sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

GEOGRAFIA DO BRASIL ( O Polígono das Secas/Região Nordeste-BRASIL )

Polígono das secas

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Os 1.133 municípios que formam o polígono das secas são aqueles relacionados no Manual de Preenchimento da DITR, situados nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, compreendendo grande parte do Nordeste brasileiro geoeconômico.[1] É reconhecida pela legislação como sujeita à repetidas crises de prolongamento das estiagens e, conseqüentemente, objeto de especiais providências do setor público.
Constitui-se de diferentes zonas geográficas, com distintos índices de aridez. Em algumas delas o balanço hídrico é acentuadamente negativo, onde somente se desenvolve a caatinga hiperxerófila sobre solos delgados. Em outras, verifica-se balanço hídrico ligeiramente negativo, desenvolvendo-se a caatinga hipoxerófila. Existem também áreas, de balanço hídrico positivo e presença de solos bem desenvolvidos. Contudo, na área delimitada pela poligonal, ocorrem, periodicamente, secas anômalas que se traduzem na maioria das vezes em grandes calamidades, ocasionando sérios danos à agropecuária nordestina e graves problemas sociais.

Índice

[esconder]

[editar] Legislação

O Polígono das Secas foi criado por uma lei, de 7 de janeiro de 1936 e posteriormente teve complementado o seu traçado pelo Decreto-Lei nº 9.857, de 13 de setembro de 1946. Pela Constituição de 1946, Art. 198, Parágrafos 1º e 2º, foi regulamentada e disciplinada a execução de um plano de defesa contra os efeitos da denominada seca do Nordeste. A Lei nº 1.004, de 24 de dezembro de 1949 regulamentou as alterações constantes na Lei Maior, entretanto não foi alterada a área do Polígono.
No entanto, pela Lei nº 1.348, de 10 de fevereiro de 1951, a área do Polígono sofreu revisão dos seus limites. Depois a Lei nº 4.239, de 27 de julho de 1963, estatuiu que o município criado com desdobramento de área de município incluído no Polígono das Secas, será considerado como pertencente a este para todos os efeitos legais e administrativos. De outra parte, a lei nº 4.763, de 30 de agosto de 1965, incluiu o município de Vitória da Conquista.
E finalmente, o Decreto-Lei de nº 63.778, de 11 de dezembro de 1968, delegou ao Superintendente da SUDENE a competência de declarar, observada a legislação específica, quais os municípios pertencentes ao Polígono das Secas. Esse Decreto-Lei regulamentou e esclareceu que a inclusão de municípios no Polígono, somente ocorreria para aqueles criados por desdobramento de municípios anteriormente incluídos total ou parcialmente, no mesmo Polígono, quando efetuados até a data da lei regulamentar, ou seja, de 30 de agosto de 1965.
Em 19 de dezembro de 1997, o Conselho Deliberativo da SUDENE (extinta em 2001) com a Resolução nº 11.135, aprovou a atualização da relação dos municípios pertencentes ao Polígono das Secas, incluindo aqueles que foram criados por desmembramento até janeiro de 1997.
Em 2005, a nova Nova Delimitação do Semi-árido Brasileiro ampliou os critérios de inclusão dos municípios, por considerar insuficiente o índice pluviométrio apenas. Os critérios passaram a ser:
  • precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros;
  • índice de aridez de até 0,5 calculado pelo balanço hídrico que relaciona as precipitações e a evapotranspiração potencial, no período entre 1961 e 1990
  • risco de seca maior que 60%, tomando-se por base o período entre 1970 e 1990.
Foram então incluídos 102 municípios, além dos 1.031 anteriores. A área do semi-árido passou a ser 969.589,4 quilômetros quadrados, sendo o maior aumento registrado em Minas Gerais: 51,7% do estado passarama a integrar o semi-árido.[1]
Esta nova delimitação tem a finalidade de nortear as políticas públicas do governo federal, sobretudo as aplicações do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE.

[editar] Área de abrangência

O Polígono abrange oito Estados nordestinos - o Maranhão é a única exceção -, além da área de atuação da Adene em Minas Gerais, com 121.490,9 km², e compreende as áreas sujeitas repetidamente aos efeitos das secas. Já o Semiárido ocupa 841.260,9 km² de área no Nordeste,nas regiões do Agreste e Sertão nordestinos e outros 54.670,4 km² em Minas Gerais e caracteriza-se por apresentar reservas insuficientes de água em seus mananciais, nas regiões do Agreste e Sertão Nordestinos.
Atualmente, o Polígono das Secas, segundo a Resolução nº 11.135 do Conselho Deliberativo da SUDENE, todos esses estados compreendem uma área de 1.108.434,82 km², correspondentes a 1.348 municípios, distribuídos pelos Estados do Piauí (214), Ceará (180), Rio Grande do Norte (161), ParaíbaPernambuco (145), Alagoas (51), Sergipe (32), Bahia (256) e Minas Gerais (86).[2] (223),

[editar] Causas das secas

As causas das secas têm proporção planetária e são influenciadas por diversos fatores, dentre os quais vale destacar: diferença de temperatura superficial das águas do Atlântico Norte, que são mais quentes, e do Sul, frias; deslocamento da Zona de convergência intertropical para o Hemisfério Norte, em épocas previstas para permanência no Sul.
Acreditava-se que a topografia acidentada do Planalto da Borborema era responsável pela seca, impedindo a passagem da umidade, porém, devido sua altitude relativamente baixa (média de 300m, com picos de 1.200m).

[editar] O fenômeno das secas

As secas podem ser classificadas em hidrológicas, agrícolas e efetivas. A hidrológica carateriza-se por uma pequena, mas bem distribuída, precipitação. As chuvas são suficientes apenas para dar suporte à agricultura de subsistência e às pastagens.
A seca agrícola, também conhecida como seca verde, acontece quando há chuvas abundantes, mas mal distribuídas em termos de tempo e espaço. A seca efetiva ocorre quando há baixa precipitação e má distribuição de chuvas, tornando difícil a alimentação das populações e dos rebanhos e impossibilitando a manutenção dos reservatórios de água para consumo humano e animal.
O Nordeste já enfrentou secas assim em 1983, quinto ano consecutivo da estiagem que assolou a Região a partir de 1979. O ano de 1993, quarto de inverno irregular, também trouxe um longo período de seca para os nordestinos. Nesta época, houve falência total das lavouras e esgotamento das reservas hídricas.
O Semiárido, onde se pratica agricultura de sequeiro, é a área mais duramente atingida pelas estiagens prolongadas. Mas não é apenas o Semiárido que sofre com os efeitos da seca. O fenômeno atinge também a área canavieira e cacaueira e até as serras úmidas. Com toda esta abrangência, agrava-se a situação econômica regional e ocorre a crescente descapitalização do homem do campo.
A alta pressão atmosférica na parte central nordestina dissipa as massas de ar, impossibilitando a concentração de umidade causando por grande parte a seca no nordeste brasileiro.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

ESTADOS DO BRASIL ( Rio Grande do Norte/Região Nordeste-BRASIL) "Parte 2"


[editar] Economia

  • O Rio Grande do Norte é o que melhor apresenta índices de emprego formal do Nordeste, segundo o IBGE.[17]
  • Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Rio Grande do Norte paga o segundo melhor salário do Nordeste para professores da rede estadual.[18]

[editar] Agropecuária

A agricultura do estado é a que mais cresce em 2002, apoiada na expansão da fruticultura irrigada e, principalmente, na cana-de-açúcar (produzida nesse mesmo ano em um total de 2.011.241 t). Mandioca, milho, coco e melão são outras culturas de destaque nesse crescimento. A base da agricultura é a cana-de-açúcar, cuja safra cresce 22% em 1999 em relação ao ano anterior. É um dos estados que mais cresce no brasil, (cresce o dobro da média nacional)
A produção de caju, melão, melancia, acerola e manga é quase inteiramente destinada ao exterior, principalmente para a Europa. A fruticultura, beneficiada pelo processo de irrigação, não sofre com a estiagem.
As principais atividades do Rio Grande do Norte concentram-se nas áreas de Agricultura: castanha-de-caju, coco-da-baía, arroz, mandioca (esses últimos em processo de expansão), cultivo de algodão, banana, cana-de-açúcar, feijão, milho, batata-doce, sisal, fumo, abacaxi e mamona; Pecuária: bovina, suínos, avicultura; Pesca/Extração vegetal: Carnaúba e Mineração: sal marinho, calcário, diatomito, estanho, caulim, gás natural, petróleo, tungstênio, feldspato, nióbio.
Porto-Ilha de Areia Branca no município de Areia Branca, responsáveis por 95% de todo o sal brasileiro.
Porto-Ilha de Areia Branca no município de Areia Branca, responsáveis por 95% de todo o sal brasileiro.

[editar] Indústria

A FIERN tem catalogadas mais de 2.900 indústrias. Nesse universo, algumas se destacam quando analisadas sob a ótica de geração de riqueza, geração de emprego e efeitos multiplicadores dentro de suas cadeias produtivas como, por exemplo, aquelas que atuam no segmento de petróleo e gás natural, nos setores têxtil, extração e refino de sal marinho, do vestuário, de alimentos e da construção civil. Estes são os setores que mais se destacam tanto pela sua importante contribuição na formação do PIB do estado, quanto em sua capacidade de absorção de mão-de-obra.[19]
A Indústria representa 25,5% do PIB setorial. Contribuem decisivamente os setores de petróleo e gás natural (GLP, Diesel e Querosene de Aviação – QAV), o da extração e refino de sal-marinho (maior produtor nacional); a indústria têxtil e do vestuário (linhas, tecidos, camisetas, cama e mesa, moda masculina, feminina, infantil, íntima, praia e peças avulsas, uniformes, fardamentos, bordado industrial bonés, chapéus e viseiras, toalhas de prato, etc.); a indústria de alimentos (açúcar, castanhas de caju, mel de abelhas, balas, chicletes e pirulitos, panificação e laticínios); a indústria de cerâmica estrutural não-refratária para a construção civil (telhas, tijolos e blocos para lajes), a de cimento, mármores e granitos, da extração de minério de ferro e de tungstênio, quartzo, caulim, gemas (turmalinas, águas marinhas, ametistas, esmeraldas) e a da indústria da pesca, com destaque para a criação de camarões em cativeiro, setor onde o estado é líder da produção nacional.
Se o projeto de criação do Aeroporto Internacional da Grande Natal e das ZPEsSão Gonçalo do Amarante e de Assu saírem do papel, é provável a chegada de várias indústrias de materiais tecnológicos a essas áreas, o que pode mudar totalmente o panorama econômico do estado, que deixaria de ser um exportador de alimentícios e matérias primas para ser um exportador de produtos de alta tecnologia e valor agregado. de

[editar] Indústria petrolífera

A principal atividade econômica do estado do Rio Grande do Norte é a extração e o processamento de petróleo, sendo o maior produtor em terra do Brasil e um dos principais abastecedores de gás para o Nordeste. Tem três unidades de processamento de gás natural, o qual é injetado no duto Nordestão a partir do Polo de Guamaré, onde, também, produz-se diesel, biodiesel e querosene de aviação - QAV, além de outros co-produtos.
Recentemente, foi anunciada a instalação de uma refinaria no estado, fazendo-o despontar na economia regional e nacional. A maior atividade de exploração de petróleo em terra de todo o país ocorre na região de Mossoró.[carece de fontes?]

[editar] Turismo

O turismo no estado se destaca principalmente nas cidades litorâneas, especialmente na capital e no Polo Costa das Dunas. Além disso, a cidade é dotada de importante aeroporto e boa infraestrutura hoteleira. Praias como Ponta Negra, Pipa e Genipabu são as mais procuradas.
Vista panorâmica da Praia da Pipa, uma das praias mais famosas do Brasil.
Vista panorâmica da Praia da Pipa, uma das praias mais famosas do Brasil.

[editar] Empresas

[editar] Infraestrutura

[editar] Educação

Resultados no ENEM
Ano↓ Português↓ Redação↓
2006[20]
Média
34,20 (13º)
36,90
51,27 (12º)
52,08
2007[21]
Média
47,00 (13º)
51,52
54,10 (19º)
55,99
2008[22]
Média
37,47 (14º)
41,69
57,04 (22º)
59,35
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, localizada na cidade de Natal, é o principal centro de ensino universitário e de pesquisa científica do estado. Essa universidade está localizada na capital e por isso recebe um grande fluxo de pessoas, principalmente estudantes. A EAJ(Escola Agrícola de Jundiaí) faz parte da UFRN, ela é localizada no municipio de Macaíba na Região metropolitana de Natal. A Escola Agrícola de Jundiaí é especializada nos cursos técnicos de agropecuária, Agroindustria e zootecnia, mais agora no ano de 2010 implantaram na Escola Agrícola de Jundiaí o curso técnico de Informática. Os cursos técnicos da EAJ podem ser integrados ao ensino médio ou subsequente(pós o ensino médio).
Na capital, encontram-se duas unidades do antigo CEFET-RN — Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte — agora - IFRN - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - instituição pública federal que, além dos tradicionais cursos técnicos no nível de ensino médio, oferta a educação tecnológica de nível superior; mantendo, ainda, nove campi: nas cidades de Apodi, Caicó, Ipanguaçu, Currais Novos, João Câmara, Macau, Mossoró, Pau dos Ferros e Santa Cruz.
O estado conta também com a UERN e a UFERSA, ambas centradas em Mossoró. Tendo a primeira Campus espalhados por várias cidades do estado. Destaca-se também a Universidade Potiguar (UNP). Universidade particular com vários cursos nas mais diversas áreas. Universidade Potiguar (UnP), Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves, FARN, FACEX, Faculdade de Natal — FAL, Câmara Cascudo, FANEC, Maurício de Nassau, União Americana e FACEN são algumas outras faculdades particulares do estado.
Em 2006 foi inaugurado o Instituto Internacional de Neurociências de Natal, com sede na capital potiguar. Tal iniciativa, idealizada pelo Neurocientista Miguel Nicolelis (considerado um dos 20 mais importantes neurocientistas em atividade no mundo), visa descentralizar a pesquisa nacional, atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul. No decorrer de 2009 será inaugurado o chamado "Campus do Cérebro" em Macaíba, que contará com um interessante projeto de inclusão social além da parte científica. O Instituto de Neurociências trabalha em forte parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte na geração de conhecimento científico de qualidade, trazendo um importante fator de visibilidade para o Estado.

[editar] Cultura

[editar] Artesanato

A produção artesanal é significativa no litoral, em Tibau e na Grande Natal. A principal matéria-prima trabalhada é a areia colorida. Os próprios artesãos recolhem a areia das praias e encostas e trabalham com as garrafas de vidro: desenhando paisagens, pescadores trabalhando, outras pessoas, bonecas, casas, praças, ruas, flores, plantas o animais. Além das garrafas de areia, pequenos chaveiros e adornos com desenhos de areia também são produzidos.

[editar] Literatura

Os primeiros expoentes da literatura potiguar foram o escritor Lourival Açucena e Auta de Souza ainda no séxulo XIX. No século XX temos nomes como Jorge Fernandes, Luís Carlos Guimarães e Nei Leandro de Castro. A poetisa Zila Mamede, apesar de ter nascido na Paraíba, viveu em Currais Novos e Natal e produziu um obra bastante conceituada. Mais recentemente Marize Castro, Iracema Macedo e Iara Maria Carvalho têm desenvolvido um trabalho sério fortalecimento e divulgação da literatura produzida no Rio Grande do Norte. Em Natal, vários movimentos literários aconteceram. Em Mossoró, atualmente o poeta Antônio Francisco Teixeira de Melo ocupa a cadeira anteriormente pertencente a Patativa do Assaré. Em Currais Novos, o Grupo Casarão de Poesia tem se destacado com uma nova vertente poética, sendo os poetas Wescley J. Gama e Iara Maria Carvalho (premiados em diversos concursos no estado) integrantes desse grupo.

[editar] Música

Nomes como Pedrinho Mendes e Tico da Costa tem representado o Rio Grande do Norte quando se fala em música produzida por potiguares. Mais recentemente, as cantoras Valéria Oliveira, Roberta Sá, Krystal e a banda Rosa de Pedra têm ganhado destaque no cenário nacional.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

ESTADOS DO BRASIL ( Rio Grande do Norte/Região Nordeste-BRASIL) "Parte 1"

Rio Grande do Norte

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Estado do Rio Grande do Norte
Bandeira do Rio Grande do Norte
Brasão do Rio Grande do Norte
(Bandeira) (Brasão)
Hino: Hino do Rio Grande do Norte
Gentílico: Potiguar / Norte-rio-grandense


Localização do Rio Grande do Norte no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Paraíba e Ceará
 - Mesorregiões 4
 - Microrregiões 19
 - Municípios 167
Capital Natal
Governo 2007 a 2010
 - Governador(a) Iberê Ferreira[1] (PSB)
 - Deputados federais 8
 - Deputados estaduais 24
 - Senadores Garibaldi Alves FilhoPMDB) ( José Agripino MaiaDEM) ( Rosalba Ciarlini (DEM)
Área
 - Total 52 796,791 km² (22º) [2]
População 2009
 - Estimativa 3 137 541 hab. (18º)[3]
 - Densidade 59,43 hab./km² (10º)
Economia 2008
 - PIB R$25,481 bilhões (19º)
 - PIB per capita R$8.203 (20º)
Indicadores 2008[4]
 - Esper. de vida 71,1 anos (19º)
 - Mort. infantil 32,2‰ nasc. (23º)
 - Analfabetismo 18,1% (22º)
 - IDH (2005) 0,738 (21º) – médio[5]
Fuso horário UTC-3
Clima tropical BSh, As
Cód. ISO 3166-2 BR-RN
Site governamental www.rn.gov.br


Mapa do Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Devido à sua localização geográfica é considerado como a "esquina do continente" americano, ocupa a posição nordeste da/na Região Nordeste e tem como limites a norte e a leste o Oceano Atlântico, ao sul com a ParaíbaCeará. É dividido em 167 municípios e ocupa uma área de 52.796,791 km², sendo um pouco maior que a Costa Rica. Sua capital é a cidade de Natal. O estado apresenta o segundo melhor Índice de Desenvolvimento Humano[6] o menor índice de desnutrição[7] e a segunda maior expectativa de vida da Região Nordeste,[8]Santa Catarina).[9][10][11][12] e décima-quarta cidade mais segura do Brasil.[10] e a oeste com o (IDH), o menor índice de mortalidade infantil, além de ser o segundo estado mais seguro do país (atrás apenas de A capital do estado também é considerada a capital menos violenta do país
Possui uma população[13] sendo as mais importantes Natal, Mossoró, Parnamirim, Assu, Currais Novos e Caicó. Outras cidades importantes são São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba e João Câmara. Sua Capital, Natal, reúne em sua região metropolitana cerca de 1,3 milhões de habitantes, sendo a 4º maior região metropolitana do Nordeste, 6º maior do Norte/Nordeste e 15º maior do Brasil. Sua segunda maior cidade, Mossoró, possui uma população de 254.032 mil habitantes, sendo a 19º maior cidade da Região Nordeste e uma das maiores do interior nordestino, além de ser polo de significativa importância para o estado. estimada em 3.137.541 habitantes, dos quais 73% vivem em cidades (áreas urbanas),
Apresentando um relevo modesto, com mais de 80% de sua área possuindo menos de 300m de altura, tem como rios principais o Potenji (que corta a capital), Moçoró, Apodi, Assu, Piranhas, Trairi, Jundiaí, Jacu, Seridó e Curimataú. As ilhas do Atol das Rocas também pertencem ao estado.
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra e de sal marinho do país,[14] também se destacando no setor agropecuário como a carcinicultura, a fruticulturaabacaxi, banana, melão e coco-da-baía, dentre outros) e a tradicional pecuária. Na indústria, são relevantes o parque têxtil (principalmente o DIM em Macaíba e o DIM de Natal/Parnamirim) e as instalações de processamento de petróleo e gás natural da Petrobrás em Guamaré, o Polo Industrial de Guamaré. irrigada (
Embora o maior litoral dentre os estados brasileiros seja o da Bahia, o Rio Grande do Norte é o com maior projeção para o Atlântico, já que se situa em uma região onde o litoral brasileiro faz um ângulo agudo, a chamada "esquina do Brasil". Foi por esse motivo, que os americanos decidiram estabelecer uma base aérea no estado durante a Segunda Guerra Mundial. Tal base, de tão importante que foi para o sucesso na Batalha da Normandia, foi apelidada na época de "Trampolim da Vitória", devido ao grande "salto" que proporcionou para a frente aliada.

Índice

[esconder]

[editar] História

Com a distribuição das capitanias hereditárias, o então Rio Grande é doado, em 1535, a João de Barros e Aires da Cunha, pelo Rei Dom João III de Portugal. A colonização fracassa e os franceses, que traficavam o pau-brasil, passam a dominar a área até 1598, quando os portugueses, liderados por Manuel de Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, iniciaram a construção do Forte dos Reis Magos para garantir a posse da terra.
O domínio lusitano durou até 1634, quando o Forte dos Reis Magos caiu em poder dos holandeses, que só foram expulsos em 1654. Nesse período, todos os arquivos, documentos e registros do governo português foram destruídos, o que até hoje dificulta a reconstituição da história da época [11].
Invasões preocupavam Portugal e, uma vez que a capitania do Rio Grande do Norte ficava localizada no ponto mais estratégico da costa brasileira, o Rei retomou a posse da Capitania e ordenou a construção de um forte para expulsar os Franceses da costa.
Em 1701, após ser dirigido pelo governo da Bahia, o Rio Grande do Norte passou ao controle da capitania de Pernambuco. Em 1817, a capitania aderiu à Revolução Pernambucana, instalando-se na cidade de Natal uma junta do governo provisório. Com o fracasso da rebelião, aderiu ao Império e tornou-se província em 1822. Em 1889, com a República, transformou-se em Estado.

[editar] Geografia


Natal, capital do estado.

Mossoró, segunda cidade mais importante do estado e o maior produtor em terra de petróleo do Brasil.
Rio Grande do Norte é dominado por seu litoral. O Estado é famoso por suas praias e dunas de areia , e o ar é, segundo a NASA , o segundo mais limpo no mundo depois da Antártida.
Dois climas predominam: tropical úmido, na parte oriental do litoral , e semi-árido, nos demais (maior parte) do Estado (incluindo a costa norte). A Mata Atlântica que cobria a maior parte da costa do Brasil teve sua extremidade norte no sul do Rio Grande do Norte. A zona norte de Natal, a capital, está sob as dunas, um tipo de formação associada com a erosão eólicaPolígono das Secas (uma área que recebe atenção especial do governo brasileiro). Há também muitos manguezais no estado, e o interior é dominado pela vegetãção da caatinga. O relevo em geral é caracterizado pelas planícies costeiras e as planícies que acompanham as principais bacias hidrográficas do Estado como a do Rio Açu, a do Rio Apodi, a do Rio Potengi, e as dentre outros rios (a grande maioria) que nos períodos anuais de seca são intermitentes. Existem também planaltos e chapadas no interior, onde em alguns casos avançam até o litoral leste-sul e norte, implicando na formação de falésias. Na divisa com o Ceará, ergue-se a Chapada do Apodi, delimitando a fronteira entre os Estados e finalizando na Serra do Coqueiro, na tríplice divisa com a Paraíba, o ponto mais elevado do Estado, com 868 metros de altitude, no extremo oeste localizado no município de Venha-Ver. Formas de relevo elevadas procedentes do Planalto da Borborema que se localiza na Paraíba, se estende até a região de Currais Novos. Geologicamente no Estado existem falhas que causam a incidência de tremores de terra eventuais na região do município de João Câmara, causados por acomodações geológicas de falhas antigas. O Pico do Cabugi e seus 590 metros é um dos poucos vulcões extintosAtol das Rocas no Oceano Atlântico, 260 km a noroeste de Natal, também pertence ao estado do Rio Grande do Norte. dos ventos que são abundantes no litoral do Estado. O clima semi-árido é caracterizado não só pelo baixo nível pluviométrico, mas também a irregularidade das chuvas, onde a maioria do interior do Estado faz parte do identificados no Brasil. O

[editar] Demografia

Cor/Raça Porcentagem[15] Rank Brasil Rank NE
Brancos 47,1% 14º
Negros 3,9% 18º
Pardos 48,5% 14º
Amarelos ou Indígenas 0,4% 26º
De acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2009, a população do estado é de 3 137 541 habitantes, sendo o 18° estado do Brasil em população,[3] e o 10° em densidade demográfica (59,43 habitantes por quilômetro quadrado).
A taxa de urbanização é de 72,4% (2006), com um crescimento populacional1991-2000) e com aproximadamente 832 mil domicílios, segundo o PNAD. estimado em 1,6% (

Crescimento populacional do Rio Grande do Norte

Fonte: Barsa Planeta Ltda.