA BBC BRASIL
O corpo minúsculo e extremamente leve do mosquito cumpre papel chave para a sobrevivência do inseto quando voa na chuva, segundo cientistas americanos.
A equipe, do Georgia Institute of Technology, na Georgia, Estados Unidos, filmou colisões entre insetos e gotas de chuva.
O filme mostrou que seus corpos oferecem tão pouca resistência que, em vez de a gota de água parar repentinamente, o mosquito simplesmente 'pega carona' na gota e os dois continuam a cair juntos.
Os pesquisadores descrevem sua investigação na revista científica "Proceedings of the National Academy of Science".
Além de ajudar a explicar como insetos sobrevivem em ambientes molhados, o estudo pode, no futuro, ajudar pesquisadores a projetar minúsculos robôs voadores que são tão impermeáveis aos elementos quanto os insetos.
"Espero que isso faça as pessoas pensarem sobre a chuva de forma um pouco diferente", disse o líder da equipe, David Hu.

Georgia Tech /BBC
Pequenos insetos são capazes de sobreviver ao impacto com gotas de chuva, segundo experimento
Pequenos insetos são capazes de sobreviver ao impacto com gotas de chuva, segundo experimento
"Se você é pequeno, ela pode ser muito perigosa. Mas parece que esses mosquitos são tão pequenos que estão seguros".
TAI CHI
Hu quer entender todos os "truques" que insetos minúsculos usam para sobreviver.
Após várias tentativas do que ele descreve como o jogo de dardos mais difícil da história, ele e seus colegas conseguiram atingir mosquitos voadores com gotas de água e filmar o resultado.
Cada gota tinha entre duas e 50 vezes o peso de um mosquito, então o que os cientistas viram os deixou surpresos.
Descrevendo os resultados, Hu citou a arte marcial chinesa Tai Chi.
"Existe a filosofia de que se você não resiste à força do seu oponente, você não vai senti-la", ele explicou.
"É por isso que eles não sentem a força, simplesmente se unem à gota, (os dois) tornam-se um e viajam juntos".
Quando um objeto em movimento se choca contra outro, a interrupção repentina do movimento produz a força destruidora. Por exemplo, quando um carro viajando a 50 km por hora atinge uma parede, a parede e o carro têm de absorver toda a energia carregada pelo carro em movimento, provocando estragos.
O truque, para um mosquito, é que ele provoca pouquíssima ou praticamente nenhuma diminuição na velocidade da gota e absorve quase nada de sua energia.
Para o pequenino mosquito, no entanto, o drama não termina quando ele sobrevive à colisão com a gota.
Ele ainda tem de escapar do casulo de água antes dele se arrebente contra o chão, a mais de 32 km por hora.
Nesse ponto, entra em ação uma outra técnica de sobrevivência do inseto: os pelos que cobrem seu corpo são impermeáveis à água.
Todos os mosquitos estudados pela equipe americana conseguiram se separar da gota de água antes de ela atingir o solo. 

FONTE: Folha.com/Ciência (BBC Brasil)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

"PEQUENO" TELESCÓPIO LOCALIZA DOIS NOVOS EXOPLANETAS ( Astronomia )

26/06/2012 - 15h23

'Pequeno' telescópio localiza dois novos exoplanetas

DO "NEW YORK TIMES"
Dois novos exoplanetas com constituição semelhante à de Júpiter, que é gasoso, foram identificados pelo telescópio Kelt, do observatório Winer, no Arizona (EUA).
O Kelt tem um custo de fabricação baixo (US$ 75 mil) se comparado a outros cuja cifra costuma chegar à casa dos bilhões. Ele também é considerado pequeno para os padrões por causa de sua lente de 42 milímetros. Mas deve-se a ele a descoberta dos novos planetas fora do Sistema Solar.

 New York Times
Ilustração artística do exoplaneta Kelt-1b (à dir.), localizado por telescópio do Arizona (EUA)
Ilustração artística do exoplaneta Kelt-1b (à dir.), localizado por telescópio do Arizona (EUA)
Um deles é o Kelt-1b, que possui 27 vezes a massa de Júpiter e é bem denso e quente (a temperatura gira em torno dos 2.200ºC na superfície). Ele fica a 825 anos-luz da Terra.
Localizado na constelação de Andrômeda, o Kelt-1b está tão perto de sua estrela, que leva apenas 29 horas para completar uma órbita.
Já o segundo, o Kelt-2Ab, tem 50 vezes a massa de Júpiter e é raro por ficar próximo a uma estrela que emite muito brilho, na constelação de Auriga.
Esse brilho justamente fornecerá dados para que os astrônomos identifiquem a composição da atmosfera do Kelt-2Ab, que se localiza a 360 anos-luz do nosso planeta.
"Este é o único modo de compreender de fato o interior e o exterior do Kelt-2Ab", afirmou o astrônomo da Universidade do Estado de Ohio, Thomas Beatty, que apresentou as recentes descobertas no congresso da Sociedade Americana de Astronomia, em Anchorage, no Alasca, no último dia 13.
"Assim podemos analisar os sinais luminosos que atravessam ou refletem o planeta", acrescentou

FONTE: Folha.com/Ciência.

NA GRÉCIA, ARQUEÓLOGOS ENCONTRAM RESTOS DE ESTRADA DE 1.800 ANOS ( Descobertas Arqueológicas Recentes )

26/06/2012 - 10h54

Na Grécia, arqueólogos encontram restos de estrada de 1.800 anos

DA ASSOCIATED PRESS
Atualizado às 15h49.
Arqueólogos gregos descobriram os restos de uma estrada construída pelos romanos que foi usada como uma das principais rotas de transporte cerca de 1.800 anos atrás.
Os 70 metros da via que sobreviveram ao tempo surgiram durante as obras de construção de uma nova linha de metrô na cidade portuária de Tessalônica, a segunda maior da Grécia em termos populacionais.

Nikolas Giakoumidis/Associated Press
Os 70 metros que restaram da estrada romana achada em Tessalônica são apresentados à imprensa
Os 70 metros que restaram da estrada romana achada em Tessalônica são apresentados à imprensa
Algumas pedras de mármore usadas no pavimento possuem desenhos de tabuleiros, típicos de jogos infantis, e outras conservaram as marcas dos carros puxados a cavalo. Abaixo da estrada, havia sobras de uma outra construída 500 anos antes.
Os achados arqueológicos em Tessalônica não são raros. Em 2008, foram desenterradas mais de mil sepulturas, nas mais variadas formas e tamanhos. De algumas delas, saíram objetos de valor como joias e moedas.
A estrada recentemente descoberta poderá ser vista a partir de 2016. Ela será retirada do local das obras e colocada em uma mostra pública permanente quando a linha de metrô for inaugurada. 

FONTE: Folha.com/Ciência

terça-feira, 26 de junho de 2012

INAÇÃO, ESTÁ LEVANDO O PLANETA TERRA AO LIMITE, AFIRMA CIENTISTA SUECO ( Notícias/Mundo )

25/06/2012 - 05h00

Inação está levando o planeta ao limite, afirma cientista sueco

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CLAUDIO ANGELO
Enviado especial ao Rio
O hidrólogo sueco Johan Rockström chegou ao Rio de Janeiro na semana retrasada com uma certeza: a Terra está no limiar de um futuro no qual o risco de colapso ambiental é inédito. E saiu na semana passada com outra: os governos não escutam.
Diretor do Centro de Resiliência de Estocolmo, Rockström tornou-se uma espécie de celebridade na academia ao propor, em 2009, o conceito de "espaço de operação seguro" para a humanidade.
Creative Commons
O hidrólogo sueco Johan Rockström, diretor do Centro de Resiliência de Estocolmo
O hidrólogo sueco Johan Rockström, diretor do Centro de Resiliência de Estocolmo

O grupo de 28 cientistas liderado por ele mostrou, num estudo seminal no periódico "Nature", que a civilização já ultrapassou 3 de 9 barreiras planetárias cujo rompimento pode levar a pontos de virada no sistema terrestre -- e a potenciais catástrofes.
A pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Rockström coordenou um grupo de Prêmios Nobel que produziu uma carta com recomendações sobre sustentabilidade global para dar subsídios às decisões da Rio+20.
Dois dos conceitos-chave da carta, porém, ficaram de fora da declaração final da conferência, "O Futuro que Queremos": o empoderamento das mulheres e o próprio reconhecimento dos limites planetários.
"Não é uma mensagem que muita gente goste de ouvir, mas nós não temos mais nenhum grau de liberdade" para operar no planeta, afirma o cientista. "Se não acertarmos agora, será tarde demais: a Rio+30 não vai resolver."
Leia a entrevista que Rockström concedeu à Folha no Riocentro.
Folha - O sr. disse que havia ainda muitas incertezas sobre os limites planetários quando publicou seu artigo em 2009. Como tem evoluído o conhecimento sobre eles?
Johan Rockström - No artigo original, nós quantificamos sete de nove limites, e estava claro para nós que os limites de água, biodiversidade e terra eram aproximações. Quatro de sete eram razoavelmente robustos: clima, ozônio, nitrogênio e oceanos. O que aconteceu desde então foi que nós aprendemos mais sobre o limite do fósforo, e descobrimos que já o transgredimos. A situação é mais grave. Há um grande esforço para quantificar as duas barreiras que não foram quantificadas ainda, as de produtos químicos e de poluição do ar. Há um grupo de trabalho formado para analisar a barreira da biodiversidade. Nosso indicador foi a perda de espécies, mas não é muito bom, porque não é a biodiversidade total, e sim suas funções, o que determina se um ecossistema vai colapsar. Estamos trabalhando na versão 2.0 dos limites planetários.
Como conciliar o sentido de urgência que a ciência traz com o ritmo dos avanços nas salas de negociação aqui?
Não é uma mensagem que muita gente goste de ouvir, mas nós não temos mais nenhum grau de liberdade. Estamos chegando ao teto do que o planeta é capaz de suportar sem gerar nenhuma surpresa. Até muito recentemente, você podia usar o planeta como uma lata de lixo. E o planeta tem sido uma mãe muito compreensiva, absorvendo, absorvendo todos os choques. Mas hoje nós vemos que essa era chegou ao fim. E nós não sabíamos disso em 2005, não sabíamos disso em 2002, certamente não sabíamos disso em 1992. É uma situação tão nova que nós perdemos qualquer liberdade. Não podemos dizer, "OK, nós não conseguimos nos manter em [um aumento da temperatura de] 2°C, então vamos ser realistas e ficar em 3°C". A ciência diz que você não tem essa escolha. Porque é a escolha entre um desafio, 2°C, com muita, muita, muita perturbação e adaptação, e um desastre. A ciência precisa entrar nas negociações, hoje ela está fora.
Quão frustrado o sr. ficou quando a conferência de Durban adiou a ação para 2020?
Do ponto de vista científico, é uma irresponsabilidade total. Se não chegarmos ao pico em 2015 não teremos chance de reduzir as emissões de gás carbônico rápido o suficiente para ficarmos num orçamento de carbono seguro. Então, a data de 2015 serve apenas para nos dar algum espaço para uma transição. Se você adiar para 2020, o ritmo da redução terá de ser de 7% a 8% por ano, mas para fazer 200 países no mundo reduzirem emissões de 7% a 8% por ano não é viável, não consigo enxergar a revolução tecnológica que permitiria que isso acontecesse.
Aonde a Rio +20 nos leva?
Não muito longe. O texto não reflete a urgência que enfrentamos. É o encontro de uma geração; nós só nos encontramos assim a cada 20 anos. É uma responsabilidade enorme, um investimento e uma enorme encruzilhada para a humanidade. Se não acertarmos agora, será tarde demais: a Rio +30 não vai resolver. Então há razão para ficarmos bem preocupados. A luz no fim do túnel são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, abrindo imediatamente um processo para defini-los, e adotá-los imediatamente por todos os Estados-membros da ONU, você pode começar a administrar o Antropoceno [a era geológica dominada pela humanidade, conceito adotado por muitos cientistas].
A carta dos Prêmios Nobel fixa 2015 como uma data crítica para a sustentabilidade, mas muita gente tem dito que 2015 é tarde demais.
Certamente. O Rio não resolve isso, eles não querem resolver isso, deferiram tudo para as convenções do clima e da biodiversidade. Só existe uma maneira de abaixar a curva de emissões em 2015, que é combinar um preço global do carbono de pelo menos US$ 50 a tonelada e uma trajetória quantitativa para todos os países do mundo.
Isso não está sobre a mesa.
Eu acho interessantíssimo que economias fortes como os EUA e a UE, o Canadá não comecem a reconhecer, no nível de seus ministérios de Finanças e Relações Exteriores, que o fracasso em mitigar a mudança climática e de entrar numa economia de baixo carbono vai bater nesses dois ministérios, porque vai criar tanta instabilidade no mundo que você vai ter refugiados, guerras.
James Lovelock, criador da hipótese Gaia, segundo a qual a Terra é um superorganismo, deu uma entrevista recentemente dizendo que exagerou em seus prognósticos, e isso virou uma espécie de mantra para negar a mudança climática. Por que o negacionismo voltou à moda?
James Lovelock foi mal interpretado. Ele não é negacionista da mudança climática. O que ele está dizendo é que ele acredita que o sistema terrestre tem uma resiliência maior do que ele achava. Ele assumiu que o mundo simplesmente, irreversivelmente, chegaria a uma elevação de temperatura de 6°C e chegou a sugerir que a população seria reduzida a 2 bilhões, tipo apocalipse. Então, ele passa dessa posição extrema para uma posição mais "mainstream" [consensual] e é interpretado como sendo um negacionista. É absurdo. O negacionismo nunca esteve tão em baixa. Ele parece estar em alta hoje por uma única razão: os jornalistas não estão fazendo seu trabalho. A culpa é toda dos jornalistas. Porque os jornalistas simplesmente não conseguem distinguir o que 99% dos cientistas dizem do que diz um punhado de homens provocadores, empolgantes, excêntricos e idosos. Não é culpa de qualquer jornalista, é de jornalistas que não acompanham a área ambiental. De editores de páginas de opinião, de política, da liderança do "Wall Street Journal". Eles simplesmente deixaram essas pessoas entrar e lhes deram o mesmo peso, então as pessoas ficam confusas.

FONTE: Folha.com/Ciência

segunda-feira, 25 de junho de 2012

EXPEDIÇÃO SERRA NOVA E CERCANIAS COM OS AVENTUREIROS DA CAATINGA ( Serra Nova/Carnaúba dos Dantas/Rio Grande do Norte-BRASIL )


    Cachoeira da Chiringa, durante o inverno forma-se uma bela cachoeira
    Sentado Júlio César (Spider man) Saulo e o veterano Dean Carvalho
              Leito rochoso, Saulo apontando para o horizonte. 
                                   Saulo, Júlio e Dean em direção ao Serrote Agudo
   Formação de micaxistos em formato de chapéu
   Dean Carvalho subindo o leito do riacho seco
   Quase no topo do Serrote Agudo
   Um dos pontos mais altos do RN com 713 metros acima do nível do mar, Serrote Agudo

Nesta expedição, estive juntamente com os amigos e aventureiros da caatinga Júlio e Saulo, percorrendo alguns dos trechos mais inacessíveis da Serra Nova, como também, com o objetivo de alcançar o cume do Serrote Agudo (713 m ).
Vale salientar ainda, que além de termos conseguido chegar ao topo, ainda conseguimos fazer algumas belas fotos do entorno do cume, da paisagem circundante e de algumas belas formações rochosas.

FONTEe TEXTO: Dean Carvalho (Explorador do Sertão)
FOTOS: Saulo
 
Primeiro quero informar os leitores que o blog Explorador do Sertão está de volta que também é parceiro do blog A Voz do Povo, ontem consegui recuperar o blog do amigo Dean Carvalho. Mas, falando de aventura, o ano de 2012 foi marcado pela tristeza da seca, trabalhos intermináveis nos finais de semana tiraram-me das expedições dos Aventureiros. Mas o grupo continua na ativa, compartilho mais essa aventura, confira as fotos.

Texto: Voz do Povo


NOTA:

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PINTURAS MAIS ANTIGAS DO MUNDO TÊM 41 MIL ANOS ( Descobertas Arqueológicas Recentes )


15/06/2012 - 14h10

Pinturas mais antigas do mundo têm 41 mil anos

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REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA E SAÚDE"
Pinturas em cavernas da Espanha têm pelo menos 41 mil anos de idade, fazendo delas os mais antigos exemplares dessa forma de arte no mundo. Mais importante ainda, a antiguidade das imagens pode indicar que os neandertais foram seus autores.
A hipótese, proposta pelo arqueólogo português João Zilhão, da Universidade de Barcelona, junto com colegas do Reino Unido, está em artigo na revista "Science". Se estiver correta --e os pesquisadores ainda estão longe de comprovar a ideia--, cai definitivamente por terra a ideia de que a mente neandertal era "inferior" à humana.
Editoria de arte/folhapress
Tudo depende das datas. Por enquanto, as novas datações obtidas nas cavernas espanholas estão no limite do período em que os primeiros seres humanos modernos chegaram à Europa (enquanto os neandertais já ocupavam o continente 100 mil anos antes deles).
Por isso, é concebível que membros da espécie Homo sapiens, como nós, sejam os autores das imagens --discos e marcas de mãos, como as que uma criança faz quando coloca a mão sobre um papel e traça o contorno dos dedos com um lápis de cor.
No entanto, conforme Zilhão lembrou em entrevista coletiva por telefone, trata-se de uma idade mínima. O que os pesquisadores dataram foi a capa calcária que recobria parte das imagens.
Como o mineral está por cima das pinturas, a única certeza é que se depositou lá depois do trabalho do artista, mas as imagens podem ter sido feitas bem antes.
Zilhão e seu colega Alistair Pike, da Universidade de Bristol, prometem agora obter mais datas, em outros sítios dentro e fora da Espanha.
Se alguma dessas datas for de 43 mil anos, por exemplo, quase certamente os autores das pinturas serão neandertais, diz Zilhão. "Com base no que descobrimos nos últimos anos sobre o comportamento deles, e o fato de que cruzaram com humanos modernos, não há por que duvidar que fossem capazes disso."

FONTE: Folha.com/Ciência

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Nota de Esclarecimento aos leitores

O blog Explorador do Sertão esteve fora do ar por motivo de Hackers, peço desculpa aos leitores e parceiros pelos transtornos. Diante disso, voltaremos a informá-los acerca do potencial turístico da nossa cidade como também assuntos variados e temas diversos. Certo da sua especial atenção, agradeço a compreensão de todos. Dean Carvalho Explorador do Sertão.