terça-feira, 5 de outubro de 2010

ÁREAS REMOTAS SOB DOMÍNIO DE PAÍSES EUROPEUS ( Ilhas Malvinas / Inglaterra )

Ilhas Malvinas

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Falkland Islands Ilhas Malvinas
Bandeira das Ilhas Malvinas
Brasão de Armas
Bandeira Brasão de armas
Lema: Desire the right
"Desejo o justo"
Hino nacional: God Save the Queen
Gentílico: malvinense

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Localização das Ilhas Malvinas
Capital Stanley
51° 45' S 59° 00' W
Cidade mais populosa Stanley
Língua oficial inglês
Governo Território ultramarino
 - Chefe de Estado Isabel II
 - Governador Alan Huckle
 - Chefe executivo Tim Thorogood
Área  
 - Total 12.200 km² (162.º)
 - Água (%) 0
População  
 - Estimativa de 2005 3060 hab. (226.º)
 - Densidade 0,24 hab./km² (240.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2005
 - Total US$ 75 milhõesUSD (223.º)
 - Per capita US$ 25.000 USD (-.º)
Moeda Libra das MalvinasFKP) (
Fuso horário (UTC-4)
Cód. ISO FKP
Cód. Internet .fk
Cód. telef. +500
Website governamental falklands.gov.fk

Mapa das {{{nome_pt}}}

As Ilhas Malvinas (em inglêsFalklands Islands) são territórios britânicos ultramarinos no Atlântico Sul, constituída por duas ilhas principais e um número elevado de ilhas menores, situadas ao largo da costa da Argentina, mais ou menos à latitude de Río Gallegos. Sua capital é a localidade de Stanley.

Índice

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[editar] Etimologia

O nome "Falklands" foi dado por John Strong em 1690, em homenagem ao Visconde de Falkand, que era uma cidade na Escócia, enquanto o nome "Malvinas" deriva do nome francês Îles Malouines, dado em 1764 por Louis Antoine de Bougainville em referência à cidade francesa de Saint-Malo.

[editar] História

Acredita-se que o marinheiro neerlandês Sebald de Weert1600, porém britânicos e espanhóis primeiro tenha avistado as ilhas Malvinas em defendem que seus próprios exploradores tenham descoberto a ilha. Alguns mapas mais antigos, especificamente os neerlandeses, usam o nome de "ilhas de Sebald". A história da exploração segue abaixo:
No século XVIII, em 1764, Louis Antoine de Bougainville fundou uma base naval em Port Louis (Malvinas Oriental). O francês chamou-a de Îles Malouines. Ignorando a presença francesa na ilha, em 1765, John Byron (Britânico) estabeleceu uma base em Egmont (Malvina Ocidental). Em 1766 a França vendeu sua base para a Espanha, que declara guerra à presença inglesa nas ilhas, mas a disputa se acalmou no ano seguinte, decidindo-se que a parte oriental seria controlada pela Espanha e a parte ocidental pelos britânicos.
A ilha permaneceu praticamente instável até o século XIX. A Argentina montou uma colônia penal nas ilhas em 1820, e em 1829 nomeou Luis María Vernet como governador da ilha para colonizá-la.
Em 1831, Vernet apreendeu três baleeiros norte americanos, o que causou uma operação comandada pelo Capitão Silas Duncan que destruiu as instalações do Porto Solidão, na qual foram feitos prisioneiros que foram posteriormente entregues ao governo da Argentina[1].
Em 02 de janeiro de 1833, veio a fragata britânica HMS Clio, comandado pelo capitão John James Onslow, que informou aos argentinos que o Império Britânico iria retomar a posse das ilhas. O Capitão José Maria Pinedo, considerando que não havia condições para resistência, embarcou seus homens e voltou para a Argentina.
Apesar da retomada da posse pelo Império Britânico em 1833, a Argentina1982. O conflito ficou conhecido como a Guerra das Malvinas. Mais tarde as ilhas foram retomadas pelos britânicos. manteve sua reivindicação. Essas tensões levaram a uma invasão argentina em

[editar] Política

A autoridade executiva vem da rainha e é exercida pelo governador. A defesa é responsabilidade do Reino Unido. Há uma constituição que foi posta em prática em 1985.
A perda da guerra contra a Inglaterra pela posse das ilhas levou ao colapso da ditadura militar argentina em 1983. Os argentinos ainda exigem o reconhecimento da soberania, apesar da negação e silêncio do Reino Unido. A ilha é oficialmente considerada propriedade soberana do trono inglês e sua majestade a Rainha Elizabeth.
Em 2001, o primeiro-ministro britânico Tony Blair foi o primeiro a visitar a Argentina desde a guerra. No 22º aniversário da guerra, o Presidente Néstor Kirchner da Argentina em seu pronunciamento insistiu que as ilhas seriam parte do território argentino. Kirchner fez das ilhas uma de suas prioridades em 2003, e em junho desse mesmo ano o assunto foi levado para o comitê das Nações Unidas. Os moradores das Ilhas Malvinas são em sua maioria britânicos, e desejam manter os laços com o Reino Unido.[2]
Em 2009 a Inglaterra começou a explorar petróleo na região, gerando reação da Argentina e dos países sul-americanos como Venezuela e Brasil. O governo argentino argumentou que a passagem de navios e a exploração em plataformas viola seu território, fato negado pelo trono inglês. Há um clima geopolítico pesado sobre o tema, nas possíveis consequências de uma nova guerra e no envolvimento de países aliados ao governo de Cristina Kirchner. A Inglaterra ignora o assunto, numa estratégia de esperar aonde tais desdobramentos chegarão e afirma a soberania do seu território com constantes exercícios militares e intercâmbio de civis ingleses na região.

[editar] Geografia

Fazenda na área rural das Malvinas, chamada localmente de "Camp".
É um arquipélago formado por duas ilhas principais e aproximadamente outras 700 ilhas menores, situado no Atlântico Sul com todas as ilhas somando uma área total de 12.173 km². Inclui em suas dependências os arquipélagos das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e Ilhas Shetland do Sul[carece de fontes?]. As duas ilhas principais são Soledad, a leste e Gran Malvina, a oeste, separadas pelo canal de San Carlos.
O litoral é acidentado e o relevo, montanhoso. Em Soledad, a ilha mais povoada, está localizada a capital, Port Stanley, onde vive mais da metade da população.
O Monte Usborne com 705 metros de altitude, é o ponto mais alto das ilhas Malvinas. Localizado na ilha de Soledad.
Paisagem na Ilha Leste.
A proximidade com a Antártica traz interesse estratégico para o arquipélago e suas dependências.

[editar] Clima e vegetação

As temperaturas baixas comuns nas altas latitudes contribuem com um frio clima temperado marítimo. A temperatura média varia dos 8 °C no mês de janeiro aos 2 °C no mês de julho. As temperaturas mínimas absolutas do ano não descem a menos de -7 °C, enquanto as máximas absolutas quase nunca chegam aos 20 °C. Apesar de escassa, a neve pode ocorrer em qualquer época do ano, mas não se acumula sobre a superfície. Geralmente chove em mais da metade dos dias do ano (embora a pluviosidade média anual não ultrapasse os 680 mm, geralmente de chuva fraca e constante) e os ventos fortes são comuns.
Com um clima naturalmente agravado com as intempéries próprias nessas latitudes (51 e 52 sul), o vento e frio, o ecossistema nas duas maiores ilhas, a Malvinas Oriental (Soledade) e Malvinas Ocidental (Grande Malvina) encontra-se comprometido pela ação do homem. A vegetação nativa nessas ilhas foi substituída para servir de pasto ao gado e a criação de ovelhas reais (um dos ícones da bandeira colonial inglesa) e devido à ausência de uma vigilância sanitária autônoma para tratar com esse tipo de interferência, o praial de todas as ilhas encontram-se também totalmente tomados por pequenos roedores.

[editar] Economia

Port Stanley a capital das ilhas Malvinas/Falklands.
As maiores indústrias estão relacionadas com a pesca e a agricultura. Existe também relevantes criações de ovelhas, extração de petróleo e gás natural.

[editar] Transportes

Existem 348 km de estradas nas Ilhas Malvinas, das que 83 km são pavimentados. Existem dois serviços de táxis em Port Stanley, que pode ser usado para andar na cidade ou nas áreas em redor.
Existem dois portos nas Ilhas Malvinas: Port Stanley e Fox Bay.

[editar] Demografia

Os habitantes denominam-se "ilhéus", os estrangeiros chamam-nos frequentemente de "kelpers". A palavra kelper é mais usada na Argentina com o significado de cidadãos de segunda-classe em referência à situação dos ilhéus antes de serem considerados cidadãos britânicos pelo Ato de Nacionalidade de 1983.
A densidade demográfica está entre as menores do mundo.

[editar] Sociedade

[editar] Saúde

O departamento de serviços sociais e saúde das Ilhas Malvinas provê tratamento médico para as ilhas. O King Edward VII Memorial Hospital (KEMH) é o único hospital da capital. Ele foi parcialmente operado pelos militares no passado mas atualmente está totalmente sob controle dos civis.[3] Não há oftalmologistas nas ilhas, apesar de um oftalmologista ir para a ilha fazer cirurgia de catarata e exames oculares em intervalos irregulares (uma vez a cada alguns anos). Há dois dentistas nas ilhas.

FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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