Uma
equipe internacional de cientistas anunciou nesta segunda-feira ter
descoberto a prova de que os "cavalos cheios de pintas", representados
pelos artistas da pré-história, existiam mesmo na época e não eram um
produto da imaginação.
Em seus afrescos, os homens da pré-história
se empenhavam em reproduzir o que viam em seu coditiano e não se
aventuravam a "imaginar" os temas criados, ao contrário do que afirmam
alguns arqueólogos.
Um estudo sobre o assunto está sendo divulgado na revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences.
Os
cientistas chegaram a esta conclusão após terem analisado os ossos e os
dentes provenientes de mais de 30 cavalos da Sibéria e da Europa -
alguns tendo vivido há 35.000 anos. Segundo eles, seis desses equinos
partilhavam um gene presente hoje no patrimônio do cavalo de pelagem
manchada.
Até então, só podia ser comprovada a existência de cavalos pré-históricos com pelagem monocromática.
No
centro do debate que agita o mundo científico estão principalmente os
"cavalos com pintas" da gruta de Pech Merle (Lot), no Sudoeste da
França.
Seus afrescos datam de cerca de 25.000 anos e representam cavalos brancos, com a pelagem pontuada de manchas pretas.
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