Cultura Abkana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antigo Egito Faraós e dinastias |
Período pre-dinástico |
Período protodinástico |
Época Tinita: I - II |
Império Antigo: III IV V VI |
1º Período Intermediário:
VII VIII IX X XI |
Império Médio: XI XII |
2º Período Intermediário:
XIII XIV XV XVI XVII |
Império Novo: XVIII XIX XX |
3º Período Intermediário:
XXI XXII XXIII XXIV XXV |
Época Baixa: XXVI XXVII |
XXVIII XXIX XXX XXXI |
Período Greco-romano: |
Dinastia macedónica |
Dinastia ptolomaica |
Período Romano |
A Cultura Arkana foi uma cultura mesolítica e depois neolítica da região da Baixa Núbia.
A Cultura Abkana se desenvolveu entre 7.000 e 4.000 a.C.[1] Se desenvolveu na mesma região dos sítios qadanos em Wadi Halfa.[2] Durante esse primeiro momento a cultura se caracteriza como uma cultura mesolítica, transformando-se em neolítica em torno de 4.000 a.C.[3]
Características
Sítios
Os sítios em média possuem uma extensão de 2.000 m2, embora alguns sítios não ultrapassem 300 m2.[4]
Indústria lítica
Nos assentamentos abkanos, o indice de micrólitos dessa cultura é alto variando de 64% a 80% sendo que na maioria deles o índice é maior que 70%.[3] O indice de lâminas é baixo variando de 0,65% a 15,3%.[3] A indústria tem como característica lítica os entalhes e furadores.[3] Outras ferramentas incluem dentículos, pontas, lunates, lascas entalhadas, burils, lascas truncadas e retocadas, lâminas, machados, proto-goivas e mós, sendo os últimos três encontrados enterrados.[3] A matéria prima para essas ferramentas era o quartzo, contudo, mesmo que em menor grau ainda fosse utilizado o quartzito, madeira petrificada, etc.[3]
Cerâmica
A cultura abkana produzia cerâmica. A cerâmica variava de tom cinza escura ao castanho acinzentada, ou em poucos casos, preta.[4] A cerâmica abkana tinha no geral 5-10 mm de espessura e paredes com textura grossa.[4] A superfície é polida ou levemente ondulada.[4] A poucos fragmentos que possuem um revestimento ocre vermelho.[4] A decoração é relativamente escassa.[4] Quando ela aparece, ela consiste em impressões em linha reta ou em ziguezague feitas com um cunho oscilador.[4] A cultura abkana também produzia pintura rupestre. Entre as figuras incluem girafas, bubalinas, burros selvagens, elefantes, rinocerontes, avestruzes e lebres.[1] Os caçadores são representados com cães e várias outras figuras humanas.[1] Essas figuras ajudam na compreensão da fauna local.[3]
Economia
A adaptação abkana parece ter focado na pesca complementada pela caça e coleta.[5] Os restos faunísticos dos sítios abkanos incluem animais silvestres e peixes.[5] Entre os restos faunísticos estão bagres, percas do Nilo, casca de ovos de avestruzes, gansos egípcios, lebres, gazelas, grandes bovídeos, burros selvagens[5] e moluscos.[3] Ossos de caprinos domésticos foram encontrados em um sítio abkano (AS-6-G-25).[5] O escasso conhecimento não permite afirmar que houve uma ampla pratica de pecuária, embora pareça que eles podem ter combinado coleta e caça com atividades pastoris.[5] Parece que os abkanos essencialmente exploraram o Vale do Nilo, a julgar pelos restos de moluscos e peixes.[5]
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário