Craibeira, caraibeira.
Craibeira
Nomes populares: craibeira, caraibeira, ipê-amarelo-do-cerrado.
Ocorrência: Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Bolívia, Paraguai, Argentina.
Fisionomias: Caatinga, Cerrado.
Características morfológicas: Árvore de 12 a 20m de altura. Copa com ramos terminais suberosos. Tronco de 30 a 100cm de diâmetro, casca acinzentada, com fissuras e cristas descontínuas e sinuosas. Folhas compostas, digitadas, opostas, cruzadas, decussadas, com 5 a 7 folíolos oblongos, elípticos ou obovados, cartáceos. Flores amarelo-ouro, tubulares, com até 8cm de comprimento, reunidas em inflorescências terminais. Frutos tipo síliqua, deicentes, cilíndricos, de parede delgada, medindo 14 a 18,5cm de comprimento, contendo cerca de 80 sementes. Sementes rosadas, achatadas, aladas.
Informações ecológicas: Espécie semi-decídua, heliófita, secundária. Tolerante a solos salinos. Ocorre, principalmente, em áreas de mata ciliar. Apresenta ornitofilia como síndrome de polinização. Dispersão das sementes pelo vento (anemocoria).
Fenologia: Floresce de forma explosiva entre os meses de agosto e setembro e frutifica entre agosto e outubro.
Coleta de sementes: Coletar os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea e em seguida deixá-los à sombra para completarem a abertura e liberarem as sementes. Uma alternativa para a coleta das sementes é o ensacamento dos frutos antes da abertura, quando ainda presos à árvore. Um quilograma de sementes contém aproximadamente 10.830 unidades.
Produção de mudas: Colocar as sementes para germinar, sem nenhum tratamento, em substrato organo-arenoso. A emergência das plântulas ocorre 8 dias após a semeadura e a taxa de germinação é de 80%.
Utilidades: Árvore ornamental, sendo largamente utilizada na arborização de praças e jardins. Cascas e raízes utilizadas na forma de chá como expectorante e anti-séptico. Indicada para recuperação de áreas degradadas em áreas de baixa pluviosidade.
Fonte: Guia de Campo de Árvores da Caatinga, José Alves de Siqueira Filho (Editor), Amanda Priscila Batista Santos, Maria de Fátima da Silva Nascimento e Fábio da Silva do Espírito Santo, Editora e Gráfica Franciscana/Universidade do Vale do São Francisco, Petrolina, 2009.
FONTE: Onordeste.com
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