sexta-feira, 13 de agosto de 2010

GRANDES RIOS DO MUNDO (Rio Madeira-Brasil/Bolívia-AMÉRICA DO SUL ))

Rio Madeira

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Madeira
O rio nas proximidades de Porto Velho

O rio nas proximidades de Porto Velho
Comprimento 1.450 km
Posição: 19
Nascente Andes (como rio Mamoré)
Altitude da nascente
Foz Rio Amazonas
Área da bacia
País(es)  Bolívia
Brasil
País(es) da
bacia hidrográfica
 Bolívia
Brasil
O rio Madeira é um rio da bacia do rio Amazonas, banha os estados de Rondônia e do Amazonas. É um dos afluentes do Rio Amazonas. Tem extensão total aproximada de 1 450 km.
Uma subespécie de boto habita em exclusivo o sistema fluvial do Madeira.

Índice

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[editar] Curso

O Rio Madeira nasce com o nome de rio Beni na Cordilheira dos Andes, Bolívia. Ele desce das cordilheiras em direção ao norte recebendo então o rio Mamoré-Guaporé e tornando-se o Rio Madeira - que traça a linha divisória entre Brasil e Bolívia.
O rio Madeira recebe este nome, pois no período de chuvas seu nível sobe e inunda as margens, trazendo troncos e restos de madeira das árvores.
O rio Madeira na Bacia Amazônica
O Rio Mamoré ao encontrar-se pela margem esquerda o rio Beni e se juntar a ele, forma o Rio Madeira. Da confluência, o Madeira faz a fronteira entre Brasil e Bolívia até o encontro deste rio com o rio Abunã. A partir daí, o rio segue em direção ao nordeste atravessando dezenas de cachoeiras até chegar a Porto Velho, onde se inicia a Hidrovia do Madeira. No delta do Madeira fica a Ilha Tupinambarana em uma região de alagados.
Porto Velho (RO) - Conforme pode ser observado nas estacaspalafitas, a Cachoeira do Teotônio é uma queda d'água periódica que só existe em razão das vazantes do Madeira das

[editar] Períodos

Entre a estação chuvosa e a seca o rio varia bastante de profundidade. Na estação seca, as águas do rio, que fluem em direção ao Amazonas, formam praias (de água doce, naturalmente) ao longo de suas margens. Neste período, no seu leito pode ser avistada a grande quantidade de pedras que ajudam a formar as corredeiras (ou cachoeiras, como os amazônidas costumam denominá-las).
Coincidente ou não com a estação chuvosa (dezembro a maio), ao mesmo tempo em que o rio enche com as águas das chuvas, em sentido contrário ao delta, é invadido pelas águas do Amazonas e sobe cerca de 17m , alagando todas as cachoeiras em seu leito até formar um espelho de água que tanto invade florestas como cobre as praias e toda a planície amazônica. Nesse momento, o rio Madeira deixa de ser um simples tributário do Rio Amazonas e se torna um canal de navegação dependente da "maré" desta confluência.

[editar] Complexo do Rio Madeira

O projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira é composto por duas usinas de grande porte: UHE Jirau (3.300 MW) e UHE Santo Antônio (3.150 MW). Por ser uma região de pouca exploração do potencial hidrelétrico, por encontrar-se numa planície quase ao nível do mar, torna-se, sem dúvida, uma das melhores opções para a ampliação de geração. De acordo com Castro (2007 – artigo da revista Custo Brasil) estes dois empreendimentos esbarram, no entanto, com problemas relacionados com a nova legislação ambiental e a falta de experiência em obras deste porte na região.
A importância destas usinas está assinalada nos estudos da EPE mostram que por volta de 2010 – 12 o país estará sob risco de escassez de eletricidade. O equilíbrio só será garantido, com as obras das usinas de Jirau e Santo Antônio no Madeira.
Os dois empreendimentos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e o êxito do programa como um todo depende assim do planejamento e ampliação da capacidade de infra-estrutura.
O leilão da Usina de Santo Antônio já foi realizado e o consórcio de empresas que a construirá já se estabeleceu, de fato (trata-se do consórcio Madeiras Energias S/A - MESA, composto das seguintes empresas, com suas respectivas cotas de participação na construção e exploração da obra: FURNAS (39%), Odebrecht Investimentos (17,6%), Andrade Gutierrez Participações (12,4%), Cemig (10%), Construtora Norberto Odebrecht (1%) e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia (20%).
O rio em Porto Velho (RO)
Além das usinas de usinas de Jirau e Santo Antônio adicionarem ao sistema potência de 6.450 MW, ampliando consideravelmente a oferta nacional de eletricidade, ocorrerá uma ampliação física-geográfica do Sistema Interligado Nacional (SIN) com a construção de novas linhas de transmissão, que ampliarão e melhorarão a distribuição regional e nacional de energia elétrica. Trata-se do que Castro denominou de "avanço da fronteira elétrica", diminuindo o Sistema Isolado e os gastos com os encargos do CCC, um subsídio utilizado para diminuir o custo das tarifas das termoelétricas da região amazônica.
Conforme informações obtidas no sítio de Furnas [1] o perfil da obra é o seguinte:
Investimento: Aproximadamente R$ 9,5 bilhões.
Previsão de início de obra: Dezembro/2008.
Previsão de entrada em operação: Primeira e segunda unidades geradoras em dezembro de 2012 e a última em junho/2016.
Previsão de empregos gerados diretamente: 1.500 trabalhadores nos meses iniciais, até 4.500 trabalhadores nos 18 meses seguintes. Média de 10.000 trabalhadores durante 2 anos e até 20.000 trabalhadores no pico da obra.
Área inundada: O espelho d'água a ser formado será de 271 Km², na elevação 70 m. Desse total, apenas 40% correspondem a novas áreas a serem inundadas; a maior parte, 60%, corresponde a própria calha do rio Madeira nesse trecho.
Impactos ambientais: Entre as novas áreas a serem inundadas e aquelas necessárias à implantação do canteiro de obras serão necessários retirar e aproveitar cerca de 15 Km² de matas. Em Rondônia são desmatados, por ano, algo próximo a 2.000 Km². Quanto aos peixes, os estudos demonstram que com os investimentos em mecanismo de transposição e ações de conservação não haverá alterações significativas na quantidade e na composição específica de peixes.
Compensação ambiental e social: Para o programa de compensação ambiental, que é obrigação legal, foi estimado, conforme a Resolução CONAMA 371/2006, 0,5% do valor do empreendimento. Isso corresponde a cerca de 47 milhões de reais. Já para o programa de compensação social, que refere-se a um compromisso do consórcio FURNAS/CNO, foi também estimado 0,5% do valor do empreendimento.
atualmente se encontra em porto-velho a empresa camargo correa que irão construir uma hidreletrica que provavelmente beneficiaram a cidade de porto-velho .


FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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