18/08/2011
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17h17
Lua pode ser 200 milhões de anos mais jovem do que o estimado
DE SÃO PAULO
A história oficial da Lua pode ter que passar por revisões. Um estudo
recente sugere que o satélite natural da Terra é mais jovem ou se
desenvolveu de forma muito diferente do que se especulou até agora.
A conclusão é questionada, porém, no meio científico. Caso de Erik
Asphaug, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, que publicou a
teoria de que a Terra teve uma segunda Lua, que foi absorvida pela maior.
Jaxa |
Sonda japonesa em órbita ao redor da Lua; satélite natural da Terra teria idade de 4,4 bilhões de anos, segundo novo estudo |
Outros pesquisadores apoiam o teor da nova pesquisa, publicada na
revista "Nature", mas têm dúvidas quanto às conclusões finais sobre
quantos anos a Lua tem.
Analisando uma série de rochas lunares recolhidas durante uma das
missões Apollo --anortosito, consideradas as mais antigas da crosta--, o
geoquímico Lars Borg e colegas do Laboratório Nacional Lawrence
Livermore dataram a Lua com 4,4 bilhões de anos de idade.
O estudo verificou evidências fornecidas pelos isótopos radioativos de chumbo e novas técnicas de medição das rochas.
Uma das hipótese sobre a formação da Lua diz que ela teria origem a
partir de uma colisão entre a Terra e um objeto do tamanho de Marte, no
início da história do Sistema Solar.
Mas, segundo a descoberta de Borg, o impacto pode ter ocorrido muito
depois do que o estipulado ou, segundo uma outra possibilidade, um
oceano de magma (grosso modo, rocha liquefeita) não teria coberto a
superfície lunar nos primórdios como se pensava.
Borgs reconhece que o trabalho não é conclusivo, visto que as técnicas
de datação que foram utilizadas no passado estão ultrapassadas.
FONTE: Folha.com/Ciência
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