sexta-feira, 8 de julho de 2011

GRÉCIA E EGITO REIVINDICAM PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS DE MUSEUS ( História/Museus )

07/07/2011 - 08h01

Grécia e Egito reivindicam patrimônios históricos de museus

MARINA LANG
DE SÃO PAULO
As disputas são diversas, mas todas têm o mesmo motivo: um país ou um governo que reivindica uma obra de arte, uma relíquia ou um artefato historicamente importante junto a um museu ou instituição cultural de outro país --e que dali foi retirado em contextos que podem ser bastante diferentes. 
Há o polêmico pedido de devolução feito pela Grécia, que insiste em repatriar os mármores de Elgin. Comprados pelo então embaixador britânico, estão em Londres há mais de séculos.
Ian Waldie/Reuters
Estátuas do Partenon, que lorde levou de Atenas em 1806
Estátuas do Partenon, que lorde levou de Atenas em 1806
E há também as reivindicações do Egito, cuja solicitação de devolução de relíquias históricas que estão expostas em museus do mundo inclui pelo menos cinco objetos: a pedra de Roseta (também exposta no museu Britânico); o busto de Nefertiti (atualmente no museu Egípcio de Berlim); a estátua de Hemiunu, o arquiteto da Grande Pirâmide (hoje no acervo do museu alemão Roemer-Pelizaeus); o zodíaco Dendara, que pertence ao museu do Louvre, em Paris; e, também, o busto de Kephren, que pode ser admirado no museu de Belas Artes de Boston.
CASO PERUANO
No Peru, a devolução quase voluntária das ruínas por parte da universidade Yale encerram importância mais arqueológica do que propriamente artística.
Hiram Bingham, que teria inspirado o personagem Indiana Jones, levou, há cem anos, 40 mil peças (entre fragmentos de artefatos incaico e ossadas) aos EUA.
Essas peças estão sendo repatriadas e a previsão de entrega deve ter fim até 2012.
O primeiro lote foi enviado no começo deste ano: 400 peças arqueológicas de Machu Picchu receberam uma acolhida excepcional no Peru.
A devolução teve recepção pomposa, com direito a comitiva presidencial peruana, segurança máxima e cobertura televisiva ao vivo. "O Peru recuperou patrimônio, o Peru avança", diziam as inscrições nos caminhões que levavam as peças. 

FONTE: Folha.com/Turismo

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