terça-feira, 31 de agosto de 2010

GRANDES VULCÕES DO MUNDO ( Monte Elbrus/ Rússia )

Monte Elbrus

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Monte Elbrus
Mount Elbrus May 2008.jpg

Altitude 5 642 m (18 506 pés)
Proeminência 4 741 m
Posição: 10
Cume-pai: Monte Everest
Coordenadas 43° 21′ N 42° 26′ E
Localização Cáucaso ( Rússia)
Cordilheira Cáucaso
Primeira ascensão 1874 por uma expedição liderada por F. Crauford Grove
Rota mais fácil escalada por neve e gelo
O monte Elbrus (russo Эльбрус) é a montanha mais alta da Europa. É um estratovulcão extinto localizado na parte ocidental da cordilheira do Cáucaso, na Rússia, perto da fronteira com a Geórgia. O Cáucaso, junto com os Urais, por convenção histórica unicamente (e sem base geográfica), é considerado a fronteira entre a Europa e a Ásia. O artificialismo da fronteira em um contexto geográfico é exemplificado pelo fato de a parte setentrional do Cáucaso freqüentemente ser considerada como localizada na Europa, e a parte meridional na Ásia. O monte Elbrus, com 5 642 m acima do nível do mar, é assim situado na Europa, sendo o seu ponto mais elevado.
O Elbrus fica a vinte quilômetros ao norte da cordilheira principal do Grande Cáucaso e a 65 km sul-sudoeste da cidade russa de Kislovodsk. Seu pico com neves eternas alimenta 22 geleiras que, por sua vez, dão origem aos rios Baksan, Kuban e Malka. É ainda o 10º monte de maior proeminência topográfica no mundo.
Na Antigüidade, o monte era conhecido como Strobilus, e a mitologia grega situava lá o local onde Prometeu fora acorrentado.
O mais baixo dos dois picos foi escalado pela primeira vez em 1868 por Douglas Freshfield, A. W. Moore e C. C. Tucker, e o mais alto (de aproximadamente 40 m) em 1874 pela expedição britânica dirigida por F. Crauford Grove.
Durante os primeiros anos da União Soviética o alpinismo tornou-se um esporte popular, e houve um tremendo tráfego de pessoas no Elbrus. No inverno de 1936, um grupo inexperiente de membros da juventude comunista tentou escalar a montanha, e terminou por sofrer diversas baixas quando escorregaram no gelo e caíram para a morte.
Os alemães ocuparam brevemente a montanha durante a Segunda Guerra Mundial com dez mil soldados montanheses; uma história, possivelmente apócrifa, conta que um piloto soviético recebeu uma medalha por ter bombardeado a cabana principal, Pruit 11, enquanto ela estava ocupada. Mais tarde, foi-lhe oferecida uma medalha por não ter atingido a cabana, mas sim o estoque de combustível, deixando a cabana intacta para as gerações futuras.
A URSS encorajou as ascensões do Elbrus, e em 1956 ele foi escalado "em massa" por 400 alpinistas para marcar o 400º aniversário da anexação da Cabárdia-Balcária, a república socialista autônoma onde se localizava o Elbrus.
O Monte Elbrus e seus dois picos.
De 1959 a 1976, um teleférico foi instalado em estágios que podem levar o visitante a uma altura de 3 800 metros. Existem várias rotas até o topo, mas a rota normal, que não tem fendas, continua aproximadamente em linha reta a partir do fim do teleférico. Durante o verão, não é raro ver até 100 pessoas por dia tentando alcançar o topo por este caminho. A escalada não é tecnicamente difícil, mas é árdua fisicamente devido à altitude e aos ventos fortes.
As montanhas do Cáucaso são o resultado de colisão de duas placas tectônicas, a placa arábica movendo-se para o norte com relação à placa eurasiana. Elas formam uma continuação do Himalaia, que está sendo empurrado para cima por uma colisão similar entre as placas eurasiana e indiana. Toda a região é regularmente sacudida por fortes terremotos oriundos dessa atividade[carece de fontes?].
O monte Elbrus não deve ser confundido com as montanhas Alborz (também chamadas Elburz), no Irã.


FONTE:  Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

GRANDES GRUPOS ÉTNICOS DO MUNDO ( Os Hebreus )

Hebreus

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Série sobre a
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Os hebreus (do hebraico עברים, transl. ʿIvrim, "descendentes do patriarca bíblico Éber") é o nome dado ao povo que viveu na região do Oriente Médio a partir do segundo milênio a.C., e que daria origem aos povos semitas como os árabes e os israelitas, antepassados históricos e espirituais dos atuais judeus.

Índice

[esconder]

[editar] Origem

Após a saída de Ur, na Mesopotâmia, em direção à Palestina (estreita faixa de terra entre a Fenícia, atual Líbano, e o Egito), os hebreus dividiram-se em tribos, formadas por clãs patriarcais que cultuavam a um único Deus (monoteismo), acreditando ser o povo eleito, onde Deus escolheria determinados membros do grupo para que estes fizessem com que os planos divinos fossem cumpridos. Os clãs eram construídos por um patriarca e pelos filhos e servos; praticavam uma economia baseada no pastoreio, que evoluiu para a agricultura graças à fertilidade das terras do norte e das zonas montanhosas do sul da Palestina.[carece de fontes?] Os hebreus permaneceram por três séculos na Palestina,[carece de fontes?] até a ocorrência de uma violenta seca que abalou a região. Algumas tribos, sob a liderança de Jacó, migraram para o Egito e lá ficaram por quatrocentos anos, período que coincidiu com a dominação dos hicsos, que cooperaram com os hebreus. Quando os hicsos foram expulsos os hebreus passaram a sofrer perseguições e foram condenados a pagar altos impostos e até mesmo foram transformados em escravos. Essa opressão só terminou com o aparecimento de Moisés que liderou o povo hebreu na marcha em direção a Canaã (a chamada "Terra Prometida"). Esse episódio ficou conhecido como Êxodo, e foi retratado no livro bíblico de mesmo nome. Moisés, de acordo com a Bíblia, recebeu de Jeová, no monte Sinai, os Dez Mandamentos, que continham princípios éticos, morais e religiosos que deveriam orientar a conduta do povo hebreu e, principalmente, reforçar a crença em um só Deus. Moisés e o povo hebreu permaneceram por quarenta anos no deserto do Sinai. As dificuldades encontradas na caminhada do retorno a Terra Prometida foram acompanhadas, em vários momentos, do retorno a idolatria e ao politeísmo, obrigando Moisés a reforçar cada vez mais a autoridade. Entretanto, Moisés morreu antes da chegada à Palestina.
O sucessor de Moisés fora Josué, que acabou por concluir a longa jornada a Palestina. Porém a terra já estava ocupada por outros povos como cananeus e filisteus. Seria necessário, então, lutar para conquistar Canaã. Como os patriarcas eram líderes religiosos e não guerreiros, eles deram lugar aos juízes, chefes militares que passariam a comandar os hebreus na luta pela terra. Mais tarde, para unir mais o povo e centralizar os poderes religiosos, políticos e militares, foi fundada a monarquia. Saul, o primeiro rei hebreu, suicidou-se após uma humilhante derrota, sucedeu-lhe então Davi, que havia matado o gigante Golias com uma pedra. Em 966 a.C., Davi morreu e no lugar foi coroado Salomão. Nesse momento os hebreus já possuíam um exercito, uma administração e um governo centralizado. Tudo isso favoreceu Salomão mas o alto custo do padrão de vida da corte real obrigava o povo a pagar altos impostos, isso gerava descontentamento. Com a morte de Salomão ocorreu a divisão da monarquia em dois reinos (Episódio conhecido como Cisma): o de Israel, ao norte formado por dez tribos e cuja capital era Samária e o de Judá, ao sul, constituído por duas tribos e com Jerusalém como capital. Em 721 a.C., o reino de Israel foi conquistado pelos assírios e aproximadamente duzentos anos depois o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, com isso os hebreus viraram escravos – período que ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia.

[editar] Diáspora

O Cativeiro da Babilônia acabou em 539 a.C., quando Ciro, imperador persa conquistou a Babilônia libertou os judeus, que retornaram a Palestina e reconstruíram o templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor. Em 332 a.C. os persas foram derrotados por Alexandre, o Grande, e os macedônios e gregos passaram a dominar a Palestina, seguido pelo domínio romano, a partir de 63 a.C.. Após a contenção da revolta judaica iniciada em meados da década de 60 d.C., e a destruição de Jerusalém em 70 d.C., os judeus se dispersaram pelo mundo - foi o início da Diáspora Judaica.

[editar] Retorno

No século XIX, o movimento sionista, organizado por Theodor Herzl, passou a ocupar terras na Palestina e, com o apoio da Inglaterra, interessada em pender o equilíbrio político e econômico para seus interesses.[carece de fontes?] Dessa forma, a presença judaica passou, aos poucos, a superar a de palestinos, descendentes dos antigos filisteus. Em 1948, a Assembléia Geral da ONU, sob impacto do Holocausto,[carece de fontes?] criou o Estado de Israel, juntamente com a criação de um estado palestino, que consistiria dos territórios da Cisjordânia e Transjordânia. Assim, o povo hebreu, agora conhecido como judeu, voltou à sua Terra Prometida. Enquanto isso, grupos palestinos lutam pela criação de um estado palestino que inclua Jerusalém Oriental, se utilizando inúmeras vezes de atentados terroristas contra Israel (estado que não é reconhecido por eles).

[editar] Povo de Israel

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Povo de Israel é o nome dado aos antigos hebreus ,que de acordo com a tradição religiosa judaica,são descendentes de Abraão.A família assume aspectos tribais com os doze filhos de Jacó , também chamado de Israel,e vem a se tornar um povo após a libertação deste povo do Egito pelas mãos de Moisés e com a conquista de Canaã.Esta conquista de Canaã teria sido através da destruição de algumas cidades-estados, e da sujeição à escravidão de outras .Esta conquista teria se processado por 25 anos de forma mais ou menos gradual ,e não teria sido completa ,o que a religiosidade explica como sendo resultado da rebeldia do povo de Israel para com seu Deus.A base para a explicação religiosa da ocupação de Canaã encontra-se no Livro de Josué .

[editar] A Conquista de Canaã

A conquista de Canaã é de vital importância para a história judaica. É com essa conquista que os hebreus deixaram de ser um povo nômade, para se tornar um povo com uma terra. Essa região se tornaria, na tradição posterior, o elemento de união deste povo, já que teria sido dada pelo próprio Deus.
No entanto, além da teoria religiosa da ocupação (conforme vista no Livro de Josué), há diversas outras teorias históricas para explicar como os hebreus conquistaram Canaã e como deixaram seu estado tribal para assumir uma identidade nacional.


Teoria da ocupação pacífica de Canaã - Essa teoria, defendida por Albrecht Alt, Martin Noth, Manfred Weippert, Siegfried Hermann, Yohanan Aharoni e outros , sustenta que a conquista de Canaã processou-se através de diversas correntes de imigração de grupos (que depois seriam unidos na época da monarquia israelita), das regiões inabitadas entre as cidades-estados cananéias. As batalhas eram travadas apenas quando havia confrontos entre esses grupos e as cidades cananéias.

Teoria da revolta – Essa teoria, defendida por George Mendenhall e Norman K. Gottwald, sustenta que o termo hebreu não se refere à um conjunto étnico , mas a uma situação de separação entre grupos de pessoas e a sociedade cananita. Mendenhal diz que camponeses revoltados contra a sociedade cananita, unidos através de um movimento religioso baseado na fé javista , transcenderam as religiões tribais e, com isso, puderam realizar entre si uma aliança de solidariedade entre iguais.
Teoria da evolução pacífica e gradual - Essa teoria, desenvolvida a partir da teoria da revolta, concentra-se no problema de se estabelecer uma distinção clara entre os cananitas e os israelitas, já que seus padrões étnicos e culturais eram semelhantes, e apenas mais tarde, depois de muitos anos, se diferenciaram.


FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.