segunda-feira, 10 de março de 2014

COMO A CIÊNCIA EXPLICA O AMOR, O SEXO E A TRAIÇÃO ( As mulheres entram no cio ? )

Mulheres entram no cio?


Os cientistas concordam em uma coisa: existe um período do mês em que, em tese, a mulher está mais propensa a ser seduzida. Todo o resto ainda é motivo de controvérsia. No livro A Química entre Nós (Ed. BestSeller, 348 págs.), o psiquiatra Larry Young defende que no período fértil a mulher se comporta diferente e, acredite, os homens conseguem perceber. "Provavelmente, elas agem de um jeito mais sexy", diz. Nesse período, elas ficariam mais sedutoras e atraídas pelos machões. Segundo o pesquisador, perto da ovulação as mulheres têm uma redução nas sensações de ansiedade e risco. Assim, ficam mais dispostas a uma aproximação e sentem mais confiança em sua atração sexual. Alguns pesquisadores, no entanto, ainda são reticentes sobre o assunto. Em linhas gerais, eles argumentam que a mulher, diferentemente dos animais, ainda é muito mais "regulada" pela vida social e cultural.
Fonte: Revista Veja/Ciência

domingo, 9 de março de 2014

COMO A CIÊNCIA EXPLICA O AMOR, O SEXO E A TRAIÇÃO ( Porque elas gostam mais dos "BAD BOYS" ? )

Por que elas gostam mais dos 'bad boys'?


Porque eles detêm a melhor carga genética. Explicação evolutiva: lá nos séculos passados, quando para comer era preciso caçar, os homens mais fortes, que transpiravam agressividade e segurança eram também aqueles que conseguiam mais comida. Eram eles ainda que tinham mais sucesso ao proteger a família de possíveis inimigos — todo bad boy gosta de uma briga. Mas isso não quer dizer que elas queiram construir, de fato, um "felizes para sempre" com eles. Pesquisas vêm demonstrando que a atração pelos caras maus é mais forte no período fértil da mulher. Em outras palavras, elas tendem a procurar os machões com o único intuito de usar o que eles têm de melhor: o espermatozoide. No resto do período, aquele cara que parece ser um bom marido e um bom pai tem mais chances.
Fonte: Revista Veja/Ciência


sábado, 8 de março de 2014

COMO A CIÊNCIA EXPLICA O AMOR, O SEXO E A TRAIÇÃO ( O que as mulheres procuram ? )

O que as mulheres procuram?


Inanna, rainha da antiga Suméria (antiga civilização, existiu entre 5.300 e 2.300 anos atrás), afirmava que seu parceiro era um homem destemido e notável. O objeto de amor de Inanna pode ser considerado o resumo do que as mulheres procuram: a capacidade do sucesso. Em outras palavras, não é que uma mulher esteja literalmente atrás do dinheiro, do saldo gordo em conta bancária. O que ela quer, na verdade, é encontrar um parceiro que seja capaz de obter sucesso. Quando se depara com esse homem, o que os genes femininos leem é: esse homem consegue prover pela família, ele tem sucesso nas empreitadas e, assim, eu e minha prole ficaremos seguros.
Fonte: Revista Veja/Ciência

sexta-feira, 7 de março de 2014

COMO A CIÊNCIA EXPLICA O AMOR, O SEXO E A TRAIÇÃO ( O que é o amor ? )

O que é o amor?


Esqueça todo o romantismo, Shakespeare e Vinícius de Moraes. O amor pode até bater lá pelas bandas do coração, mas ele é resultado de complexas reações químicas que acontecem no cérebro — e nada mais são do que resultado do processo evolutivo humano. Para economizar a gastança de energia e tempo usados no processo da corte, fomos selecionados para concentrar nossa atenção em uma só pessoa — e, assim, criar com sucesso nossos descendentes. Nesse processo estão envolvidos, basicamente, três neurotransmissores: a dopamina, a norepinefrina e a serotonina, todos produzidos por áreas ligadas ao sistema de recompensa e prazer do cérebro. As mãos tremem e o coração e a respiração aceleram quando o ser amado está por perto? Não acuse o cupido. Estão em ação a dopamina e a norepinefrina, substânctias que levam à alegria excessiva, à falta de sono e o sentimento de que o amado é único, e de que é quase impossível compará-lo com alguém. Já aquela compulsão e obsessão pelo parceiro são causadas por baixos níveis de serotonina.
Fonte: Revista Veja/Ciência

quinta-feira, 6 de março de 2014

MULHERES SE SENTEM ATRAÍDAS POR HOMENS "MACHÕES" DURANTE PERÍODO FÉRTIL ( "Comportamento Humano " )

Comportamento


Para pesquisadores, essa pode ser uma consequência da evolução, quando mulheres procuravam homens com melhores genes para se reproduzir

Comportamento: essas mesmas características, porém, não são as tipicamente procuradas para relacionamentos longos
Comportamento: essas mesmas características, porém, não são as tipicamente procuradas para relacionamentos longos(Thinkstock)
Um novo estudo mostrou que as mulheres mudam suas preferências quanto ao tipo de homem pelo qual se sentem atraídas dependendo do período do mês. De acordo com a pesquisa, devido a uma consequência da evolução, elas tendem a preferir homens com características físicas notoriamente masculinas durante o período de ovulação. O artigo foi publicado nesta segunda-feira, no periódico Psychological Bulletin.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Do Women’s Mate Preferences Change Across the Ovulatory Cycle? A Meta-Analytic Review. 

Onde foi divulgada: periódico Psychological Bulletin

Quem fez: Kelly Gildersleeve, Martie G. Haselton e Melissa R. Fales

Instituição: Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos

Resultado: Analisando diversos estudos anteriores, os pesquisadores concluíram que as mulherem tendem a preferir parceiros com características físicas mais masculinas durante seu período fértil, como uma consequência da evolução.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, revisaram 50 estudos realizados sobre o assunto e concluíram que o sexo feminino evoluiu para preferir parceiros com comportamento dominante, certo tipo físico e facial e um determinado odor corporal. Essas mesmas características, porém, não são as procuradas para relacionamentos longos.
Uma das hipóteses é que essa mudança de preferência seria uma adaptação evolutiva, que guiaria o interesse reprodutivo de nossos ancestrais, muito antes que a medicina moderna, as melhorias na alimentação e no saneamento básico reduzissem as taxas de mortalidade infantil. "Segundo essa teoria, as mulheres que buscavam essas características nos parceiros tinham mais chances de transmitir bons genes para seus filhos, aumentando suas chances de sobrevivência  e sucesso reprodutivo", explica Kelly Gildersleeve, doutoranda em psicologia e uma das autoras do estudo.


Olfato apurado – Das características que influenciam a preferência feminina durante a ovulação, a resposta aos odores corporais masculinos parecem ser a evidência mais sólida, de acordo com os autores.
Em alguns dos estudos específicos de odor realizados até agora — confirmados na revisão —, os pesquisadores pediram que as mulheres cheirassem camisetas que tinham sido utilizadas por homens com diversos níveis de simetria corporal e facial — considerados pontos fortes do ponto de vista genético. Os resultados mostraram que as mulheres preferiram  o cheiro dos homens mais simétricos quando estavam no período mais fértil de seu ciclo menstrual. 
Enquanto a mudança de preferências sexuais nas mulheres é debatida, no reino animal esse tipo de comportamento já foi documentado em diversos bichos, de ratos a orangotangos. Fêmeas de chimpanzés, por exemplo, preferem ter relações sexuais com machos diferentes quando estão na fase fértil e quando não estão.
"Até a década passada, nós aceitávamos a noção de que a sexualidade humana feminina era radicalmente diferente das outras espécies e não era influenciada pelos hormônios ligados à reprodução, como nos outros animais. Então surgiram estudos que desafiaram o conhecimento tradicional", diz Martie Haselton, professora de psicologia e estudos da comunicação na universidade.
FONTE: Revista Veja/Ciência

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

TELESCÓPIO VÊ ÁGUA NO PLANETA-ANÃO CERES ( Astronomia )

O planeta-anão Ceres, com órbita entre Marte e Júpiter, possui água em sua superfície, indicam imagens do telescópio espacial Herschel, que enxerga infravermelho. Seria uma descoberta trivial, não fosse pelo fato de que teorias físicas proíbem objetos úmidos de se formarem ali.
O estudo desse pequeno mundo –habitante da zona conhecida como Cinturão de Asteroides– não teria em princípio a capacidade de abalar teorias astronômicas importantes. A nova descoberta sobre Ceres, porém, pode levar até mesmo a uma revisão das teorias de por que a própria Terra possui água.
As moléculas de H2O presentes no planeta-anão estão na forma de vapor, que emana de duas fontes diferentes, afirma estudo sobre a descoberta, publicado na edição de hoje da revista "Nature". É relativamente pouca água –seis litros sendo liberados por segundo–, mas é o suficiente para estimular astrônomos a rever teorias sobre a formação dos Sistema Solar.
No centro da discussão está a questão da diferença entre um cometa e um asteroide. Um cometa, pela definição clássica, é um corpo celeste de órbita alongada, capaz de viajar para os confins do Sistema Solar, e com um bocado de gelo de água em sua composição. Já um asteroide é um corpo seco e rochoso, com órbitas confinadas à parte mais interna do Sistema Solar, antes de Júpiter.
Luciano Veronezi/Editoria de Arte/Folhapress
ESTRANHO NO NINHO
Acreditava-se que Ceres, promovido a planeta-anão apenas em razão de seu tamanho, seria essencialmente um asteroide. Ele habita, aliás, uma região orbital conhecida como Cinturão de Asteroides.

Nessa região, o calor do Sol é forte demais para que seja possível o acúmulo de gelo na superfície de um corpo pequeno. Objetos retendo H2O, em princípio, só se formam em órbitas mais distantes.
"Ceres, em teoria, deveria ser rochoso e seco", disse à Folha Michael Küppers, astrônomo da Agência Espacial Europeia que liderou a descoberta anunciada agora. "Talvez Ceres tenha surgido no próprio cinturão de asteroides, mas depois tenha coletado matéria de objetos que vieram do Sistema Solar exterior e se chocaram com ele."
Outra hipótese é que Ceres tenha se formado longe do Sol e depois sido tragado para perto. Algo capaz de fazer isso seria uma "migração" da órbita de Júpiter, o segundo corpo mais maciço do Sistema Solar, capaz de desestabilizar objetos menores.
"Uma pista inicial de que planetas gigantes do Sistema Solar podem sofrer migração drástica veio em 1995, com a descoberta de alguns planetas extrassolares gigantes orbitando estrelas a uma distância menor do que a do Sol a Mercúrio –distância orbital onde não poderiam ter se formado", escreve Humberto Campins, da Universidade da Flórida Central, comentando a descoberta de Küppers.
A Terra também formou-se relativamente perto do Sol e, longe de cometas que poderiam "abastecê-la", não poderia ter água. Nossos oceanos, porém, podem ter sido semeados por asteroides "úmidos" –objeto de existência questionada até agora.

Não se sabe de onde sai o vapor que Ceres exala. Küppers suspeita que sejam ou crostas de gelo evaporando no fundo de crateras ou "criovulcanismo" –vulcões alimentados por gelo em vez de lava. A sonda espacial Dawn, que visitará Ceres em 2015, poderá resolver o mistério. 


FONTE: Folha.com/ciência

sábado, 22 de fevereiro de 2014

ELEFANTES SÃO CAPAZES DE "SE CONSOLAR" EM MOMENTOS DE ANGÚSTIA ( Comportamento Animal/Natureza )

Comportamento animal

Elefantes são capazes de 'se consolar' em momentos de angústia

Cientistas observaram que os animais se aproximam de indivíduo estressado para um contato físico mais frequente do que o registrado durante períodos de calma

Elefantes asiáticos
Elefantes asiáticos: comportamento de conforto, companhia e condolência também foi notado entre símios, canídeos e certos corvídeos (Holger Hollemann/AFP)
Os elefantes asiáticos são capazes de se consolar e de acalmar uns aos outros com contato físico e vocalizações em momentos de angústia, segundo um estudo publicado nesta terça-feira no periódico PeerJ.
"As pessoas notam com facilidade que elefantes são inteligentes e empáticos. Mas, como cientistas, tínhamos de provar essa constatação", disse o autor do estudo, Joshua Plotnik, que iniciou a pesquisa na Universidade Emory, nos Estados Unidos, e hoje trabalha na Universidade Mahidol, na Tailândia.
Plotnik e sua equipe observaram 26 elefantes asiáticos durante quase um ano em um campo no norte da Tailândia. Eles registraram as situações em que os animais demonstravam estresse e as reações dos elefantes próximos. O estresse era causado por motivos observáveis, como a passagem de um cachorro, de uma serpente ou de algum outro bicho, além da presença de um elefante hostil, ou por episódios que os cientistas não puderam determinar.
Leia também:

"Quando um elefante se inquieta, suas orelhas se estendem para os lados, a cauda se levanta ou se curva e o animal emite um barulho de baixa frequência, como uma trombeta", explicou Plotnik. O estudo revelou que os elefantes ao redor se aproximavam do indivíduo estressado para um contato físico direto mais frequente do que o registrado durante os períodos de calma.
O consolo entre animais é algo considerado raro, embora exista evidência empírica de comportamentos de conforto, companhia e condolência entre símios, canídeos e certos corvídeos. No caso dos elefantes, segundo Frans de Waal, coautor do estudo e diretor do Centro Nacional Yerkes de Pesquisa de Primatas da Universidade Emory, não é surpreendente que eles demonstrem preocupação mútua, em função de "seus fortes vínculos sociais".

"O estudo demonstra que os elefantes se agitam quando veem outros animais passando por situações de estresse e, por isso, se aproximam para acalmá-los, em um gesto que não é muito diferente do dos chimpanzés ou dos humanos ao abraçar alguém em um momento de angústia", disse.

(Com EFE)

FONTE: Revista Veja/Ciência

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"FAMÍLIA VIVE NA IDADE DA PEDRA" ( Simulação/Aventura )

FAMÍLIA VIVE "NA IDADE DA PEDRA"...

Treze pessoas simularam as condições de vida dos homens pré-históricos para o seriado Steinzeit, Das Experiment (Idade da Pedra, a experiência), da TV alemã ARD.Dois dos participantes do programa foram enviados em uma jornada pelos Alpes, seguindo rotas de comércio que já existiam na região há 5000 anos.

As duas famílias que participaram do programa ficaram isoladas da civilização e moraram em palafitas às margens de um lago no sul da Alemanha. As casas foram feitas seguindo a técnica que era usada 5 mil anos atrás. No total, a produção do programa do canal ARD custou 2 milhões de euros, mais de R$ 5 milhões.

A imagem mostra um dos participantes do programa moendo trigo. Quando algo não funcionava, as famílias eram ajudadas por um especialista em pré-história.

As famílias pescavam com artefatos rudimentares e uma canoa feita como na Idade da Pedra. Um dos objetivos era "verificar se instrumentos supostamente usados na pré-história realmente funcionam".

Crédito de todas as fotos: SWR. 
Extraído do Blog Flor de Lis Branca

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PREVISÃO PARA À QUADRA CHUVOSA NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO PARA 2014, NÃO É NADA ANIMADOR ( Meteorologia )

Boletim Prognóstico Climático para Fevereiro, Março e Abril de 2014
Previsão Climática elaborada em Fórum de Consenso entre o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o 
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)

Prognóstico em PDF. Clique aqui!

Sumário Executivo
Fig.1 - Previsão probabilística (em tercis) de consenso do total de chuvas no trimestre FMA/2014. Para maiores informações acessar o INFOCLIMA (www.cptec.inpe.br) ou o site INMET (www.inmet.gov.br).
O mês de dezembro foi marcado pelo excesso de chuva em parte das Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil, especialmente no leste de Minas Gerais e no Espírito Santo, onde a atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) causou aumento do volume de chuva e sérios transtornos à população. Por outro lado, as chuvas continuaram escassas no norte da Região Nordeste. No Rio Grande do Norte, em particular, a quase totalidade dos munícipios decretaram situação de emergência por causa da estiagem prolongada.

A análise dos campos atmosféricos e oceânicos globais, referentes a dezembro de 2013, mostraram sinais precursores tanto de anos de seca quanto de anos com pluviometria acima da média no Nordeste. Foi o caso da persistência de ventos anomalamente de sul ao longo do faixa equatorial do Atlântico, característica marcante de anos com pluviometria abaixo da média, e das anomalias negativas de altura geopotencial sobre a Groenlândia, que costumam preceder anos com pluviosidade acima da média sobre o norte do Nordeste. Padrões de variabilidade intrassazonal também podem aumentar ou inibir a ocorrência de chuva sobre o norte da Região Nordeste e o Sudeste do Brasil nos próximos meses, ressaltando-se a propagação de um sinal favorável ao aumento das chuvas no início de fevereiro de 2014, sobre estas áreas. 
Previsão para FMA/2014
A previsão por consenso para o trimestre fevereiro a abril de 2014 (FMA/2014) indicou a seguinte distribuição de probabilidades para a ocorrência de totais pluviométricos para o norte da Região Nordeste, que inclui o centro-leste do Piauí, Ceará, oeste do Rio Grande do Norte, semiárido da Paraíba e Pernambuco e o norte da Bahia: 25%, 40% e 35% das chuvas situarem-se nas categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal climatológica para este período, respectivamente. Para uma faixa situada no norte da Região Norte, desde o Amapá, nordeste do Pará ao noroeste do Maranhão, a maior probabilidade também é de ocorrência de totais pluviométricos na categoria dentro da faixa normal, com distribuição de probabilidades de 35%, 40% e 25% para as categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal, respectivamente. Para este trimestre, o posicionamento de sistemas típicos dos meses de verão, associados com a circulação de verão na alta troposfera, pode contribuir para aumentar a irregularidade na distribuição espacial e temporal das anomalias de precipitação sobre o norte da Região Nordeste. Para o oeste da Região Sul, os modelos de previsão climática indicam maior probabilidade de ocorrência de totais pluviométricos no período em torno da faixa normal, com a distribuição de probabilidades igual a 25%, 40% e 35% das chuvas situarem-se nas categorias acima, dentro e abaixo da faixa normal, respectivamente. Para as demais áreas do Brasil, a previsão indicou igual probabilidade para as três categorias.
Limites Climatológicos da Faixa Normal para o Trimestre FMA
As Figuras 2 e 3 mostram os valores históricos da precipitação acumulada ao longo do trimestre fevereiro, março e abril (FMA), correspondentes aos limites inferior e superior do tercil médio da distribuição climatológica (faixa normal). O exemplo a seguir ilustra como o usuário pode combinar as informações dos três mapas para traduzir o prognóstico em termos de milímetros de chuva, para sua localidade de interesse.

Considere-se o caso da localidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará (seta vermelha nas figuras ao lado). Os mapas indicam que a faixa normal de precipitação acumulada no trimestre FMA situa-se, aproximadamente, entre 700 mm e 1000 mm. Combinando esta informação com a previsão de consenso ilustrada na Figura 1, obtém-se que a probabilidade prevista da chuva acumulada em Fortaleza-CE exceder 1000 mm neste trimestre é de aproximadamente 25%. Do mesmo modo, a probabilidade de que chova menos que 700 mm é de aproximadamente 35%. Finalmente, a probabilidade prevista de que a chuva acumulada em Fortaleza-CE fique entre 700 mm e 1000 mm é de aproximadamente 40%.

Fig.2 - Limite inferior da faixa normal de
precipitação para o trimestre FMA.

Fig.3 - Limite superior da faixa normal de
precipitação para o trimestre FMA.
Para informações mais detalhadas sobre o limite inferior e superior da faixa normal, para diversas
localidades do Brasil, http://www.inmet.gov.br


Alerta sobre o uso de Previsões Climáticas
: A previsão foi baseada nos modelos de Circulação Atmosférica do INPE/CPTEC, nos modelos de circulação geral da atmosfera do National Centers for Environmental Predictions (NCEP), National Center for Atmospheric Research (NCAR), NASA’s Seasonal Interannual Prediction Project (NSSIP), COLA e Max Plank Institute fur Meteorology (MPI) disponibilizados pelo International Research Institute for Climate Prediction (IRI); e nas análises das características climáticas globais observadas. Essa informação é disponibilizada gratuitamente ao público em geral, porém, nenhuma garantia implícita ou explícita sobre sua acurácia é dada pelo INPE/CPTEC. O uso das informações contidas nesse boletim é de completa responsabilidade do usuário. Este boletim é resultado da reunião de análise e previsão climática realizada pelo INPE/CPTEC com participação de meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), da Fundação de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará (FUNCEME), Universidades e Centros Estaduais de Meteorologia.

FONTE: INMET/CPTES