ISLAMISMO
Os muçulmanos creem que, como o nascimento, a morte está nas mãos de Deus. Vivendo conforme os ensinamentos divinos, não há por que temer a morte.
Assim, seguem tranquilos para a reencarnação. Os últimos momentos são
de recolhimento e de reconhecimento da supremacia e da bondade do
todo-poderoso Alá. Islâmicos que morrem em jihad (luta pela fé) não
passam por isso, pois iriam direto para o paraíso.
"Foi Alá quem te criou, quem te sustentou, e é ele quem te fará morrer", Suräh 30:40
PREPARO PURO
Familiares e amigos do mesmo sexo do falecido despem e lavam o cadáver de três a cinco vezes, começando pelo lado direito, para devolver pureza à alma. Os orifícios são tapados com algodão e o corpo é coberto por um sudário branco e perfumado com cânfora.
PALAVRA FINAL
Parentes e amigos recitam o shahãdah, oração contra o demônio e de afi rmação sobre a não existência de outro deus além de Alá. Essas devem ser as últimas palavras ouvidas pelo moribundo para que se conscientize da importância de encontrar Alá na eternidade.
"Foi Alá quem te criou, quem te sustentou, e é ele quem te fará morrer", Suräh 30:40
PREPARO PURO
Familiares e amigos do mesmo sexo do falecido despem e lavam o cadáver de três a cinco vezes, começando pelo lado direito, para devolver pureza à alma. Os orifícios são tapados com algodão e o corpo é coberto por um sudário branco e perfumado com cânfora.
PALAVRA FINAL
Parentes e amigos recitam o shahãdah, oração contra o demônio e de afi rmação sobre a não existência de outro deus além de Alá. Essas devem ser as últimas palavras ouvidas pelo moribundo para que se conscientize da importância de encontrar Alá na eternidade.
CRISTIANISMO
Para a maioria dos cristãos, na morte, o espírito vai para o céu ou para o inferno - para os católicos, há o purgatório e, para outras denominações, a morte
é um sono até o dia do juízo. O destino varia de acordo com o que o
morto fez em vida. Por isso, quando um cristão morre, familiares e
amigos consolam uns aos outros pela perda, além de orar para que o
falecido seja perdoado de seus pecados e alcance o paraíso. Cristãos
protestantes recém-falecidos são vestidos com roupas habituais e
costuma-se retirar qualquer adorno de seu corpo.
ÚLTIMA BÊNÇÃO
Se um católico está para morrer, o padre faz a extrema-unção, passando o óleo dos enfermos - azeite de oliva benzido em missa - em seis partes do corpo: olhos, narinas, boca, ouvidos, mãos e pés. Enquanto isso, faz orações e pede a Deus que perdoe a pessoa pelos males cometidos.
LIVRE ENFIM
Alguns cristãos também abrem as janelas logo depois de uma morte, para que corra vento no ambiente e a alma do falecido se sinta livre. Pela tradição católica, o corpo deve ser bem lavado, ungido com perfume e especiarias e vestido com boas roupas. Todo cuidado serve para preparar o morto para a vida eterna.
ÚLTIMA BÊNÇÃO
Se um católico está para morrer, o padre faz a extrema-unção, passando o óleo dos enfermos - azeite de oliva benzido em missa - em seis partes do corpo: olhos, narinas, boca, ouvidos, mãos e pés. Enquanto isso, faz orações e pede a Deus que perdoe a pessoa pelos males cometidos.
LIVRE ENFIM
Alguns cristãos também abrem as janelas logo depois de uma morte, para que corra vento no ambiente e a alma do falecido se sinta livre. Pela tradição católica, o corpo deve ser bem lavado, ungido com perfume e especiarias e vestido com boas roupas. Todo cuidado serve para preparar o morto para a vida eterna.
BUDISMO
Segundo uma parábola, uma mulher procura Buda para reviver o filho. Buda
pede a ela grãos de mostarda de uma casa em que nunca tenha morrido
alguém. A mãe não encontra e entende que teria de conviver com a morte.
CHEIRO DE VIDA
Velas são acesas no oratório doméstico ou de onde ocorreu o óbito - o corpo fica próximo a ele. O rosto é coberto com um pano branco e acendem-se incensos a sua volta. Um monge budista é chamado para ler textos sagrados e confortar a família.
CHEIRO DE VIDA
Velas são acesas no oratório doméstico ou de onde ocorreu o óbito - o corpo fica próximo a ele. O rosto é coberto com um pano branco e acendem-se incensos a sua volta. Um monge budista é chamado para ler textos sagrados e confortar a família.
JUDAÍSMO
A morte
não é uma tragédia, mas algo natural. Os judeus se veem como "hóspedes
temporários" de passagem pela Terra. Ou seja, a alma sobrevive mesmo que
o corpo tenha falecido. Se foram bons e dignos em vida, a alma será
recompensada no além. E é para que siga iluminada que amigos e
familiares cumprem uma série de rituais.
"Pois do pó viestes, e ao pó retornarás", Bereshit 3:19
NADA DE ENFEITE
As janelas do local do óbito de um judeu são abertas, e acessórios como joias, relógios e até perucas são retirados do morto, para que ele não encontre o criador portando objetos mundanos.
SIMPLES ASSIM
O caixão deve ser arranjado rápido, seguindo um padrão: ser de madeira, forrado com um pano preto e adequado ao tamanho do corpo, estampando a estrela de Davi. Os caixões dos judeus devem ser parecidos para lembrar que a morte iguala todos.
"Pois do pó viestes, e ao pó retornarás", Bereshit 3:19
NADA DE ENFEITE
As janelas do local do óbito de um judeu são abertas, e acessórios como joias, relógios e até perucas são retirados do morto, para que ele não encontre o criador portando objetos mundanos.
SIMPLES ASSIM
O caixão deve ser arranjado rápido, seguindo um padrão: ser de madeira, forrado com um pano preto e adequado ao tamanho do corpo, estampando a estrela de Davi. Os caixões dos judeus devem ser parecidos para lembrar que a morte iguala todos.
HINDUÍSMO
Acreditam na reencarnação, ou seja, que a alma volta várias vezes à vida
até se libertar. A vida na Terra é parte de um ciclo de nascimento, morte
e renascimento. Logo que alguém falece, iniciam-se rituais para
desprender a alma do corpo - geralmente cremado - sem traumas e para que
ela encontre nova casa - um corpo humano ou de animal, de acordo com o
comportamento na vida anterior
LIMPEZA FESTIVA
O corpo do falecido é lavado, untado com óleo e pasta de sândalo e vestido com boas roupas, como se fosse a uma festa; as mulheres são penteadas e os homens, barbeados. Uma mortalha de tecido recobre o corpo dos pés à cabeça, mas o topo do crânio fica descoberto
AO AR LIVRE
Quando um hindu está prestes a morrer, o corpo é deitado no chão, a céu aberto, com a cabeça voltada para o sul. A prática, cultivada em regiões da Índia e em outros países, inicia o desprendimento entre corpo e alma
LIMPEZA FESTIVA
O corpo do falecido é lavado, untado com óleo e pasta de sândalo e vestido com boas roupas, como se fosse a uma festa; as mulheres são penteadas e os homens, barbeados. Uma mortalha de tecido recobre o corpo dos pés à cabeça, mas o topo do crânio fica descoberto
AO AR LIVRE
Quando um hindu está prestes a morrer, o corpo é deitado no chão, a céu aberto, com a cabeça voltada para o sul. A prática, cultivada em regiões da Índia e em outros países, inicia o desprendimento entre corpo e alma
CONSULTORIA Cecilia Ben David, coordenadora pedagógica do Centro
da Cultura Judaica; Swami Krishna Priya Ananda, mestre espiritual da
Sociedade Internacional Gita do Brasil; Cido Pereira, padre da
Arquidiocese de São Paulo; Shake Juma, do Centro de Estudos e Divulgação
do Islã; Padman Samten, lama do Centro de Estudos Budistas Bodisatva
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