sábado, 1 de outubro de 2011

TERRA TEM COMO "VIZINHOS" 19 500 ASTERÓIDES DE PORTE MÉDIO ( Astronomia )

29/09/2011 - 15h39

Terra tem como 'vizinhos' 19.500 asteroides de porte médio


DE SÃO PAULO
A quantidade de asteroides de porte médio que se encontram relativamente perto da Terra é bem menor do que o estipulado anteriormente. São cerca de 19.500 objetos, divulgou nesta quinta-feira a Nasa (agência americana), com base em dados coletados pelo telescópio espacial Wise.
Parece muito, mas é bem menos do que os 35 mil asteroides previstos inicialmente pelos cientistas.
Agora, eles querem saber quantos desses 19.500 representam perigo real para o planeta e quais são apenas objetos flutuando no espaço.
Para se ter uma ideia, a Nasa considera como asteroides de porte médio aqueles com tamanho variável entre cem metros e um quilômetro. O suficiente para destruir uma área metropolitana.
Para chegar a essa quantificação, a Nasa estudou rochas espaciais que se encontram em órbita a partir de 195 milhões de quilômetros do Sol até o entorno da Terra. O "censo espacial" é realizado pelo programa espacial Neowise, do JET (Laboratório de Propulsão a Jato).
A boa notícia é que o número de asteroides de grande porte também diminuiu nessa última revisão de dados, caindo de mil para 981 objetos --a maior parte, ou 911, já foi identificada.
Mas nenhum desses "gigantes espaciais" coloca em perigo a Terra por pelo menos os próximos séculos, afirma a Nasa.
"O risco de um asteroide realmente grande impactar a Terra [como o que levou à extinção dos dinossauros] antes de podermos localizá-lo e darmos o alerta foi substancialmente reduzido", comentou Tim Spahr, um dos diretores do Centro Harvard Smithsonian para a Astrofísica, em Cambridge, em Massachussets, nos EUA.
Pelas contas atuais da Nasa, já foram achados 5.200 asteroides com um quilômetro ou acima disso, e outros 15 mil ainda têm de ser localizados. Entre os "nanicos", que ainda assim podem causar estragos se um deles cair na Terra, a agência diz que são mais de um milhão perto do planeta. 

FONTE: Folha.com/Ciência

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