30/06/2011
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07h57
Arqueólogos acham 'caixão' de família que julgou Jesus Cristo
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE
Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário
(caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento)
pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de
Jesus.
A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data
provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000
anos.
Sebastian Scheiner/Associated Press | ||
Funcionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário |
A inscrição no ossuário, em aramaico ("primo" do hebraico, língua do
cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: "Miriam [Maria],
filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth
Imri".
O nome "Caifás" é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da
Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que
estudaram a peça.
Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém
que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à
morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.
Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum
outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a
parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam
no Templo.
O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes
de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.
FONTE: Folha.com/Ciência
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