13/09/2011 -
12h36
Al-Qaeda prevê um "inverno sombrio" para os Estados Unidos
DUBAI, 13 Set 2011 (AFP) -O líder da Al-Qaeda,
Ayman al-Zawahiri, previu um "inverno sombrio" que marca, segundo ele,
uma "escalada da Jihad", em uma mensagem de áudio transmitida nesta
terça-feira em ocasião dos 10 anos dos atentados de 11 de setembro.
Após a "revolta dos povos árabes contra os agentes (de Washington) durante a Primavera da dignidade e da libertação (...) nós pedimos a Deus por um inverno rigoroso e sombrio para os Estados Unidos, que resultará apenas em derrota e perdas" para este país, declarou Zawahiri.
Sua mensagem está em um vídeo de 62 minutos, intitulado "O alvorecer de uma vitória iminente", transmitido pelo meio de comunicação da Al-Qaeda, As-Sahab, e difundido por fóruns extremistas.
Desde os atentados de 11 de setembro, reivindicados pela Al-Qaeda, os Estados Unidos sofreram "golpes decisivos", afirmou Zawahiri.
Ele cita a "derrota" no Iraque e no Afeganistão e o início da Primavera Árabe, da qual grupos extremistas não participaram, e caracteriza de "terremoto (...) que bagunçou os cálculos americanos" na região.
A Al-Qaeda "apoia as revoluções árabes e espera que a partir delas se estabeleça um Islã autêntico com governos fundados na sharia (lei islâmica)", disse o novo líder do grupo.
Ao lembrar a situação no Egito sete meses depois da queda do presidente Hosni Mubarak pela pressão de uma revolta popular, Zawahiri alerta que "uma guerra acontecerá para impedir que o islã governe e para instaurar um Estado laico".
Ele pede aos sírios, reprimidos violentamente pelo regime de Damasco, que "continuem sua resistência" diante do presidente Bachar al-Assad. "Esse tirano parece irredutível, mas continuem com a pressão sobre ele até a próxima queda", diz.
Aos novos líderes da Líbia que tomaram o controle de Trípoli com a ajuda da Otan, ele adverte: "Não deixem a Otan, que ajudou vocês a saírem de uma opressão, submeter vocês a uma outra. Não se enganem, façam cantar e voar sua liberdade", disse ao "povo líbio muçulmano e combatente".
Em relação ao conflito Israel-Palestina, Zawahiri desaprova o projeto da Autoridade Palestina de pedir a adesão de um Estado da Palestina à ONU, e afirma que essa decisão implica "na venda da maior parte da Palestina e o crescimento de Israel".
O sucessor de Osama Bin Laden faz uma homenagem ao fundador do grupo, assassinado no dia 2 de maio no Paquistão por um comando americano: ele "provou pelo seu martírio e sua vida que a América afronta não uma pessoa, um grupo ou uma comunidade, mas o conjunto da nação islâmica em revolta".
"Por sua natureza imperialista, a América vai persistir com sua arrogância e sua negação das (novas) realidades, o que poderá constituir um das causas de sua derrota", continuou Zawahiri, que teve sua cabeça colocada ao preço de 25 milhões de dólares pelo departamento de Estado americano.
O vídeo apresenta uma mensagem de Bin Laden prometendo que os americanos terminarão "como escravos" de multinacionais e do "dinheiro judeu".
Após a "revolta dos povos árabes contra os agentes (de Washington) durante a Primavera da dignidade e da libertação (...) nós pedimos a Deus por um inverno rigoroso e sombrio para os Estados Unidos, que resultará apenas em derrota e perdas" para este país, declarou Zawahiri.
Sua mensagem está em um vídeo de 62 minutos, intitulado "O alvorecer de uma vitória iminente", transmitido pelo meio de comunicação da Al-Qaeda, As-Sahab, e difundido por fóruns extremistas.
Desde os atentados de 11 de setembro, reivindicados pela Al-Qaeda, os Estados Unidos sofreram "golpes decisivos", afirmou Zawahiri.
Ele cita a "derrota" no Iraque e no Afeganistão e o início da Primavera Árabe, da qual grupos extremistas não participaram, e caracteriza de "terremoto (...) que bagunçou os cálculos americanos" na região.
A Al-Qaeda "apoia as revoluções árabes e espera que a partir delas se estabeleça um Islã autêntico com governos fundados na sharia (lei islâmica)", disse o novo líder do grupo.
Ao lembrar a situação no Egito sete meses depois da queda do presidente Hosni Mubarak pela pressão de uma revolta popular, Zawahiri alerta que "uma guerra acontecerá para impedir que o islã governe e para instaurar um Estado laico".
Ele pede aos sírios, reprimidos violentamente pelo regime de Damasco, que "continuem sua resistência" diante do presidente Bachar al-Assad. "Esse tirano parece irredutível, mas continuem com a pressão sobre ele até a próxima queda", diz.
Aos novos líderes da Líbia que tomaram o controle de Trípoli com a ajuda da Otan, ele adverte: "Não deixem a Otan, que ajudou vocês a saírem de uma opressão, submeter vocês a uma outra. Não se enganem, façam cantar e voar sua liberdade", disse ao "povo líbio muçulmano e combatente".
Em relação ao conflito Israel-Palestina, Zawahiri desaprova o projeto da Autoridade Palestina de pedir a adesão de um Estado da Palestina à ONU, e afirma que essa decisão implica "na venda da maior parte da Palestina e o crescimento de Israel".
O sucessor de Osama Bin Laden faz uma homenagem ao fundador do grupo, assassinado no dia 2 de maio no Paquistão por um comando americano: ele "provou pelo seu martírio e sua vida que a América afronta não uma pessoa, um grupo ou uma comunidade, mas o conjunto da nação islâmica em revolta".
"Por sua natureza imperialista, a América vai persistir com sua arrogância e sua negação das (novas) realidades, o que poderá constituir um das causas de sua derrota", continuou Zawahiri, que teve sua cabeça colocada ao preço de 25 milhões de dólares pelo departamento de Estado americano.
O vídeo apresenta uma mensagem de Bin Laden prometendo que os americanos terminarão "como escravos" de multinacionais e do "dinheiro judeu".
FONTE: UOL Notícias
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