19/10/2011
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07h47
Polônia mostra arte produzida em campo de Auschwitz
MONIKA SCISLOWSKA
DA ASSOCIATED PRESS, EM VARSÓVIA, POLÔNIA
DA ASSOCIATED PRESS, EM VARSÓVIA, POLÔNIA
Fotos de 20 desenhos e outros artefatos produzidos clandestinamente por
prisioneiros dos campos de concentração nazista durante a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945) estão à mostra no museu de Auschwitz, até novembro.
Os itens são mostrados em fotos para permitir a mobilidade da exibição e
proteger os originais. "Esta é uma mostra destinada para viajar", conta
o porta-voz do museu Pawel Sawicki.
Sua próxima parada é Washington e Detroit, nos Estados Unidos.
Auschwitz Museum/Associated Press | ||
Bracelete de metal com imagens da provação dos cativos no campo de Auschwitz |
Sawicki disse que a mostra "Arte Proibida" está sediada no antigo
edifício de banhos do campo em Auschwitz 1º, a parte original em tijolos
vermelhos do campo de Auschwitz-Birkenau.
Grandes imagens coloridas mostram desenhos e esculturas feitos pelos
cativos também dos campos de concentração alemães de Buchenwald e
Ravensbrueck.
Os desenhos representam a condição dos prisioneiros, cenas da vida no
campo e retratos. Eles também incluem referências a contos de fadas que
alguns cativos escreviam a suas crianças deixadas em casa, disse
Sawicki.
Alguns outros itens são uma estatueta de madeira e um bracelete de metal
com cenas de Auschwitz, encontrados próximo de um crematório em
Birkenau, pouco depois de ter sido liberado pelo exército soviético em
janeiro de 1945, além de um crucifixo católico do campo feminino de
Ravensbrueck.
Cada foto é acompanhada por breve descrição e algumas palavras sobre
seus autores. "A arte era a fuga dos prisioneiros da realidade brutal,
disse Sawicki.
Auschwitz Museum/Associated Press | ||
Desenho em um caderno de notas de artista desconhecido ilustra dia a dia em Auschwitz |
CHACINAS
Mais de 1 milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram em Auschwitz,
campo que os nazistas administraram na Polônia ocupada entre 1940 e
1945.
Em Ravensbrueck, no norte da Alemanha, entre cerca de 130 mil dos
cativos, a maioria era polonesa. Não mais de 32 mil sobrevieram.
Em Buchenwald, na Alemanha central, acredita-se que morreram cerca de 56 mil.
FONTE: Folha.com/Turismo
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