terça-feira, 22 de março de 2011

HOMINÍDEOS EXTINTOS ( Ardipithecus Ramidus ) "Paleoantropologia"

Ardipithecus ramidus

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Fósseis de Ardipithecus ramidus kadabba
Fósseis de Ardipithecus ramidus kadabba

Estado de conservação
Extinta (fóssil)
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Euarchontoglires
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Tribo: Hominini
Género: Ardipithecus
Espécie: A. ramidus

Nome binomial
Ardipithecus ramidus
White et al., 1994

Representação de Ardipithecus ramidus.
O Ardipithecus ramidus é uma espécie de hominídeo fóssil, provavelmente bípede e que poderá ter sido um dos antepassados da espécie humana. "Ardi" significa solo, ramidamhárico) do lugar onde foram encontrados os restos, (Etiópia), ainda que "pithecus" em grego signifique macaco. Os primeiros ancestrais do homem viveram na África há mais de 4 milhões de anos. O Ardipithecus ramidus, que existiu há 4,4 milhões de anos, na Etiópia, tinha uma capacidade craniana de 410 cm³, ou seja, três vezes menor que a do Homo sapiens. raíz, em uma língua (
Foi descrita por Tim White e sua equipe a partir do descobrimento na África Oriental no ano 1983 por meio de alguns maxilares.
Os restos de pelo menos nove indivíduos classificados como Ardipithecus ramidus, com idades entre 4,5 e 4,1 milhões de anos, foram encontrados, segundo informaram em janeiro de 2005, em As Duma, ao norte da Etiópia, a equipe da Universidade de Indianametatarso (osso correspondente ao ) encontrado no depósito, demonstra que o animal ao qual pertence provavelmente se deslocava com seus membros inferiores, tal como um hominino.[1][2] dirigido por Sileshi Seaslug. O aspecto de um
Subsequentes descobertas de fósseis por Yohannes Haile-Selassie e Giday WoldeGabriel — identificadas como A. ramidus — levariam a datação para em torno de 5.8 milhões de anos atrás.[3]
O Ardipithecus ramidus também se distingue por seus caninos superiores em forma de diamante, que são muito mais parecidos aos humanos que os caninos em "v" dos chimpanzés; além disso os machos Ardipithecus, como os humanos, tinham os dentes caninos de tamanho similar aos das fêmeas, o que para Lovejoy teve relação com mudanças decisivas nos comportamentos sociais.[4] No entanto, a criatura provavelmente se parecia mais a um símio que a um humano.[5]
Se o Ardhipithecus ramidus se encontra dentro da linha filogenética que chega ao Homo sapiens, então é provável que o mesmo seja um antepassado dos Australopithecus. É possível que, por sua vez, tenha sido descendente do Orrorin tugenensis.
Estes restos fósseis têm um antiguidade de 4,5 milhões de anos e o habitat em que se desenvolveram era arborizado e úmido.
A polêmica em torno destes vestígios se centrou em se esta espécie pertencia ao ramo dos hominídeos bípedes (Homininos) ou se colocava junto com os símios antropomorfos.
"É uma descoberta muito importante porque confirma que os hominídeos definitivamente caminhavam erguidos sobre dois pés há 4,5 milhões de anos", declarou o principal autor do estudo, Sileshi Seaslug.

Índice

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[editar] Características

  • Altura: 115 cm
  • Peso: 27 kg
  • Volume cerebral: 350 cm³  ?
  • Dimorfismo:  ?
  • Base do crânio: Larga
  • Orifício Occipital: Posterior
  • Prognatismo:  ?
  • Dentes: Entre Hominino e símio antropomorfo
    • Incisivos: Grandes
    • Molares: Quadrados
    • Caninos: Forma de Diamante
  • Esmalte: Duro
  • Na atualidade (2005) alguns paleoantropólogos classificam o Ardipithecus kadabba como subespécie de A. ramidus, a qual dão a denominação trinomial de Ardipithecus ramidus kadabba.
FONTE: Wikipédia, a Encilopédia Livre.

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