Ayman al-Zawahiri
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Sheikh Ayman al-Zawahiri (em árabe: ايمن الظواهري) (Maadi, 19 de junho de 1951) é um médico egípcio e proeminente membro da organização terrorista al-Qaeda.
Em 1998 ele fundiu a Jihad islâmica
egípcia formalmente com a al-Qaeda. De acordo com relatórios de um
anterior membro da al-Qaeda, ele trabalhou na organização al-Qaeda desde
o seu começo e era um membro sênior do conselho de shura do grupo. Ele é descrito freqüentemente como um "lugar-tenente" à cabeça da al-Qaeda.
[editar] Biografia
Ayman al-Zawahiri nasceu numa família de classe média proeminente em Maadi, Egito, um subúrbio do Cairo, e teve aparentemente uma mocidade estudiosa. O pai dele, Mohammed Rabie al-Zawahiri, era um farmacêutico e um professor que vinha de uma família grande de doutores e estudiosos, enquanto a mãe dele, Umayma Azzam veio de um rico e elegante clã. Sendo um pouco rato de biblioteca,
era excelente na escola, amava poesia e teve um grande afeto à sua mãe.
Ele cresceu mais religioso que a família relativamente secular dele, e
aos quatorze anos uniu-se a um grupo de Islamistas chamado a Irmandade Muçulmana (al-Ikhwan al-Muslimin), e tinha se tornado um estudante e seguidor de Sayyid Qutb.
Al-Zawahiri estudou comportamento, psicologia e farmacologia na Universidade do Cairo e forma-se em 1974, e ganhando um grau de Mestres em cirurgia em 1978. Em 1979
ele tinha passado para a Jihad islâmica muito mais radical onde ele se
tornou um de seus organizadores principais e recrutador eventualmente.
Ele era um em centenas que foram presas depois do assassinato de Anwar Sadat.
No entanto, o governo egípcio estava impossibilitado de provar alguma
conexão entre al-Zawahiri e o assassinato por isso ele foi libertado
depois de servir algum tempo na prisão por posse ilegal de armas.
Nos anos 80 ele viajou para o Afeganistão para participar na resistência dos mujahideens contra a ocupação da União soviética. Lá ele conheceu Osama Bin Laden, que estava dirigindo uma base para mujahideens chamada Maktab al-Khadamat (MAK) ambos trabalharam debaixo da tutela do palestiniano Abdullah Yusuf Azzam.
Em 1990 Al-Zawahiri
voltou ao Egipto onde continuou a instigar a Jihad islâmica em direções
mais radicais que empregavam os conhecimentos e táticas que aprendera no
Afeganistão. Em 1997, foi considerado o responsável pela matança de 62 turistas estrangeiros na povoação egípcia de Luxor, por isso foi condenado a morte por um tribunal militar egípcio.
Em 1998, emitiu juntamente com Osama bin Laden uma fatwa conjunta intitulada "Frente Islâmica Mundial contra Judeus e Cruzados", que foi um passo importante para ampliar os seus conflictos a uma escala mundial.
Em Dezembro de 2001, ele publicou o livro Cavaleiros Debaixo da Bandeira do Profeta
que esboça a ideologia da Al-Qaeda. Foram publicadas traduções inglesas
deste livro, mas é atualmente difícil de localizar devido a razões de
segurança.
Depois da invasão norte-americana do Afeganistão, o paradeiro de
al-Zawahiri é desconhecido. Parece provável que ele ficou com Bin Laden
na região fronteiriça do Afeganistão com o Paquistão. A 3 de dezembro de 2001, foram lançados ataques aéreos contra um complexo de cavernas perto de Jalalabad. A esposa de Zawahiri, e os seus três filhos foram alegadamente mortos neste ataque.
FONTE: Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
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