quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O AQUECIMENTO GLOBAL REALMENTE ESTÁ ACONTENCENDO ? ( Mudanças Climáticas )

ambiente



O aumento na temperatura média da Terra, tomado como verdade irrefutável por boa parte dos governos e da comunidade científica, já não é tão unânime. Até nomes que defendiam a existência do fenômeno já estão repensando a questão


Danilo Rodrigues
Mundo Estranho - 11/2012
Kevin Dooley / Creative Commons{txtalt}
SIM
De acordo com os dados de meteorologia do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), os 12 anos mais quentes já registrados desde 1850 estão entre 1995 e 2011. Entre o século 19 e o atual, a temperatura média aumentou pelo menos 0,7 oC no planeta

Imagens de satélites e outros dados da Nasa mostram que mesmo lugares tradicionalmente cobertos por gelo, como a Groenlândia e a Antártica, perderam mais de 200 km3 de cobertura nos últimos dez anos. Por sua vez, o nível do mar aumentou quase 2 mm desde 1959

Cientistas céticos mudaram de ideia sobre o aquecimento global. O climatologista Richard Muller, da Universidade da Califórnia, por exemplo, reviu sua posição ao adotar uma nova metodologia de pesquisa, que revelou um aumento de temperatura média global maior do que o relatado pela ONU

Opinou Matheus Bueno - O ser humano pode estar aquecendo o planeta emitindo gases, mas a natureza também joga na atmosfera o CO2, que cientistas julgam ser um vilão do efeito estufa. Porém, seja quem for o grande causador, devemos diminuir a poluição, tão prejudicial ao meio ambiente

NÃO
Um comitê de 16 cientistas - entre eles, professores do MIT e de Cambridge - publicou, no The Wall Street Journal, um artigo criticando o alarmismo causado pelo aquecimento global. O principal argumento é que, nas últimas décadas, a temperatura do planeta subiu menos que o previsto pelo IPCC

Apontado como um dos principais vilões do aquecimento global, o aumento do CO2 na atmosfera é um fenômeno normal, imprescindível à vida na Terra e que acontece de tempos em tempos. Segundo cientistas, a vida só se desenvolveu no planeta numa época em que a concentração de CO2 era pelo menos dez vezes maior que a atual

Velho defensor do aquecimento, o biólogo James Lovelock admitiu que previsões suas como a de que o Ártico seria o único lugar para viver em 2100 estavam, no mínimo, adiantadas. "É fato que o mundo não aqueceu desde o início do milênio, mesmo com o aumento no teor de CO2 atmosférico", declarou Lovelock
Opinou Camila Berka - O que existe é aquecimento local. Fenômenos como as ilhas de calor, gerados pela alta concentração de prédios, faz com que a temperatura no centro de cidades como São Paulo seja até 5 oC mais alta do que em áreas próximas a lagos e matas

SIM OU NÃO?
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FONTES: Não Há Motivo para Pânico sobre o Aquecimento Global, artigo do The Wall Street Journal em 27/1/2012; Atlas Ambiental do Município de São Paulo, publicação da Cetesb; entrevista de James Lovelock à NBC em 23/4/2012; The Conversion of a Climate-change Skeptic, artigo do The New York Times em 28/7/2012

FONTE: Revista Planeta Sustentável

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

AS CISTERNAS DE POLIETILENO NO SERTÃO DO NORDESTE ( Alternativas/Seca/Nordeste Brasileiro )




 Fábrica de cisternas de polietileno
 Cisterna pronta
 Transporte das cisternas de polietileno
 
 Cisternas nas cidades 
Cisterna na comunidade
 Escavação do buraco para cisterna 
 Cisternas na comunidade 
 A retirada de água da cisterna de plástico
Cisternas nas residências
Uma cisterna e uma casa na caatinga 
 Cisterna instalada em residência

 As fotos

Nestas fotografias podemos ver algumas cisternas de plástico e o transporte das mesmas no Sertão do Nordeste. As fotografias foram obtidas em Comunidades de Pernambuco, Bahia, Piauí.

Os fatos

Embora o ano de 2012 tenha sido marcado por uma seca severa que afetou toda região semiárida do Nordeste, duas ações governamentais tiveram destaque neste ano. A primeira foi o alcance da meta de  implantação de meio milhão cisternas de placas em todo o semiárido coordenada pelo Programa Cisternas, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a segunda: o início da produção e distribuição das cisternas de plástico pelo  Ministério da Integração Nacional, com objetivo de instalar 300 mil cisternas de polietileno e 450 mil de placas de cimento até 2014. Até o final de 2012 já haviam sido instaladas 17,8 mil cisternas de polietileno no Semiárido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Embora algumas organizações sociais tenham feito severas críticas ao programa das cisternas de plástico, apenas 134 apresentaram deformações ou irregularidades de fabricação. Entre os argumentos dos críticos o mais forte é que  o governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão na instalação de 300 mil cisternas de plástico, enquanto que esse valor gasto pelo governo corresponde a mais que o dobro do que a ASA ( Articulação no Semiárido ) gastou para construir 500 mil cisternas de placas no Semiárido até o momento. A discussão básica é que cada cisterna de plástico custa aos cofres públicos R$ 5 mil e a cisterna de placa custa R$ 2.080,00. Por outro lado, as controversas sobre a eficiência e resistência das cisternas de plástico na região semiárida do Nordeste não se sobrepõe a capacidade e o alcance que o Programa Água Para Todos do Brasil Sem miséria vem desenvolvendo. Segundo o Relatório do Tribunal de Contas da União, os problemas apresentados pelas cisternas de placas, tais como, vazamentos, contaminação da água e mau funcionamento das bombas, tem comprometido o êxito deste programa. Contudo, o grande avanço alcançado pelo Programa Água Para Todos é o acesso à água para o consumo pelas famílias que até então não tinham sido atendidas pelo P1MC nesses últimos 10 anos. Com a agilidade que o programa vem atuando, as 750 mil famílias rurais sem acesso a água de consumo será atendida até 2013. Uma das características marcante é que as famílias não ficam mais a mercê das políticas locais manipuladas pelas lideranças que escolhia quem e quando receberia uma cisterna. Hoje já é possível ver cisternas em residências recém-construídas. A pergunta que nos preocupa é se teremos carros-pipas para abastecer todas essas cisternas, visto que, a distribuição de água pelos carros-pipas em 2012 não foi suficiente para atender as necessidades dos agricultores nas mais diversas áreas dos sertões nordestinos.

FONTE: Blog Fatos e Fotos da Caatinga

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

OSSOS PRÉ-HISTÓRICOS DA MEGAFAUNA SÃO ENCONTRADOS NO AGRESTE DE PERNAMBUCO ( Achados Paleontólogicos Recentes )

Pré-história


Fósseis de animais pré-históricos viram decoração no agreste de Pernambuco

Ossos de animais da megafauna foram achados em escavação em um sítio e foram parar na casa de moradores da região

GALERIA DE FOTOS:




Fóssil
Fragmentos ósseos de preguiça gigante (Eremotherium laurillardi) - UFPE
  
Fóssil
Coordenador de Geologia da UFPE, Edison Vicente, segura osso de mamífero não identificado - UFPE
 Fóssil
Tíbia de ungulado sulamericano ( Toxodon) - UFPE


Fóssil
Osso de mamífero não identificado-UFPE


Fóssil
Vista geral da lagoa onde foram encontrados os fósseis e curiosos procurando por ossos pré-históricos - UFPE



Fóssil
Vista geral do local onde foram encontrados os fósseis e curiosos procurando por ossos pré-históricos - UFPE

Fóssil
Vista geral do local onde foram encontrados os fósseis - UFPE


Eremotherium laurillardi
Esqueleto de um Eremotherium laurillardi - Reprodução/Wikipedia


Panochthus tuberculatus
Imagem do que seria um Panochthus da espécie tuberculatus - Reprodução/Wikipedia

Toxodon
Imagem do que seria um Toxodon - Reprodução/Wikipedia

Achados paleontológicos pré-históricos encontrados no último domingo (6) em Pernambuco viraram decoração na casas de moradores do distrito de Mutuca, no município de Pesqueira, agreste do Estado. Os ossos de mamíferos gigantes que formavam o que se conhece hoje por 'megafauna', extintos entre 10.000 e 15.000 anos atrás, foram encontrados num município vizinho chamado Sanharó, com menos de 20.00 habitantes, a 196 quilômetros da capital Recife.

Os fósseis são do Pleistoceno (período que vai de 1,8 milhão a 11.000 anos atrás) e foram descobertos na Fazenda Santo Expedito, na localidade de Sítio Lagoa da Pedra. A propriedade passava por uma obra de aprofundamento de uma lagoa que já servia de reservatório de água no local. Os achados surgiram junto aos sedimentos e foram confundidos com ossos de dinossauros por moradores das redondezas. Uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) visitou a fazenda nesta sexta-feira (11) mas já não encontrou quase nada no local. "Os moradores pegaram as peças mais bonitas para enfeitar a casa", relatou a paleontóloga da UFPE Fabiana Marinho.

Durante a visita in loco foram encontrados apenas ossos bastante fragmentados, não identificados. Mas os pesquisadores foram a casas de moradores e conseguiram encontrar ossos de preguiça gigante (Eremotherium laurillardi) e de um ungulado sulamericano (Toxodon), mas não conseguiram determinar a espécie exata, apenas a qual família pertencia. Também conhecido como toxodonte, se assemelhava a um hipopótamo, mas não pertencia ao mesmo grupo. O único fóssil que levaram para tombamento e exposição foi um fragmento da cauda de um tatu gigante (Panochthus), que também não teve a espécie reconhecida. O fóssil do animal, também chamado de gliptodonte, que podia atingir quase o tamanho de um fusca, estava na casa do proprietário da fazenda, onde também acharam um osso do pé de uma preguiça gigante.

De acordo com o coordenador de Geologia da UFPE, Edison Vicente Oliveira, esse tipo de fóssil é relativamente comum em cacimbas (depósitos de tanques ou de lagoas), que são reservatórios naturais de água no interior do Nordeste. Segundo ele, em períodos de seca severa as pessoas escavam e acabam encontrando ossos depositados entre os sedimentos. "Certamente os animais as usavam para beber água. Podem ter sido atacados, mas isso ainda não foi comprovado", afirmou.

Fabiana Marinho lembrou que um dos fatores que podem ter contribuído para a extinção dessa megafauna foram as mudanças climáticas que afetaram a vegetação e, com a pequena oferta de alimento, teriam deixado os animais sucetíveis a doenças e predação. No estado de Pernambuco, até o momento, foram registradas ocorrências em 44 municípios, sendo as mais comuns, a preguiça, o mastodonte, os tatus gigantes, e os toxodontes. Ainda não havia registro de fósseis em Sanharó. "Há datações realizadas que estimam um período em torno de 50.000 anos para a presença desses animais no Nordeste".

Fabiana diz que o achado é importante para se entender melhor como era o passado da região e a distribuição geográfica dos grupos de animais. Provavelmente, o lugar tinha vegetação vasta, pois os animais eram grandes e herbívoros. Além disso, a descoberta pode gerar efeito semelhante ao que ocorreu no município de Maravilha, em Alagoas, que teve beneficiado o desenvolvimento econômico da região através do turismo científico.  Sobre os ossos que foram parar na casa dos moradores, assim como os demais que possam surgir, o pedido dos acadêmicos é que os entreguem para estudo. "Não há como estimar a quantidade de ossos que sumiram, mas o proprietário do terreno vai tentar recuperar junto aos moradores e repassar à universidade"
No Brasil, o decreto-lei de nº 4146 considera os fósseis como propriedades da nação e, como tais, a extração depende de autorização prévia e fiscalização do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), subordinado ao Ministério da Agricultura, com exceção de museus nacionais e estaduais e estabelecimentos oficiais do gênero, que podem fazê-lo com uma comunicação prévia. "Provavelmente não faremos a coleta dentro da lagoa pois a profundidade é muito grande, o acesso muito ruim e, além disso, não vamos poder secar o reservatório para retirar os fósseis que ainda estiverem lá, eles precisam muito da água", disse a paleontóloga, que também é doutoranda em Geociências da UFPE.
Em caso de novos achados, o telefone do Laboratório de Paleontologia da UFPE é: (81) 2126-7933.

Terra de gigantes

Vários ossos de mamíferos gigantes da megafauna foram encontrados em uma fazenda no município de Sanharó, no agreste pernambucano. Alguns fósseis correram o risco de se tornarem objeto de decoração nas casas de moradores, que chegaram antes dos cientistas e levaram os ossos sem permissão. Felizmente, uma equipe da UFPE já recuperou algumas peças.


FONTE: Revista Veja.com

ÁGUA E ALIMENTOS PARA OS ANIMAIS NA SECA ( Seca/Nordeste Brasileiro )



 Corte e transporte do mandacaru
 Caprinos consumindo facheiro 
 Caprino consumindo favela
 Caprino consumindo juazeiro
 Caprinos consumindo mandacaru
 Caprino consumindo xiquexique
 Animais com fome na seca
 Caprino consumindo catingueira
 Caprinos consumindo xiquexique
 Caprinos consumindo coroa-de-frade
 Bovinos consumindo mandacaru
 Caprinos em busca de alimentos na caatinga
 O facheiro na caatinga
 Caprino consumindo folhas do marmeleiro
 Bovinos em busca de água em lagoa
 Bovinos consumindo mandacaru
 Agricultor triturando mandacaru
 
 A queima do mandacaru
 
Animais bebendo água em poço


As fotos

Nestas fotografias podemos observar o consumo de plantas nativas da caatinga pelos animais no período de seca. As fotografias foram obtidas em áreas de caatinga de Pernambuco e da Bahia.

Os fatos

Tivemos em 2012 um dos piores anos para agricultura e pecuária dependente de chuvas nos sertões do Nordeste. As irregularidades das chuvas provocou a perda das culturas tradicionais como o milho, o feijão, a mandioca, entre outras e a morte de um grande número de animais, principalmente de bovinos. As chuvas não foram suficientes para formação de pastagens e para acumulação de água nos açudes e barreiros para os animais. Água para o consumo das famílias, embora com dificuldades, foi fornecida pelos governos Federal, estaduais e  municipais com a operação carro-pipa. Más, água para a produção de alimentos e consumo dos animais foi o grande dilema desta seca. Muitos agricultores venderam parte dos rebanhos para comprar água e alimentos para os animais restantes, porém, muitos outros perderam praticamente todo seu rebanho. Que ensinamento podemos tirar dessa seca! Nos últimos 30 anos, muitas alternativas para convivência com a seca foram desenvolvidas e/ou adaptadas por órgãos federais e estaduais para que os agricultores que habitam as regiões de maior incidência de seca pudessem superar as dificuldades da falta de chuvas. Algumas dessas alternativas como o capim buffel não foram suficientes para superar a seca, mais provocaram grande desmatamentos da caatinga com a formação de áreas de pastagens. Por outro lado, pouco ou quase nada foi realizado no sentido de conscientizar os agricultores que as plantas nativas da caatinga poderiam contribuir substancialmente para superação das dificuldades para alimentação dos animais na seca. Más, o que se viu neste ano foram cenas já bastante conhecidas dos agricultores, isto é, a utilização maciça das plantas da caatinga como única alternativa, em muitos casos, para salvar os animais. Essas plantas são o mandacaru, o xiquexique, o facheiro, a macambira, o caroá, entre outras. Mesmo com a falta de chuvas, essas plantas salvaram a vida de muitos animais na caatinga e a trajetória de muitas famílias do Sertão. Todavia, para aqueles agricultores que tiveram nas plantas da caatinga a salvação dos animais, talvez eles repensem e comecem a cultivar essas plantas para que em futuras secas suas dificuldades sejam amenizadas.

FONTE: Blog Fatos e Fotos da Caatinga 

domingo, 20 de janeiro de 2013

MAIS DE TRÊS MIL RENAS SERÃO "SACRIFICADAS" NA ANTÁRTIDA ( "Comportamento Humano"/Meio Ambiente ))

Ambiente
Hayne/Wikimedia Commons

espécie invasora


O grave problema das espécies invasoras, que gera inclusive prejuízos econômicos, acaba de fazer novas vítimas: mais de três mil renas que vivem na Antártica serão abatidas para evitar danos ao meio ambiente local. A espécie foi introduzida na região há um século por caçadores de baleias


Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 11/01/2013

Problema antigo e recorrente em todo o mundo, as espécies invasoras seguem causando prejuízos ambientais e econômicos. Em alguns lugares, a questão é tão grave que o abatimento dessas espécies acaba sendo a única solução. É o caso das mais de três mil renas que vivem, atualmente, na ilha de Geórgia do Sul, próxima à Antártica.

Uma equipe de 16 especialistas, coordenada pelo Departamento Norueguês de Inspeção à Natureza (SNO), desembarcou nesta semana no lugar para reunir os animais e sacrificá-los, por conta dos danos que estão causando ao meio ambiente local. Entre eles:
- pisoteamento das plantas nativas;
- erosão do solo e
- destruição dos ninhos dos pinguins reis e outras aves locais que vivem na ilha.

Renas, naturalmente, vivem em regiões árticas e sub-árticas. Ou seja, do outro lado do planeta. Os cervídeos foram parar em Geórgia do Sul por culpa de um grupo de baleeiros noruegueses, que levou um pequeno rebanho da espécie para o local, no início do século 20, para alimentação. Os animais começaram a se reproduzir e, sem predadores naturais, tornaram-se verdadeiras pragas, sendo classificados pela equipe do SNO como "muito destrutivos" para o meio ambiente local.

O problema é recorrente em todo o mundo. Estimativa feita pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em 2010 apontou que o prejuízo global causado por espécies invasoras é de cerca de US$ 1,4 trilhão, todos os anos.

Os profissionais da SNO já estão construindo cercas e um curral para reunir as renas da ilha de Geórgia do Sul, que pastam no local apenas esperando o momento do abatimento.

FONTE: Revista Planeta Sustentável

sábado, 19 de janeiro de 2013

CÃO PERDIDO É LOCALIZADO APÓS DOIS ANOS, A O3 MIL kM DE DISTÂNCIA ( Notícias/Mundo )

16/01/2013 - 11h34

DA BBC BRASIL
Cachorro foi identificado por ONG de proteção aos animais graças a um microchip instalado embaixo de sua pele.
Um casal da Flórida, no sul dos Estados Unidos, foi surpreendido nesta semana com a notícia de que seu animal de estimação, um cachorro da raça mastim napolitano, foi encontrado no Wisconsin, no norte do país, a quase 3 mil quilômetros de distância, após ficar quase dois anos desaparecido.
O cão Endo, de mais de 50 quilos, foi identificado por uma ONG de proteção aos animais graças a um chip eletrônico instalado embaixo de sua pele. Os donos de Endo já o davam como morto havia muito tempo.
Os funcionários da organização Animal Allies Humane Society na cidade de Superior, no Wisconsin, se disseram surpresos ao descobrir o histórico do cachorro.
Os donos do animal, Denise e Tom Hartzog, da cidade de Cape Coral, na Flórida, tinham obtido o cachorro no final de 2010, após responder a um anúncio de uma família do Kentucky, no centro-leste do país, oferecendo um animal de graça.

Animal Allies Humane Society
Após dois anos, cão perdido é localizado a três mil quilômetros de distância nos EUA
Após dois anos, cão perdido é localizado a 3 mil quilômetros de distância nos EUA
Ataque de crocodilo
Endo viveu por alguns meses com os Hartzog até fugir um dia em companhia de outro cão do casal, o labrador Duke.
"Há um canal em frente à nossa casa, que foi o último lugar em que os havíamos visto. Nós os procuramos por uma semana, até que um vizinho disse ter visto nosso labrador ser atacado por um crocodilo. Como não vimos mais Endo, assumimos que a mesma coisa havia acontecido com ele", contou Tom.
Segundo Denise, a família ficou imensamente feliz e surpresa quando recebeu a ligação da ONG do Wisconsin contando sobre o paradeiro de Endo. "Ele é um cachorro muito legal. Estamos muito ansiosos para vê-lo novamente", disse.
Ainda não se sabe como o cachorro foi da Flórida, no extremo sul do país, ao Wisconsin, no extremo norte, onde viveu pelos últimos 20 meses.
A ONG agora pretende enviar Endo de volta à Flórida até o final da semana, com a ajuda de voluntários que se dispuseram a transportar o cachorro.
Segundo a gerente do abrigo da Animal Allies na cidade de Superior, Betsy Bode, o caso mostra a importância de as pessoas instalarem microchips em seus animais de estimação.
"Instalar um microchip em seu cão ou gato é uma maneira segura e responsável de garantir que seus animais de estimação retornem se fugirem ou se perderem", observa. 

FONTE: Folha.com/BBC Brasil

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

IRÃ LANÇARÁ AO ESPAÇO FOGUETE COM MACACO A BORDO ( Espaço )

15/01/2013 - 17h37

DA EFE
O diretor do programa espacial iraniano, Hamid Fazeli, anunciou nesta terça-feira que seu país deve lançar ao espaço um foguete com um macaco a bordo durante a comemoração do 34º aniversário do triunfo da revolução islâmica, celebrado entres os dias 1º e 11 de fevereiro.
Em declarações divulgadas pela agência de notícias iraniana "Mehr", o responsável explicou que o lançamento faz parte de um ambicioso projeto nacional que tem como objetivo pôr em órbita um homem em um período que oscila entre cinco e oito anos.
A este respeito, Fazeli esclareceu que já concluíram os testes finais para o lançamento da cápsula com um ser vivo e explicou que "os macacos que serão enviados ao espaço estão em quarentena".

07.fev.2011 - Vahidreza Alaii/Reuters
Cápsula desenvolvida pelo Irã para levar animais vivos para o espaço
Cápsula desenvolvida pelo Irã para levar animais vivos para o espaço, apresentada em fevereiro de 2011
Além disso, detalhou que com o envio desse foguete, chamado "Pishgam", pode-se revisar a localização do ser humano, a vibração do peso e outras áreas da presença humana no espaço.
Em anos anteriores, o Irã já lançou ratos, insetos e outras pequenas formas de vida ao espaço como parte de seu projeto.
Fazeli informou, além disso, que durante os mesmos dias também será colocado em órbita outro satélite de pesquisa, que faz parte de um projeto estudantil batizado "Sharif Sat" e que estará no espaço até o fim do atual ano persa, que acaba em 21 de março.
O programa espacial iraniano é visto com suspeita pelas grandes potências, uma vez que algumas das aplicações para o lançamento de satélites servem também para melhorar o sistema dos mísseis balísticos. 

FONTE: Folha.com/Ciência

SECA E CHUVA NO SERTÃO DE PERNAMBUCO ( Seca/Natureza/Nordeste Brasileiro )




 Riacho da caatinga com cheia
 Agricultora coletando água em barreiro
 Barreiro com água
 Agricultor coletando água em açúde
 Paisagem típica da caatinga seca
 Chuva na caatinga
 Poço artesiano na caatinga
 Construção de barreiro
 Pequenas barragens sucessivas na caatinga
 Escoamento de água de chuva em uma estrada da caatinga
 Carro-pipa colocando água em barreiro
 Riacho seco na caatinga
Poço profundo na caatinga 
Plantio de feijão e milho na caatinga
Colheita de feijão na caatinga



As fotos

Nestas fotografias podemos observar cenas que marcaram períodos de seca e chuvas no Sertão do Nordeste nos últimos anos. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.

Os fatos

Hoje, 30 de dezembro de 2012 é o 347 dia em que não foi registrada nenhuma precipitação no Campo Experimental da Embrapa Semiárido no município de Petrolina, PE.  Até o momento choveu um total de 145,5 mm. Essas chuvas ocorreram, principalmente nos meses de fevereiro, março e maio. Em fevereiro ocorreram 5 chuvas com um total de 84,4 mm. Em março só choveu dois dias no total de 19,2 mm. Em abril não foi registrada nenhuma chuva na região. No mês de maio foi registrada uma chuva de 26 mm. Em junho foram 3,9 mm em três chuvas. No mês de julho foram registrados 1,3 mm em duas chuvas. Em agosto choveu um total de 2,3 mm em duas chuvas. No mês de setembro choveu somente 0,2 mm. Por outro lado, nos 31 dias de outubro nenhuma chuva foi registrada na região. No mês de novembro choveu 8,2 mm. Essas chuvas não foram suficientes para formação de água nos açudes e barreiros e para o crescimento da pastagem para os animais. No mês de dezembro até hoje, só foi registrada uma chuva de 0,7 mm. Nos últimos 35 anos de observações, este talvez seja um dos piores anos de irregularidade de chuvas no Sertão do Nordeste. Embora se tenha notícias de que em alguns municípios do Sertão de Pernambuco choveu mais de 400 mm, como foi em Exu onde foram registrados 481,5 mm, segundo dados da Agência Pernambucana de Águas (http://www.apac.pe.gov.br/meteorologia). Se considerarmos os volumes ocorridos nos meses de janeiro (50,7), fevereiro (154,2), março (71,7), abril (5,5) e maio (89,5) no total de 371,6 mm, pode-se afirmar que nesta região as chuvas foram boas, isto é, esse volume e sua distribuição estão dentro da normalidade para esta região. O problema é: será que os nossos agricultores estão preparados para aproveitar esse volume de água, o qual é suficiente para encher cisternas e pequenos barreiros segundo cálculos de algumas entidades que atendem os agricultores no Sertão! Contudo, há inúmeros exemplos de agricultores que mesmo com está irregularidade na distribuição das chuvas, conseguiram armazenar água e alimentos para os animais. Até aqueles que plantaram com as primeiras chuvas de janeiro, ainda colheram um pouco de feijão.

FONTE: Blog Fatos e Fotos da Caatinga