quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ASTRÔNOMOS FLAGRAM BURACO NEGRO DEVORANDO ESTRELA ( Artigo Astronômico )

26/08/2011 - 11h55

Astrônomos flagram superburaco negro devorando estrela


RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON

Um grupo de astrônomos conseguiu flagrar pela primeira vez um buraco negro engolindo uma estrela.
Usando imagens do telescópio espacial Swift, que "enxerga" raios gama e raios X, cientistas puderam ver as coisas estranhas resultantes dessa refeição estelar, como um jato de partículas emitido quase na velocidade da luz.


M.Weiss /CXC/Nasa
Astro escuro tem 1 milhão de vezes a massa do nosso Sol e está localizado no coração de galáxia distante
Astro escuro tem 1 milhão de vezes a massa do nosso Sol e está localizado no coração de galáxia distante
A energia liberada pela estrela em agonia foi detectada pela primeira vez pelo Swift em 28 de março deste ano.
Cientistas que trabalham com dados do observatório foram todos alertados por um sistema que envia a eles um recado no telefone celular caso alguma coisa no céu passe a emitir muitos raios gama.
David Burrows, astrônomo da Universidade Estadual da Pensilvânia que liderou os trabalhos, disse que não se impressionou muito quando viu os primeiros dados, vindos de uma região próxima à constelação do Dragão.
"Conversei com alguns outros colegas por telefone, e estávamos achando que era um tipo mais comum de explosão de raios gama", disse o cientista à Folha.
"Um minuto depois de desligar o telefone, porém, recebemos outro alerta, indicando que uma outra explosão de raios gama teria ocorrido no mesmo lugar do céu."
Burrows explica que, normalmente, as explosões de raios gamas não se repetem no mesmo lugar. O Swift, porém, não parava de enxergar esses feixes de energia.
Enquanto a equipe do Swift debatia o problema, um grupo de astrônomos conseguiu apontar um telescópio que enxerga luz comum para a fonte de raios gama.
DE OUTRA GALÁXIA
Ashley Zauderer, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, mediu a distância da fonte brilhante no céu, algo que não é possível fazer com raios gama. Mas a fonte das emissões não estava na nossa galáxia.
Era o núcleo de outra galáxia a 4,5 milhões de anos-luz de distância, algo estranho para uma fonte de energia que emitia mais raios gama do que todo o resto do céu.
"Um brilho tão forte vindo de tão longe só poderia estar sendo gerado por algo relacionado aos buracos negros que ficam no centro de galáxias", afirma Burrows.
Na edição de ontem da revista científica "Nature", os grupos de Burrows e Zauderer publicaram estudos separados sobre a descoberta.
Os cientistas usam teorias de astrofísica para pintar um cenário visual impressionante para o evento. O buraco negro que engoliu o astro fica no centro de sua galáxia e tem uma massa
estimada em 1 milhão de vezes a do Sol.
"A face da estrela que está virada para o buraco negro sofre uma atração muito maior do que aquela que está do lado oposto, e então a estrela é esticada", afirma Burrows. O resultado é um
disco orbitando o astro negro.
A temperatura do material aumenta, levando à emissão de raios X. É dessa maneira que o evento se torna visível aqui da Terra. Nisso, campos magnéticos se formam em um eixo perpendicular ao disco.
Como um ímã, o complexo em torno do buraco negro cospe partículas eletricamente carregadas e raios gama. 

FONTE: Folha.com/Ciência

Arte

SONDA DA NASA DESCOBRE AS ESTRELAS MAIS FRIAS DO UNIVERSO ( Artigo Astronômico )

25/08/2011 - 16h21

Sonda da Nasa descobre as estrelas mais frias do Universo


DA EFE
A sonda espacial Wise descobriu as estrelas mais frias já encontradas no Universo, com uma temperatura similar à do corpo humano, informou a Nasa (agência espacial americana) em comunicado na terça-feira (23).
Após uma década de tentativas, a agência detectou seis delas, que se encontram a uma distância relativamente próxima ao Sol, a cerca de 40 anos-luz.
As estrelas são 5.000 vezes mais brilhantes --e mais fáceis de observar que na Terra-- quando são vistas através das ondas infravermelhas da Wise, explicou o diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa em Washington, Jon Morse.

Nasa/JPL/Reuters
Ilustração artística de estrelas anãs marrom de diferentes temperaturas; a recém-descoberta é a primeira à direita
Ilustração artística de estrelas anãs marrom de diferentes temperaturas; a recém-descoberta é a primeira à direita
Os astrônomos estudam as anãs marrons para compreender melhor como se formam os astros e estudar as atmosferas de planetas fora do nosso Sistema Solar.
As atmosferas das anãs marrons são similares às dos planetas gigantes gasosos como Júpiter, mas são mais fáceis de observar, uma vez que estão sozinhas no espaço, longe da forte luz de uma estrela mãe.
Até agora, os dados revelados pela Wise descobriram mais de uma centena de anãs marrons. 

FONTE: Folha.com/Ciência

terça-feira, 30 de agosto de 2011

FOTOS E IMAGENS DE ARMAS E INSTRUMENTOS DE PEDRA POLIDA E LASCADA, DE VÁRIAS PARTES DO MUNDO ( Tecnologia Lítica Pré-histórica )

VEJA ALGUMAS FOTOS E IMAGENS DE ALGUNS ARTEFATOS LÍTICOS,  CONFECCIONADOS POR POVOS PRÉ-HISTÓRICOS QUE OUTRORA HABITARAM VÁRIAS PARTES DO PLANETA TERRA:





                                                                          

NESTAS FOTOS E IMAGENS, PODEMOS APRECIAR VÁRIOS TIPOS DE "ARTEFATOS LÍTICOS" TAIS COMO":

. Pontas de Lança, Machados, Vasos de Pedra, Moinhos, etc.

FONTE: Pesquisa Google
TEXTO: Explorador do Sertão
                                                                              

CIENTISTAS ENCONTRAM NOVA ESPÉCIE DE MACACO EM MATO GROSSO ( Meio Ambiente )

25/08/2011 - 14h52

Cientistas encontram nova espécie de macaco em Mato Grosso

DA BBC BRASIL
Uma expedição formada por unidades de conservação da Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, no noroeste do Mato Grosso, descobriu uma nova espécie de macaco.
O novo primata Callicebus --conhecido como zogue-zogue-- foi encontrado entre os rios Guariba e Roosevelt pelo biólogo Júlio Dalponte.

Júlio Dalponte
Novo zogue-zogue possui padrão de coloração de pelo diferente de todas as outras espécies similares
Novo zogue-zogue possui padrão de coloração de pelo diferente de todas as outras espécies similares
Segundo ele, uma "barreira" criada pelos dois rios e seus afluentes pode separar ao menos três espécies diferentes do mesmo gênero de macacos.
"Cada espaço desses tem uma espécie. Então é difícil encontrarmos este mesmo macaco em outros lugares, por exemplo. Daí a importância de conservar essas áreas", disse o biólogo à BBC Brasil.
"Este zogue-zogue, que encontramos entre as margens direita do rio Roosevelt e esquerda do rio Guariba, possui um padrão de coloração de pelo diferente de todas as outras espécies conhecidas do mesmo gênero naquela região."
Dalponte acrescentou que uma possível segunda nova espécie de macaco foi avistada perto do rio Guariba, mas ainda é preciso fotografá-la.
CLASSIFICAÇÃO
Um dos macacos da nova espécie, encontrado morto, está sendo estudado no museu Emílio Goeldi, em Belém, no Pará, e classificado de acordo com as normas internacionais de taxonomia.
"Precisamos comparar as características desses animais com os que já conhecemos. Mas temos certeza de que se trata de uma nova espécie", explicou Dalponte.
A descrição completa das características do novo zogue-zogue deve levar pelo menos seis meses para ser concluída.
Mais um ano pode ser necessário para que um estudo sobre ele seja aprovado pelos comitês de publicações científicas especializadas.
A descoberta do animal é um trabalho da organização de proteção animal WWF Brasil, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso.
A expedição reuniu nove pesquisadores, que percorreram quatro unidades de conservação ambientais do Estado para colher informações e elaborar um novo plano de manejo destas áreas. 

FONTE: Folha.com/BBC Brasil

ATERRO SANITÁRIO EM CINGAPURA ATRAI TURISTAS; Á ESPERA É DE 04 MESES ( Turismo Mundial/Meio Ambiente )

26/08/2011 - 07h59

Aterro sanitário em Cingapura atrai turistas; espera é de 4 meses


DO "NEW YORK TIMES"
The New York Times Quatro meses de espera é o tempo que leva para os turistas conhecerem um aterro sanitário em Cingapura, o Pulau Semakau, cujo número de visitantes triplicou nos últimos cinco anos, passando de 4.000, em 2005, para 13.000, em 2010.
Mas o local não é um lixão. É uma ilha artificial que lembra uma reserva natural, apesar das 9,8 milhões de toneladas de lixo incinerado que ficam a cerca de 30 centímetros abaixo da superfície.
A escassez de terra em Cingapura --menor do que Rhode Island (3.140 quilômetros quadrados)-- levou o governo a desenvolver técnicas inovadoras para descarte de lixo.
Ao juntar duas pequenas ilhas com área quase igual ao Central Park, o governo criou o aterro, o primeiro depósito de lixo na costa de Cingapura que agora é uma atração popular.
Pescadores esportivos vêm durante o dia e astrônomos à noite para observar o céu longe das luzes da cidade. Grupos escolares têm permissão de entrar nas poças formadas pela maré para procurar anêmonas e estrelas-do-mar. De acordo com Ong, os passeios na faixa coberta pela maré são tão populares que estão reservados para quase o ano inteiro.
As instalações de US$ 360 milhões incluem um quebra-mar de 7 km feito de areia, pedra, argila e uma geomembrana de polietileno, que acompanha a periferia da ilha para impedir vazamentos.

The New York Times
Aterro Pulau Semakau serve de reserva natural; local é aberto para turistas durante cinco dias da semana
Aterro Pulau Semakau serve de reserva natural; local é aberto para turistas durante cinco dias da semana
O lixo incinerado do continente chega em barcaças e a cinza molhada é esvaziada em fossos para um dia serem cobertos de terra, onde palmeiras e outras plantas crescem naturalmente.
Converter aterros em áreas de uso público não é novidade. Em Nova York, o aterro Fresh Kills, em Staten Island, fechado em 2001, será reaberto como parque em torno de 2035.
Em 1994, o Japão transformou um velho aterro sanitário na região sudoeste de Osaka no Aeroporto Internacional de Kansai, o primeiro aeroporto marinho do mundo.
Porém, Semakau é o único aterro ativo que recebe lixo incinerado e industrial ao mesmo tempo em que dá suporte a um ecossistema florescente, que conta com mais de 700 tipos de plantas e animais e várias espécies ameaçadas.
"Mesmo operando um aterro, a biodiversidade continua a florescer", diz Ong Chong Peng, gerente geral do local. "Queremos manter esse equilíbrio o máximo possível."
Fauna e flora são tão preciosas em Semakau que o perímetro previsto do aterro foi alterado para garantir que duas florestas de mangue tivessem acesso à água doce com a mudança da maré.
Espécies protegidas como a garça Ardea sumatrana e tarambolas-da-malásia se reproduzem na ilha, e o ameaçado golfinho-corcunda-indopacífico foram vistos pelas redondezas.
Semakau também é o único aterro sanitário ativo que costuma incentivar visitas do público cinco dias por semana. Enquanto o lado oriental da ilha está cheio de espaços esperando para serem preenchidos, a porção oriental recebe espectadores desde 2005.
Neste ano, depois de mais de uma década em operação, o lado oriental da ilha está programado para desenvolvimento e pode começar a receber lixo já em 2015.
A Agência Nacional de Meio Ambiente, que mantém o local, prevê que, com os dois lados recebendo dejetos, o aterro ficará aberto até pelo menos 2045.
CRÍTICAS
A Agência Nacional de Meio Ambiente do país garante que o sistema único do aterro reduz o volume de lixo em 90%, acrescentando que 2% da energia de Cingapura são produzidos pelos quatro incineradores do continente.
Porém, os críticos reprovam um gerenciamento de lixo baseado inteiramente na incineração. Incineradores de larga escala, como os do país, têm períodos curtos de vida, às vezes de apenas dez anos, antes de necessitarem troca.
Para ambientalistas do Greenpeace, a incineração simplesmente transforma o problema do lixo num problema de poluição.
"O Greenpeace é contrário à incineração de lixo por ser uma grande fonte de substâncias cancerígenas como dioxina, além de outros poluentes nocivos, como o mercúrio, e compostos orgânicos voláteis", explica Tara Buakamsri, diretor de campanha para o Sudeste Asiático.
Protestos públicos na Malásia e Indonésia ocorreram depois que o governo anunciou planos de construir novos incineradores. Já os filipinos os baniram em 1999 por causa dos riscos à saúde --mesmo ano em que o governo cingapurense passou a usá-los para operar o Semakau.
Também existe o pequeno, mas real, risco de que o lixo contamine o oceano. 

FONTE: Folha.com/Ambiente

PARA QUE SERVIAM AS "FERRAMENTAS DE PEDRA POLIDA E LASCADA" ( Tecnologia Lítica Pré-histórica )

Ferramentas de pedra

Pedras polidas
Pedras polidas. © Michael Greenhalgh


No Neolítico, as comunidades tinham aperfeiçoado ainda melhor as suas ferramentas e armas de pedra:
  • machados para derrubar árvores das florestas,
  • enxós para trabalhar os campos,
  • mós para triturar os cereais recolhidos,
  • pontas de seta para derrubar com flechas certeiras caça grande e pequena.
Pedras para todos os efeitos
No Calcolítico, o uso da pedra foi universal. Os artesãos das várias indústrias líticas sabiam trabalhar pequenas pedras pesando poucas gramas, assim como talhar colossos graníticos, pesando toneladas...
A pedra servia para uma enorme diversidade de usos – desde a construção de muralhas, cabanas habitacionais e complexos espaços funerários – até à elaboração de pequeníssimos objectos, como os pendentes reproduzidos em cima.
Vários tipos de vistosas «pedras preciosas» forneciam matéria-prima para a elaboração de toda uma gama de adornos; a variscita é o exemplo mais importante.
Desde as aplicações mais funcionais do dia-a-dia calcolítico – por exemplo, a separação de músculos, tendões e ossos numa peça de carne, feita com uma afiada faca de sílex – até aos mais místicos usos – como, por exemplo, a fabricação de betilos cilíndricos de calcário, usados em rituais funerários – a pedra era o material que assegurava às sociedades do Calcolítico a sobrevivência diária.
Também servia para assegurar a morte a concorrentes e inimigos, pois não nos restam quisquer dúvidas sobre a utilização de armas de pedra...
Quem hoje fala de «meios de produção» quer designar unidades de produção, com-plexos industriais com equipamentos modernos, tecnologias evoluídas, recursos de informática, etc. Falar em «meios de produção neolíticos ou calcolíticos» é falar de ferramentas e utensílios de pedra. Pois eram esses que garantiam o controle sobre a Natureza. Para usar uma expressiva fórmula da antro-pó-loga Katina Lillios: «...os machados e as enxós (tanto objectos em bruto como ferramentas prontas) foram essencialmente os meios de produção para as comunidades pré-históricas tardias. E o controle sobre esse meios de produção pode ter sido a base para status, prestígio ou poder político. A sua potência simbólica e social poderá ser explicada pelas suas qualidades transforma-doras. Usando estas ferramentas, a Natureza torna-se terra agrícola. A floresta torna-se campo fértil. Um inimigo torna-se um inimigo morto...»
Símbolos de poder
Uma ferramenta, além de ser funcional, poderia ter acumulado outras funções. Além de ser um objecto utilitário, um machado de pedra poderia ser um símbolo de poder, de masculinidade. Poderia ser ainda, cumulativamente, uma «peça de família», um objecto herdado de pai para filho.
Um achado que aponta nesse sentido é o Machado de Óbidos. Em 1999, durante uma prospecção arqueológica sub-aquática rea-lizada pelo Cen-tro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS) durante as dra-ga-gens de desassoreamento da Lagoa de Óbidos, foi descoberto, a nove metros de profundidade, um grande machado de anfi-bolito polido e perfurado.
Este Machado de Óbidos é um dos oito exemplares perforados deste tipo conhecidos na Península Ibérica. Todas os restantes machados deste tipo foram encontradas em megálitos datados do Calcolítico; portanto, é presumível que o de Óbidos date do mesmo período e provenha de um contexto semelhante.
Os machados perfurados já encontrados estavam dispersos por Portugal e pelo Noroeste de Espanha. Estes objectos, assim presume Katina Lillios, seriam atributos de estatuto de indivíduos pertencentes a uma elite que detinha autoridade numa região particular. 

FONTE: Arque.org (Portugal/EUROPA)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

FOTO MOSTRA MARTE EM SUAS PRIMEIRAS HORAS DA "MANHÃ" ( Astronomia )

24/08/2011 - 17h27

Foto mostra Marte em suas primeiras horas da 'manhã'


DE SÃO PAULO
Uma foto divulgada nesta quarta-feira pela Nasa (agência espacial americana) mostra claramente a linha fronteiriça de um terreno de Marte iluminado e outro não, nas primeiras horas da "manhã".
A imagem foi gerada por computador, tendo como base informações do planeta coletados pela agência.
A área é a mesma onde fica a cratera Gale, com 154 km de diâmetro, que possui um monte em seu interior (veja no centro da imagem), com altura de 5 km.
A Nasa escolheu a Gale como local de pouso do jipe Curiosity, que é dotado de laser para pulverizar rochas.
O Curiosity deve chegar ao planeta vermelho na data provável de agosto de 2012. 

FONTE: Folha.com/Ciência


Nasa
Cratera Gale com monte no seu interior (no centro); imagem foi gerada por computador segundo dados do planeta
Cratera Gale com monte no seu interior (no centro); imagem foi gerada por computador segundo dados do planeta

CIENTISTAS INDECISOS SE "SUPERNOVA" SERÁ OBSERVÁVEL DA TERRA ( Astronomia )

26/08/2011 - 18h12

Cientistas indecisos se supernova será observável da Terra


DE SÃO PAULO
Quem se encontra no hemisfério norte do planeta terá talvez uma chance raríssima de observar uma supernova, que é gerada a partir da explosão de uma estrela.
Os cientistas, porém, dividem-se sobre se ela será visível ou não da Terra por telescópios comuns. Alguns dizem que sim e outros afirmam que não.
Mark Sullivan, que liderou o grupo da Universidade de Oxford responsável pela descoberta da supernova, disse à revista "Nature" que o brilho vai se intensificar nos próximos dez anos, em torno do início de setembro.
Conhecida como PTF11kly, a supernova estará tão perto da Terra que possibilitará estudos adicionais, incluindo aqui a energia negra, que teria acelerado a expansão do Universo.
A explosão da estrela que originou a supernova teria ocorrido entre 20 milhões a 25 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia do Catavento, ou M101, que fica na constelação da Ursa Maior.
A última vez que uma supernova dessa classe ocorreu foi em 1972. 

FONTE: Folha.com/Ciência

domingo, 28 de agosto de 2011

QATAR É CAPSÚLA DE CULTURA ÁRABE EM VERSÃO BAIXO TEOR ( Turismo Mundial )

11/08/2011 - 07h40

Qatar é cápsula de cultura árabe em versão baixo teor

MARCELO LEITE
ENVIADO ESPECIAL A DOHA
Com voos diários a partir de São Paulo, muitos brasileiros com destino a Tóquio, Xangai, Cingapura, Pequim, Melbourne ou Beirute conhecem Doha apenas como um aeroporto de conexão. A capital do Qatar, contudo, merece mais que uma corrida às lojas isentas de impostos.
Passar dois a quatro dias no diminuto emirado (reino) é algo a considerar. O turista terá ali uma cápsula de cultura árabe, mas em versão baixos teores.
Trata-se de opção segura e confortável -se o viajante resistir ao calor de até 50°C, no verão, sem recurso à cerveja.

ARTE ISLÂMICA
Doha é uma cidade de carros e para carros, em geral jipões com que os qatarianos atacam as dunas do deserto. Na capital rolam por avenidas de pavimento impecável, que se expandem a partir da Corniche, via semicircular que contorna a baía, pontilhada de tamareiras. A paisagem, apesar de convidativa, não inclui pedestres.
Na ponta leste da Corniche, pouco além do porto de "dhows" (veleiro típico das Arábias), está a maior joia de Doha: o museu de Arte Islâmica. Inaugurado em 2008, o maciço prédio de linhas retas, cercado de águas verdes e vagamente reminiscente de mesquitas, foi projetado pelo arquiteto sino-americano I.M. Pei (o mesmo das pirâmides do Louvre).
Se o visitante já se impressiona com o exterior, sofre um choque ao entrar no museu. O átrio monumental abriga passarelas metálicas entre os dois andares superiores e uma escadaria dupla, em curva, de tirar o fôlego.

Marcelo Leite/Folhapress
O museu de Arte Islâmica, prédio do arquiteto I.M. Pei em Doha, abriga um dos acervos mais importantes do gênero
O museu de Arte Islâmica, prédio do arquiteto I.M. Pei, abriga um dos acervos mais importantes do gênero
Apesar de imponente, o museu não chega a ser imenso. Pode ser visitado como merece em umas três ou quatro horas. A coleção, das mais importantes do gênero no mundo, reúne peças desde o século 7 d.C., quando surgiu a religião do Islã.
No segundo andar, as galerias se organizam por temas: caligrafia, arte figurativa, motivos e ciência na arte muçulmana. No terceiro, a organização é cronológica, das primeiras dinastias árabes à expansão do islamismo para a península Ibérica e os confins dos impérios da Índia e da Turquia.
Há um pouco de tudo, de antigos manuscritos com caligrafia e iluminuras rebuscadas a joias e tapetes suntuosos. Não será má pedida quebrar a visita em duas partes, com intervalo para um lanche junto à gigantesca rosácea geométrica de pedra negra que cobre o piso do térreo. A inevitável lojinha tem muita coisa bonita e preços salgados. 

                                                               

Museu de Arte Islâmica ONDE Doha ENTRADA gratuita VISITAÇÃO fechado às terças e sextas; nos demais dias, das 10h às 14h. Nas terças e sábados, também funciona das 20h às 23h site www.mia.org.qa/english 

FONTE: Folha.com/Turismo

ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA DA LÍBIA ESTÃO SEGURAS, DIZ PENTÁGONO ( Mundo )

24/08/2011 - 13h51

Armas de destruição em massa da Líbia estão seguras, diz Pentágono


DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON (EUA)
Onda de Revoltas O Pentágono afirmou nesta quarta-feira que as reservas de armas químicas da Líbia estão "seguras", mas que um arsenal de centenas de mísseis de curto alcance continua sendo motivo de preocupação diante da tomada da Líbia pelos rebeldes oposicionistas.
O porta-voz do Pentágono, Coronel Dave Lapan, disse que as reservas estão seguras, incluindo cerca de 10 toneladas de gás mostarda.
Lapan disse que o Pentágono vai continuar vigiando estas reservas, que "são agentes e armas perigosas", mas disse aos jornalistas que não há planos de enviar tropas americanas ao país para proteger os depósitos.
O ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, aderiu à Organização de Proibição de Armas Químicas (OPAQ) em 2004, depois de renunciar às armas de destruição em massa no ano anterior.
Quando a revolução popular começou, no começo deste ano, o regime ainda tinha que eliminar 11,25 toneladas de gás mostarda. A OPAQ afirmou, contudo, que todas as 3.563 munições, como bombas, mísseis e obuses, que poderiam servir como ferramenta para o uso do gás em um ataque, foram destruídas.
Lapan disse nesta quarta-feira que os EUA estão preocupados com uma grande quantidade de armas e munição convencionais, incluindo lança-foguetes. "Estes continuam sendo uma preocupação, principalmente por sua portabilidade", disse o 

FONTE: Folha.com/Mundo

sábado, 27 de agosto de 2011

CASAMENTO DE MULHERES INTRIGA POLÍCIA ISLÃMICA NA INDONÉSIA ( Mundo Bizarro )

24/08/2011 - 11h05

Casamento de mulheres intriga polícia islâmica na Indonésia


DA REUTERS, EM BANDA ACEH
A polícia religiosa da província indonésia de Aceh está às voltas com o caso de duas mulheres que, morando juntas, se casaram por pressão de vizinhos porque eles imaginavam que uma delas era homem, o que fazia o casal viver em pecado. Aceh é a única província da Indonésia que aplica a "sharia" (lei islâmica).
As mulheres, chamadas Nuraini e Rohani, foram pressionadas a se casar porque os vizinhos julgavam que Rohani era homem, por sua aparência e apelido masculino, Ranto. Depois da cerimônia, surgiram suspeitas de que Rohani fosse mulher e os moradores entregaram as duas à polícia no domingo.
"No livro do Profeta (Maomé), pessoas que cometem tal coisa devem ser decapitadas ou atiradas no mar, mas não temos isso nos nossos regulamentos", disse o chefe da polícia religiosa de Aceh, Muddasir.
A polícia religiosa fiscaliza o comportamento das pessoas, muitas vezes reprimindo o uso de roupas justas ou a convivência de casais não casados. Muddasir disse que sua equipe consultou códigos legais islâmicos mas não encontrou nada que regulamentasse os casamentos homossexuais.
Ele informou que as duas mulheres foram detidas e que policiais e autoridades religiosas estão investigando maneiras de separá-las para sempre. 

FONTE: Folha.com/Mundo

TURISMO ESPORTIVO GANHA CADA VEZ MAIS ESPAÇO NA EUROPA ( Turismo Mundial )

24/08/2011 - 07h55

Turismo esportivo ganha cada vez mais espaço na Europa

DE SÃO PAULO
O turismo ligado à prática de esportes está virando tendência na Europa, conforme apontou uma pesquisa do World Travel Monitor, órgão de informações especializado em turismo.
Segundo a pesquisa, nos últimos cinco anos houve um significativo aumento no número de turistas europeus que viajaram para praticar esportes, ultrapassando o número de viagens em cruzeiros marítimos, que costumavam ser o destino preferido dos europeus em férias.
Os alemães são os maiores entusiastas do turismo esportivo, respondendo por 42% dos 9 milhões de viagens do tipo feitas por europeus fora de seus países. Com 14% de participação, os holandeses ficaram em segundo lugar na pesquisa. Em outros países europeus, o turismo esportivo responde por apenas 6% das viagens realizadas ou até menos.

Lisi Niesner/Reuters
Homem faz trilha junto à montanha Grossglockner, a mais alta da Áustria e segundo ponto mais alto dos Alpes
Homem faz trilha junto à montanha Grossglockner, a mais alta da Áustria e segundo ponto mais alto dos Alpes
Entre os viajantes que escolhem esse tipo de turismo, a Áustria é o destino mais popular, atraindo 24% do mercado. Em seguida aparecem Itália e Alemanha, com 11% de preferência cada.
As atividades esportivas mais populares entre esses turistas são trilhas (38%) e tours de bicicleta (23%). Em seguida vêm esportes com veículos motorizados, como motocicletas e corridas de barco (14%) e partidas de golfe (10%).
A pesquisa apontou ainda que 43 anos é a idade média dos turistas que buscam a prática de esportes em suas viagens, e a maioria vive em casas sem crianças, sendo que os homens são mais atraídos por esse tipo de viagem do que as mulheres. 

FONTE: Folha.com/Turismo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

COLOMBIANO CRIA MARCAPASSO MENOR QUE GRÃO DE ARROZ ( Artigo Científico )

22/08/2011 - 13h41

Colombiano cria marcapasso menor que grão de arroz


DA EFE
O engenheiro eletrônico colombiano Jorge Reynolds, criador do primeiro marcapasso há 53 anos, anunciou o lançamento de um novo dispositivo que mede um terço de um grão de arroz e dispensa bateria.
Reynolds, 75, inventou o primeiro marca-passo artificial externo com eletrodos internos em 1958. O artefato pesava quase 50 quilos e funcionava com uma bateria de automóvel.
O nanomarca-passos, anunciado durante o 4º Salão de Inventores e Alta Tecnologia em Medellín, Colômbia, por sua vez, aproveita a própria energia do coração, quando o órgão se contrai, para funcionar.
Os testes com animais serão feitos em breve e, calcula, a nova versão poderá ser implantada em pessoas dentro de cinco anos.
O engenheiro criador do aparelho destacou também que a outra vantagem será o preço do aparelho, a ser vendido em torno de US$ 1 mil (R$ 1.600), valor muito inferior aos US$ 12 mil (R$ 19 mil) atuais.
Reynolds estudou as freqüências do coração de atletas, paraquedistas e de diferentes animais --entre eles, realizou pesquisas acústicas em baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) em águas do oceano Pacífico colombiano.
O dispositivo representa um trabalho de 11 anos do chamado grupo de pesquisa Acompanhamento do Coração Via Satélite, do qual o cientista faz parte e que conta com o apoio do Instituto de Tecnologia de Taiwan, de universidades dos Estados Unidos e de alguns países europeus. 

FONTE: Folha.com/Ciência

CORÉIA DO SUL CRIA "CÃES FOSFORECENTES" PARA PESQUISAR DOENÇAS ( Artigo Científico )

22/08/2011 - 13h57

Coreia do Sul cria cães fosforescentes para pesquisar doenças


DA EFE
Um grupo de cientistas sul-coreanos conseguiu clonar cães geneticamente modificados com propriedades fosforescentes que podem ajudar a curar doenças humanas e dar um passo à frente no avanço das pesquisas médicas.
Perto do laboratório liderado pelo professor Lee Byeong-chun, na Universidade Nacional de Seul, é possível escutar os latidos dos únicos cachorros clonados do mundo, um marco na replicação animal.
Entre eles está Snuppy, um galgo que em 2005 se transformou no primeiro cachorro clonado da história sob a direção do polêmico cientista Hwang Woo-souk --o mesmo que renunciou ao reconhecer a falsificação de dados de pesquisas sobre células-tronco de embriões humanos clonados.
Agora o laboratório da Universidade de Veterinária, que atraiu todos os olhares da comunidade científica mundial em 2005, mudou o enfoque de suas pesquisas e se centra na clonagem de cachorros, uma linha de trabalho que se demonstrou válida.

Divulgação/Universidade Nacional de Seul/Reuters
Pata da cadela Tagoon brilha no escuro; cães compartilham mais de 269 genes de doenças com os humanos
Pata da cadela Tagoon brilha no escuro; cães compartilham mais de 269 genes de doenças com os humanos
A última conquista da equipe de trabalho do professor Lee é a criação de um beagle, nascido em 2009, que revela propriedades fosforescentes ao ingerir um antibiótico que ativa sua pele lumínica, adquirida por manipulação genética.
O cachorro se chama Tagon e, sob a luz ultravioleta e um filtro especial, mostra uma característica única em sua espécie: reflete um forte sinal verde que, além de atrair a atenção do público, poderia ser de utilidade para estudar curas para as doenças.
Segundo explicou Lee à agência de notícias Efe, é possível aplicar um procedimento similar em doenças humanas, de modo que, ao tomar um remédio indutor, são ativadas funções genéticas quando se desejar, como uma intersecção.

Seoul National University/Reuters
A cadela Tagoon e seus filhotes durante a luz do dia; a pesquisa genética é um dos ramos fortes da Coreia do Sul
A cadela Tagoon e seus filhotes durante a luz do dia; a pesquisa genética é um dos ramos fortes da Coreia do Sul
CÃO "VERMELHO"
O mesmo princípio inspirou a criação de Ruppy, outro beagle, cujo DNA sintetiza uma proteína que faz com que seus tecidos sejam de uma cor vermelha, que por sua vez fica fosforescentes sob a luz ultravioleta.
A cor vermelha de Ruppy serve para demonstrar que a inserção genética funcionou "como um marcador", detalha Lee em seu escritório, rodeado por cachorros de pelúcia.
O professor argumenta que a seleção de cachorros como objeto de estudo se deve ao fato de que compartilham mais de 269 genes de doenças com os humanos, por isso podem servir de modelo de pesquisa para doenças como o Parkinson.
No entanto, estes experimentos tropeçam com a grande dificuldade de se clonar um cachorro: muito maior e mais cara que o processo necessário para um rato ou uma ovelha, como a pioneira Dolly.
Contudo, o laboratório conseguiu ter seu trabalho reconhecido em reportagens publicadas na "Time" e "New York Times", quando abordaram uma parte lucrativa: a venda de clones de cachorros mortos a seus tristes donos. Tal negócio é realizado através da empresa privada RNL Bio, que pode chegar a cobrar mais de US$ 100 mil por filhote.
Além disso, Lee e sua equipe conseguiram com sucesso clonar espécies em extinção como o lobo coreano ou criar uma linha de cachorros com o melhor olfato para as alfândegas ou mesmo para detectar tumores.
Begoña Roibas, uma espanhola que chegou ao centro no início de 2010, trabalha na clonagem de vacas transgênicas que produzem uma proteína em seu leite relacionada ao sistema imunológico.
Begoña, de 28 anos, compartilha os laboratórios com mais 20 pesquisadores, todos eles sul-coreanos, e se dedica a inserir códigos genéticos em complexas sequências de DNA que posteriormente são introduzidas nas células para a clonagem.
Na sua opinião, a grande vantagem da Coreia do Sul com relação à Espanha é o grande volume de financiamento dedicado a estes custosos projetos, destinados a abrir caminho entre os maiores centros de pesquisa mundial. 

FONTE: Folha.com/Ciência

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CIENTISTAS ADVERTEM SOBRE RISCOS DA "CLONAGEM HUMANA REPRODUTIVA" ( Artigo Científico )

23/08/2011 - 12h01

Cientistas advertem sobre riscos da clonagem humana reprodutiva


DA EFE
Um grupo de cientistas liderados pelo americano John Haas advertiu na segunda-feira (22) sobre os riscos da clonagem humana com fins reprodutivos e rejeitou a abertura de um debate sobre o tema.
Em entrevista à imprensa na capital mexicana, Haas afirmou que a clonagem destinada à reprodução de seres humanos traria "graves efeitos secundários para a saúde".
Nos experimentos com animais, incluindo os que se encontram em via de extinção, já se viram defeitos genéticos e morfológicos, como envelhecimento prematuro ou falta de extremidades, disse.
O cientista cita o famoso caso da clonagem da ovelha Dolly há 15 anos, que apresentou doenças graves, tais como pneumonia, artrites e câncer.
Este tipo de procriação consiste, explicaram os especialistas, em reproduzir um ser humano a partir do núcleo da célula de um adulto para que depois dê lugar a um embrião, ao invés da união de um óvulo e um espermatozóide.
Haas considerou "grave e irresponsável" a possibilidade de que alguns governos destinem recursos e esforços para a clonagem humana reprodutiva, enquanto enfrentam urgentes problemas de saúde. Ele citou doenças infectocontagiosas, que seguem sendo a primeira causa de mortalidade em países em desenvolvimento.
"Os seres humanos devem ser reconhecidos como iguais em dignidade. Com este método, assim como com a fertilização in vitro, desde o início de suas vidas estão sujeitos a decisões arbitrárias dos demais", assegurou o médico americano.
Rodrigo Guerra, diretor do Cisav (Centro de Pesquisa Social Avançada do México), concordou que não existe evidência científica possível para sustentar que um zigoto, ou um óvulo recém-fecundado, não tenha direitos.
"Sabemos por experiência empírica contundente que as estruturas precursoras do sistema nervoso central existem desde o momento da fecundação. Desde aí o genoma humano é completo e funcional, e seu metabolismo é autônomo, ou seja, processa energia por si mesmo, embora continue sendo dependente nutricionalmente da mãe", disse.
O cientista indicou que o embrião tem capacidades humanas, embora limitadas, e portanto toda a normalidade existente internacionalmente para proteger seres humanos com capacidades diferentes deve se aplicar nestes casos.
Diante desses fatos, a clonagem humana deveria ser revista com muito cuidado, afirmou Guerra. 

FONTE: Folha.com/Ciência

CIENTISTA E ARTISTA PLÁSTICA CRIAM PELE À PROVA DE BALA ( Artigo Científico )

23/08/2011 - 14h22

Cientista e artista plástica criam pele à prova de bala


ASSOCIATED PRESS
Arte e genética não costumam andar juntas, mas um caso raro de parceria nessas duas áreas levou à fabricação de uma pele à prova de balas.
A parte científica coube ao pesquisador Randy Lewis, da Universidade do Estado de Utah. Ele se tornou famoso recentemente por tornar viável comercialmente uma fibra de seda produzida a partir de genes de aranhas, usando no processo cabras e bichos da seda.
Já do lado artístico, Jalila Essaidi utilizou células da pele humana e de teia de aranha no novo tipo de pele capaz de parar balas de revólver de calibre.22 a baixa velocidade.
A pele não pode salvar a vida de uma pessoa, afirma a artista. Mas ela salienta a importância do produto por não existir nada semelhante até agora --o estudo foi bancado por um fundo voltado para artes e genética.
O futuro do produto ainda é incerto. Lewis não vê aplicações neste exato momento, mas no futuro poderia ser criada uma teia alterada geneticamente com aplicações médicas que substituiria, por exemplo, tendões e ligamentos lesionados. 

FONTE: Folha.com/Ciência


Cortesia de Jalila Essaida/Associated Press
A artista plástica Jalila Essaidi durante teste da pele que barra bala de revólver
A artista plástica Jalila Essaidi durante teste da pele que barra bala de revólver

Jalila Essaida/Associated Press
Durante teste, a bala de revólver não chegou a atravessar a pele desenvolvida por cientista e artista plástica
Durante teste, a bala de revólver não chegou a atravessar a pele desenvolvida por cientista e artista plástica

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

APÓS ATINGIR AS BAHAMAS, FURACÃO "IRENE" SEGUE RUMO AOS ESTADOS UNIDOS ( Natureza )

24/08/2011 - 18h42

Após atingir as Bahamas, furacão Irene segue rumo aos EUA


DA EFE, EM MIAMI
O furacão Irene, de categoria 3, atingiu com força as ilhas Bahamas e se prepara para seguir rumo aos Estados Unidos, ameaçando chegar à costa leste do país com ventos de mais de 195 km/h.
Irene ganhou força nesta quarta-feira e meteorologistas americanos preveem que continuará ganhando intensidade até transformar-se em um furacão de categoria 4.

Randall Hill/Reuters
Nuvens cobrem céu na praia Sunset na Carolina do Norte; após atingir Bahamas, furacão Irene segue para os EUA
Nuvens cobrem céu na praia Sunset na Carolina do Norte; após atingir Bahamas, furacão segue para os EUA
"Esperamos que amanhã se transforme em um furacão de categoria 4 porque as condições são favoráveis: se desloca sobre águas muito quentes, de mais de 28 graus centígrados", disse à agência Efe Gladys Rubio, meteorologista do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos EUA.
Um furacão é elevado a essa categoria, uma das maiores da escala de intensidade Saffir-Simpson de um máximo de 5, quando seus ventos máximos sustentados alcançam 210 km/h.
"Seria um furacão muito intenso e destrutivo", advertiu o especialista.
O ciclone seria o primeiro a atingir território americano desde 2008, quando Ike tocou terra em Galveston, no Texas.
Rubio informou que o primeiro "impacto não direto" de Irene nos EUA poderia ser no próximo sábado na Carolina do Norte.
"Afetaria este Estado e as ilhotas que estão em frente com ventos de força de tempestade tropical ou rajadas de ventos de furacão, se o olho (do ciclone) e os ventos fortes se mantiverem sobre o mar", explicou o meteorologista.
"Irene" também pode tocar terra no Maine na manhã de segunda-feira, segundo as previsões do NHC, com sede em Miami.
"Todas as pessoas ao longo da costa leste devem ficar muito atentas à trajetória e à evolução de Irene", advertiu.
O furacão, o primeiro da temporada de ciclones do Atlântico, se encontra no sudeste das Bahamas com poderosos ventos de 195 km/h e chuvas torrenciais.
Espera-se uma ressaca "extremamente perigosa" que fará o nível do mar subir dois ou três metros.
BAHAMAS
Nas Bahamas, aulas foram suspensas e os escritórios do governo foram fecharam até novo aviso.
Além disso, os principais aeroportos do sudeste também suspenderam suas operações, de acordo com o Departamento de Aviação Civil.
Nos EUA, as autoridades começaram a retirar de suas casas milhares de pessoas da ilha de Ocracoke, na Carolina do Norte, onde só é possível chegar de barco, e foi ativado um alerta marítimo para toda a costa leste do país.
Rubio disse que no Estado da Flórida haverá mudanças no clima a partir desta quinta-feira, com rajadas de entre 30 e 40 km/h, chuvas e ressaca. 

FONTE; Folha.com/Mundo

NASA COMEÇA A TESTAR PRIMEIRO HUMANÓIDE DO ESPAÇO ( Tecnologia Espacial )

23/08/2011 - 15h51

Nasa começa a testar o primeiro humanoide do espaço


 
DE SÃO PAULO
Controladores da Nasa (agência espacial americana) ligaram, a distância, os circuitos do primeiro humanoide enviado ao espaço --o Robonauta 2 ou R2--, que se encontra atualmente na ISS (sigla em inglês de Estação Espacial Internacional).
No primeiro teste, na segunda-feira (22), foram acionadas as quatro câmaras que servem de "olhos" e mais uma suplementar, localizada na boca do robô.

Associated Press/Nasa
Robonauta 2 é o primeiro humanoide enviado ao espaço pela Nasa; próximo teste será de movimentos mecânicos
Robonauta 2 é o primeiro humanoide enviado ao espaço pela Nasa; próximo teste será de movimentos mecânicos
Enviado no final de 2010 com a tripulação do Discovery, na última missão do ônibus espacial, o R2 será colocado à prova como possível "ajudante de astronauta".
O experimento vai demandar um bocado de tempo. Agora que está ligado, o próximo teste do humanoide, em 1º de setembro, será de movimentos mecânicos dos braços, mãos e dedos.
Se tudo continuar como o esperado, o Robonauta poderá realizar tarefas simples como medir a velocidade do ar no interior da ISS no ano que vem.
A longo prazo, a Nasa quer que o robô seja capaz de sair da plataforma para socorrer astronautas em perigo, trazendo-os de volta com segurança à ISS.
Uma versão do humanoide com um par de pernas --o atual vai até a cintura-- deve ser lançada em 2013. 

FONTE: Folha.com/Ciência

HÁ 8,7 MILHÕES DE ESPÉCIES NO PLANETA TERRA, ESTIMA NOVO ESTUDO ( Biodiversadide )

24/08/2011 - 11h20

Há 8,7 milhões de espécies no planeta, estima novo estudo

DA BBC BRASIL
O mundo tem cerca de 8,7 milhões de espécies, segundo uma nova medição descrita por cientistas como a mais precisa já feita --ainda assim, a margem de erro é de um milhão para mais ou para menos.
O estudo, publicado na revista científica "PLoS Biology", observa que a grande maioria ainda não foi identificada --cerca de 1,2 milhão já foram formalmente descritas, em sua maioria criaturas terrestres -- e a catalogação de todas poderia levar mais de mil anos, apesar de novas técnicas como o sequenciamento do DNA possam acelerar esse processo.
Angelika Warmuth/AFP
Pesquisador pesa lêmure; taxonomia foi utilizada no cômputo do novo estudo para determinar número global de espécies
Pesquisador pesa lêmure; taxonomia foi utilizada no cômputo do novo estudo para determinar número global de espécies
Além disso, advertem os pesquisadores, muitas serão extintas antes mesmo de serem estudadas.
Segundo a estimativa, a maior parte das 8,7 milhões de espécies é composta por animais, com números progressivamente menores de fungos, plantas, protozoários (grupos de organismos unicelulares) e cromistas (grupo que inclui algas e outros micro-organismos).
Desse total, não foram contabilizadas as bactérias e outros tipos de micro-organismos.
O cálculo preciso do número total de espécies no planeta é um assunto complicado. "É uma indicação notável do narcisismo da humanidade que saibamos que o número de livros na Biblioteca do Congresso americano em 1º de fevereiro de 2011 era de 22.194.656, mas que não podemos dizer com quantas espécies de plantas e animais nós dividimos o mundo", comentou na "PLoS Biology" o ex-presidente da Sociedade Real britânica Robert May.
O novo estudo afirma, porém, que essa dúvida está respondida. "Estivemos pensando sobre isso durante anos, com vários métodos diferentes, mas não obtivemos nenhum sucesso. Essa era basicamente nossa última chance, e parece ter funcionado", disse o pesquisador Derek Tittensor à BBC.
Tittensor trabalha para a Unep-WCMC (Centro de Monitoramento e Preservação Mundial do Programa Ambiental da ONU) e para a Microsoft Research, em Cambridge (Reino Unido). Ele realizou a pesquisa em conjunto com colegas da Universidade Dalhousie, no Canadá, e da Universidade do Havaí, nos Estados Unidos.
TAXONOMIA
O método que os pesquisadores usaram para calcular o número total de espécies analisou a relação entre as espécies e os grupos mais amplos aos quais pertencem.
Em 1758, o biológo sueco Carl Linnaeus desenvolveu um amplo sistema de taxonomia (a ciência de classificação dos seres vivos), que ainda é usado hoje, com poucas modificações.
Grupos de espécies mais proximamente relacionadas pertencem ao mesmo gênero que, por sua vez, são agrupadas em famílias, depois em ordens, em classes, em filos e, finalmente, em reinos (como o reino animal).
Quanto mais alto se olha nessa árvore hierárquica da vida, mais raras se tornam as novas descobertas --o que é pouco surpreendente, já que a descoberta de uma nova espécie será muito mais comum do que a descoberta de um filo ou de uma classe totalmente nova.
Os pesquisadores quantificaram a relação entre a descoberta de novas espécies e a de grupos mais amplos como filos ou ordens, e então usaram esse dado para prever quantas espécies existem no mundo.
"Descobrimos que, usando números dos grupos taxonômicos mais altos, podemos prever o número de espécies", disse a pesquisadora Sina Adl, da Universidade Dalhousie.
"Esse método previu com precisão o número de espécies em vários grupos bem estudados como mamíferos, peixes e pássaros, indicando a sua confiabilidade", disse.
Os pesquisadores dizem que não esperam que seus cálculos signifiquem o fim das pesquisas sobre o número de espécies e pedem aos colegas cientistas que refinem os métodos e a conclusão da pesquisa. 

FONTE: Folha.com/BBC  Brasil