Asteroide
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Um asteróide (AO 1990: asteroide) é um corpo menor do sistema solar,
geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. É também
chamado de planetoide. O termo "asteroide" deriva do grego "astér",
estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança.
Já foram catalogados mais de 500 mil asteroides, sendo que diversos
deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem
ainda milhares de outros asteroides a serem descobertos. Estima-se que
mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro.
Ceres era considerado o maior asteroide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente mil quilômetros, mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão.
Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que
reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteroides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,17 a 3,3 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides. No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood),
que correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de
Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.
Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros.
Os asteroides troianos constituem outros espécimes particulares de planetoides que orbitam fora do cinturão.
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometria, espectrofotometria, polarimetria, radiometria no infravermelho etc. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou a dos meteoritos pétreos.
De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam
resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não
conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta
devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta
Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi
destroçado pela sua proximidade com Júpiter.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre
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