sábado, 30 de novembro de 2013

CACTOS DA CAATINGA NORDESTINA ( O Mandacaru/Cardeiro )

MANDACARU

Por FELIPE ARAÚJO

De acordo com a definição do Dicionário Caldas Aulete,mandacaru significa “cacto (Cereus jamacaru) nativo do Brasil, de porte arbóreo, ramificado, com flores grandes que se abrem à noite, típico da caatinga, onde serve de alimento ao gado, e também cultivado como ornamental e por propriedades terapêuticas”.
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Compondo a família das cactáceas, o mandacaru também é conhecido pelo nome de cardeiro. Sua maior ocorrência se dá na região nordeste do país, onde seu nascimento de suas flores simboliza o “fim da seca” em áreas muito áridas. A planta chega a atingir cinco metros de altura e o tipo de mandacaru que não apresenta espinhos é utilizado para alimentar animais. Porém, a variedade mais comum é conhecida pela sua enorme quantidade de espinhos. Para utilizá-la na alimentação do gado é necessário cortar ou queimar a parte espinhosa. Outra característica marcante do cacto é sua alta resistência durante o longo período de seca que atinge a região.

Da espécie de mandacaru que apresenta mais espinhos nascem flores brancas, de grande  beleza e que chegam a atingir cerca de trinta centímetros de comprimento. Na maioria das vezes, os botões destas flores surgem no período da primavera e cada uma delas costuma durar por apenas uma noite, desabrochando no período noturno e murchando no começo da manhã.
A polpa do mandacaru é branca e apresenta pequenas sementes pretas. É bastante utilizada na alimentação por seu sabor, sendo útil para pessoas e aves da caatinga (periquito-da-caatinga, gralha-cancã). Seus frutos são de uma coloração violeta forte.
A identificação do mandacaru com o povo nordestino e sua cultura não está somente relacionada aos períodos de estiagem. Por apresentar características como durabilidade, adaptabilidade e beleza, é comumente identificado com o povo nordestino no folclore popular por sua resistência em áreas de difícil sobrevivência. Uma das canções brasileiras que popularizou o mandacaru por todo o país é “Xote das Meninas” composta por Luiz Gonzaga e Zé Dantas:

“Mandacaru, quando flora lá na seca
É o sinal que a chuva chega no sertão
Toda menina que enjoa da boneca
É sinal que o amor já chegou no coração
Meia comprida, não quer mais sapato baixo
Vestido bem cintado não quer mais vestir jibão”.

GALERIA DE FOTOS:




FONTE: Infoescola 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

COMETA ISON FAZ HOJE APROXIMAÇÃO MÁXIMA DO SOL E PODE SEGUIR EM DIREÇÃO À TERRA ( Astronomia )



28/11/2013 - 02h36



SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Depois de mais de um ano de expectativa, o cometa Ison faz hoje sua aproximação máxima do Sol. Às 16h25 (horário de Brasília), ele passará a meros 1,2 milhão de km da superfície da estrela.
Ainda há esperança de que o objeto saia dessa passagem como o proclamado "cometa do século", quiçá visível no céu à luz do dia, provavelmente em dezembro.
Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
Entretanto, a única certeza é de que ele já é um dos cometas mais observados de todos os tempos. Boa notícia para os cientistas.
O objeto foi avistado pela primeira vez em 21 de setembro de 2012 por Vitali Nevski, da Bielorrússia, e Artyom Novichonok, da Rússia.
Designado C/2012 S1, ele acabou recebendo o nome Ison em razão da rede ao qual os astrônomos pertenciam (Internacional Scientific Optical Network).
A análise da trajetória mostrou que o cometa pertencia à classe dos "sungrazers", termo inglês para designar os astros cuja órbita os leva perigosamente perto do Sol.
Análises feitas com o satélite Swift, da Nasa, em janeiro, sugeriam que o núcleo do cometa tivesse cerca de 5 km de diâmetro --tamanho suficiente para permitir que talvez ele sobrevivesse ao encontro com o Sol.
Daí surgiu a empolgação de que ele pudesse se converter no "cometa do século", com um potencial de brilho que o tornasse visível em plena luz do dia.
IDAS E VINDAS
Vindo de uma região distante conhecida como nuvem de Oort, o Ison realiza agora sua primeira incursão ao interior do sistema planetário.
Isso significa que os astrônomos nada sabiam sobre ele até o ano passado. Desde então, ele foi observado sistematicamente por telescópios em terra e sondas no espaço.
A Mars Reconnaissance Orbiter, em Marte, flagrou a passagem dele, assim como a Messenger, em Mercúrio.
O Hubble fez duas sessões de observação, e os diversos satélites solares estão de olho para acompanhar a passagem (para ver em tempo real as últimas imagens do satélite Soho, visite http://sohowww.nascom.nasa.gov/data/realtime/c3/512/).
editoria de Arte / Folhapress
cronologia dos cometas
Durante a intensa bateria de observações, muito se especulou sobre o Ison. O brilho não aumentou como se esperava.
O astrônomo colombiano Ignacio Ferrín, da Universidade de Antioquia, chegou a prever que ele se desintegraria antes de atingir a aproximação máxima do Sol.
Isso não aconteceu. Mas ainda há controvérsias sobre seu possível despedaçamento. Por isso o suspense da passagem pelo Sol.
Ninguém sabe se ele aguentará o aumento brutal da temperatura. Cometas são pedregulhos de gelo e rocha. Quando se aproximam do Sol, o gelo sublima (vira gás) e produz as características caudas.
No entanto, ao passar perto demais do Sol, o cometa pode perder todo o gelo e se desagregar. Além disso, a proximidade faz com que a gravidade do Sol possa desmanchá-lo.
Anteontem, ele ameaçou diminuir de brilho (o que seria péssimo sinal), mas voltou a aumentar ontem.
Parece até que o Ison está brincando com os astrônomos, desafiando qualquer tentativa de prever seu comportamento.
OBSERVAÇÃO
Se o Ison se tornar o "cometa do século", deve ser no hemisfério Norte. Sua órbita desfavorece a observação do Brasil após o periélio.
"O problema é que estamos perto do solstício, então cada dia fica claro mais cedo", disse o astrônomo Gustavo Rojas, da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
"A não ser que atinja um brilho extraordinário e com uma grande cauda, dificilmente vai dar para ver."

FONTE: Folha.com/Ciência

CIÊNCIA BUSCA ALIADOS NATURAIS CONTRA SUPERTEMPESTADES ( Natureza )


HENRY FOUNTAIN
DO 'NEW YORK TIMES'


Quando o tufão Haiyan arrasou as Filipinas, em 8 de novembro, a onda formada pela tempestade elevou o nível do mar em até quatro metros em questão de minutos, matando milhares de pessoas e destruindo quase tudo que estava em seu caminho.
No ano passado, o furacão Sandy, que deixou mais de cem mortos no nordeste dos EUA, também gerou uma onda de quatro metros que deixou um rastro de destruição, especialmente em Lower Manhattan.
Quando a inundação gerada por supertempestades acaba e as águas recuam, chovem sugestões sobre meios de promover a segurança de áreas habitadas de baixa altitude.
Após a passagem do Sandy, algumas pessoas pediram a construção de muros mais altos para conter o mar. Outros especialistas propuseram projetos ainda maiores de engenharia, como barreiras contra elevações incomuns do mar provocadas por tempestades.
Mas as sugestões mais intrigantes envolvem abordagens naturais. No caso de Nova York, perguntam algumas pessoas, por que não fazer a cidade voltar aos tempos de capital das ostras e construir recifes no porto para ajudar a reduzir as ondas geradas por grandes tempestades?
Por que não converter Lower Manhattan em paraíso aquático, criando uma frente de marisma (terreno pantanoso) que possa absorver ondas excepcionalmente altas geradas por tempestades?
Mas, enquanto algumas barreiras naturais, como dunas, são comprovadamente eficazes para absorver a energia de tempestades, não se sabe se marismas, recifes de ostras ou florestas de kelp (um tipo de alga) podem garantir muita proteção.
As interações entre uma tempestade e os elementos naturais são complexas, e a dinâmica de cada tempestade é diferente, dizem cientistas, fato que torna difícil quantificar a proteção possível.
"Muitas pessoas andam dizendo que ecossistemas úmidos podem reduzir ondas marítimas excepcionais", diz o ecologista Rusty Feagin, da universidade Texas A&M. "Mas não há muitas evidências empíricas disso."
De acordo com proponentes de uma abordagem natural, pesquisas mostram que áreas pantanosas e recifes de fato garantem alguma proteção, especialmente contra ondas.
Eles observam que soluções criadas pela engenharia, como muros contra o mar, encerram problemas próprios --por exemplo, podem agravar inundações e a erosão em outros lugares.
Marismas e recifes de ostras beneficiam os ecossistemas de outras maneiras. As marismas podem se elevar continuamente, acompanhando a elevação do nível do mar decorrente das mudanças climáticas, porque, à medida que as gramíneas que crescem nas marismas retardam o avanço da água, os sedimentos transportados pela água vão para o fundo, elevando o nível do solo. E ostras filtram impurezas, melhorando a qualidade da água.
Mas mesmo os maiores proponentes de defesas naturais reconhecem que elas têm desvantagens. "Apesar das limitações, todas essas ideias podem garantir alguma redução de riscos", disse Nicole P. Maher, cientista costeira sênior da Conservação Nacional em Long Island e estudiosa da baía Jamaica, em Nova York, e outras áreas alagadiças.
Se marismas ou recifes são eficazes para reduzir o avanço de grandes ondas marítimas, é porque eles dissipam a energia destas à medida que a água passa sobre gramíneas, raízes, cascas de ostra e outros materiais, gerando atrito.
Nicole Bengiveno/The New York Times
Gramíneas plantadas em áreas alagadiças na baía Jamaica, em Nova York
Gramíneas plantadas em áreas alagadiças na baía Jamaica, em Nova York
Para Orton, "é fato que áreas alagadiças constituem barreiras, mas apenas no caso de áreas muito grandes".
Faixas estreitas de marisma, como o que foi proposto para algumas áreas em volta de Lower Manhattan, teriam quase nenhum efeito sobre ondas extraordinárias. E boa parte do resto da área de Nova York é tão coberta de construções que há poucos trechos grandes de áreas alagadiças para proteção contra tempestades.
Mas, para Orton, um lugar como a baía Jamaica, que se estende por quase 16 quilômetros, pode proporcionar alguma proteção.
De acordo com Joannes J. Westerink, da Universidade de Notre Dame em South Bend, Indiana, mesmo que uma faixa estreita de marisma tivesse pouco impacto sobre ondas extraordinárias geradas por tempestades, ela ainda assim poderia reduzir a energia das ondas.

FONTE: Folha.com/Ciência

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ECOSSISTEMA DOS ANDES TEM EVOLUÇÃO MAIS RÁPIDA DO PLANETA ( Natureza )

Em 1799, o grande naturalista Alexander von Humboldt e seus companheiros partiram de Caracas, na atual Venezuela, para subir os Andes. Eles enfrentaram uma encosta envolta numa névoa tão espessa que precisaram escalar de mãos dadas pelas rochas.
Quando a neblina se dissipou, Von Humboldt ficou deslumbrado com a vista. Vastas campinas se estendiam ao seu redor, abrigando uma incrível variedade de árvores, arbustos e flores.
"Talvez em nenhum lugar se possa encontrar, reunidas em um espaço tão pequeno, produções tão lindas e tão notáveis a respeito da geografia das plantas", escreveu ele mais tarde.
Von Humboldt havia tropeçado em um ecossistema notável, conhecido como páramo. Os páramos recobrem os Andes na Venezuela, no Equador e na Colômbia, desenvolvendo-se em altitudes de 2.800 a 4.500 metros acima do nível do mar.
Santiago Madriñán Restrepo
Paisagem nos Andes, cujo ecossistema tem evolução mais acelerada que o normal
Paisagem nos Andes, cujo ecossistema tem evolução mais acelerada que o normal
"Eles são como ilhas em um mar de floresta", disse Santiago Madriñán, especialista em páramos da Universidade dos Andes, na Colômbia. No entanto, os páramos cobrem apenas cerca de 35 mil km2. Nesse pequeno espaço, Madriñán e outros pesquisadores identificaram 3.431 espécies de plantas vasculares, a maioria não encontrada em nenhum outro lugar do mundo.
Os páramos abrigam variações estranhas de formas familiares, como uma margarida que cresce até a altura de uma árvore. Mas, segundo um novo estudo, os páramos são ainda mais notáveis do que Von Humboldt poderia perceber. Eles são os lugares com a evolução mais acelerada do planeta.
Os cientistas há muito tempo sabem que, em certos lugares, a evolução é mais rápida do que o normal.
As ilhas Galápagos, por exemplo, abrigam em torno de 13 espécies de tentilhões de Darwin, todos eles evoluídos a partir de um só grupo de aves que originalmente colonizou o arquipélago. As ilhas têm poucos milhões de anos de idade, o que significa que toda a sua diversidade evoluiu num período geologicamente curto.
Madriñán estuda os páramos há mais de uma década e suspeita que a evolução também seja acelerada por lá.
A geologia também ampara sua desconfiança. Os Andes começaram a se formar dezenas de milhões de anos atrás, mas só há 2,5 milhões o norte da cordilheira se ergueu acima da altitude-limite para que árvores sobrevivam. Apenas então toda a diversidade dos páramos pôde surgir.
Para calcular a velocidade da evolução nos páramos, Madriñán e seus colegas investigaram 13 diferentes linhagens de plantas que crescem ali. Eles estimaram a que ritmo as espécies se dividiam umas das outras em cada linhagem e então combinaram essas estimativas em uma só média.
Os cientistas examinaram em seguida dados sobre plantas que crescem em outros lugares de evolução rápida, como o Havaí e a costa do Mediterrâneo.
Os resultados foram além das suspeitas de Madriñán. Dos oito lugares comparados por ele e seus colegas, os páramos são os que apresentaram a evolução mais acelerada.
Santiago Madriñán Restrepo
Espécies de plantas nos Andes, que tem grande biodiversidade
Espécies de plantas nos Andes, que tem grande biodiversidade
Madriñán suspeita que o peculiar clima dos páramos seja responsável pela evolução rápida. Como as campinas ficam próximas da linha do equador, elas são banhadas pelo sol o ano todo. Mas, para aproveitar tanta energia, as plantas também precisam lidar com o frio e com os agressivos raios ultravioleta.
Madriñán e outros estão agora explorando a história das plantas para tentar explicar sua velocidade notável. "Os páramos são o novo laboratório para estudar a evolução acontecendo em velocidades incríveis", disse ele.
fotografias de Santiago Madriñán Restrepo
Em vários países da América do Sul pesquisadores encontraram plantas que não existem em outros lugares


FONTE: Folha.com/Ciência

terça-feira, 26 de novembro de 2013

NEUROCIENTISTA MIGUEL NICOLELIS DIVULGA FOTOS DE EXOESQUELETO PARA PARAPLÉGICOS ( Artigo Científico )

DE SÃO PAULO

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis divulgou nesta segunda em seu perfil no Facebook imagens do equipamento que espera demonstrar na abertura da Copa de 2014, no dia 12 de junho, em São Paulo.
Reprodução/Facebook
Visão frontal do exoesqueleto desenvolvido pelo grupo de pesquisa do neurocientista Miguel Nocolelis
Visão frontal do exoesqueleto desenvolvido pelo grupo de pesquisa do neurocientista Miguel Nocolelis
Trata-se de um exoesqueleto controlado pela mente que deverá ajudar pacientes paralisados por lesões medulares a andar.
As fotos, segundo Nicolelis, foram feitas em Paris. As imagens são de um manequim usando o exoesqueleto. Um vídeo de poucos segundos mostra a perna do manequim fazendo um leve movimento para a frente.
Reprodução/Facebook
Visão lateral aparelho, que deverá ser controlado por comandos dados pela mente dos pacientes paralisados
Visão lateral aparelho, que deverá ser controlado por comandos dados pela mente dos pacientes paralisados
O aparelho está passando por um teste clínico na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente). Dez pacientes com lesões medulares de diversos graus vão usar o exoesqueleto e treinar para dar o pontapé inicial na Copa do Mundo. Desse grupo, quatro devem chegar até a etapa final do teste clínico e um será escolhido para a demonstração na abertura do evento esportivo.

FONTE: Folha.com/Ciência

A CAIEIRA DE CARVÃO VEGETAL NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO ( Alternativas/Nordeste Brasileiro )

As fotos

Nestas fotografias podemos observar agricultoras confeccionando uma caieira para produção de carvão vegetal na caatinga. As fotografias foram obtidas em novembro de 2013 no município de Petrolina, PE.

 Colocação da lenha na caieira
 
 Cobertura da caieira
 Colocação de fogo na caieira
 Início da queima da madeira na caieira
 O fogo queima a madeira na caieira por 24 horas
 Retirada da terra da cobertura da caieira
 Início da retirada do carvão da caieira
 Retirada do carvão da caieira
Colocação do carvão em sacos
Os fatos


No interior do Sertão nordestino a maneira mais tradicional de se obter calor para a produção de alimentos pelos pequenos agricultores que residem na zona rural é a utilização da lenha ou do carvão vegetal obtido de plantas da caatinga. Para muitos moradores da caatinga, o carvão vegetal é uma opção para utilização na cozinha e uma fonte de renda. Todavia, não é esta lenha retirada em pequena escala que está causando a devastação da caatinga como tem sido demonstrado em estudos recentes que a área original da caatinga já sofreu um desmatamento na ordem de 45,39% nos últimos anos. Os pequenos agricultores há anos fazem a extração de lenha para produção de carvão, construção de cercas e, principalmente para cultivo de lavouras tradicionais como o milho e o feijão. Há outro lado da história que precisa ser discutido, isto é, esse aumento na taxa de desmatamento da caatinga tem como causa primordial, a demanda de lenha e carvão vegetal de grandes complexos industriais das capitais nordestinas.  Por exemplo, em algumas áreas do Sertão de Pernambuco, principalmente na divisa dos municípios de Serra Talhada e Custódia, esta atividade está contribuindo para a devastação da caatinga, visto que, o carvão é produzido em grande escala e vendido para indústrias na capital Recife. Dessa região sai semanalmente 8 a 10 caminhões com 12 toneladas cada caminhão de carvão. Na Chapada do Araripe que tem o maior pólo gesseiro da América Latina e os diversos pólos cerâmicos como Açu e Seridó (RN), Russas (CE), Cariri Paraibano (PB), o carvão atende o interesse do grande capital empresarial. Essa exploração verdadeiramente pode esta levando à caatinga a extinção, pois para atender essas demandas, grandes áreas de caatinga têm que ser devastada. Más, aqueles agricultores que produzem carvão para seu consumo e um pouco para venda em mercados locais, nunca serão responsáveis pela devastação do bioma caatinga.

Estraído do Blog Fatos e Fotos da Caatingaotos da Caatinga