11/10/2012
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02h42
Dinossauros não podem ser "ressuscitados" através do seu DNA, diz estudo
DA EFE
Cientistas australianos descobriram que o DNA não sobrevive mais de 6,8
milhões de anos e por isso é "altamente improvável" a extração de
material genético dos dinossauros, que desapareceram há 65 milhões de
anos, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
"Estivemos permanentemente afligidos pelo mito criado por 'Parque dos
Dinossauros' desde o início de 1990", disse ao diário "Sydney Morning
Herald" Mike Bunce, um dos participantes desta pesquisa.
O filme de Steven Spielberg avivou a crença de que o DNA dos dinossauros
poderia ser extraído de mosquitos preservados em âmbar durante milhões
de anos. Depois, os cromossomos desses grandes répteis da Era Mesozoica
seriam reconstruídos para então reproduzi-los.
Para conhecer a viabilidade do experimento, Bunce e seu colega Morten
Allentoft decidiram estudar o período de sobrevivência do DNA a partir
dos restos de 158 moas, uma espécie de aves gigantes já extinta.
A partir dessa experiência, os pesquisadores descobriram que o DNA
sobrevive em fragmentos ósseos por "apenas" 6,8 milhões de anos se for
conservado a uma temperatura de -5ºC.
No entanto, o cientista australiano disse que é provável que se possa
extrair uma quantidade significativa de DNA de restos fósseis com cerca
de 1 milhão de anos conservados em ambientes gélidos e "fazer algo com
eles".
Ainda assim, existem outras dificuldades para extrair o DNA de insetos
conservados em âmbar, já que eles tendem a desintegrar-se devido a seu
estado de decomposição e o DNA costuma estar contaminado e incompleto.
FONTE: Folha.com/Ciência
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