ESTADOS UNIDOS -
01/11/2012 19h09
- Atualizado em
01/11/2012 22h09
Esqueletos centenários são encontrados sob árvore derrubada por Sandy
Especialistas acreditam que os ossos pertencem a pelo menos dois indivíduos que viveram no século 18. Local era antes um cemitério
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A tempestade Sandy derrubou, na segunda-feira (29), um carvalho de mais
de 100 anos de vida na cidade de New Haven, em Connecticut, Estados
Unidos. No dia seguinte, ao explorar os destroços, a moradora de rua
Katie Carbo encontrou em meio às raízes da árvore um crânio humano.
Segundo as autoridades locais, a região dava lugar a um cemitério há
muitos anos. As informações são do site New Haven Independent.
Ao avistar os ossos, Katie imediatamente chamou a polícia, que
confirmou a descoberta. O antropólogo Gary Aronsen, da Universidade de
Yale, e o investigador da polícia Alfredo Camargo - conhecido como "o
investigador da morte" - foram convocados para analisar o esqueleto, o
que fazem até o momento. Ao removerem a terra e as raízes em volta dos
ossos, eles encontraram, junto ao crânio, costelas e coluna vertebral.
Em entrevista ao site da rede ABC,
um oficial do Departamento de Polícia de New Haven, David Hartman,
afirmou que o momento da descoberta foi particularmente impressionante.
"Eu me vi de pé, entre os espectadores, dizendo: 'Uau, isso é incrível,
um dia antes do Dia das Bruxas", disse ele.
saiba mais
Os ossos foram levados para análises mais profundas ao laboratório de
Camargo. Com ajuda de outros especialistas, a dupla anunciou nesta
quarta-feira (31) que os restos pertencem a pelo menos dois indivíduos.
"Podem ser mais", afirmou Aronsen ao New Haven Independent. Por conta de
um artefato de ferro descoberto junto ao esqueleto, eles acreditam que
os corpos devem ter sido enterrados no século 18.
Eles pretendem ainda determinar o sexo e a idade dos indivíduos, assim
como a causa da morte. Esta pesquisa, porém, será um desafio, já que o
crescimento das raízes da árvore separou as partes do esqueleto. Foram
encontrados, por exemplo, vários pequenos ossos faciais. "Juntá-los será
um quebra-cabeça delicado", disse um dos arqueólogos envolvidos no caso
a serviço do Estado.
A área ao redor da árvore, isolada pela polícia, também continua sendo
estudada por especialistas. As autoridades locais ainda não decidiram o
que vão fazer com os fósseis após as pesquisas.
EK
FONTE: Revista Época/Ciência e Tecnologia
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