sexta-feira, 31 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Sanchí-ÍNDIA )


Foto: iStockphoto

                Sanchi, Índia
Sanchi, Índia
Sanchi é uma pequena cidade indiana famosa por abrigar monumentos budistas. Durante muito tempo foi o maior santuário do gênero na Índia. Contudo, permaneceu no esquecimento por mais de 600 anos até ser redescoberta em 1818. As escavações revelaram a Grande Estupa de Sanchi, Patrimônio da Humanidade e maior monumento em pedra do país.

As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

OS BARREIROS DO SERTÃO DO NORDESTE ( Natureza/Seca /Nordeste Brasileiro ) )

Os barreiros do Sertão do Nordeste


 Barreiro com água das chuvas de 2012

 Barreiro novo

Barreiro em construção


As fotos

Nestas fotografias podemos ver um trator de esteira escavando um barreiro, um barreiro novo e outro com água. As fotografias foram obtidas no dia 15 de agosto de 2012 no município de Petrolina, PE.

O fato

A seca ainda é um dilema para as populações que vivem no interior da região semiárida do Nordeste. Como a maior parte dos agricultores tem sua base econômica na criação de pequenos animais, a falta de chuvas torna a situação mais grave. Como suprir a necessidade de água dos rebanhos em anos que as chuvas não foram suficientes para o acúmulo de água nos açudes e barreiros. Muitos agricultores vendem parte do rebanho para comprar água. O preço de um carro-pipa varia de comunidade a comunidade, todavia alguns chegam a custar até R$ 350,0. Para adquirir essa água os agricultores que não dispõe de poços ou outra fonte, tem que vender três a quatro caprinos ou ovinos.  Se a seca prolonga-se muitos rebanhos serão bastante reduzidos, sem contar com a mortandade pela falta de alimentos. O Programa Água para Todos, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, concebido pelo Governo Federal tem como meta a construção de 3 mil pequenos barreiros e barragens de água pluvial para amenizar a situação dos sertanejos. Contudo, só veremos o efeito dessas ações no próximo ano após as chuvas quando os barreiros e a barragens acumularem água. Embora essa meta seja significativa, 3 mil barreiros e pequenas barragens é muito pouco para as necessidades dos sertanejos. Para aqueles que não forem alcançados pelo programa, resta à contratação de um trator de esteira por R$ 135,00 a hora trabalhada. Para que o agricultor tenha um barreiro com condições mínimas de armazenamento são necessárias 50 horas/máquina que implicam em um valor de R$ 6.750,00. Esse valor é muito alto considerando-se a renda dos pequenos agricultores do Sertão nordestino.

FONTE: Blog Fatos e Fotos da Caatinga

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Persépolis-IRÃ )


Foto: Robert Harding/Diomedia

                As ruínas de Persépolis, no Irã
Persépolis, Irã
Persépolis foi uma das metrópoles antigas mais suntuosas que o mundo conheceu. A capital do Império Persa, que se estendeu do Egito à Índia, levou mais de um século para ser edificada e exibiu em seu auge faustosas construções. Mas Alexandre, o Grande, colocou fim a todo esse esplendor: invadiu, conquistou e tocou fogo na antiga capital persa. Apenas em 1930 escavações arqueológicas revelaram o que ainda restava no local, que fica no sul do Irã e está aberto ao turismo.

As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

A IMPORTÂNCIA DO MANDACARU NA SECA NORDESTINA ( Natureza/Sêca/Nordeste Brasileiro ) )

IMPORTÂNCIA DO MANDACARU NA SECA NORDESTINA



 Agricultor retirando os espinhos do mandacaru

Agricultores cortando e queimando os espinhos do mandacaru 


As fotos

Nestas fotografias podemos ver agricultores cortando e queimando o mandacaru para os animais. As fotografias foram obtidas no município de Petrolina, PE.

O fato

Em anos de seca no Sertão do Nordeste as plantas nativas da caatinga como o mandacaru, a macambira, entre outras, são à base de sustentação dos pequenos rebanhos. A composição química bromatológica do mandacaru apresenta uma percentagem de matéria seca de 11,08 a 12,57%. Os valores de proteína bruta são de 5,63 a 10,87%. Para fibra bruta os percentuais são de 3,57 a 4,75%. Além de que a planta in natura possui aproximadamente 83% de umidade. Todavia, em função da baixa densidade populacional do mandacaru na caatinga e do grande número de agricultores que utilizam essa cactácea, esta planta pode sofre reduções significativas em anos de seca, comprometendo sua sobrevivência. O mandacaru é uma alternativa utilizada para suplementação de pequenos rebanhos de caprinos e ovinos na caatinga seca, visto que, esses animais apresentam  pouca exigência alimentar e consome um volume bem menor do que um bovinos. São as mais variadas formas de aproveitar o mandacaru. Alguns agricultores queimam os espinhos e outros retiram os espinhos antes de ofertar aos animais. Por outro lado,  poucos agricultores realizam o plantio do mandacaru. Como alguns agricultores utilizam máquinas forrageiras para trituração do mandacaru, cada dia mais, esta cactácea esta diminuindo sua ocorrência na região.

FONTE: Blog Fatos e Fotos da Caatinga

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Petra-JORDÂNIA )


Foto: Chris Hondros/Getty Images

                Petra, Jordânia
Petra, Jordânia
Fundada pelos nabateus, Petra ficou mundialmente famosa com o filme Indiana Jones e a Última Cruzada. Patrimônio da Humanidade desde 1985, o cartão-postal da Jordânia foi mais recentemente reconhecido também como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. Esculpida na rocha, a imponente fachada de Al-Khazneh (Tesouro) tem 43 metros de altura e 30 metros de largura.

As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

CIENTISTA BRASILEIRO DESCOBRE QUE O SOL É O OBJETO NATURAL MAIS REDONDO JÁ MEDIDO ( Artigo Científico )

ESPAÇO - 16/08/2012 15h52 - Atualizado em 16/08/2012 16h52


Cientista brasileiro descobre que Sol é o objeto natural mais redondo já medido

Pesquisa realizada com ajuda de um satélite da Nasa calculou o achatamento do Sol e concluiu que, além de quase perfeitamente redondo, o astro possui medidas que não se alteram

REDAÇÃO ÉPOCA
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Imagem do Sol capturada por um instrumento a bordo do satélite SDO, da Nasa, em 13 de março de 2012 (Foto: NASA)
Com ajuda de um satélite da agência espacial americana (Nasa), equipe de cientistas – entre eles, um brasileiro – calculou os diâmetros do Sol e descobriu que o astro é o objeto natural mais redondo já medido. A conclusão deixou os pesquisadores perplexos. Como o Sol não possui uma superfície sólida, deveria ser ligeiramente achatado; mas este achatamento é tão mínimo que faz com que o astro seja quase perfeitamente redondo.
A diferença entre o maior e o menor diâmetro solar tem sido estudada há décadas, por meio de diferentes instrumentos. Agora, os cientistas Jeff Kuhn, Isabelle Scholl – ambos da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos –, Rock Bush – da Universidade de Stanford, também americana – e Marcelo Emilio – da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná – acreditam ter encontrado a resposta definitiva.

Para os cálculos, os pesquisadores utilizaram imagens capturadas pelo instrumento Helioseismic and Magnetic Imager (HMI), a bordo do satélite Solar Dynamics Observatory (SDO), da Nasa, localizado no espaço para estudar o Sol. Como o satélite está além da atmosfera terrestre, as imagens feitas por ele não sofrem distorções, ou seja, permitem uma medição da forma solar com precisão inédita.
Os resultados da pesquisa indicam que, se o Sol tivesse 1 quilômetro de diâmetro, a distância entre os pólos Sul e Norte do astro seria apenas 0,017 centímetros menor do que o diâmetro equatorial. Em outras palavras, se o Sol fosse do tamanho de uma bola de futebol, seria tão redondo que a diferença entre o diâmetro mais largo e o mais estreito seria muito menor do que a largura de um fio de cabelo humano.
Os cientistas descobriram ainda que o achatamento solar é constante ao longo do tempo. “Há anos acreditamos que as diferenças em nossas medidas estavam dizendo que o Sol varia, mas estes novos resultados dizem algo diferente. Enquanto tudo mais se altera no astro junto com seu ciclo de manchas solares de 11 anos, o achatamento do Sol não muda”, disse o pesquisador Jeff Kuhn.
O brasileiro Marcelo Emilio explica ainda que estudar o achatamento do Sol é importante porque ele “muda a geometria do campo gravitacional de perfeitamente esférico para uma forma mais complexa”. Segundo ele, isto “perturba a órbita de planetas e outros pequenos corpos do sistema solar”.
A pesquisa será publicada no periódico científico Science. Uma versão online do trabalho já está disponível a partir desta quinta-feira (16) no site Science Express.
Diâmetro solar
A mesma equipe de cientistas foi responsável por realizar o cálculo mais preciso do diâmetro do Sol há alguns meses. Para esta medida, eles também utilizaram imagens capturadas pelo satélite SDO. Entenda o processo aqui, em gráfico e vídeo produzidos por ÉPOCA.
EK 

FONTE: Revista Época/Ciência

RUSSOS ACHAM FÓSSIL DE MAMÍFERO CAVADOR DE 57 MILHÕES DE ANOS ( Achados Paleontológicos Recentes )

27/08/2012 - 20h34

Russos acham fóssil de mamífero cavador de 57 milhões de anos

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Atualizado às 20h44.
Pesquisadores da Academia Russa de Ciências e da Faculdade Kirksville de Medicina Osteopática (EUA) encontraram um esqueleto em bom estado de conservação de um misterioso mamífero que viveu há 57 milhões de anos, no Paleoceno, fase da história da Terra posterior à extinção dos dinossauros.

Peter Kondrashov/Divulgação
Pangolim moderno (acima) e mamífero fóssil (abaixo)
Pangolim moderno (acima) e mamífero fóssil (abaixo)
O animal, cujo nome científico é Ernanodon antelios, já era conhecido dos cientistas desde 1979, mas sua descrição foi feita a partir de fósseis de anatomia distorcida durante o processo de preservação, o que atrapalhava a análise de sua anatomia.
O novo exemplar, descrito em artigo na revista científica "Journal of Vertebrate Paleontology", vem do mesmo local (um sítio paleontológico na Mongólia), mas permitiu uma análise mais confiável do bicho.
Suas garras e patas da frente fortes, bem como sua dentição, chegaram a sugerir que se tratava de um parente extinto dos tatus (animais que hoje só existem nas Américas). No entanto, os pesquisadores, liderados por Peter Kondrashov, determinaram que se trata de um mamífero mais próximo dos pangolins -- estranhos mamíferos modernos cobertos por "escamas" duras, hoje existentes na África e na Ásia tropicais. 

FONTE: Folha.com/Ciência

NOVAS FOTOS COLORIDAS DE MARTE REVELAM CAMADAS DE ROCHAS ( Viagem á Marte )

28/08/2012 - 12h37

Novas fotos coloridas de Marte revelam camadas de rochas

DA REUTERS
A Nasa divulgou na noite desta segunda-feira (27) as primeiras fotos coloridas em alta resolução tiradas pelo jipe Curiosity na superfície de Marte.
As imagens revelam em detalhe as camadas de rocha do local onde o robô vai realizar suas análises químicas para procurar indícios dos ingredientes básicos da vida no planeta.

JPL-Caltech/Nasa/France Presse
Foto feita pelo jipe Curiosity em Marte mostra solo pedregoso perto do local da aterrissagem e, mais adiante, a base rochosa do monte Sharp
Foto feita pelo jipe Curiosity em Marte mostra solo pedregoso perto do local da aterrissagem e, mais adiante, a base rochosa do monte Sharp

JPL-Caltech/Nasa/France Presse
Detalhe aumentado mostra região da base do monte Sharp, onde o jipe vai procurar sinais dos ingredientes básicos da vida em Marte
Detalhe aumentado mostra região da base do monte Sharp, onde o jipe vai procurar sinais dos ingredientes básicos da vida em Marte
A região, conhecida como monte Sharp, tem 5 km de altitude e fica na cratera Gale, local onde o Curiosity fez sua aterrissagem no dia 6 de agosto.
Os cientistas estimam que vai levar um ano até o jipe chegar a essa camadas, no pé da montanha, a 10 km de onde o veículo está.
Segundo imagens anteriores, feitas da órbita do planeta, as camadas parecem conter mineiras que se formam na presença de água.
Missões anteriores já acharam evidências fortes de que Marte teve uma quantidade grande de água em sua superfície.
O Curiosity foi enviado ao planeta para procurar material orgânico e outros compostos considerados necessários para o desenvolvimento de vida microbiana.
O jipe é o primeiro aparelho enviado ao planeta equipado com um laboratório para análises geológicas e químicas.
As novas imagens divulgadas já revelam sinais de que a cratera Gale sofreu mudanças bruscas no passado.
Acredita-se que o monte Sharp seja formado por restos de sedimentos que já preencheram toda a cratera, com 154 km de diâmetro.
As camadas de rocha na parte superior do monte são mais inclinadas em relação às inferiores, característica inversa à de formações como o Grand Canyon, nos EUA.
"As camadas são inclinadas no Grand Canyon por causa do movimento das placas tectônicas, então é comum ver camadas mais antigas serem mais deformadas do que as de cima", afirmou John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
"Em Marte, temos camadas retas embaixo de camadas inclinadas. A equipe científica vai dizer o que isso significa. Essa característica é diferente do que nós esperávamos."
Uma explicação para as camadas angulosas pode ser a maneira como elas se formaram, como pela ação do vento ou da água.
"Na Terra, há muitos mecanismos que podem gerar camadas inclinadas. Vamos ter que chegar até lá para ver do que elas são feitas", disse Grotzinger. 

FONTE: Folha.com/Ciência

terça-feira, 28 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Pompéia-ITÁLIA )


Foto: Photodisc

                Ruínas de Pompeia
Pompeia, Itália
A 22 quilômetros de Nápoles, na Itália, Pompeia ficou oculta por mais de um século após ter sido engolida por cinzas e lavas decorrentes da erupção do Vesúvio. A antiga cidade romana é hoje um dos sítios arqueológicos mais concorridos do mundo. E, de fato, proporciona uma visita impactante.
As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

AS 15 BARBAS MAIS BIZARRAS DO MUNDO ( Curiosidades e Bizarrices )

As 15 barbas mais bizarras do mundo

Pensei em colocar o título “As 15 barbas mais feias do mundo”, mas gosto não se discute. Mas que são todas bizarras é unanimidade, né? Dá uma olhada:
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FONTE: Blog Bombou na Web/Revista Época
 

Ops, acho que isso não é bem uma barba:

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Éfeso-TURQUIA )


Foto: iStockphoto

                Éfeso, Turquia
Éfeso, Turquia
Também na Turquia estão as ruínas de Éfeso, notável cidade greco-romana da Antiguidade. Chegou a ser a segunda maior cidade do Império Romano, quando aqui funcionava um teatro projetado para cerca de 25 mil espectadores. Além disso,  abrigou o templo dedicado a Ártemis, considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Hoje restam apenas vestígios dele. Esse Patrimônio Cultural da Humanidade é atualmente um dos sítios arqueológicos mais visitados no mundo.

As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

SUL-COREANOS REINVIDICAM DESCOBERTA DO BARCO MAIS ANTIGO DO MUNDO ( Descobertas Arqueológicas Recentes )

27/08/2012 - 04h33

Sul-coreanos reivindicam descoberta do barco mais antigo do mundo

DA EFE, EM SEUL
Especialistas sul-coreanos identificaram supostos restos de uma embarcação de madeira cuja idade se estima em cerca de 8.000 anos, o que a transformaria na mais antiga descoberta até hoje, informou um instituto de pesquisa local.
Os restos deste barco de pesca e um remo de madeira, cuja fabricação dataria do começo da época neolítica (8.000-1.000 a.C.), foram encontrados entre os artefatos extraídos durante escavações de 2005, segundo o Instituto Samhan de Bens Culturais.
Até agora o fragmento da embarcação e o remo não tinham sido identificados porque "foram extraídos do local do achado como um pedaço inteiro de terra, ambos estavam muito corroídos e suas formas eram difíceis de reconhecer", explicou o diretor do Instituto, Kim Ku-geun, em entrevista à agência de notícias "Yonhap".
Os restos, localizados originalmente a cerca de dois metros sob o solo na cidade sul-coreana de Uljin, a 330 quilômetros ao sudeste de Seul, serão tratados e conservados por autoridades locais.
Para os especialistas sul-coreanos, se trata de uma descoberta revolucionária que ajuda a explicar uma parte da vida cotidiana e a economia da época neolítica e reflete os avançados conhecimentos de carpintaria que os habitantes da região possuíam há 8.000 anos, segundo a "Yonhap".
O suposto fragmento de barco, cujo material é a altamente duradoura madeira de cânfora, tem 64 centímetros de comprimento, 50 de largura e 2,3 de espessura, enquanto o remo de carvalho mede cerca de 170 centímetros de comprimento.
Arqueólogos da Coreia do Sul já reivindicaram em 2005 o descobrimento do barco mais antigo do mundo, um pesqueiro fabricado com troncos de pinheiro de uma idade também estimada em 8.000 anos. 

FONTE: Folha.com/Ciência

NASA DESCOBRE UM DOS MAIORES AGLOMERADOS DE GALÁXIAS DO UNIVERSO ( Astronomia )


ESPAÇO - 15/08/2012 19h23


Nasa descobre um dos maiores aglomerados de galáxias do universo

Localizado a 5,7 bilhões de anos luz da Terra, o Phoenix pode ajudar os astrônomos a entenderam melhor sobre como se formam as galáxias

REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA EFE
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As imagens (real, à esquerda, e ilustração, à direita) mostram a galáxia central do aglomerado Phoenix (Foto: NASA/CXC/MIT/M.McDonald/JPL-Caltech/AURA/NOAO/CTIO/M.Weiss)
A agência espacial americana (Nasa) anunciou nesta quarta-feira (15) a descoberta de um aglomerado de galáxias  que parece ser um dos maiores e mais ativos objetos descobertos até agora no universo. O complexo foi chamado de Phoenix (Fênix, em português), em alusão à constelação em que se encontra.
Em conferência telefônica, o cientista Michael McDonald, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, afirmou que se trata de um objeto único que contém "a maior taxa de formação de estrelas jamais vista no centro de um conjunto de galáxias". Os pesquisadores descobriram Phoenix a partir de observações do telescópio Chandra, da Nasa, e de outros oito observatórios internacionais.

O aglomerado de galáxias, localizado a 5,7 bilhões de anos luz da Terra, pode levar os astrônomos a repensar a forma destas estruturas colossais e até mesmo das próprias galáxias. McDonald disse que a superestrutura é também o maior produtor de raios-X de qualquer grupo conhecido, além de um dos mais sólidos.
Segundo os dados colhidos, a velocidade de esfriamento de gás quente nas regiões centrais do agrupamento é ainda a maior já observada, o que pode ajudar a fornecer informações sobre como se formam as galáxias.
"Apesar da galáxia central da maioria dos grupos ter estado inativa durante bilhões de anos, a galáxia central nesse grupo parece ter voltado à vida com uma nova explosão de formação estelar", explica McDonald, coordenador do estudo que será publicado nesta semana no periódico Nature.
Como outros aglomerados de galáxias, Phoenix contém uma enorme reserva de gás quente, que por sua vez tem mais matéria que todas as galáxias do conjunto combinadas. Este gás quente emite grande quantidade de raios-X, esfriando rapidamente o centro do aglomerado, o que provoca um fluxo de gás para o interior e a formação de um grande número de estrelas, o que não é muito habitual.
Os astrônomos acham que o buraco negro supermaciço que costuma ser encontrado na galáxia central destes conjuntos bombeia energia ao sistema, o que evita que um esfriamento do gás ocasione uma explosão de formação de estrelas. No entanto, no caso de Phoenix, os jatos de energia desprendidos do buraco negro gigante da galáxia central não são suficientemente potentes para prevenir o esfriamento, daí o grande nível de atividade.
EK

FONTE: Revista Época

domingo, 26 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Tróia-TURQUIA )


Foto: iStockphoto

                Troia, Turquia
Troia, Turquia
A lendária Troia remete à guerra entre gregos e troianos, epopeia descrita nos poemas de Homero. Suas ruínas foram encontradas em 1871, feito tributado ao alemão Heinrich Schliemann. Hoje o sítio arqueológico, situado próximo a Çanakkale e ao Estreito de Dardanelos, na Turquia, está aberto à visitação. Além de muros e colunas, há um anfiteatro romano no local, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1998.

As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

FIM DO IMPÉRIO MAIA FOI SOMA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, DESMATAMENTO E COLAPSO DO COMERCIO, DIZ ESTUDO ( Antigas Civilizações )

Civilizações

Fim do império maia foi soma de mudanças climáticas, desmatamento e colapso do comércio

Segundo estudo, o colapso da civilização não foi “monolítico”, mas teve muitas fases que variaram

Ruínas de Chichén Itzá na cidade arqueológica maia, no estado mexicano de Yucatán
Ruínas de Chichén Itzá, no México. Novo estudo afirma que colapso do império foi causado por soma de fatores. (Divulgação)
Há cerca de 1.300 anos, o império maia começou a entrar em colapso. Três séculos depois, veio o fim. Sobraram apenas enormes pirâmides e templos para atestar sua existência. 
A decadência da civilização é um dos grandes mistérios da arqueologia. As teorias mais divulgadas apontam que mudanças climáticas, que provocaram secas devastadoras, foram responsáveis pelo desaparecimento da civilização. 


IMPÉRIO MAIA
O império maia, localizado onde hoje ficam a Guatemala, Honduras e o México, chegou ao auge no século 6 d.C. Sua população construiu templos, cidades e enormes pirâmides. Por volta do ano 900 d.C., o império entrou em colapso, após enfrentar um período de declínio que durou quase dois séculos. Cidades e vastas áreas foram abandonadas pela população. Os arqueólogos especulam se o declínio da civilização foi provocado por secas, desmatamento, guerras, doenças, colapso do comércio ou uma soma de todos esses fatores.  (Fonte: Nasa)

Agora, um novo estudo, publicado nesta terça-feira no periódico científico PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), afirma que não foi apenas a seca que desempenhou papel chave na destruição. Alterações humanas no ecossistema, como o desmatamento, e a decadência de rotas comerciais também foram fundamentais para o colapso. 
"Este estresse ambiental foi complementado por uma mudança no comércio de toda a península, o que reduziu a economia e o poder da elite dominante para manter a infraestrutura dos meios de subsistência", disse B. L. Turner Turner, um cientista Sustentabilidade da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos (EUA) e um dos autores do estudo ao lado de Jeremy A. Sabloff, presidente do Instituto Santa Fé, um centro que estuda as relações do homem com a natureza. .
Segundo Turner, essa decadência, somada à decisão de abandonar as terras baixas do império, em vez de manter o investimento, acelerou o colapso. 
Os autores dizem que essa teoria reconhece o papel das mudanças climáticas e aquelas provocadas pelo homem, mas também reconhece o papel do comércio e das decisões tomadas pelos maias.
Segundo o estudo, o colapso da civilização não foi "monolítico", mas teve muitas fases que variaram. "A única maneira de explicar essa variação é adotar uma visão complexa do sistema", diz o artigo.
Os cientistas afirma que o caso dos maias é um incentivo para o uso de analogias paleo-históricas para entender as atuais mudanças ambientais.

FONTE: Revista Veja

sábado, 25 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Luxor-EGITO )


Foto: iStockphoto

                Luxor, Tebas, Egito
Luxor, Egito
Esfinges com cabeça de carneiro guarnecem avenida dos templos principais em Luxor, antiga Tebas, no Egito. Ali foram feitas muitas das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos, tal como a faraônica tumba de Tutankhamon, trazida à luz em 1922 pelo egiptólogo inglês Howard Carter.

As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

PESQUISA MOSTRA DIFERENÇAS EMOCIONAIS ENTRE CIÚME MASCULINO E FEMININO ( "Comportamento Humano" )

22/08/2012 - 10h21

Pesquisa mostra diferenças emocionais entre ciúme masculino e feminino

MARCO VARELLA
ENVIADO ESPECIAL A VIENA

Um estudo da pesquisadora chilena Ana Maria Fernandez, da Universidade de Santiago do Chile, traz novos dados sobre as diferenças entre homens e mulheres nas manifestações emocionais do ciúme. A pesquisa foi apresentada durante a 21. Conferência de Etologia Humana em Viena, na Áustria.
Fernandez usou trechos de filmes, como "Closer", estrelado por Julia Roberts, Jude Law, Clive Owen e Natalie Portman, para induzir reações ciumentas em homens e mulheres, e então controlou parâmetros fisiológicos dos participantes como batimento cardíaco e taxa de respiração. As cenas usadas para isso foram cuidadosamente escolhidas, envolvendo momentos de traição conjugal no filme.
"Descobrimos que os parâmetros fisiológicos de homens estão mais voltados para a agressão --aumento do batimento cardíaco e taxa de respiração. Já para as mulheres os dados foram mais complexos, não tão coesos quanto para os homens" disse Fernandez à Folha.
Essa agressividade suscitada em homens pelas emoções ciumentas teriam a função evolutiva de manutenção do par romântico por meio da competição com outros homens. A reação feminina ficou mais semelhante às de dor, tristeza e insatisfação pessoal.
CIUME SEXUAL E EMOCIONAL
Ela também verificou diferenças entre homens e mulheres que são comuns em diferentes culturas. Homens tendem a sofrer mais por ciúme sexual, enquanto mulheres sofrem mais por ciúme emocional.
Já que, por conta da fecundação interna, as fêmeas de mamíferos têm mais certeza de que os filhos são seus, os machos sempre ficam na dúvida. Essa diferença fisiológica na fecundação e gestação da prole influenciou na evolução do tipo de ciúme mais predominante em homens e no tipo mais predominante em mulheres.
Os homens ancestrais temeram mais ajudar a criar um filho que não era deles e as mulheres ancestrais temeram mais perder o vínculo emocional e assim o cuidado paternos em seus filhos.
Essa diferença sexual no tipo de contexto que suscita mais ciúme só foi descoberta quando da aplicação da abordagem evolutiva ao estudo da psicologia humana. Isso mostra o poder heurístico da abordagem, ou seja, o potencial que tem de gerar novas predições e descobrir novos fenômenos.
Ambos, homens e mulheres, sentem ciúme sexual e emocional -- só a proporção relativa de cada tipo varia segundo o sexo. Carlos Gil Birmann, da Universidade Autônoma de Madri, acrescenta que "a fidelidade sexual é mais importante em mulheres antes dos 30 anos, mas em homens é importante em todas as idades".
AMOR E CIÚME
Muitos pensam que o amor foi inventado por poetas românticos e acreditam que nossos ancestrais eram brutos e insensíveis --a velha imagem do homem das cavernas arrastando a mulher pelo cabelo. Da mesma forma, há quem ache que o ciúme é uma doença ou algo a ser eliminado completamente dos relacionamentos.
Ambas as noções estão equivocadas. Tanto o amor quanto o ciúme são aspectos universais de nossa psicologia. São tendências comportamentais extremamente importantes evolutivamente para a reprodução humana, mais especificamente na vinculação e manutenção da parceria amorosa por tempo suficiente para o cuidado da prole.
O fato de termos herdado tais propensões de nossos ancestrais não implica que agiremos todos da mesma forma, que a cultura não tenha importância, que não temos livre-arbítrio ou que é impossível ter filhos sem amor ou ciúme. Mas sim que, na média dos relacionamentos românticos, seja aqui, no Chile, na China ou África do Sul, amor e ciúme estarão contribuindo para que pessoas queiram ficar juntas e proteger o parceiro de terceiros. 

FONTE: Folha.com/Ciência

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Cartago-TUNÍSIA )


Foto: iStockphoto

                Cartago, Tunísia
Cartago, Tunísia
Cartago foi fundada no século 9º a.C. pelos fenícios, destruída e reinventada por romanos e, posteriormente, caiu nas mãos dos árabes. Originalmente, a cidade controlou o comércio no Mediterrâneo, transformando-se numa potência econômica à época. As ruínas daquele que foi um dos centros urbanos mais importantes da humanidade resistem perto de Túnis, capital da Tunísia, e podem ser visitadas pelos turistas. 

As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

LÍNGUAS EUROPÉIAS SURGIRAM NA TURQUIA HÁ 9 000 ANOS, DIZ ESTUDO ( Artigo Científico )

24/08/2012 - 05h00

Línguas europeias surgiram na Turquia há 9.000 anos, diz estudo

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA + SAÚDE"

A saga do mais importante grupo de línguas do mundo, com quase 3 bilhões de falantes nativos, começou há 9.000 anos, na atual Turquia, e está ligada às origens da agricultura.
Em última instância, portanto, seria graças à descoberta de como cultivar trigo e cevada que os brasileiros falam português e os americanos falam inglês.
A conclusão está em uma pesquisa publicada hoje na revista especializada "Science" e que almeja colocar um ponto final no debate sobre a origem das chamadas línguas indo-europeias.
A afirmação pode soar estranha à primeira vista, mas há boas razões para achar que esse grupo imenso de idiomas, que coloca no mesmo balaio o grego, o alemão, o russo e as principais línguas do Irã e da Índia, descende de um ancestral comum.
A prova disso é o vocabulário básico de todas elas --como as palavras usadas para designar parentes próximos, partes do corpo, numerais e os pronomes pessoais.
Apesar das diferenças, elas conservam um "núcleo" comum de som e significado, e as mudanças que ocorrem de um grupo de línguas para outro não são aleatórias: seguem "leis" estabelecidas.
Um exemplo é a transformação do "p" em "f" nas línguas germânicas, como o inglês. É por isso que "peixe" e "pé" viram "fish" e "foot" no idioma de Shakespeare.
O diabo era saber quando e como o ancestral dessas línguas todas começou sua carreira de sucesso.
A equipe de cientistas liderados por Quentin Atkinson, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, resolveu responder à questão "emprestando" um método normalmente usado para estudar a evolução e propagação de vírus como o da gripe.
Grosso modo, o método compara as "letras" químicas do DNA de vários tipos de vírus para saber qual está mais próximo do ancestral comum de todos eles e, a partir disso, monta uma árvore genealógica dos parasitas usando estratégias sofisticadas de estatística.
A mesma coisa, raciocinaram Atkinson e companhia, pode valer para línguas -desde que, em vez de mutações no código genético, sejam avaliadas "mutações" no som das palavras.
Também foram incorporados elementos geográficos --com base na distribuição histórica e atual das línguas, o método calculava qual o trajeto de expansão mais provável para elas.
O resultado, em vários tipos de simulação, apontou a Turquia, há 9.000 anos, como o lugar e o tempo de origem do tronco indo-europeu. O método foi testado só para as línguas latinas, grupo do português, e deu indícios de ser confiável: mostrava o centro da Itália (onde está Roma, berço do latim) como fonte da nossa família de idiomas. 

FONTE: Folha.com/Ciência
 

Editoria de arte/folhapress

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SECA REDUZ 80% DA PRODUÇÃO DE GRÃOS NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO ( Natureza )

MEIO AMBIENTE 20/08/2012

Seca reduz 80% da produção de grãos no Semiárido nordestino

O prejuízo foi amenizado pela cultura de soja e ficou em torno de 22%

por Carolina Gonçalves, da Agência Brasil Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE
Divulgação
Colheita de milho
A produção de milho no Nordeste caiu 30%
A seca histórica que afeta o Semiárido nordestino provocou impactos diretos na produção agrícola da região. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a quebra na produção de grãos no Semiárido foi superior a 80%. Considerando toda a Região Nordeste, os prejuízos ficaram em torno de 22%, mas que foram amenizados pelos bons resultados das culturas de soja.
Com os impactos climáticos, a participação do Nordeste na produção nacional de grãos caiu, registrando 7,5%. “Seria bom que não tivesse perda no Nordeste. Em safras normais, como a do ano passado, a participação da região foi em torno de 10%”, disse Eledon Oliveira, técnico de avaliação de safra da Conab.
Segundo ele, a produção nacional só alcançou os patamares recentemente divulgados pelo governo com o recorde do milho safrinha – plantado entre janeiro e março – que compensou as perdas, com aumento de 22,9% da área e de 71,7% da produção, ganho de 16 milhões de toneladas em relação ao resultado anterior.
“A situação no Nordeste ainda preocupa porque estão sem produto e sem água. Estive no Ceará em maio e a situação é terrível. Os rios secaram, os rebanhos morrem de sede e fome e os preços estão altos com a falta de produtos”, declarou.
Apenas no Rio Grande do Norte, apesar da produção de feijão ser pequena, a quebra foi 89,6%, passando dos 33,7 mil toneladas para 3,5 mil toneladas nesta safra. Os produtores da Paraíba também perderam 89% do feijão e sentiram a diminuição da produção que, na última safra, chegou a 44,7 mil toneladas, e, nesta foi 4,9 mil toneladas. No Ceará, a queda do feijão chegou a 87,3% – de 259,6 mil toneladas para 32,9 mil toneladas.
A quebra da produção de milho no Nordeste foi 30%. Enquanto no ano passado, os produtores nordestinos contabilizaram uma produção de 6,1 milhões de toneladas, nesta safra, o volume atingiu 4,3 milhões de toneladas. No Rio Grande do Norte, Ceará e na Paraíba a queda na produção foi superior a 91%.
Além dos impactos sobre o solo e a produção, as temperaturas elevadas e a baixa umidade contribuíram para o registro de quase 50 mil focos de incêndio, ou seja, 65% mais ocorrências do que as acumuladas neste período, no ano passado. Apenas nos últimos quatro dias, foram registrados mais de 5 mil focos de incêndio no território nacional.
As imagens captadas pelo satélite usado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o Maranhão concentra o maior volume de queimadas, com 9,6 mil mil ocorrências. Em menos de uma semana, os registros de incêndio quase dobraram em Mato Grosso e no Pará, onde foram identificados mais de 2,2 mil casos só no mês de agosto.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil

14 "CIDADES PERDIDAS" NO MUNDO ( Akrotíri/Santorini-GRÉCIA ) "Conheça um pouco do esplendoroso legado que as civilizações antigas deixaram para a humanidade"


Foto: iStockphoto

                Akrotiri, Santorini, Grécia
Akrotiri, Santorini, Grécia
Famosas por suas belezas cênicas, as ilhas gregas são um convite ao ócio e à "dolce vita". Mas Santorini, justamente a mais badalada delas, guarda também o sítio arqueológico Akrotiri, onde estão as ruínas do antigo Monastério de Katholiko. Escavações revelaram edificações da Idade do Bronze, algumas das mais importantes descobertas arqueológicas do Mediterrâneo. Mas em algum momento o local teve de ser abandonado em função de terremotos e erupções vulcânicas. Sim, num processo similar ao que aconteceu na italiana Pompeia, Akrotiri também foi coberta pela lava e teve suas construções preservadas
As civilizações antigas e suas cidades perdidas causam fascínio e despertam interesse em muitos viajantes mundo afora. Conhecê-las de perto é a chance de testar o que estudamos nas aulas de história do colégio e ainda tirar uma onda de Indiana Jones, certo? Tudo bem, mas não só. É também uma forma de prestigiar e reconhecer o extenuante e paciente trabalho de arqueólogos e historiadores que tratam de desenterrar o passado para que jamais nos esqueçamos de quem somos, de onde viemos, por que chegamos até aqui e para onde estamos indo. Ou seja, é uma das melhores maneiras de entender e se situar no mundo.
Para matar – ou melhor, aguçar – a curiosidade, reunimos alguns dos mais emblemáticos sítios arqueológicos abertos ao turismo. Das idílicas ilhas gregas ao agreste altiplano andino, das escaldantes areias egípcias à sufocante selva cambojana, o viajeaqui propõe um passeio fotográfico por templos, pirâmides, resquícios, vestígios, construções imponentes e belos exemplos de centros urbanos projetados ao longo dos séculos. Maravilhosos exemplos arquitetônicos de organização política e social deixados por povos que legaram para a eternidade o que hoje chamamos de patrimônio mundial da humanidade.
A partir de agora você está convidado a embarcar em uma viagem no tempo. Uma viagem extraordinária que passa por Troia e Éfeso, na Turquia; Pompeia, na Itália; Akrotiri, na Grécia; Cartago, na Tunísia; Tebas, atual Luxor, no Egito; Persépolis, no Irã; Petra, na Jordânia; Sanchi, na Índia; Angkor, no Camboja; Teotihuacan, no México; Tikal, na Guatemala; Tiahuanaco, na Bolívia; Machu Picchu, no Peru.
Mas lembre-se: quando tiver a chance de conhecer pessoalmente um desses lugares, nunca deixe de observar e respeitar as regras de visitação. Arqueólogos, historiadores e o restante da humanidade agradecem.

FONTE: Revista National Geographic/Brasil