ARQUEOLOGIA -
08/11/2012 13h52
- Atualizado em
08/11/2012 13h52
Arqueólogos encontram poço com esqueletos de 8 mil anos em Israel
Os ossos, descobertos em um poço de 8 metros de profundidade, pertencem a uma mulher jovem e a um homem idoso
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Arqueólogos descobriram em Israel um poço do período Neolítico (10.000
a.C. a 3.000 a.C) contendo dois esqueletos humanos. Os especialistas
acreditam que os corpos são de 8,5 mil anos atrás. A descoberta foi
realizada por acaso, durantes escavações para o alargamento de uma
estrada no Vale de Jizreel, na região da Galiléia, norte do país.
Análises concluíram que os ossos pertenciam a uma mulher jovem e a um
homem idoso. Não puderam determinar, porém, se eles caíram no interior
do poço por acidente e assim morreram ou se foram lançados depois de
mortos. "O que está claro é que, depois que os indivíduos caíram no
poço, a água deixou de ser usada pela contaminação", afirma Yotam
Tepper, coordenador das escavações, em comunicado.
No poço, que possui 8 metros de profundidade e 1,3 metros de diâmetro,
foram encontrados ainda utensílios de trabalho, como facas, pontas de
flechas e outros itens talhados em pedra. "Os poços deste período são
achados únicos na arqueologia de Israel e, provavelmente, no mundo
pré-histórico em geral", afirma Omri Barzilai, chefe do departamento de
antiguidades do país.
Os dois poços mais antigos do mundo foram achados no Chipre e revelam o
começo do fenômeno da domesticação. "Parece que o homem antigo tentou
idealizar fórmulas para proteger a água potável de possíveis
contaminações pelos animais que cuidava e, por isso, costumava armazenar
a água em um lugar que não fosse acessível pelo gado, criando assim os
poços", disse Barzilai.
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