sexta-feira, 31 de maio de 2013

ASTERÓIDE SE APROXIMA DA TERRA SEM TRAZER RISCOS AO PLANETA ( "Viajantes Espaciais )

29/05/2013 - 16h30


DE SÃO PAULO

Um asteroide cujo tamanho é estimado entre 1 e 2.3 quilômetros deve passar próximo da Terra nesta sexta-feira (31), com aproximação máxima às 17h59, horário de Brasília. O objeto, batizado de 285263 (1998QE2), passará a 5.8 milhões de quilômetros, no ponto de maior aproximação - o equivalente a 15 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Identificado em 19 de agosto 1998, o asteroide é classificado como Potencialmente Perigoso por ter tamanho estimado superior a 50 metros e chegar a uma distância da Terra menor do que 0,05 UA (Unidades Astronômicas), ou 7,5 milhões de quilômetros. Apesar disso, não oferece riscos de colisão nem terá qualquer efeito sobre o planeta.
O 285263 (1998QE2), que não será visível a olho nu da Terra, leva 3,77 anos para completar sua evolução em torno do Sol.
"A aproximação do asteroide permite realizar estudos sobre suas características físicas e sua dinâmica, contribuindo para melhor compreensão de origem e evolução de objetos que possam vir a colidir com a Terra", explica a pesquisadora do Observatório Nacional Daniela Lazzaro.

FONTE: Folha.com/Ciência

CAÇADOR DE PLANETAS DA NASA PIFA, MAIS ESTUDOS CONTINUAM ( Espaço )

29/05/2013 - 03h00


SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA



A mais ambiciosa e poderosa missão de caça a planetas pode ter um fim prematuro. Mas ainda haverá novas descobertas vindas do satélite Kepler durante anos.
O telescópio da Nasa, agência espacial americana, parou de colher dados científicos em 11 de maio, após a pane de um de seus giroscópios.
São quatro ao todo, e sua função é permitir o direcionamento preciso do telescópio para a região do céu escolhida para a pesquisa, onde ele monitora cerca de 150 mil estrelas em busca de sinais de planetas ao seu redor.
A precisão oferecida pelos giroscópios é de um milionésimo de grau, e o Kepler poderia operar com só três deles. Só que um já havia pifado no ano passado e, agora, outro encalhou.
O satélite entrou em "modo de segurança" (como um computador doméstico quando tem um problema) e sua orientação é mantida por propulsores. Os engenheiros do projeto elaboram um plano que tentará recuperar um dos dois dispositivos pifados.
"Qualquer ação de recuperação levará tempo", diz Roger Hunter, gerente da missão. "Possivelmente meses."
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
FUTURO DA PESQUISA
Embora a interrupção da missão --sem falar no possível término-- seja desanimadora, é importante lembrar que o satélite, lançado em 2009, cumpriu sua meta primária de operar por 3,5 anos.
Durante esse período, o sucesso foi grande. Além de 132 planetas comprovadamente descobertos, a análise inicial aponta que ainda há 2.608 candidatos a verificar, além de outros que podem estar escondidos nos dados brutos.
Com isso, pela primeira vez os astrônomos puderam estimar de forma realista o número de planetas na Via Láctea --na casa dos 100 bilhões.
Mas o grande prêmio da caça aos planetas ainda não foi conquistado: a localização de um mundo do exato tamanho da Terra e na mesma posição com relação a uma estrela similar ao Sol.
Para isso, novos projetos devem pegar o bastão de onde o Kepler deixou. Entre eles está seu sucessor direto, batizado pela Nasa de Tess (sigla para Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito).
"O Tess vai fazer a primeira pesquisa de trânsitos no céu inteiro, cobrindo 400 vezes mais céu do que qualquer missão anterior", diz George Ricker, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que lidera a missão.
A ESA (agência espacial europeia) também trabalha num sucessor para seu próprio satélite caçador de planetas, o Corot. Batizado de Plato, ele ainda não tem data de lançamento, mas deve sair depois do americano, programado para 2017.
Já o Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, será capaz de sondar até a composição atmosférica de alguns exoplanetas rochosos. Pode até pintar o primeiro sinal concreto de um planeta que tenha vida. Mas isso só após o lançamento, em 2018.
Em solo, os instrumentos preferenciais para caçar planetas são os espectrógrafos, que detectam a assinatura de luz do bamboleio gravitacional de uma estrela, conforme planetas giram ao seu redor.
Uma nova geração desses instrumentos está sendo preparada para os grandes telescópios já operacionais, como os do Observatório Europeu do Sul, no Chile.

FONTE: Folha.com/Ciência

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A ORIGEM DE CORPUS CRHISTI ( Artigo Religioso )

A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença.


A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII, quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade para toda a Igreja Universal.
A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese de Liége – Bélgica. Santa Juliana de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a lua significava a Igreja, a sua claridade as festas e, a mancha, sinal da ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Santa Juliana levou o caso ao bispo local que, em 1258, acabou instituindo a festa em sua Diocese.
O fato, na época, havia sido levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase duas décadas mais tarde, viria a ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja, ele próprio viria a estender a solenidade a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria como que a confirmar a antiga visão de Santa Juliana, deu-se por um grande milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga, colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a celebração da santa Missa, viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII). O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a levar-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada localidade.
No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.


Reflexões

Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens .... de graça! Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a indiferença dos homens com a Eucaristia.
Ao contrário do que se imagina, a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho. Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida". Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus; todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário, simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?". No que São Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 - 68). Portanto, é absolutamente claro que: "Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d'Ele", assim como "A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo" (Livro Oriente)
Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a ouvir nossas preces e a contemplar nossa fé. E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus, por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!" (Jo 21, 29)
Fonte: www.paginaoriente.com

INDIANO PLANTA (Sozinho) FLORESTA DO TAMANHO DE 800 CAMPOS DE FUTEBOL ( Meio Ambiente/Ambientalistas )

Meio Ambiente 23/05/2013


Jadav “Molai” Payeng começou o reflorestamento há mais de 34 anos com o objetivo de salvar a Ilha de Majuli, na Índia. Graças a ele, elefantes, tigres e rinocerontes podem ser encontrados no local

por Débora Spitzcovsky Fonte: Planeta Sustetável
Reprodução/Forest Man
Jadav “Molai” Payeng plantou sozinho uma floresta de 560 hectares, o equivalente à área de 800 campos de futebol oficiais
<p> Reprodução/Forest Man</p>
Jadav “Molai” Payeng plantou sozinho uma floresta de 560 hectares, o equivalente à área de 800 campos de futebol oficiais
Dizem que todo homem deve plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho, mas o indiano Jadav “Molai” Payeng caprichou tanto na primeira tarefa que, talvez, tenha permissão para abrir mão das outras duas. Ele plantou sozinho uma floresta de cerca de 1.400 acres – o que equivale a 560 hectares ou à área de 800 campos de futebol oficiais.
O plantio começou há mais de 34 anos, com um grande objetivo: salvar a Ilha de Majuli, localizada no nordeste da Índia, onde Payeng morava. O local estava fadado a desaparecer: considerada a maior ilha fluvial do mundo, Majuli sofria com a erosão do solo, provocada por inundações causadas pelo aquecimento global, e chegou a ter mais de 70% de seu território “engolido” pelo rio Brahmaputra.
Casas e fazendas tiveram que ser abandonadas e os animais da região começaram a morrer por não ter onde se abrigar do calor excessivo. Diante da situação, Payeng foi pedir ajuda ao governo, mas como resposta ouviu que o máximo que cresceria na região seriam bambus.
Sem ajuda, ele resolveu salvar a ilha por conta própria. E conseguiu! Payeng plantou mudas de diversas espécies em Majuli e, 34 anos depois, “construiu” uma floresta na Ilha, que é lar de animais como elefantes, tigres, rinocerontes e vários tipos de aves.
Payeng também vive por ali, em uma pequena casa que construiu por conta própria. Realizado, ele tem uma pequena fazenda, onde cultiva para subsistência, e agora será protagonista de cinema. Ele é tema do documentário Forest Man, dirigido por Will McMaster, que, além de mostrar a saga do indiano para plantar a floresta – batizada de Molai’s Woods –, vai retratar os impactos das mudanças climáticas na humanidade.
Produzido por meio de crowdfunding, o documentário deve estrear ainda em 2013. “Payeng é um exemplo do que um homem determinado pode fazer pelo meio ambiente”, disse McMaster. Curioso para assistir ao filme?

FONTE: Revista National Geographic Brasil

quarta-feira, 29 de maio de 2013

TERREMOTO NA NOVA ZELÂNDIA JÁ DURA SEIS MESES ( Geologia )

Geologia


Pouco estudados, tremores lentos também liberam grande energia, mas seus efeitos são imperceptíveis

A cidade de Wellington, na Nova Zelândia
Apesar da grande quantidade de energia liberada pelo terremoto na cidade de Wellington desde janeiro, ele não teve nenhum efeito perceptível na paisagem local (Marek Slusarczyk/iStockphoto/Getty Images)
Há pelo menos seis meses um tremor de grande magnitude atinge a cidade de Wellington, capital da Nova Zelândia. A energia liberada equivale à de um terremoto de magnitude 7 na escala Richter — considerado grande e capaz de provocar danos significativos —, mas não há registro de nenhum desastre ou desmoronamento na região. “O maior terremoto dos últimos 150 anos está atingindo Wellington neste momento, mas nenhum dos habitantes locais está pulando para baixo das mesas ou se protegendo debaixo de portas", escreve o jornal The New Zeland Herald na edição desta segunda-feira.
Os neozelandeses estão o ignorando o fenômeno porque o que atinge o país não é um tremor comum, mas um terremoto lento. Segundo o site da Smithsonian Magazine, em um terremoto normal a terra balança muito rapidamente, liberando a energia de várias bombas atômicas em poucos segundos. É esse balanço rápido que derruba prédios e quebra tubulações — causando grandes desastres.
O terremoto que atinge Wellington é diferente. Ele libera a mesma quantidade de energia e representa o mesmo movimento de terra que um tremor comum, mas ao longo de vários meses. Ainda se trata de um terremoto de magnitude 7, mas seus efeitos são diluídos ao longo do tempo. Segundo o Geonet, um grupo que alerta para perigos geológicos na Nova Zelândia, o tremor é tão leve que mesmo instrumentos sísmicos muito sensíveis têm dificuldade para detectá-lo. Sendo assim, ele é imperceptível para os habitantes locais. O epicentro do terremoto está localizado na parte oeste da cidade, 40 quilômetros abaixo da superfície da terra. Ele está acontecendo desde janeiro e deve continuar ainda por alguns meses.
Nova Zelândia — Esse tipo de terremoto só foi descoberto na última década e passou a ser estudado apenas nos últimos anos. Por isso, existem muito poucas informações sobre eles. Os pesquisadores dizem que eles parecem acontecer em pontos semelhantes aos terremotos comuns, mas em profundidades muito maiores.
Ao contrário dos outros tremores, que parecem imprevisíveis, os terremotos lentos podem acontecer de forma recorrente, em ciclos — em alguns casos, eles aparecem anualmente. O tremor atual, por exemplo, é o terceiro de uma série que atingiu a região também em 2003 e 2008.
A Nova Zelândia é uma ilha localizada na Oceania, entre as placas tectônicas do Pacífico e da Austrália. Por isso, ela é constantemente atingida por terremotos. Se os pesquisadores conseguirem descobrir alguma relação entre a ocorrência dos terremotos lentos e os verdadeiramente perigosos, eles podem aumentar sua capacidade de prever eventos catastróficos. 
 

FONTE: Revista Veja


SÍTIO ARQUEOLÓGICO É DESCOBERTO PRÓXIMO ÁS OBRAS DA RODOVIA TAMOIOS, EM PARAIBUNA ( Descobertas Arqueológicas Recentes )

Arqueologia


Foram encontrados no local fragmentos de objetos utilizados pelo grupo indígena Aratu, que não era comum na região

Sítio arqueológico encontrado na região das obras da Nova Tamoios contém fragmentos de objetos utilizados por indígenas do grupo Aratu
Wagner Bornal, arqueólogo contratado pela DERSA, explica descobertas. O sítio arqueológico encontrado na região das obras da Nova Tamoios contém fragmentos de objetos utilizados por indígenas do grupo Aratu (Thiago Takeda)
Um sítio arqueológico com utensílios utilizados por indígenas do grupo Aratu foi encontrado em Paraibuna, no Vale do Paraíba, em São Paulo. A descoberta foi feita por arqueólogos contratados pela DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S/A), na área das obras de duplicação do Trecho de Planalto da Rodovia dos Tamoios (Nova Tamoios).
O sítio tem mais de 5.000 metros quadrados. Nele foram encontrados fragmentos de utensílios cerâmicos, como tigelas e potes, objetos de pedra lascada, utilizados como ferramenta de corte e perfuração, e fragmentos de urnas funerárias. Pela quantidade de peças encontradas, os pesquisadores acreditam que havia no local uma grande aldeia, com centenas de pessoas.
Grupo raro – A presença de índios do grupo Aratu é rara na região, que tinha a população indígena composta principalmente por membros do grupo tupi-guarani. Os Aratus são conhecidos pela produção de peças cerâmicas e pelo cultivo de milho, feijão, mandioca e amendoim.
As estimativas são de que os índios tenham vivido nessa região antes da colonização do Brasil, por volta de 1400. O período específico, porém, só poderá ser definido após análise de amostras de carvão encontradas no solo.
De acordo com a DERSA, a área em que os vestígios foram encontrados não será diretamente afetada pelas obras da rodovia.

FONTE: Revista National Geographic Brasil


Onde fica o sítio arqueológico

Paraibuna, no Vale do Paraíba, em São Paulo

terça-feira, 28 de maio de 2013

ÁGUIA-CINZENTA ACUADA ( Aves Ameaçadas de Extinção )

AVES DE RAPINA

A ave ganhou a injusta fama de caçadora de galinhas. Hoje é caçada por fazendeiros e se encontra ameaçada de extinção

por Afonso Capelas Jr.
Eduardo Pio Carvalho
NG - águia-cinzenta
<p> Eduardo Pio Carvalho</p>
A preferência por habitats abertos torna a águia-cinzenta (Urubitinga coronata) mais vulnerável à caça
Com mais de 1,80 metro de envergadura nas asas, a incrível força da águia-cinzenta – ela pode voar grandes distâncias com um tatu adulto em suas garras – não tem sido suficiente para salvar a espécie da extinção. A ave de rapina já foi encontrada desde o Rio Grande do Sul até o norte do Brasil.
Hoje, é raro avistá-la – estima-se uma população menor que mil indivíduos. “A fragmentação dos ecossistemas é a causa de seu declínio, além da perseguição humana”, diz o engenheiro ambiental Eduardo Pio Carvalho, da S.O.S. Falconiformes.
No interior, as águias-cinzentas são mortas por fazendeiros que temem a captura de suas galinhas por essas aves. “Nunca foram registrados ataques”, esclarece Carvalho. “São confundidas com gaviões comuns.” Ao contrário, as águias-cinzentas são úteis: predadoras de serpentes, controlam as populações de cascavéis, que atacam rebanhos, galinheiros e até pessoas.

FONTE: Revista National Geographic Brasil

ATUAL SITUAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS 121 AÇUDES MONITORADOS PELA AESA DO ESTADO DA PARAÍBA ( Informativo )



Volumes Observados



2 Reservatórios Sangrando
 
73 Reservatórios com capacidade armazenada superior a 20% do seu Volume Total
 
34 Reservatórios em Observação (menor que 20% do seu Volume Total)
 
14 Reservatórios em Situação Crítica (menor que 5% do seu Volume Total)






Município
Açude
Capacidade Máxima (m3)
Volume Atual (m3)
% Volume Total
Data
Itatuba
Acauã (Argemiro de Figueiredo)
253.000.000
91.446.637
36,1
27/05/2013
Imaculada
Albino
1.833.955
138.596
7,6
01/05/2013
Algodão de Jandaíra
Algodão
1.025.425
111.172
10,8
01/04/2013
Araçagi
Araçagi
63.289.037
52.133.537
82,4
15/05/2013
Uiraúna
Arrojado
3.596.180
1.462.446
40,7
20/05/2013
São José do Brejo do Cruz
Baião
39.226.628
20.812.628
53,1
11/05/2013
Bonito de Santa Fé
Bartolomeu I
17.570.556
7.775.660
44,2
01/05/2013
Teixeira
Bastiana
1.271.560
14.363
1,1
01/05/2013
Barra de São Miguel
Bichinho
4.574.375
625.402
13,7
22/05/2013
Carrapateira
Bom Jesus
343.800
55.800
16,2
10/05/2013
Agua Branca
Bom Jesus II
14.174.382
5.981.626
42,2
07/05/2013
Cuité
Boqueirão do Cais
12.367.300
2.558.664
20,7
16/04/2013
Juarez Távora
Brejinho
789.000
532.746
67,5
17/04/2013
Curral Velho
Bruscas
38.206.463
17.817.705
46,6
08/04/2013
Cachoeira dos Índios
Cachoeira da Vaca
339.156
291.534
86,0
14/05/2013
Itaporanga
Cachoeira dos Alves
10.611.196
4.268.612
40,2
08/05/2013
Catingueira
Cachoeira dos Cegos
71.887.047
15.208.465
21,2
17/05/2013
Cacimba de Dentro
Cacimba de Várzea
9.264.321
4.978.217
53,7
01/04/2013
Serra Grande
Cafundó
313.680
313.680
Sangrando
03/05/2013
Camalaú
Camalaú
48.107.240
17.856.422
37,1
08/04/2013
Caraúbas
Campos
6.594.392
526.432
8,0
30/04/2013
Borborema
Canafístula II
4.102.626
234.015
5,7
16/04/2013
Uiraúna
Capivara
37.549.827
11.730.527
31,2
20/05/2013
Santa Teresinha
Capoeira
53.450.000
10.535.144
19,7
10/05/2013
Picuí
Caraibeiras
2.709.260
6.560
0,2
11/04/2013
Jericó
Carneiro
31.285.875
1.421.005
4,5
20/05/2013
Manaíra
Catolé I
10.500.000
5.786.946
55,1
02/05/2013
São João do Rio do Peixe
Chupadouro I
2.764.100
44.628
1,6
14/05/2013
Serra Redonda
Chupadouro II
634.620
250.775
39,5
01/05/2013
Ingá
Chã dos Pereiras
1.965.600
1.177.970
59,9
17/04/2013
Igaracy
Cochos
4.199.773
2.141.573
51,0
16/04/2013
Conceição
Condado
35.016.000
18.142.400
51,8
08/04/2013
Congo
Cordeiro
69.965.945
18.882.072
27,0
15/05/2013
Coremas
Coremas
720.000.000
325.620.000
45,2
24/05/2013
Areial
Covão
672.260
50.578
7,5
13/05/2013
Barra de Santa Rosa
Curimataú
5.989.250
2.116.000
35,3
02/05/2013
Duas Estradas
Duas Estradas
410.260
189.152
46,1
01/05/2013
Emas
Emas
2.013.750
76.165
3,8
01/05/2013
Montadas
Emídio
461.151
142.632
30,9
01/04/2013
Condado
Engenheiro Arcoverde
36.834.375
7.565.045
20,5
24/05/2013
Cajazeiras
Engenheiro Ávidos
255.000.000
43.970.740
17,2
24/05/2013
Boqueirão
Epitácio Pessoa
411.686.287
206.765.793
50,2
27/05/2013
Belém do Brejo do Cruz
Escondido
16.579.250
5.618.897
33,9
24/05/2013
Patos
Farinha
25.738.500
2.341.250
9,1
05/04/2013
São Vicente do Seridó
Felismina Queiroz
2.060.000
556.982
27,0
21/05/2013
Aguiar
Frutuoso II
3.517.220
1.149.734
32,7
15/04/2013
Triunfo
Gamela
472.926
82.148
17,4
01/05/2013
Fagundes
Gavião
1.450.840
858.920
59,2
01/04/2013
Juru
Glória
1.349.980
201.836
15,0
02/05/2013
Conde
Gramame / Mamuaba
56.937.000
48.145.560
84,6
27/05/2013
Gurjão
Gurjão
3.683.875
427.620
11,6
15/05/2013
Bananeiras
Jandaia
10.032.266
1.025.200
10,2
09/05/2013
Mamanguape
Jangada
470.000
303.000
64,5
01/04/2013
Patos
Jatobá I
17.516.000
942.732
5,4
05/04/2013
Princesa Isabel
Jatobá II
6.487.200
1.580.688
24,4
09/05/2013
São José da Lagoa Tapada
Jenipapeiro
1.948.300
241.185
12,4
20/05/2013
Olho D'Água
Jenipapeiro (Buiú)
70.757.250
29.259.632
41,4
01/05/2013
Desterro
Jeremias
4.658.430
827.392
17,8
01/05/2013
Campina Grande
José Rodrigues
22.332.348
15.005.443
67,2
01/05/2013
Cajazeiras
Lagoa do Arroz
80.220.750
15.563.350
19,4
24/05/2013
Bananeiras
Lagoa do Matias
1.239.883
367.086
29,6
01/05/2013
Taperoá
Lagoa do Meio
6.647.875
750.304
11,3
08/05/2013
Livramento
Livramento (Russos)
2.432.420
806.404
33,2
17/05/2013
São Sebastião Lagoa de Roça
Manguape
655.375
97.212
14,8
12/05/2013
João Pessoa
Marés
2.136.637
1.590.058
74,4
27/05/2013
Massaranduba
Massaranduba
604.390
476.800
78,9
17/04/2013
Puxinanã
Milhã (Evaldo Gonçalves)
802.684
221.831
27,6
02/04/2013
Juazeirinho
Mucutu
25.370.000
7.884.543
31,1
17/05/2013
Coremas
Mãe dÁgua
638.700.000
245.220.000
38,4
24/05/2013
São João do Cariri
Namorado
2.118.980
581.355
27,4
13/05/2013
Tavares
Novo II
706.080
160.488
22,7
03/05/2013
Mari
Olho dÁgua
868.320
682.596
78,6
11/04/2013
Olivedos
Olivedos
5.875.124
720.914
12,3
15/05/2013
Ouro Velho
Ouro Velho
1.675.800
11.142
0,7
16/05/2013
São Francisco
Paraíso (Luiz Oliveira)
5.340.024
554.869
10,4
20/05/2013
São João do Rio do Peixe
Pilões
13.000.000
5.874.910
45,2
24/05/2013
São José de Caiana
Pimenta
255.744
165.796
64,8
12/05/2013
Ibiara
Piranhas
25.696.200
16.496.560
64,2
03/05/2013
Pirpirituba
Pirpirituba
4.666.188
2.241.188
48,0
01/04/2013
Monteiro
Pocinhos
6.789.305
943.648
13,9
15/05/2013
Barra de Santa Rosa
Poleiros
7.933.700
3.306.092
41,7
22/05/2013
Santana de Mangueira
Poço Redondo
8.931.340
8.676.333
97,1
20/05/2013
Monteiro
Poções
29.861.562
5.151.875
17,2
02/05/2013
Prata
Prata II
1.308.433
15.260
1,2
16/05/2013
Santana dos Garrotes
Queimadas
15.625.338
5.488.395
35,1
30/04/2013
Teixeira
Riacho das Moças
6.413.411
868.752
13,6
01/05/2013
Riacho de Santo Antônio
Riacho de Santo Antônio
6.834.000
839.725
12,3
02/05/2013
Riacho dos Cavalos
Riacho dos Cavalos
17.699.000
2.980.079
16,8
20/05/2013
Teixeira
Sabonete
1.952.540
52.963
2,7
01/05/2013
Nova Olinda
Saco
97.488.089
17.155.428
17,6
02/05/2013
Santa Inês
Santa Inês
26.115.250
4.215.800
16,1
01/05/2013
Santa Luzia
Santa Luzia
11.960.250
1.152.125
9,6
16/04/2013
Brejo do Cruz
Santa Rosa
2.843.984
1.704.742
59,9
20/05/2013
São Sebastião do Umbuzeiro
Santo Antônio
24.424.130
7.757.825
31,8
27/05/2013
Serra Branca
Serra Branca I
2.117.062
401.475
19,0
02/05/2013
Serra Branca
Serra Branca II
14.042.568
5.317.950
37,9
07/04/2013
Conceição
Serra Vermelha I
11.801.173
6.617.049
56,1
03/05/2013
Monteiro
Serrote
5.709.000
16.250
0,3
15/05/2013
Massaranduba
Sindô Ribeiro
3.022.715
2.345.783
77,6
17/04/2013
Soledade
Soledade
27.058.000
5.857.180
21,6
15/05/2013
Sumé
Sumé
44.864.100
14.357.711
32,0
27/05/2013
Serra da Raiz
Suspiro
276.400
186.575
67,5
01/05/2013
São Domingos do Cariri
São Domingos
7.760.200
4.746.395
61,2
27/05/2013
Teixeira
São Francisco II
4.920.720
18.540
0,4
01/05/2013
Sousa
São Gonçalo
44.600.000
15.597.720
35,0
24/05/2013
São José de Piranhas
São José I
3.051.125
2.515.874
82,5
01/05/2013
Monteiro
São José II
1.311.540
144.231
11,0
24/04/2013
São José dos Cordeiros
São José III
956.000
24.058
2,5
17/05/2013
São José do Sabugi
São José IV
554.100
0
0,0
01/05/2013
São Mamede
São Mamede
15.791.280
368.118
2,3
24/05/2013
Prata
São Paulo
8.455.500
1.274.720
15,1
16/05/2013
Sapé
São Salvador
12.657.520
8.949.911
70,7
15/04/2013
São Sebastião Lagoa de Roça
São Sebastião
453.075
343.800
75,9
24/04/2013
Belém do Brejo do Cruz
Tapera
26.418.660
7.509.366
28,4
15/04/2013
Taperoá
Taperoá II (Manoel Marcionilo)
15.148.900
1.387.561
9,2
08/05/2013
Cuitegi
Tauá
8.573.500
4.366.242
50,9
15/04/2013
Tavares
Tavares II
9.000.000
8.027.150
89,2
03/05/2013
Juru
Timbaúba
15.438.572
10.085.869
65,3
02/05/2013
Areia
Vaca Brava
3.783.556
1.100.100
29,1
22/05/2013
Diamante
Vazante
9.091.200
9.091.200
Sangrando
03/05/2013
Conceição
Video
6.040.264
2.808.857
46,5
08/04/2013
Várzea
Várzea
1.132.975
9.294
0,8
01/05/2013
Picuí
Várzea Grande
21.532.659
7.794.229
36,2
22/05/2013


Fonte: AESA / DNOCS / CAGEPA