18/07/2011
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18h13
Filhotes de urso-polar morrem mais ao migrar, diz estudo
DA REUTERS
A mortalidade de filhotes de urso-polar que são obrigados a nadar longas
distâncias com suas mães devido ao degelo do Ártico aparentemente é
maior do que entre aqueles que não migram.
O estudo recente, produzido pela organização ambientalista World
Wildlife Fund, é o primeiro a mostrar a migração como um fator de grande
risco às espécies mais jovens.
Satélites foram usados para acompanhar 68 ursas-polares equipadas com
colares GPS, entre 2004-2009, que tiveram de nadar longas distâncias.
Durante o tempo em que permaneceram com o GPS, 11 ursas que nadaram por
muito tempo tiveram crias. Destas, cinco perderam os filhotes durante a
travessia. Ou seja, uma mortalidade de 45%. No grupo de ursas que não
migraram, o índice caiu para 18%.
Geoff York/Reuters | ||
Foto de ursa polar com filhotes tirada na baía de Hudson, no Canadá, pela ONG ambientalista World Wildlife Fund |
Os ursos-polares caçam, alimentam-se e procriam no gelo ou em terra, e não são criaturas aquáticas.
"Eles são como nós", diz o coautor do estudo, Geoff York. "Eles não podem fechar as passagens nasais em águas tempestuosas."]
Geoff York/Reuters | ||
Entre famílias de ursos-polares que migraram, a taxa de mortalidade dos filhotes é de 45%, segundo estudo |
Além disso, os jovens não possuem gordura suficiente para se manterem
por muito tempo em águas frias, alerta Steve Amstrup, um ex-cientista
que trabalhou no instituto de pesquisas geológicas dos EUA, o U.S.
Geological Survey.
A extensão de gelo no mar do Ártico, em junho, era o segundo mais baixo
desde 1979, de acordo com o Centro Nacional de Neve e Gelo, que realizou
a medição.
FONTE: Folha.com/Ambiente
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