Qual é o elemento químico mais abundante no Universo?
por Heloísa Noronha
É o hidrogênio (H). Ele representa ¾ de toda matéria conhecida como elementar, além de ser o principal combustível na formação de estrelas. O hidrogênio,
que surgiu durante o Big Bang, é um dos elementos químicos mais simples
já encontrados, uma vez que seu átomo mais comum é composto apenas de
um próton e um elétron. Na Terra, aparece na forma gasosa (H2) ou
combinado com outros componentes, formando ácidos, bases e várias
substâncias orgânicas. Estima-se que cerca de 90% dos átomos presentes
no nosso Universo sejam de hidrogênio.
Universo hidrogenado
Veja como seria a distribuição dos elementos se toda a matéria estivesse nesta tabela
Hidrogênio
Está presente na água, em gases vulcânicos, proteínas, carboidratos e
em combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural). É abundante no
espaço, em estrelas e planetas gigantes de gás. Também compõe alguns
ácidos, como o sulfúrico (H2SO4) e o clorídrico (HCl)
Hélio
Cerca de 20% de todo o hélio do universo
está nas estrelas. Você também o encontra em partículas na atmosfera e,
na Terra, em depósitos de gases naturais. A maior reserva do mundo, no
sudoeste dos EUA, supre a demanda mundial - o gás é usado na
refrigeração de reatores nucleares, em balões meteorológicos e até
dirigíveis. Há depósitos também na Argélia, na Polônia e no Canadá
Outros
A maioria do restante dos elementos está nos planetas. Na atmosfera da
Terra, os mais comuns são nitrogênio (78,1%), oxigênio (20,9%) e argônio
(0,96%). Já na crosta terrestre, há muito ferro (32,1%), oxigênio
(30,1%), silício (15,1%) e magnésio (13,9%), entre outros• O gás hidrogênio é uma das apostas de fonte de energia limpa e já está sendo utilizado em protótipos de automóveis e ônibus
FONTE: Revista Mundo Estranho
Fonte: Antonio Carlos Massabni, do Instituto de Química da Unesp; Márcio
Henrique Andrade, doutor em engenharia de processos e bolsista do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);
Márlon Herbert Flora Barbosa Soares, do Laboratório de Educação Química e
Atividades Lúdicas (Lequal) do Instituto de Química da Universidade
Federal de Goiás; Zênis Novais da Rocha, do Instituto de Química da
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
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