domingo, 31 de março de 2013

ASTRONAUTAS PEGAM ATALHO E CHEGAM À ESTAÇÃO ESPACIAL EM TEMPO RECORDE ( Espaço )

29/03/2013

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Dois cosmonautas russos e um astronauta americano tomaram um atalho espacial nesta quinta e chegaram à Estação Espacial Internacional menos de seis horas após a decolagem no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
A rota expressa, utilizada pela primeira vez por uma nave tripulada para chegar à estação, reduziu cerca de 45 horas o tempo de viagem do três viajantes --o astronauta da Nasa Chris Cassidy, e os cosmonautas russos Pavel Vinogradov e Alexander Misurkin-- até a estação.
Todas tripulações anteriores da estação, seja nos ônibus espaciais da Nasa, agora aposentados, ou nas cápsulas russas Soyuz, demoraram pelo menos dois dias para alcançar a estação espacial, um laboratório de pesquisa de US$ 100 bilhões que flutua a 400 km sobre a Terra.
"Quanto mais perto da estação, melhor nos sentimos. Tudo está correndo bem", disseram os astronautas aos controladores enquanto a cápsula Soyuz se aproximava da estação espacial, um projeto mantido por 15 nações.
Na ISS, o comandante da Expedição 35, Chris Hadfield, da Agência Espacial Canadense, estava pronto para cumprimentar a nova tripulação, ao lado do astronauta da Nasa Thomas Marshburn e o cosmonauta Roman Romanenko. 

FONTE; Folha.com/Ciência

Dmitry Lovetsky/AP
Foto em estação do Cazaquistão mostra rastro deixado pela foguete com a cápsula Soyuz, que leva nova tripulação à Estação Espacial Internacional, lançado
Rastro deixado pela foguete que transportava nova tripulação à Estação Espacial Internacional

sábado, 30 de março de 2013

NOVOS CANAIS DE EROSÃO SÃO ENCONTRADOS EM CRATERA MARCIANA ( Astronomia )







  30/03/2013 - 03h55


DE SÃO PAULO
Uma câmera de alta resolução voando a bordo da missão Mars Reconnaissance Orbiter, que está mapeando a superfície marciana, captou uma imagem fantástica de canais de erosão em uma cratera marciana.

Divulgação/Nasa
canais de erosão em cratera marciana
Canais de erosão em cratera marciana
Canais como esse são encontrados em muitas crateras presentes nas latitudes médias de Marte. Mudanças nos canais vêm sendo observadas em imagens desde 2006 e estudar tais atividades tornou-se uma prioridade da nova missão. Vários exemplos de novos depósitos em canais são agora conhecidos.
A imagem mostra um novo depósito na cratera Gaza e foi tirada durante a primavera no sul do planeta, mas o fluxo que forma o depósito ocorreu no inverno anterior.
A atividade dos canais parece ser concentrada no inverno e começo da primavera, e pode ser causada pelo movimento sazonal do dióxido de carbono congelado que é visível nos canais no inverno. 

FONTE: Folha.com/Ciência

Divulgação/Nasa
Cratera em Marte
Cratera em Marte

ESTUDO CONCLUI QUE FIM DOS DINOSSAUROS "FOI CAUSADO POR COMETA" ( Artigo Científico )

2/03/2013 - 16h52

DA BBC
A rocha espacial que atingiu a Terra há 65 milhões de anos e que é tida como a causadora da extinção dos dinossauros foi provavelmente um cometa, concluiu um estudo divulgado por cientistas americanos.
Segundo a pesquisa, a cratera Chicxulub, no México - que tem 180 km de diâmetro - foi criada por um objeto menor do que se imaginava anteriormente.
Muitos cientistas consideram que um asteroide grande e relativamente lento teria sido o responsável.
Os detalhes do estudo, feito por uma equipe do Darthmouth College, universidade no Estado americano de New Hampshire (nordeste do país), foram divulgados na 44ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, realizada no Estado do Texas, no sul dos Estados Unidos.
"O objetivo maior do nosso projeto é caracterizar melhor o que causou o impacto que produziu a cratera na península de Yucatán (no México)", disse Jason Moore, do Dartmouth College, à BBC News.
No entanto, outros pesquisadores ainda são cautelosos a respeito dos resultados da pesquisa.

BBC
Estudo conclui que fim dos dinossauros 'foi causado por cometa'
Estudo conclui que fim dos dinossauros 'foi causado por cometa'
QUÍMICA EXTRATERRESTRE
A colisão da rocha espacial com a Terra criou em todo o planeta uma camada de sedimentos com o elemento químico irídio em concentrações muito mais altas do que ocorre naturalmente.
No entanto, a equipe de pesquisadores sugere que os índices de irídio citados atualmente estão incorretos. Usando uma comparação com outro elemento extraterrestre depositado no impacto - o ósmio - eles conseguiram deduzir que a colisão depositou menos resíduos do que se acreditava.
Os valores recalculados de irídio sugerem que um corpo celeste menor atingiu a Terra. Na segunda parte do trabalho, os pesquisadores tentaram relacionar o novo valor com as propriedades físicas conhecidas da cratera de Chicxulub.
Para que essa rocha espacial menor tenha produzido uma cratera de 180 km de largura, ela deve ter viajado relativamente rápido.
A equipe calculou que um cometa de longo período se ajustava à descrição muito melhor do que outros possíveis candidatos.
"Seria preciso um asteroide de cerca de 5 km de diâmetro para trazer tanto irídio e ósmio. Mas um asteroide desse tamanho não produziria uma cratera de 200 km de diâmetro", disse Moore.
"Como conseguimos algo que tenha energia suficiente para gerar uma cratera daquele tamanho, mas tenha muito menos material rochoso? Isso nos leva aos cometas."
Cometas de longo período são corpos celestes de poeira, rocha e gelo que têm órbitas excêntricas ao redor do Sol. Eles podem levar centenas, milhares e em alguns casos até milhões de anos para completar uma órbita.
O evento que causou a extinção há 65 milhões de anos é associado, hoje em dia, à cratera no México. O acontecimento teria matado cerca de 70% das espécies na Terra em um curto período de tempo, especialmente os dinossauros.
A enorme colisão teria gerado incêndios, terremotos e imensos tsunamis. O gás e a poeira lançados na atmosfera teriam contribuído para a queda das temperaturas globais por muitos anos.
PERDA DE MASSA
Gareth Collins, que pesquisa impactos que produzem crateras na Universidade Imperial College London, na região de Londres, disse que a pesquisa da equipe do Dartmouth College é "provocadora".
No entanto, ele disse à BBC que não acha "possível determinar precisamente o tamanho do corpo que causou o impacto apenas com a geoquímica".
"A geoquímica diz - com bastante precisão - somente a massa do material meteorítico que está distribuída globalmente, não a massa total do causador do impacto. Para estimar isso, é preciso saber que fração do corpo celeste estava distribuída na hora do impacto e não foi ejetada para o espaço, nem caiu perto da cratera."
"Os autores (da pesquisa) sugerem que 75% da massa do causador do impacto estava distribuída globalmente, então chegaram a um corpo relativamente pequeno, mas na verdade essa fração pode ser menor do que 20%."
A teoria deixaria a porta a aberta para a hipótese de que um asteroide maior e mais lento, que teria perdido massa antes do impacto com o solo, tenha sido o causador da extinção.
Os pesquisadores americanos aceitam a hipótese, mas citam estudos recentes que sugerem que a perda de massa do corpo celeste no impacto de Chicxulub esteve entre 11% e 25%.
Nos últimos anos, diversos corpos celestes surpreenderam os astrônomos, servindo como lembrança de que nossa vizinhança cósmica continua atribulada.
No dia 15 de fevereiro de 2013, o DA14, um asteroide com volume equivalente ao de uma piscina olímpica, passou de raspão pela Terra a uma distância de somente 27,7 mil km. Ele só havia sido descoberto no ano anterior.
No mesmo dia, uma rocha espacial de 17 metros explodiu nas montanhas Urais, da Rússia, com uma energia equivalente a cerca de 440 quilotoneladas de TNT. Cerca de mil pessoas ficaram feridas quando o choque do impacto explodiu janelas e sacudiu edifícios.
Cerca de 95% dos objetos próximos da Terra com mais de 1 km de diâmetro já foram descobertos. No entanto, somente 10% dos 13 a 20 mil asteroides acima de 140 metros de diametro estão sendo monitorados. 

FONTE: Folha.com/BBC BRASIL

sexta-feira, 29 de março de 2013

VULCÕES EXTINGUIRAM METADE DAS ESPÉCIES DA TERRA HÁ 200 MILHÕES DE ANOS ( Artigo Científico )


Extinção

Vulcões extinguiram metade das espécies da Terra há 200 milhões de anos

Evento teria sido responsável por abrir o caminho para a evolução dos dinossauros e sua dominação do planeta por 135 milhões de anos

Vulcão
Gases liberados por atividade vulcânica intensa provocaram alterações climáticas que causaram a extinção de cerca de metade das espécies da Terra há cerca de 200 mil anos (Thinkstock)
Utilizando um novo processo de datação de rochas, pesquisadores americanos relacionaram com precisão um intenso período de erupção vulcânica à extinção de cerca de metade das espécies existentes na Terra há 200 milhões de anos, a chamada Quarta Grande Extinção. O evento teria aberto o caminho para a evolução dos dinossauros e sua dominação do planeta pelos 135 milhões de anos seguintes, até que estes também foram extintos.

Conheça a pesquisa

ONDE FOI DIVULGADA: revista Science
QUEM FEZ: Terrence J. Blackburn, Paul E. Olsen, Samuel A. Bowring, Noah M. McLean, Dennis V. Kent, John Puffer,  Greg McHone, E. Troy Rasbury e Mohammed Et-Touhami
INSTITUIÇÃO: Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA
RESULTADO: Utilizando um novo método de datação de rochas, pesquisadores relacionaram com precisão a Província Magmática do Atlântico Central, série de grandes erupções ocorridas há cerca de 200 milhões de anos, com a Quarta Grande Extinção pela qual a Terra passou.
No estudo, publicado online nesta quinta-feira na revista Science, os pesquisadores utilizaram uma nova técnica de análise da decomposição de isótopos de urânio para determinar a idade das rochas formadas a partir do resfriamento do magma das grandes erupções. As análises foram feitas em basaltos coletados nos Estados Unidos e no Marrocos. Essas rochas são provenientes da Província Magmática do Atlântico Central (Camp, na sigla em inglês), resultado de uma série de grandes erupções ocorridas há cerca de 200 milhões de anos, quando todos os continentes se encontravam ligados como um só.  Pesquisadores estimam que essas erupções tenham despejado cerca de 10,4 milhões de quilômetros cúbicos de lava durante 600.000 anos.
Os pesquisadores conseguiram determinar com precisão a data da Extinção do Triássico-Jurássico: 201.564.000 anos atrás, exatamente o período da intensa atividade vulcânica da Província Magmática do Atlântico Central. Os gases liberados pelas erupções, em especial o gás carbônico, teriam provocado o aquecimento do planeta e comprometido a sobrevivência de parte das espécies.
Estudos anteriores já haviam sugerido uma ligação entre a Camp e a Quarta Grande Extinção, mas eles trabalhavam com margens de erro de 1 a 3 milhões de anos, enquanto a nova margem é de apenas alguns milhares de anos, um valor baixo do ponto de vista geológico.
Futuro – A extinção dos dinossauros, atribuída à queda de um meteorito, é considerada a quinta e última extinção em massa pela qual a Terra passou. Alguns cientistas sugerem que o planeta esteja passando atualmente por uma sexta extinção, causada pelo homem. A queima de combustíveis fósseis libera quantidades imensas de gás carbônico na atmosfera, causando aumento da temperatura, desequilíbrio dos ecossistemas e aumento a acidez das águas.
"A extinção do Triássico-Jurássico é análoga aos dias de hoje. A partir do estudo dos registros geológicos, é possível saber muito sobre o impacto do aumento da quantidade de gás carbônico na atmosfera sobre a temperatura do planeta, acidez dos oceanos e manutenção da vida na Terra ", afirma Terrence Blackburn, um dos autores do estudo.
FONTE: Revista Veja/Ciência

quinta-feira, 28 de março de 2013

O MISTÉRIO DA CIDADE DA ÍNDIA QUE ATRAI MILHARES DE VIÚVAS ( Curiosidades )



DA BBC BRASIL

Milhares de viúvas na Índia vêm se encaminhando para uma cidade no norte do país. Marginalizadas por suas famílias ou simplesmente sozinhas no mundo, muitas delas viajam centenas de quilômetros para chegar lá e ninguém sabe dizer exatamente o porquê.
A Índia é farta em lugares sagrados e centros de peregrinação, mas poucos locais são tão associados com o Deus Krishna quanto Vrindavan, à beira do rio Yamuna, a poucas horas de carro de Nova Déli.
Aqui, nesta cidade apinhada de templos, o nome de Krishna está na boca de todos, juntamente com o de sua paixão de juventude, Radha.
Krishna, de acordo com o Mahabharata, o mais antigo texto sagrado da Índia, nasceu em uma floresta nas imediações e foi nesta região que o jovem flautista flertou com criadoras de cabra conhecidas como 'gopis' e teve relacionamento amoroso com a bela e divina Radha.
Mas Vrindavan tem também um lado sombrio e menos amoroso, ela é também conhecida como ''a cidade das viúvas''.
Basta passar um pouco de tempo observando a chegada e saída dos peregrinos nos tempos para se ver as viúvas --de um modo geral mulheres idosas, vestidas com roupas simples e de branco e muitas vezes pedindo esmolas.
No passado, muitas viúvas chegavam a se atirar nas chamas das piras funerárias de seus maridos. Ainda que tal prática extrema tenha sido abandonada, a vida de viúvas na Índia ainda pode ser muito dura.
Consideradas um sinal de mau agouro, muitas acabam perdendo sua fonte de sustento e são repelidas nas vilas onde moram. Elas são então mandadas embora pelas famílias de seus maridos, que querem impedi-las de herdar dinheiro ou propriedades.
MISTÉRIO
Ninguém é capaz de explicar o motivo de Vrindava em particular atrair viúvas de toda a Índia. Há um total de 6.000 viúvas na cidade e em suas imediações.
Algumas vêm aqui como peregrinas legítimas que visam destinar seus derradeiros anos aos préstimos de Radha e Krishna, mas outras chegam à cidade para escapar da brutalidade a que estão sujeitas por parte de suas famílias ou porque foram simplesmente descartadas por seus genros e noras como se fossem bagagens indesejáveis.
Este é um aspecto da sociedade indiana que o governo do país talvez prefira ocultar do mundo externo, a despeito de todos legítimos esforços oficiais para solucionar o problema.
A ONG Maitri, baseada em Nova Déli, ajuda a fornecer alimento e abrigo para algumas dessas viúvas.
Em um pequeno templo, muitas delas sentam-se de pernas cruzadas no chão, enquanto jovens voluntários lhes servem porções de arroz e uma pasta conhecida como dal.
Dentro do templo, muitas mulheres contam suas histórias. A maior parte delas veio do Estado de Bengala Ocidental. Muitas realizaram uma jornada de mais de 1.600 quilômetros, frequentemente sozinhas, deixando para trás netos e amigas.
Saif Ali Das tem apenas 60 anos de idade, mas parece bem mais velha e anda mancando. Ela conta que seu marido era um bêbado, que morreu há 12 anos, após ter sofrido uma queda.
Ela teve uma filha que morreu em um hospital e um filho que foi assassinado em uma disputa por terras. Após sua morte, ela ficou totalmente sozinha e fugiu para este palácio onde ouviu dizer que ela estaria segura.
Sondi é uma mulher forte de 80 anos cujo marido morreu jovem. Ela teve de criar seus quatro filhos por conta própria. Foi sua nora que na prática expulsou-a de casa, dizendo que era seu marido que fornecia para a família e que ''como você não tem um marido, vai ter de se virar sozinha''.
ESMOLAS E HOSTILIDADE
As autoridades locais administram quatro ashram, uma espécie de centro comunitário religioso onde algumas viúvas são abrigadas, mas muitas acabam tendo de pedir esmolas para pagar por um aluguel.
Muitos relatam que os moradores locais tratam-nas de forma bem ríspida e que só mesmo os peregrinos se sentem felizes em lhes dar esmolas, já que isso supostamente traz méritos espirituais.
Gauri Dasi deixou a fronteira com Bangladesh devido às tensões na região em 1971. Ela chegou a Vrindavan com seu marido, com quem teve três filhas.
Ele abandonou a família e todas as suas filhas foram forçadas a se casar quando chegaram aos 10 anos de idade.
Dasi mora sozinha em Vrindavan há 15 anos e se sente compelida a dedicar sua vida à devoção de Radha.
Ela ganha algumas moedas para cantar hinos de devoção em templos locais. Ela se tornou uma das milhões de pessoas na Índia que renunciou ao mundo para seguir um caminho espiritual, mas essa renúncia de muitos servos de Deus está diversas vezes associada a uma história trágica.
O governo e os peregrinos podem até impedir que essas refugiadas morram de fome, mas são menos capazes de impedir injusitças e de colocar um fim às superstições que ainda vigoram no país.
Para algumas pessoas na Índia, o mero ato de uma viúva olhar pela janela já representa uma fonte de profunda má sorte.

FONTE: Folha.com/BBC BRASIL

quarta-feira, 27 de março de 2013

BOLETIM PLUVIOMÉTRICO DAS CHUVAS CAÍDAS NO RIO GRANDE DO NORTE ENTRE ÁS 07:00 DO DIA 26 E 07:00 DA MANHÃ DO DIA 27 DE MARÇO DE 2013 ( Meteorologia )




Per.: das 7:00hs de 26/03/2013 as 7:00hs de 27/03/2013

 No. Postos Existentes: 196                No. Postos sem Contato: 110
  No. de Postos com Chuva:  30               No. de Postos sem Chuva:  56

MESORREGIAO OESTE POTIGUAR  
Serra Do Mel(Prefeitura)                                 11,0
Campo Grande(Particular)                                 10,5
Rodolfo Fernandes(Prefeitura)                             3,5
Grossos                                                   3,3
Vicosa(Prefeitura)                                        3,3
Olho D'agua Dos Borges(Particular)                        2,5

MESORREGIAO CENTRAL POTIGUAR
Cerro Cora(Emater)                                       90,0
Caico(Acude Mundo Novo-emparn)                           64,5
Bodo(Emater/trf p/delegacia)                             55,0
Caico(Peniitenciaria)                                    52,0
Pedro Avelino(Particular)                                42,4
Caico(Emater)                                            32,0
Ouro Branco(Sindicato Trab.rurais)                       27,0
Caico(Batalhao)                                          17,1
Cruzeta(Base Fisica Da Emparn)                           16,8
Caico(Acude Itans)                                       15,8
Sao Jose Do Serido(Associacao Usuarios Agua)             15,0
Lagoa Nova(Emater/st. Humaita)                           14,0
Sao Fernando(Emater)                                      7,7
Florania(Inemet)                                          7,1
Acari(Particular)                                         5,8
Sao Vicente(Emater(ex-particular))                        5,0
Santana Do Serido(Emater)                                 4,7
Florania(Sitio Jucuri)                                    3,5
Angicos(Prefeitura)                                       3,0

MESORREGIAO AGRESTE POTIGUAR
Sao Bento Do Trairi(Prefeitura)                           2,8
Monte Das Gameleiras(Emater)                              1,2

MESORREGIAO LESTE POTIGUAR
Sao Goncalo Do Amarante(Base Fisica Da Emparn)            3,3
Extremoz(Emater)                                          2,8
Natal                                                     1,2
FONTE: EMPARN

MAPA DIÁRIO DE CHUVAS

GRAVURAS NO EGITO REVELAM O QUE PODE SER A PRIMEIRA REPRESENTAÇÃO DE UM FARAÓ ( Descobertas Arqueológicas Recentes )


26/03/2013 - 03h40



REINALDO JOSÉ LOPES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Seguindo pistas deixadas por um explorador vitoriano, pesquisadores nos EUA e na Bélgica redescobriram um conjunto extraordinário de gravuras rupestres no sul do Egito. As rochas do deserto podem abrigar a mais antiga representação de um faraó.
Detalhes do estilo e do conteúdo dos desenhos sugerem que eles foram feitos durante a "dinastia 0", período nebuloso no qual uma série de reinos teriam disputado a supremacia no país do Nilo.
No fim da pancadaria, sobrou um só rei, unificando as coroas do Alto Egito (o sul da região) e do Baixo Egito (área próxima do Mediterrâneo).
Ao que parece, o monarca representado nas pedras de Nag el-Hamdulab ainda não era esse campeão, já que o artista o retratou só com a coroa do Alto Egito (que lembra um pino de boliche encaixado na cabeça real).
Mas a presença desse e de outros símbolos sugere que ele já tinha centralizado em suas mãos o poder político e religioso do sul do Egito --o que, no fundo, resume a figura do faraó.
Os achados estão descritos na revista "Antiquity", especializada em arqueologia.
A pesquisa é assinada por Stan Hendrickx, da Faculdade de Mídia, Arte e Design de Hasselt, na Bélgica, e por John Coleman Darnell e Maria Carmela Gatto, ambos da Universidade Yale (EUA).
A descoberta "não foi um negócio simples", contou Hendrickx à Folha.
Editoria de arte/Folhapress
Os primeiros relatos sobre as gravuras, feitos pelo britânico Archibald Sayce (1845-1933) no fim do século 19, vieram a público quando não se sabia nada sobre a "dinastia 0" e ficaram esquecidos por mais de cem anos.
Em 2008, um conhecido de Hendrickx mostrou a ele fotos que pareciam bater com os desenhos de Sayce. E, logo depois, Maria Gatto redescobriu o sítio arqueológico.
SÍMBOLOS
Uma série de motivos levou os pesquisadores a estimar que as gravuras teriam sido feitas por volta de 3200 a.C., um século antes do reinado de Narmer, considerado por muitos o primeiro faraó a unificar o Alto e o Baixo Egito.
Primeiro, a parafernália real do monarca de Nag el-Hamdulab é mais simples. Ele é acompanhado por "só" dois porta-estandartes e um porta-leque, enquanto representações posteriores do faraó podiam dobrar esse séquito.
Além disso, a figura do rei é só um pouco maior que a de seus homens. Em desenhos mais tardios, o faraó era um gigante cercado de nanicos.
Finalmente, o rei é acompanhado por um cão --animal que era símbolo de poder na época, mas perdeu a função nos milênios seguintes.
O principal desenho inclui uma inscrição em hieróglifos, a escrita egípcia por excelência, que menciona um "séquito náutico" --e, de fato, o faraó está cercado de barcos ricamente paramentados.
Hendrickx associa essa expressão a um costume dos faraós posteriores, o "Séquito de Hórus", no qual o rei percorria o país a cada dois anos, atuando como juiz e coletando impostos (Hórus era o deus com o qual o faraó se identificava na vida terrena).
Os barcos seriam a procissão triunfante do faraó pelo Nilo, mostrando seu poder aos súditos.

F0NTE: Folha.com/Ciência

CHUVA DE VENTO E GRANIZO EM FREI MARTINHO E CUITÉ, NA PARAÍBA ( Meteorologia )

EM CUITÉ E FREI MARTINHO, CHUVA DE VENTO DESTELHA CASAS DEIXA MORADORES SEM ENERGIA E AINDA REGISTRA QUEDA DE GRANIZO

 
A chuva de vento que caiu no início da tarde desta terça-feira (26) na cidade de Cuité deixou muita gente assustada. Os fortes ventos destelharam a loja Maçônica e as telhas caíram sobre uma casa vizinha danificando o teto e o forro da residência. Na Rua 25 de Janeiro (principal da cidade) a chuva causou um curto circuito na rede elétrica deixando os moradores sem energia, ainda há registro de queda de árvores na cidade.
 
As telhas e linhas do teto da loja Maçônica saíram do lugar com os ventos
 
Segundo o morador Joselito Salles de Araújo, o curto circuito que causou a queda da energia fez um barulho que assustou os moradores próximos ao poste. “Eu estava assistindo o ‘Jornal Hoje’, aí deu um tiro e a televisão fechou depois disso os trovões continuaram”, declarou.
 
A forte chuva ainda registrou queda de granizo, segundo o secretário da Câmara Municipal da cidade, Adalberto Tavares, eram visíveis as pedras nos corredores da casa legislativa. “Quando cheguei e vi pequenas pedras de gelo não acreditei, mas como vi e peguei foi que pode crer que realmente era granizo”, afirmou Adalberto.
 
Mesmo com o susto a chuva animou os moradores da cidade que já estavam sem esperanças. “A chuva agradou muito, já mudou a temperatura e a expectativa é que venha mais”, ressaltou o morador Joselito Salles.
 
“O povo ficava dizendo que não ia chover, mas eu sempre disse que ia chover, pois ninguém sabe os segredos de Deus”, declarou a aposentada Maria Anunciada.
 
De acordo com o site clima tempo, a previsão do tempo para esta terça-feira (26) é de 32 graus a máxima e a mínima de 19 graus com tempo nublado e pancadas de chuva à noite.
 
No município de Frei Martinho não foi diferente, chuvas com ventos fortes com granizos, chegando a derrubar fruteiras, algarobas, paredes de casas em construções e destelhar casas, onde os pluviometros chegaram a contabilizar 25 milimetros. 
 
 
Flávio Fernandes
 
FONTE: Portal do Curimataú

terça-feira, 26 de março de 2013

PESQUISADORES TENTAM REVERTER EXTINÇÃO DE ESPÉCIES DE ANIMAIS ( Artigo Científico )


25/03/2013 - 03h30



GINA KOLATA
DO "NEW YORK TIMES"

Até pouco tempo atrás, a seta da seleção natural parecia avançar em só uma direção. Uma espécie se formava, crescia e depois se extinguia. E, uma vez extinta, não podia mais retornar.
Agora, cientistas dizem enxergar outra possibilidade. "Talvez não possamos adiar a morte, mas possamos revertê-la", disse o geneticista George Church, da Escola Médica de Harvard.
Até hoje, só uma espécie extinta foi ressuscitada, e o filhote que nasceu, em 2003, viveu por apenas alguns minutos. Era um íbex dos Pireneus, animal semelhante a uma cabra, que vagava pelos penhascos entre a Espanha e França até que o último indivíduo morreu, em 1999.
O método empregado foi a clonagem. Foram usadas células congeladas do último dos animais para tentar criar um exemplar novo.
Numa conferência em Washington, neste mês, cientistas australianos falaram sobre a tentativa de ressuscitar a rã "incubadora" (Rheobatrachus silus), sumida há cerca de um quarto de século.
Até agora, o chamado Projeto Lazarus só criou embriões que logo morreram.
Editoria de Arte/Folhapress
MÉTODOS
Apesar de os esforços serem iniciais, cientistas já estão pensando em maneiras de trazer muitas espécies de volta, como o mamute-lanoso, um cavalo de 70 mil anos atrás que vivia no Canadá e o pombo-passageiro.
Mas é preciso ter cautela, dizem pesquisadores. Ross MacPhee, curador de mamíferos no Museu Americano de História Natural, em Nova York, disse que, embora fascinante do ponto de vista científico, trazer as espécies extintas de volta requer mais reflexão. "Quem vai fazer isso, e quais são as regras?"
Supondo que os humanos sejam capazes de ressuscitar espécies extintas, será que deveriam fazê-lo?
A clonagem real requer uma célula intacta de uma espécie extinta. Especula-se que possa haver células congeladas intactas de espécies como o mamute-lanoso no permafrost (solo congelado), no Ártico.
George Church, no entanto, disse que ele e a maioria dos cientistas creem que o máximo que pode ser encontrado, como já aconteceu, são fragmentos de DNA.
Mas novas tecnologias sugerem outro método, que só requer algum material genético. A ideia é comparar o DNA da espécie extinta ao de uma espécie atual relacionada e substituir pedaços do código genético do bicho de hoje por fragmentos do DNA do animal extinto, inseridos em células da espécie existente. Essas células híbridas seriam usadas para a clonagem.
Depois de algum tempo, o animal resultante teria DNA suficiente da espécie extinta para assemelhar-se a ela.
Outra possibilidade cogitada é a seleção artificial de animais domésticos atuais para obter uma raça com fenótipo semelhante ao de um ancestral selvagem extinto.
Isso poderia funcionar com o auroque, por exemplo, uma raça antiga de gado selvagem. Acredita-se que a maioria de seus genes distintivos ainda exista espalhada entre as variedades de gado de hoje. Cientistas poderiam reproduzir essas variedades, selecionando descendentes com cada vez mais material genético do auroque.
Teoricamente, seria possível fazer a seleção de humanos para trazer de volta o neandertal, afirmou Hank Greely, diretor do Centro de Direito e Biociências da Universidade Stanford.
Segundo ele, de 2% a 3% do DNA humano parece ser feito de relíquias do DNA neandertalense. Mas Greely acrescentou que, evidentemente, "é inviável fazer uma seleção de 500 gerações humanas, sem falar que seria uma péssima ideia".
JUSTIÇA
Existem muitos argumentos contra alterar o caráter permanente da extinção, até para fins legais.
"Suponhamos que uma empresa queira construir no último pedacinho de terra habitado por uma ave ameaçada. Ela poderia dizer: 'Vou pagar pelo congelamento de células da ave. E, agora, vamos à construção de nosso campo de golfe'", afirma Greely.
Por outro lado, ressuscitar espécies pode ser uma questão de justiça. Tome-se o caso dos pombos-passageiros. "Acabamos com eles. Não deveríamos trazê-los de volta?"
Em última análise, o que seduz Greely e outros cientistas na ideia de trazer espécies extintas de volta à vida é que isso seria assombroso.
"Seria o máximo ver um mamute-lanoso, um tigre-dentes-de-sabre ou uma preguiça-gigante. Não estamos falando em 'Parque dos Dinossauros', mas em Parque do Pleistoceno, 100 mil ou 200 mil anos atrás. Há muitíssimos animais bacanas que deixaram de existir nos últimos 200 mil anos."
Tradução de CLARA ALLAIN

FONTE: Folha.com/Ciência

segunda-feira, 25 de março de 2013

FOTÓGRAFO MOSTRA CRIANÇAS E SEUS BRINQUEDOS EM 58 PAÍSES ( Curiosidades)

22/03/2013 - 09h14


DA BBC BRASIL 

O fotógrafo italiano Gabriele Galimberti criou o projeto "Toy Stories", no qual fez imagens de crianças do mundo todo cercadas por seus objetos favoritos, os brinquedos.
De acordo com Galimberti, um traço em comum era como os brinquedos refletiam o ambiente da criança. Uma menina de uma família rica de Mumbai, por exemplo, adora o jogo Banco Imobiliário, por gostar da ideia de construir casas e hotéis.
Mas, Ralf, de quatro anos e que mora em Riga, na Letônia quer ser campeão de Fórmula 1. A mãe dele é motorista de táxi.
O fotógrafo também notou diferenças entre as crianças na forma como se relacionam com seus brinquedos.
"As crianças mais ricas eram mais possessivas. No começo não me deixavam tocar nos brinquedos e eu precisava de mais tempo antes de elas me deixarem brincar", disse.
"Nos países pobres era muito mais fácil. Mesmo se elas tivessem apenas dois ou três brinquedos, elas não se importavam (comigo tocando os brinquedos)", acrescentou.
Em suas viagens, Galimberti mostrou desde crianças nos Estados Unidos, em quartos espaçosos e cercadas de brinquedos, até crianças em cabanas na África, com poucos objetos geralmente doados ou encontrados nas ruas. 



Enea Schicchi nasceu na Toscana, Itália, tem 4 anos (acima). O pai é italiano e a mãe, americana. Ele vive no Estado americano do Colorado e adora imitar o tio, que é músico


'Nos países pobres era muito mais fácil. Mesmo se elas tivessem apenas dois ou três brinquedos, elas não se importavam (comigo tocando os brinquedos)'. Maudy Sibanda, de 3 anos (acima), nasceu em um vilarejo em Zâmbia. Recentemente, ela e os amigos acharam uma caixa com óculos escuros na rua, que se transformaram em seus brinquedo


Pavel Denisov, 5 anos (acima), de Kiev, na Ucrânia, quer ser policial. Ele adora armas e brinca com elas o tempo todo. O irmão mais novo sempre é preso por Pavel, que coloca algemas no menino, o interroga e o acusa de roubo de carros

  De acordo com Galimberti, um traço em comum era como os brinquedos refletiam o ambiente da criança. Uma menina de uma família rica de Mumbai adora o jogo Banco Imobiliário, por gostar da ideia de construir casas e hotéis. Mas, Ralf, de 4 anos e que mora em Riga, na Letônia (acima) quer ser campeão de Fórmula 1. A mãe dele é motorista de táxi



  Orly Garza, de 6 anos (acima), nasceu em Brownsville, Texas. A mãe é mexicana e o pai, americano. Ele nunca foi ao México, que fica a pouco mais de três quilômetros ao sul de sua casa. Ele adora dinossauros e diz que os que ficam acima de sua cama servem para protegê-lo dos fantasmas e pessoas que queiram sequestrá-lo


O fotógrafo italiano Gabriele Galimberti criou o projeto 'Toy Stories', no qual fez imagens de crianças do mundo todo cercadas por seus objetos favoritos, os brinquedos. Acima, as gêmeas de 4 anos Arafa e Aisha Saleh Aman, de Zanzibar


  Stella Pantini, 4 anos (acima) nasceu na Itália. O pai é italiano e a mãe, australiana. Eles vivem no campo perto de uma cidade pequena da Toscana. Ela adora vestir suas bonecas de princesas e também se vestir como uma. Mas, o brinquedo favorito é um porquinho rosa atrás dela


Chiwa Mwafulirwa, 4 anos, também acredita na proteção dos dinossauros, mas para enfrentar animais perigosos. Ela vive em uma cabana sem água ou eletricidade em Michinji, Malauí, com a mãe e irmã. Ela tem apenas três brinquedos dados por uma ONG quando ela nasceu


Cun Zi, de Chongquing, na China (acima), completou 3 anos há um mês e ganhou muitos presentes. Ela brinca com todos e não consegue decidir qual é o favorito


Gabriele Galimberti/www.instituteartist.com
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O fotógrafo também notou diferenças entre as crianças na forma como se relacionam com seus brinquedos. 'As crianças mais ricas eram mais possessivas. No começo não me deixavam tocar nos brinquedos e eu precisava de mais tempo antes de elas me deixarem brincar', disse. Acima, Davide Pace, de Bugeja, Malta


FOTOS: Gabrielle Galimberti (Itália)
FONTE: Folha.com/BBC BRASIL
 




domingo, 24 de março de 2013

ENCONTRADO O FÓSSIL MAIS ANTIGO DE UM MACACO ( Evolução )

Evolução


Dentes encontrados no Quênia têm 12,5 milhões de anos e ajudam a explicar evolução dos primatas

Macaco Colobo
Macacos do velho mundo: a família Cercopithecidae reúne mais de 130 espécies de primatas, como os colobos, que habitam a África e a Ásia (Anup Shah/Thinkstock)
Dois dentes encontrados em um sítio paleontológico nos Montes Tugen, no Quênia, podem ajudar os pesquisadores a reescrever a história evolutiva dos primatas. Datando de aproximadamente 12,5 milhões de anos, eles são os fósseis mais antigos já encontrados de macacos do velho mundo, uma família que reúne mais de 130 espécies de primatas que habitam as zonas tropicais da África e Ásia. O grupo — conhecido como família Cercopithecidae — inclui algumas das espécies mais conhecidas de macacos, como os babuínos e macacos rhesus, e é evolutivamente próximo dos grandes primatas, entre eles os humanos. A descoberta é importante porque existem poucas evidências fósseis antigas do processo que levou à evolução dos macacos do velho mundo e dos primatas como um todo.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Early cercopithecid monkeys from the Tugen Hills, Kenya
Onde foi divulgada: revista PNAS
Quem fez: James B. Rossie, Christopher C. Gilbert, e Andrew Hill
Instituição: Universidade Stony Brook, EUA
Dados de amostragem: Dois dentes encontrados em um sítio paleontológico no Quênia
Resultado: Análises dos fósseis mostraram que se trata de dentes de macacos colobos, que pertencem à família Cercopithecidae — os macacos do velho mundo. Datando de aproximadamente 12,5 milhões de anos, são as evidências mais antigas já encontradas desse tipo de primata.
A análise dos pesquisadores foi publicada nesta segunda-feira na revista PNAS. Segundo o estudo, os dentes pertenceram a dois macacos colobos, uma subfamília que existe ainda hoje e reúne espécies de médio porte, como o langur. O formato dos dentes sugere que a espécie descoberta dependia menos da alimentação de folhas do que os seus descendentes atuais.
Até agora, o registro mais antigo da família Cercopithecidae datava de 9,5 milhões de anos atrás. Os pesquisadores sabiam que eles deveriam ser mais velhos, mas a compreensão de sua origem e diversificação era obscurecida pela raridade de fósseis antigos na África. O sítio nos Montes Tugen é um dos poucos locais que conservam registros com idades entre 10 e 15 milhões de anos. 
Segundo os pesquisadores, a descoberta deve ajudar os trabalhos que se baseiam em evidências fósseis para estimar as datas em que as diferentes espécies e famílias de primatas se diferenciaram. Ao encontrar fósseis três milhões de anos mais antigos, os cientistas mostram que sua raridade se deve mais a fatores geológicos — que dificultam a manutenção dos registros — do que a fenômenos biológicos, e isso deve ser levado em conta durante o estudo de novas hipóteses evolutivas. 

FONTE; Revista Veja/Ciência

sábado, 23 de março de 2013

UNIVERSO É MAIS VELHO DO SE PENSAVA ( Artigo Científico )

22/03/2013 - 03h25



 
RAFAEL GARCIA
EM WASHINGTON

O Universo é um pouco mais velho do que se imaginava e a sua expansão após o Big Bang ocorreu de forma mais lenta do que se pensava, revelam os dados mais recentes do satélite Planck, da Agência Espacial Europeia.
A revisão de números corrigiu a idade do cosmo de 13,7 bilhões para 13,8 bilhões de anos, e sua taxa de crescimento foi reduzida em 3%. Além disso, a energia escura, a forma predominante de tudo o que há no Cosmo, é menos abundante do que se imaginava (veja quadro acima).
O Planck, lançado em 2009, investiga o Universo primordial mapeando flutuações de temperatura que enxerga em diferentes direções no céu. Para isso, capta a radiação cósmica de fundo: a luz emitida pelo Universo apenas 370 mil anos após o Big Bang, mas que ainda permeia o espaço, viajando na forma de micro-ondas.

Editoria de Arte/Folhapress
Apesar de as correções feitas pelas medições do Planck serem pequenas, elas são importantes, afirmaram ontem cientistas em entrevista coletiva em Washington (a missão é europeia, mas tem forte participação da Nasa). Os físicos dizem que o aumento da certeza sobre esses números permitirá a construção de equipamentos mais precisos para investigar os enigmas da cosmologia.
Entre eles estão a energia escura, cuja natureza ainda é desconhecida, e a matéria escura, que exerce gravidade mas não interage com a luz.
"Uma das coisas que o Planck faz bem é determinar parâmetros que precisam ser conhecidos pelos experimentos que tentam explicar como a energia escura e a matéria escura modificam a história de expansão do Universo", disse Martin White, da Universidade da Califórnia em Berkeley, um dos físicos que analisaram os dados.
"Durante anos, os criadores desses experimentos esperaram o Planck para pegar carona no aumento de precisão que ele providenciou."
Minúcias à parte, os dados que o satélite coletou se encaixam bem nas previsões das principais teorias da cosmologia. Os dados confirmam o evento que os cosmólogos batizaram de "inflação": um período de expansão acelerada logo após o Big Bang. Acredita-se que seja ele o responsável por o Universo não ser hoje uma mera nuvem homogênea de matéria, sem galáxias ou planetas.
O novo mapa mostra que a matéria parece estar distribuída aleatoriamente, mas não totalmente a esmo, e sugere que as teorias que tentam explicar a inflação de maneira mais complicada devem ser abandonadas em favor de um modelo mais simples.
Apesar de o panorama revelado pelo Planck ser o de um Universo majoritariamente homogêneo, algumas anomalias têm despertado o interesse dos cientistas.
Uma delas é uma região grande do Cosmo que é mais fria do que outras, representada por uma mancha azul na parte direita do mapa. Outro problema é que uma das metades do mapa concentra mais áreas quentes do que a outra, uma assimetria não prevista pelas teorias.
"Essas coisas já eram conhecidas, mas eram um pouco controversas", afirmou o astrofísico Krzysztof Gorski, do JPL, em referência aos dados do satélite WMAP, que mapeou a radiação cósmica de fundo antes do Planck, mas com menor precisão.
Esse desvios, porém, não invalidam os modelos cosmológicos reinantes, dizem os físicos. Teorias mais precisas precisam ser elaboradas e testadas no futuro para explicar as anomalias. 

FONTE: Folha.com/Ciência

sexta-feira, 22 de março de 2013

HOMEM SÓ NOTA FACA NAS COSTAS TRÊS ANOS APÓS SER ESFAQUEADO ( Mundo Bizarro )


DA BBC BRASIL
Médicos no Canadá retiraram uma lâmina de faca das costas de um homem três anos após ele ter sido esfaqueado durante uma briga.
Billy McNeely, dos Territórios do Noroeste canadense, disse à mídia local que vinha sofrendo coceiras e ligeiras dores nas costas, mas que não tinha ideia de que a lâmina continuava alojada ali.
No início desta semana, no entanto, ao coçar as costas, ele percebeu a ponta da lâmina de 7,5 centímetros.
''Já passei um tempo na cadeia no passado'', afirma. ''Os guardas costumam passar um detector de metal por você e toda vez que ele passava pelas minhas costas, ele disparava'', conta.
Em abril de 2010, McNeely se envolveu em uma briga e foi esfaqueado cinco vezes, disse ele em entrevista à agência de notícias Canadian Press.
"PROBLEMAS NERVOSOS"
Médicos do setor de emergência de um hospital local fizeram pontos em seus ferimentos, mas nunca se deram ao trabalho de realizar um exame de raio-X.
Após ter procurado tratamento para aplacar as dores constantes que sentia, médicos lhe disseram que ele estava sofrendo de problemas nervosos.
Mas ao coçar as costas, McNeely, 32, sentiu que sua unha havia batido em alguma coisa que ele não sabia o que era. Ele pediu que sua namorada desse uma olhada.
''Eu disse a Billy: 'Tem uma faca nas suas costas''', disse a namorada, Stephanie Sayine.
Agora, McNeely está pensando em processar o Departamento de Saúde local. 


FONTE: Folha.com/BBC BRASIL

ATLETA QUE FINGIU SER "MENINO" VIRA CAMPEÃ NO PAQUISTÃO ( Mundo Bizarro )

20/03/2013 - 10h31

DA BBC BRASIL
Maria Toorpakai Wazir, de 22 anos, é uma jogadora de squash com uma promissora carreira internacional.
Nascida no Waziristão, uma região altamente conservadora do Paquistão, ela teve de se fazer passar por um menino quando decidiu abraçar o esporte. Depois, sofreu inúmeras ameaças por praticar squash usando shorts.
Divulgação
Maria Toorpakai, melhor jogadora de squash do Paquistão
Maria Toorpakai, melhor jogadora de squash do Paquistão
''Sou uma guerreira, nasci uma guerreira. Morrerei uma guerreira'', afirma.
Maria Toorpakai é corajosa. E teve de ser para jogar squash em uma região em que até a educação escolar é negada a meninas.
Quando ela tinha quatro anos de idade, teve de vestir as roupas de seu irmão, cortou os cabelos curtos e teve todas suas roupas de meninas queimadas.
''Meu pai começou a rir e disse, 'Lá vamos nós, temos um Gengis Khan na família''', conta ela, em referência ao guerreiro mongol do século 12.
Ao ficar mais velha, Maria constantemente se envolveu em brigas. Ela conta, no entanto, que essa foi a forma pela qual ela acabou fazendo amigos. ''Minhas mãos, cotovelos e joelhos estavam sempre sangrando. Meu rosto e meus olhos estavam sempre inchados.''
'Gengis Khan'
Há dez anos, quando estava com 12, seu pai decidiu canalizar as energias da jovem para o esporte, mais especificamente para o levantamento de peso.
''Ele ficava meio constrangido em contar às pessoas que eu era uma menina, por isso, dizia: ''Esse é meu filho e o nome dele é Genghis Khan'', lembra Maria.
Após alguns meses, ela foi registrada em um torneio para meninos - e venceu.
''Ter dado a ela um falso nome de menino permitiu que ela participasse dos jogos que queria'', afirma o pai de Maria, Shamsul Qayyum Wazir.
"Na época, alguém me disse que se ela continuasse a levantar pesos, ela não cresceria mais, e iria ficar atarracada e pesada. Então, eu incentivei o interesse dela pelo squash'', afirma o pai.
Squash é um esporte popular no Paquistão e o país já produziu vários campeões mundiais. As paquistanesas também jogam, ainda que não no Waziristão ou em outras áreas tribais altamente conservadoras.
Divulgação
Atleta fingiu ser menino para não sofrer represálias de islâmicos extremistas
Atleta fingiu ser menino para não sofrer represálias de islâmicos extremistas
AMOR À PRIMEIRA VISTA
Maria conta ter se apaixonado pelo esporte logo que assistiu a uma partida. ''Eu gostava de como os meninos tinham determinação, gostava das belas raquetes, das bolas de squash, dos uniformes.''
Seu pai a levou para uma academia de squash em Peshawar, administrada pela Força Aérea Paquistanesa.
Em seu primeiro mês praticando squash, as pessoas não sabiam que ela era uma menina. Quando a verdade veio à tona, outros jogadores começaram a provocá-la.
''Eles costumavam me provocar, falar palavrões. Era intolerável e desrespeitoso, um bullying extremo'', lembra a jovem.
Ela não desistiu. Se trancava na quadra de squash e jogava por horas, da manhã até a noite, mesmo terminando com as mãos inchadas e até sangrando.
O esforço foi recompensado. Ela venceu vários campeonatos juvenis e se tornou profissional em 2006. No ano seguinte, recebeu uma premiação do presidente do Paquistão.
A exposição também rendeu problemas a ela e à sua família na tensa região em que ela vive.
As forças paquistanesas têm lutado para manter controle sobre as tensas regiões tribais ao longo da fronteira do Paquistão com o Afeganistão, que abriga militantes da milícia islâmica extremista Talebã.
Divulgação
Maria, de 22 anos, é uma jogadora de squash com uma promissora carreira internacional
Maria, de 22 anos, é uma jogadora de squash com uma promissora carreira internacional
VIOLÊNCIA CONTRA MENINAS
Foi nessa região fronteiriça que, em outubro de 2012, um atirador ligado ao Talebã feriu gravemente na cabeça a blogueira Malala Yousafzai, de 14 anos, que militava pelo direito de meninas irem à escola.
''Na nossa região, meninas não podem nem mesmo deixar as suas casas'', explica o pai de Maria. ''Elas usam véu o tempo todo e estão sempre acompanhadas de homens de sua família. Quando as pessoas viram Maria e perceberam que ela não usava véu e jogava de shorts, ficaram chocadas. Eles disseram que ela trazia desonra para nossa tribo e criticaram-na muito por isso.''
Uma carta contendo ameaças foi deixada no carro do pai da jovem, dizendo que jogar squash era ''anti-islâmico'' e que se ela não abandonasse a prática do esporte sofreria ''graves consequências''.
Mas a Federação Paquistanesa de Squash forneceu à jovem atleta segurança, montando um posto de controle próximo à sua casa, e posicionando atiradores de elite perto da quadra onde ela jogava.
Mas Maria começou a temer que poderia estar colocando a segurança de outros em risco. ''Uma quadra (moderna) de squash tem muito vidro. Se uma bomba explode dentro da quadra, muitos inocentes poderiam morrer'', afirma.
BUSCA
Foi então que seu pai decidiu que era melhor enviá-la ao exterior. Para conseguir isso, ela passou a enviar diariamente, ao longo de três anos e meio, e-mails para clubes, academias, escolas e universidades no ocidente. Quaisquer locais que contassem com uma quadra de squash.
Um desses e-mails chegou ao campeão canadense de squash Jonathon Power. Ele descobriu que ela havia chegado em terceiro lugar no Campeonato Mundial Feminino Juvenil de Squash. ''Eu mal pude compreender que uma menina daquela parte do mundo quisesse virar uma profissional de squash. Mas pensei, 'isso é uma tremenda conquista'. Então, tive de achar uma maneira de ajudá-la.''
Ele respondeu, se prontificando a ensiná-la a jogar no Canadá.Alguns meses depois, em 2011, ela chegava a Toronto para começar a treinar com ele.
''Ela tem talento e determinação para se tornar a melhor jogadora do mundo. Vai demorar um pouco, ela passou uns quatro anos evoluindo pouco porque ficava praticando apenas em seu próprio quarto'', afirma.
Mas agora, acrescenta, seu instrutor, ''ela está em um excelente ambiente e conta com pessoas notáveis a seu redor", comenta.
Atualmente, Maria é a melhor jogadora de squash de seu país e ocupa a 49ª posição no ranking mundial feminino.
O pai de Maria não esconde o seu orgulho pela filha.
"O Paquistão e todo o mundo islâmico deveriam estar orgulhosos dela", diz ele.
"Em nossa sociedade as pessoas comemoram quando nasce um menino e lamentam quando nasce uma menina - essa atitude tem que mudar. Gostaria que todas as garotas de tribos tivessem as mesmas chances que outras". 

FONTE: Folha.com/BBC BRASIL