terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NASA CONFIRMA EXISTÊNCIA DE PRIMEIRO PLANETA EM ZONA HABITÁVEL ( Astronomia )

05/12/2011 - 17h11

Nasa confirma existência de 1º planeta em zona habitável


DE SÃO PAULO
A Nasa (agência espacial americana) confirmou uma notícia que há muito tempo era esperada: a existência de um planeta na chamada zona habitável. Isso significa dizer que o novo astro se encontra em uma região que propicia a formação de água em estado líquido em sua superfície e, por conseguinte, a possibilidade de abrigar vida.

NASA/Ames/JPL-Caltech
Ilustração artística do Kepler-22b, que possui um raio 2,4 vezes maior do que a Terra e está na zona habitável
Ilustração artística do Kepler-22b, que possui um raio 2,4 vezes maior do que a Terra e está na zona habitável
Chamado de Kepler-22-b, é um dos menores astros a orbitar a região de uma estrela similar ao Sol do nosso Sistema Solar e possui cerca de 2,4 vezes o raio da Terra.
Apesar de ser maior que a Terra, ele leva o equivalente a 290 dias terrestres para completar uma volta completa na estrela parecida com o Sol, embora ela seja um pouco menor e mais fria.
Só não se sabe ainda qual é a composição do Kepler-22-b --se é rochosa, gasosa ou líquida--, mas se sabe que está a 600 anos-luz de distância.
"Este é um marco importante (...) para se achar um gêmeo da Terra", disse em Washington Douglas Hudgins, que faz parte do programa Kepler, o telescópio espacial que mantém um monitoramento de pelo menos 150 mil estrelas para poder classificá-los com exatidão.
Dos 54 outros candidatos a planetas que se encontram na zona habitável, conforme divulgado em fevereiro deste ano, somente o Kepler 22-b é o primeiro a ter confirmada sua classificação.
Além de ter encontrado o primeiro planeta habitável, o Kepler identificou também pelo menos mil novos corpos celestes que se enquadram como candidatos a planetas. A novidade é que, pela nova contagem, esse número é o dobro da anterior.
O estudo sobre o novo planeta será publicado no "The The Astrophysical Journal" em breve. 

FONTE: Folha.com/Ciência

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