quinta-feira, 31 de março de 2011

REINO VEGETAL ( Sequóia Sempervirens)

Sequoia sempervirens

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Como ler uma caixa taxonómicaSequóia vermelha
Exemplar adulto de Sequoia sempervirens.
Exemplar adulto de Sequoia sempervirens.

Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Cupressaceae
Género: Sequoia
Espécie: S. sempervirens

Nome binomial
Sequoia sempervirens
(D. Don) Endl.
A sequoia é um gênero da família CupressaceaeTaxodiaceae, que, entretanto, foi substancialmente alterada, após novos dados filogenéticos). Em nossos dias contém apenas uma única espécie sobrevivente, a "Sequoia sempervirens", nativa da América do Norte, especialmente na costa oeste dos Estados Unidos onde, na Califórnia, existem exemplares de até 100.025 anos. Uma delas, chamada Hyperion, é a árvore mais alta da Terra, com 115 m de altura.[1] , ela vive mais de mil anos .(alguns autores podem ainda classificá-la na família das
O nome Sequóia também é usado como um termo comum para a subfamília Sequoioideae na qual este gênero é classificado junto com a Sequoiadendron (Sequoia Gigante) e a Metasequoia.
A espécie destaca-se pelo seu grande porte e longevidade. Pode viver por milênios e, neste período, ultrapassar os 100 metros de altura e algumas dezenas de metros de circunferência em sua base. Alguns exemplares nos Estados Unidos possuem troncos de cor avermelhada, tão robustos que permitiram escavar um túnel para a passagem de carros em suas bases. Outra característica da espécie, além do porte, é o tamanho relativamente curto de seus ramos laterais, concentrados na região apical da árvore, e as folhas estreitas distribuídas disticamente no ápice dos ramos.
Tem sido plantada em Portugal e na região SulBrasil, principalmente para fins ornamentais. do

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

REINO VEGETAL ( Sequóia )

Sequoia

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Como ler uma caixa taxonómicaSequoia
Exemplar de uma Sequoia sempervirens
Exemplar de uma Sequoia sempervirens
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Pinophyta
Classe: Pinopsida
Ordem: Pinales
Família: Cupressaceae
Género: Sequoia
Sequoia é um gênero de árvores da família das taxodiáceas que conta com apenas uma única espécie sobrevivente: a Sequoia sempervirens. O gênero, no entanto, inclui diversas espécie atualmente extintas, como as Sequoia affinis, Sequoia chinensis, Sequoia langsdorfii e Sequoia magnifica.

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quarta-feira, 30 de março de 2011

REINO ANIMAL ( Babuíno-anúbis )

Babuíno-anúbis

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Como ler uma caixa taxonómicaBabuíno-anúbis
Olivebaboon.jpg

Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cercopithecidae
Género: Papio
Espécie: P. anubis

Nome binomial
Papio anubis
(Lesson, 1827)
O Babuíno-anúbis (Papio anubis) é membro da família Cercopithecidae (macacos do velho mundo). A espécie é a mais espalhada de todas as espécies de babuínos: é encontrada em vinte e cinco países através da África, estendendo-se do sul de Mali até a Etiópia e a Tanzânia. Populações isoladas também são encontradas em algumas das montanhas das regiões do Saara. Essa espécie habita savanas, estepes, e florestas.

[editar] Características físicas

O babuíno-anúbis é nomeado assim por causa da sua semelhança com o antigo deus egípcioAnúbis, que era frequentemente representado por uma cabeça de cão muito parecida com a face do babuíno. De perto, possui coloração múltipla, devido a anéis marrom-amarelados e pretos nos seus pelos. De longe, a impressão é de possuir coloração cinza-esverdeada.
Os machos possuem uma juba e são maiores e mais pesados do que as fêmeas. Em média, machos têm setenta centímetros de altura e vinte e quatro quilos; já as fêmeas, medem sessenta centímetros e pesam 14,7 quilos.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

REINO ANIMAL ( Os Babuínos )

Babuíno

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Como ler uma caixa taxonómicaBabuíno
Hamadryas Baboon.jpg
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Família: Cercopithecidae
Subfamília: Cercopithecinae
Género: Papio
Erxleben, 1777
Espécies
5, ver texto
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Babuíno (do francês babouin) é a designação genérica para antropóides cercopitecídeos do gênero Papio e afins, caracterizados pelo focinho pontudo, caninos grandes, bochechasnádegas. É um animal semi-quadrúpede da ordem dos primatas que mede até 70 centímetros de comprimento. Vive na África e seu habitat natural é nos campos abertos (savana, pastagens ou terrenos rochosos). volumosas e calosidades nas
Ao contrário dos macacos, os babuínos passam a maior parte do tempo no chão. Suas caudasseres humanos. Todos têm hierarquias fortes e complexas dentro dos grupos familiares. não são preênseis. Os babuínos são grandes lutadores e demonstram pouco medo de outros animais, inclusive
Geralmente os babuínos vivem em grandes bandos comandados pelos machos dominantes. Ao contrário do que ocorre com a maioria das outras espécies, quase não há disputas pelo controle do bando ou pelo direito de se acasalar com as fêmeas, o único privilégio que os machos dominantes têm é de se alimentar primeiro quando se encontra alimento.
Os babuínos são onívoros (omnívoros), isto é, comem muitos tipos diferentes de alimento. A sua dieta, entretanto, varia de acordo com a estação do ano, o território que está sendo habitado, a idade e o sexo do indivíduo. As fêmeas e os filhotes recém-nascidos, por exemplo, alimentam-se de capim, já os filhotes mais desenvolvidos comem casca de árvore, insetos e lagartos.

[editar] Espécies

Há cinco espécies de babuínos na África:

terça-feira, 29 de março de 2011

POVOS INDÍGENAS DO BRASIL ( Índios Cariris/Região Nordeste )

Cariris

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Da esquerda para a direita: Dona Tereza Kariri, Bida Jenipapo-Kanindé, Cacique Pequena Jenipapo-Kanindé, Fernando Tremembé e Jamille Kariri. Participantes do II Encontro do Povo Kariri, realizado em Crateús - Ceará, em junho de 2007.
Mapa indicando a presença indígena contemporânea no Ceará. Fontes: FUNAI e FUNASA.
Povos Indígenas em Alagoas e Sergipe.
Kariri ou Cariri é a designação da principal família de línguas indígenas do sertão do Nordeste e vários grupos locais ou etnias foram ou são referidos como pertencentes ou relacionados a ela. Na literatura especializada, existe uma larga discussão sobre os pertencimentos dos grupos indígenas do sertão à família cariri ou a outras famílias como a tarairiu. Além dessas, existem várias línguas isoladas (yathê, xukuru, pankararu, proká, xokó, natu etc.). Historicamente, esses grupos aparecem denominados de modo genérico como tapuias e podem ser vinculados ao tronco macro-jê. Para uma ideia da distribuição geográfica da família cariri e desses grupos ou etnias, consulte o mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju, editado pelo IBGE e já em uma segunda ou terceira edição e que certamente pode ser encontrado em boas bibliotecas de São Paulo. No mapa há também uma lista bibliográfica com várias referências de fontes históricas.

Índice

[esconder]

[editar] Família linguística

Apesar de comprovadamente presente em todo o semi-árido nordestino, apenas quatro das línguas cariri chegaram a ser minimamente descritas, todas elas da região ao sul do rio São Francisco: o dzubukuá, falado por grupos no arco do submédio São Francisco (entre o que é hoje Petrolina e Paulo Afonso); o kipea, falado por índios que se tornaram conhecidos como quiriris (ou Kiriri) principalmente na bacia do Itapicuru, Bahia; e o camuru (ou cariri) e o sapuiá, de duas aldeias próximas na região de Pedra Branca (bacia do Paraguaçu), também na Bahia.

[editar] Os Sertões dos cariris

Toda a região marcada pela presença dos cariri e pela Guerra dos Bárbaros tem isto hoje muito distintitivamente assinalado em sua toponímia, no extenso arco de serras dos Cariris Velhos e dos Cariris Novos, respectivamente nas divisas entre Paraíba e Pernambuco e entre Paraíba e Ceará; na região do Cariri, a sudoeste de Campina Grande (também uma antiga missão de índios), na Paraíba, e, famosamente, no Vale do Cariri, que ocupa toda a bacia do Alto Jaguaribe, no sul do Ceará.

[editar] Kariris atuais

Vários grupos indígenas contemporâneos no Nordeste reivindicam ascendência dos cariris históricos. Entre eles, podemos citar: os kiriri, kaimbé, tumbalalá e pataxó-hã-hã-hãe, da Bahia; os kariri-xokó, karapotó, tingui-botó, aconã, wassu-cocal e xukuru-kariri, de Alagoas; os truká, pankará e atikum, de Pernambuco; e os kariri, do Ceará e Piauí.
Atualmente, a comunidade indígena kariri no município de Crateús possui 116 pessoas.[1]

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

POVOS INDÍGENAS DO BRASIL ( Índios Guajajaras/Maranhão )

Guajajaras

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Mãe e filho guajajaras
Os guajajaras (também conhecidos como teneteara ou tenetehára) são um dos povos indígenas mais numerosos do Brasil. Habitam onze terras indígenas na margem oriental da Amazonia, todas situadas no Maranhão. Em 2000 sua população era de 13.100 pessoas.
A língua falada por eles é o teneteara, da família tupi-guarani. Sua história de mais de 380 anos de contato foi marcada tanto por aproximações com os brancos como por recusas totais, submissões, revoltas e grandes tragédias. A revolta de 1901 contra os missionários capuchinhos teve como resposta a última "guerra contra os índios" na história do Brasil.
Foram também conhecidos por muitos povos brasileiros como os "cuia de aço" por fazerem ferramentas excelentes para o trabalho.
Se alimentam principalmente de caça e de frutas cultivadas por eles.

Índice

[esconder]

[editar] Economia

A principal atividade de subsistência é a lavoura, sendo comum o plantio de mandioca, macaxeira, milho, arroz, abóbora, melancia, feijão, fava, inhame, cará, gergelim, amendoim. Na estação seca, de maio a novembro, são realizadas a broca, derrubada, queimada, coivara e limpeza, enquanto de novembro a fevereiro se faz o plantio e as capinas.
As áreas plantadas por unidade residencial geralmente são pequenas: atualmente elas variam entre 1,25 ha e 3,55 ha por unidade doméstica ou entre 0,25 ha e 0,71 ha por indivíduo, respectivamente. Esta variação depende principalmente do envolvimento das comunidades e dos indivíduos na comercialização de produtos agrícolas.
Algumas aldeias têm grandes roças comunais preparadas para projetos comunitários, para plantar arroz e frutas para a comercialização. Em muitas roças encontra-se uma planta ainda não identificada, chamada canapu pelos guajajara. Trata-se de um arbusto de cerca de 60 cm de altura que dá pequenas frutas amareladas, moles e cheias de pequenas sementes, de forma parecida a uvas. É interessante notar que esta planta não tem nenhuma função prática para os guajajara contemporâneos, mas eles relatam que era seu alimento em tempos míticos antes que Maíra, seu criador do mundo, os ensinasse a agricultura. É por causa desses relatos míticos que o canapu não é arrancado durante a "limpeza" da roça.
A pesca é mais praticada pelas aldeias ribeirinhas. Os guajajara costumam pescar cerca de 36 espécies diferentes, sendo o cará, o cascudo, a lampreia, o mandi, o pacu, o piau e a traíra as mais comuns. Nos últimos anos, no entanto, foram construídos, em diversos projetos comunitários, pequenos açudes perto de algumas aldeias que ficam distantes de rios. Para os moradores destas aldeias os açudes permitem tanto a pesca de subsistência quanto a comercial.
Durante as últimas décadas, a caça tornou-se uma atividade cada vez menos produtiva por causa da concorrência dos brancos e das limitações das áreas. Os guajajara caçam tradicionalmente mais de 56 espécies, sendo as mais comuns o caititu, a cutia, o jacamim, o jacu, a queixada e diversas espécies de macacos e tatus. Em uma parte das terras guajajara a caça voltou a ser mais produtiva durante os anos 1990 depois de iniciar controles mais eficientes dos limites das terras pelos próprios índios.
A coleta ainda é praticada por quase todos os guajajara. As atividades de coleta, no entanto, estão sendo substituídas cada vez mais pela fruticultura nas aldeias e roças. Atualmente os guajajara plantam cerca de 30 tipos de fruteiras e palmeiras. O único produto florestal ainda coletado em maiores quantidades para fins comerciais é o mel.
As relações econômicas com os brancos baseiam-se tanto em trocas materiais quanto monetárias. As fontes de renda mais comuns são a comercialização de produtos agrícolas, a venda de artesanato e trabalhos temporários (para os colonos) ou permanentes (para a Funai). Outra fonte de dinheiro é a venda de maconha, plantada tradicionalmente pelos guajajara. A maconha foi introduzida por escravos africanos no século XVIII e seu consumo ainda é uma parte integral da cultura indígena, mas sua venda gera conflitos muito sérios e violentos com as Polícias Federal e Militar.
Um problema muito grave é a comercialização predatória dos recursos naturais das áreas por concessões a madeireiras e caçadores, de modo a obter pequenos lucros em curto prazo para, por exemplo, comprar os remédios não fornecidos pelos serviços governamentais deficientes.

[editar] Organização social e política

Atualmente, as aldeias não mais tomam nenhuma forma típica: são compridas (ao longo de caminhos), redondas ou quadrangulares. Localizam-se de preferência à beira de rios ou, na falta de cursos d'água, perto de lagoas na mata. A proximidade de uma estrada pode ser outro fator atraente, para vender artesanato, por exemplo.
As aldeias, antigamente muito pequenas e de existência temporária, hoje em dia são permanentes e poucas vezes transferidas. Podem ser constituídas por uma única família, mas em alguns casos podem ter até 400 ou mais moradores. As casas, construídas no estilo regional camponês, em geral são habitadas por famílias nucleares. As aldeias costumam manter sua independência e poucas vezes formam coligações regionais, mas existem diversas relações de parentesco, matrimoniais e rituais entre as comunidades.
O sistema de parentesco e as formas de casamento destacam-se pela flexibilidade em estabelecer e aproveitar relações. A unidade mais importante é a família extensa, que é composta por um número de famílias nucleares unidas entre si por laços de parentesco. Trata-se, em essência, de um grupo de mulheres aparentadas e sob a liderança de um homem. Não há metades, clãs ou linhagens, nem qualquer direito ou obrigação que se transmita por uma linha de descendência específica.
A residência pós-núpcial é com os pais da mulher (uxorilocalidade), pelo menos temporariamente. Muitos chefes de família extensa procuram manter o maior número de mulheres junto de si, até adotando as filhas de homens falecidos que eles costumavam chamar de "irmãos". Eles tentam arranjar casamentos para essas moças para assim conseguir genros, que devem viver pelo menos um ou dois anos junto aos sogros, prestando vários tipos de serviço. Se o chefe de família tem bastante prestígio, consegue que os genros se fixem definitivamente com ele, aumentando, desse modo, o número de colaboradores e angariando co-partidários para formar uma facção na aldeia.
A chefia, sem regras fixas para se estabelecer, sofreu algumas mudanças com a política indigenista. Os principais critérios tradicionais para assumir a liderança (qualidades individuais e uma base de co-partidários por consangüinidade e afinidade) ficaram menos importantes, comparados com as exigências de saber lidar com o mundo dos brancos. Isto diz respeito, em primeiro lugar, à capacidade de se relacionar com os órgãos governamentais e tirar vantagens disto para a comunidade local, e à qualidades individuais (conhecimentos do português e talento diplomático, entre outras).
Cada aldeia tem seu próprio cacique ou capitão, mas há aldeias com mais de um por causa das rivalidades entre várias famílias extensas. Alguns caciques tentam estender sua influência às aldeias vizinhas, mas sua autoridade é muito instável e pode ser contestada a qualquer instante pelos concorrentes da própria aldeia. Neste jogo pelo poder, o órgão indigenista costuma intervir para promover seus próprios protegidos, que podem ser personagens fracos, sem base verdadeira nas aldeias.

[editar] Conflito com os brancos

O território histórico dos guajajaras, no estado do Maranhão, sempre foi muito cobiçado tanto pelas lideranças políticas para assentamento de colonos quanto pelas empresas agropecuárias. Em 1975, após várias tentativas de resolver as invasões em suas terras, 200 guajajaras invadiram o povoado de Marajá. Na ação, expulsaram 83 colonos e queimaram suas residências. Como resultado inesperado, ocorreram 2 mortes dentre os colonos.[1]

[editar] Cosmologia, mitologia e ritos

Cosmologia, mitologia e ritos.A cosmologia tradicional é típica dos povos tupi-guarani, distinguindo-se quatro categorias de seres sobrenaturais, que recebem a designação genérica de karowara: (1) os criadores ou heróis culturais, responsáveis pela criação e transformação do mundo, sendo Maíra e os gêmeos Maíra-ira e Mucura-ira os mais importantes e Zurupari, o criador das pragas e dos insetos, das cobras peçonhentas e aranhas, um herói cultural muito temido; (2) os "donos" das florestas (Ka'a'zar), das águas (Y'zar), das caças (Miar'i'zar) e das árvores (Wira'zar), que são hostis e muito temidos por seu poder maligno; (3) os azang, espíritos errantes dos mortos, também muito temidos; e (4) os piwara, espíritos de animais. Muitos guajajara não acreditam mais nestes seres, por causa das atividades missionárias.
A mitologiauma mistura de motivos tupi, europeus e africanos. Há, por exemplo, um mito com o motivo da Gata Borralheira e a figura do Zurupari. Existem três categorias principais de mitos: (1) mitos de heróis culturais; (2) mitos que apontam uma moral; e (3) mitos de animais. Em todos os mitos registrados até agora, destaca-se o papel de Maíra. Um mito muito importante para explicar o mundo do ponto de vista dos guajajara é o dos gêmeos Maíra-ira e Mucura-ira.
O motivo mítico dos gêmeos é comum entre diversos povos tupi. Para os Guajajara eles são heróis culturais, ao lado de Maíra-pai, embora não tenham o mesmo pai. Enquanto Maíra-ira tem origem divina, Mucura-ira tem origem animal, como seu pai.
O mito relata sua odisséia por um mundo cheio de desafios e perigos, desde os primeiros momentos dentro da barriga da mãe até o encontro final com Maíra. O maior desafio é sua sobrevivência entre as "onças", que são canibais e matam a mãe dos dois, mas s os gêmeos se vingam delas brutalmente. No decorrer dos anos, os dois aprendem superar todos os perigos naturais e supernaturais, mas Mucura-ira sofre mais devido a sua natureza "humana".
O mito é cheio de alusões à vida cotidiana dos Guajajara e explica grande parte de seu mundo, como, por exemplo, a "condenação" dos guajajara à agricultura por Maíra por causa de algum "pecado original", como um momento de desconfiança dos poderes de Maíra por parte de uma mulher. Mas ele também pode ser interpretado em termos dos conflitos apresentados e superados como representação mítica dos conflitos dentro da sociedade guajajara e com outros povos.
Os grandes rituais tradicionais estão em decadência por muito tempo. Antigamente, o mais importante era a Festa do Mel (zemuishi-ohaw), realizada em setembro ou outubro, durante a estação seca, e que exigia vários meses para ser preparada. Ela desempenhava um papel muito importante nas boas relações entre as aldeias, mas atualmente é celebrada raramente e apenas em poucas aldeias.
A Festa do Milho (awashire-wehuhau), também chamada a "festa do pajé", realizava-se todos os anos na época das chuvas, durante o período de crescimento desse vegetal. Seu propósito era garantir uma boa colheita e proteger o milho contra as ações dos azang. Por isso, sua principal característica era a pajelança.
O rito do Moqueado, realizado na mesma ocasião como parte da Festa do Milho, marcava o final da puberdade para os adolescentes participantes. O Moqueado ainda é praticado em intervalos irregulares, mas tornou-se meio profano, muitas vezes só restando a parte culinária do rito para acompanhar reuniões políticas.
Entre as causas principais do abandono dessas festas figuram a falta de tempo para prepará-las e realizá-las, considerando a integração dos guajajara na economia regional, além do esquecimento de muitos cantos xamânicos.
O ciclo de vida de uma pessoa ainda costuma ser acompanhado por uma série de rituais. Entre estes, os rituais de iniciação, em particular os das meninas, são os mais vistosos e ricos de significados. Além disso, há uma série de rituais para pedir permissão a Maíra para plantar, a Miar'i'zar para caçar e a Y'zar para pescar.

[editar] Xamanismo

O xamanismo também está em decadência. Em algumas aldeias nem existe mais. Antigamente, a maioria dos homens tentava, a qualquer custo, ser pazé, mas poucos tinham sucesso e ganhavam fama. O poder e a reputação dos pajés dependiam do número de seres sobrenaturais que eles sabiam "chamar". Pajés muito reconhecidos podiam se tornar também líderes poderosos.
A pajelança é uma atividade quase exclusivamente masculina. A função principal dos pajés ainda é curar e celebrar as festas de Maíra e da "mesada", um ritual de oferendas em favor de pessoas doentes. A pajelança costuma ser vista como ambígua, porque os poderes dos xamãs podem ser usados para objetivos tanto positivos quanto negativos. [1]

FONTE: Wikipédia, a Encilopédia Livre.

segunda-feira, 28 de março de 2011

ANIMAIS DA CAATINGA CARNAUBENSE ( O Tamanduá-mirim )

Tamanduá-mirim

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Como ler uma caixa taxonómicaTamanduá-mirim
Tamandua tetradactyla
Tamandua tetradactyla


Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Xenarthra
Ordem: Pilosa
Família: Myrmecophagidae
Género: Tamandua
Espécie: T. tetradactyla


Nome binomial
Tamandua tetradactyla
(Linnaeus, 1758)
O Tamanduá-mirim (nome científico: Tamandua tetradactyla) é um mamíferoMyrmecophagidae, sendo encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. Possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso de coloração amarelada, restante do corpo negro, formando uma espécie de colete, cauda longa e preênsil e patas anteriores com quatro grandes garras. xenartro da família
Tem hábitos preferencialmente noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o crepúsculo. Mamífero, prefere alimentar-se de insetos, sendo a formiga e o cupim seus preferidos. Utiliza as fortes garras para fazer um buraco no cupinzeiro e com a língua captura os insetos.
Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

ANIMAIS DA CAATINGA CARNAUBENSE ( O Timbú ou Gambá-da-orelha-branca )

Gambá-de-orelha-branca

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Como ler uma caixa taxonómicaTimbu
Gamba.jpg

Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelphidae
Subfamília: Didelphinae
Género: Didelphis
Espécie: D. albiventris

Nome binomial
Didelphis albiventris
Lund, 1840
O gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) é um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.
Como todo gambá, ele também emite líquido fétido das glândulas axilares, que utiliza como defesa e na fase do cio, para chamar o parceiro. Por seu suposto gosto aguçado pelo álcool, o gambá-de-orelha-branca, conhecido por timbu, foi adotado como mascote do Clube Náutico Capibaribe em 1934.
Entre 1993 e 2002, duas outras espécies próximas, Didelphis imperfecta e D. pernigra, respectivamente da Guiana e dos Andes, eram consideradas subespécies desta.

[editar] Denominações

Na parte oriental do Nordeste do BrasilSergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por (timbu ou cassaco. Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamado sarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê. Nos Estados Unidos da América se denomina opossum.
O nome gambá tem origem na língua tupi-guarani, na qual gã'bá ou guaambá significa "mama oca", uma referência ao marsúpio, a bolsa ventral onde se encontram as mamas e onde os filhotes vivem durante parte de seu desenvolvimento.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.