25/12/2011
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16h01
Cristãos de todo mundo comemoram Natal
DA FRANCE PRESSE, EM ROMA
Milhões de cristãos comemoraram o Natal em todo o mundo neste domingo,
dia da tradicional mensagem papal "Urbi et Orbi". A data foi marcada,
contudo, por atentados mortais contra igrejas na Nigéria.
Em um dia de sol, com temperaturas relativamente elevadas para essa
época do ano, milhares de pessoas se reuniram na praça São Pedro, no
Vaticano, para ouvir a mensagem do Papa e um "Feliz Natal" em 65
idiomas. Sábado à noite, na Missa do Galo, Bento 16 pediu o fim da
violência na Síria e solidariedade aos povos do Chifre da África.
Franceso Sforza/France Presse | ||
Papa dá a tradicional bênção "Urbi et Orbi" no Vaticano, em um dia marcado por atentados nas igrejas da Nigéria |
Neste dia de celebração, contudo, também aconteceram atentados contra
igrejas cristãs na Nigéria, causando 32 mortes. O grupo islamita Boko
Haram reivindicou os atentados. O porta-voz da Santa Sé, Frederico
Lombardi, considerou que os ataques, justamente no Natal, buscavam
"alimentar ainda mais o ódio e a confusão".
Nas Filipinas, único país cristão da Ásia, junto com o Timor Oriental,
onde um temporal deixou 2.000 mortos e desaparecidos em meados de
dezembro, milhares de pessoas passaram o Natal em abrigos.
Em Belém, o monsenhor Fuad Twal, 71, principal autoridade católica
romana na Terra Santa, celebrou a Missa do Galo, na igreja de Santa
Catarina, na presença do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud
Abbas e de milhares de fiéis. Referindo-se às revoluções árabes, pediu
orações "pelo restabelecimento da calma e da reconciliação na Síria,
Egito, Iraque e Norte de África".
No Iraque, centenas de fiéis participaram de uma missa na catedral de
Bagdá, vigiada por dezenas de membros das forças de segurança
iraquianas, 14 meses depois da matança na catedral siríaca de Bagdá. No
dia 31 de outubro de 2010, um grupo armado atacou a catedral, durante
uma missa, causando 53 mortes.
Na Inglaterra, o Duque de Edimburgo, de 90 anos, marido da rainha
Elizabeth 2º, não pode participar, pela primeira vez, das tradicionais
comemorações da família real por estar hospitalizado após um problema
cardíaco.
FONTE: Folha.com/Mundo
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